1 BOA INTENÇÃO NÃO BASTA! UM CONVITE PARA DESVENDAR A PRÁTICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES 2 Carlos Alberto Batista Maciel Inácio França Fornecer aos profissionais das organizações governamentais e não governamentais, um conjunto de reflexões capazes de subsidiar as discussões e a compreensão crítica: tanto dos fenômenos sociais em que se inserem as crianças e adolescentes, quanto do fazer profissional, ou seja, das atividades e práticas no 3 cotidiano institucional das organizações. EIXOS Eixos temáticos, apresentados ao longo do trabalho. A divisão por eixo, porém, é meramente didática, limitada ao contexto do estudo. A realidade das instituições é a síntese de múltiplas e simultâneas determinações. Em seguida à abordagem teórica inicial, sempre que possível, foram apontados exemplos práticos para auxiliar a formulação do conhecimento de modo mais acessível. 4 O processo de Trabalho I – O objeto do Trabalho II – Os Instrumentos de Trabalho III – O Produto de Trabalho 5 TRABALHO DAS ORGANIZAÇÕES Conceito de Trabalho: senso comum / conhecimento crítico; Qualificação / Desqualificação das formas de trabalho. Formas de trabalho não econômicas: Pouca valorização; Obstáculos ao aprimoramento dos processos de trabalho; Moralização das formas de Trabalho. 6 PROCESSO DE TRABALHO Objeto do Trabalho; Matéria prima. Instrumentos de Trabalho; Ferramentas que multiplicam a força produtiva do ser humano. Produto do Trabalho. Dimensão teleológica. 7 8 FENÔMENO SOCIAL A forma de interpretação do fenômeno orienta também a intervenção sobre ele. Fenômenos sociais como fatos prontos busca de encaixes (estigma; fórmulas; etc). Desconsideração dos processos socio-históricos que constroem os fenômenos. 9 10 ESPAÇO SOCIAL Espaço é relacional: carregado de história, de correlação de forças, etc. É estruturado e estruturante; Desconhecer o espaço (com suas relações) limita a capacidade de intervenção. 11 12 CAMPO SOCIAL Campo social: estrutura hierarquizada de relações sociais; Os indivíduos situam-se em disposições no campo; Cada disposição no campo implica em privilégios e obrigações específicas; A participação no Campo Social requisita o envolvimento do indivíduo. 13 14 ANCORAMENTO INSTITUCIONAL Permite desnaturalizar as práticas sociais realizadas pelos indivíduos; As ações (práticas) institucionais e indivíduais vinculam-se a determinadas visões de homem e de mundo originas em processos históricos particulares. Pergunta importante: Por que? Determinado julgamento de valor; determinado comportamento; etc. 15 16 FAMÍLIA Instituição contraditória: protege / desprotege; Efeitos contemporâneos sobre a família: ampliação da autonomia das crianças; diluição dos símbolos de autoridade tradicionais. Educar para a autorregulação, para o autocontrole, para a individualização, etc. Espaço preparado para o indivíduo e não par ao coletivo; Espaço intergeracional complexo. 17 18 ATENÇÃO INTEGRAL Intersetorialidade: superar o isolamento das políticas setoriais. Superação de práticas fragmentadas. Rede: produto de uma construção permanente. Usuário: ser inteiro e não fragmentado. 19