Dra Mônica Marcos de Souza Maio de 2012 Hipnograma de sono normal Gerald Rosen/ Sleep Academic Award NHLBI/AASM Estágios do sono Estágio 1 Estágios 3e 4 Estágio 2 Estágio REM Privação de sono Fadiga aumentada e irritabilidade Dificuldade de concentração e orientação sensação de perseguição e desconfiança Comportamento psicótico Alucinações visuais ,tácteis Lapsos de atenção Escolha incorreta de palavras Prejuizo de atividade motora. Privação de sono Sinais neurológicos : nistagmo ; reflexos profundos vivos ;prejuízo de movimentos oculares conjugados; perda de acomodação visual ; tremores nas mãos ;ptose palpebral e fácies inexpressiva . CLASSIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO DOS TRANSTORNOS DO SONO E DA VIGILIA Patologias do sono Sonolência excessiva diurna : narcolepsia , apnéia do sono, hipersonia idiopática do SNC ,sind.Kleine Levin ,desequilíbrio do ritmo circadiano. Insônias Parassomnias Enurese noturna distúrbio do ritmo circadiano : jet lag ,shift work ,padrões irregulares de ciclo sono-vigília ,síndrome do atraso de fase do sono , síndrome do avanço de fase do sono. história clínica e diários de sono Diagnóstico Anamnese e diário do sono. Escala de sonolência de Epworth Polissonografia Manobra de Müller Manobra de Valsalva Teste de latências múltiplas do sono Sleep Assessment Tools Polysomnography – sleep study Multiple Sleep Latency Test Five measurement periods in a dark, comfortable room – don’t resist going to sleep Time how long it takes for subject to fall asleep Index of sleepiness Shorter latencies to sleep indicate greater sleep debt Longer latencies to sleep indicate lesser sleep debt Maintenance of Wakefulness Test Five measurement periods in a dimly lit room Try to stay awake, time duration remaining awake Index of wakefulness Longer times indicate greater wakefulness Shorter times indicate lesser wakefulness Dados Relevantes da anamnese nos transtornos do sono 1-inicio , duração e intensidade 2-uso de medicamentos antidepressivos , hipnóticos , outros 3-uso de café , colas , chás , bebida alcoólica , tabaco , drogas ilícitas 4-diário do sono 5-dificuldade para iniciar o sono , manter e despertar precoce 6-estresse do dia a dia , ansiedade 7-rendimento e produção do dia ; estado psicofísico 8-cochilos diurnos 9-roncos , pausas respiratórias , sonolência diurna , sono no volante 10-agitação durante o sono , movimentos anormais durante o sono,agressividade, queda da cama ,pesadelos , 11- enurese noturna ; polaciúria 12-entrevista com parentes e companheiro de quarto 13-antecedentes familiares e médicos Insônias Dificuldade para iniciar e manter o sono noturno e também a presença de sintomas diurnos tais como fadiga , cansaço , mal estar , dificuldade de concentração e irritabilidade ; Afeta ocasionalmente 1/3 da população adulta Insônia crônica afeta 10% da população Mais comum em mulheres Acima de 60% está ligada com causa psicofisiológica , causas psiquiátricas (ansiedade e depressão) , e uso de fármacos e drogas , academia americana do sono , 2005 Insônias Estado de mal percepção do sono Descrição da insônia e sua evolução com o tempo Dificuldade para iniciar o sono geralmente se associa a ansiedade e ideação obsessiva compulsiva ; Dificuldade para manter o sono : interferências de calor e barulho ; problemas médicos como dores ostearticulares Despertar precoce : estado depressivo e retirada súbita de fármacos ; depressão : crises de angústia , taquicardia , sudorese, pânico e sensação de morte iminente ; Insônia situacional : ligada a perda de entes queridos , internação hospitalar academia americana do sono ,2005 Medidas de higiene do sono 1- cama somente para dormir e atividade sexual ; evitar trabalho , leitura e cigarros 2-estabelecer horários de deitar e acordar 3- vigiar as mudanças de horário nos finais de semana ; os jovens podem se adaptar melhor ; as pessoas adultas têm ritmos biológicos mais rígidos 4- cochilo ou siesta de 30 min é saudável ; longas dormidas de 2 ou 3 horas atrapalham o sono da noite 5-exercícios físicos e regulares 6-evitar uso de café e colas após 14 horas 7-uso de bebidas alcoólicas permite a entrada para o sono mas o fragmenta posteriormente 8-estabelecer ambiente apropriado para o sono longe de ruídos , luz e calor 9- evitar ruminar problemas ; saia da cama para atividade que se distraia e depois volte a dormir . 10-ingerir carboidratos para dormir 11- evitar estudar e trabalhar depois de adormecer Tratamento geral das insônias Tratamento individualizado para cada paciente combinando medidas higiênicas , psicoterápicas e farmacológicas; Suprimir medidas erradas e hábitos inadequados que são incompatíveis com o sono Medidas psicoterápicas indicadas para todas as insônias base psicofisiológica ou psiquiátrica : técnicas de relaxamento que reduzem a atividade corporal excessiva antes e durante o sono ; terapias de reestruturação cognitiva com a intenção de trabalhar com os pensamentos negativos e condicionamento; Uso farmacológico de hipnóticos , sedativos e antidepressivos com efeitos sedativos( trazodone , mirtazapina , amitriptilina ): úteis na insônia associada à depressão ; Hipnóticos não benzodiazepinicos : zolpidem , zoplicone, eszoplicona, zaleplon ; Insônia – abordagem É frequente o insone crônico interiorizar seus problemas e conflitos emocionais que gera uma ativação psicofisiológica , agravam-se os problemas e torna-se um ciclo vicioso; Importante detectar a presença de ansiedade e depressão sobrepondo-se ao transtorno da insônia psicofisiológica ; Aplicação de escalas de Depressão de Zung e Inventário de Beck ; Insônia dos idosos : prevalecem fatores emocionais e situacionais ; Hipnóticos e seu uso na insônia Classe Meia vida dose habitual flurazepam 48 – 120 hs 15-30 mg flunitrazepam 11-31hs 0,5-1 mg temazepam 10-20hs 15-30mg midazolam 1,2-2,5 hs 7.5 mg triazolam 2-6 hs 0,125 -0,250 mg Eszopiclona 5-7 hs 3 mg zolpidem 1,5-2,5 hs 10-20 mg zaleplon 1 hora 5-10mg zoplicona 3,5 – 6 hs 3,75 – 7.5 mg benzodiazepinicos Não benzodiazepinicos Efeitos adversos no uso e retirada de hipnóticos sedativos Meia Vida intermediária e longa sedação diurna alteração de aprendizado de informações ânimo depressivo Meia vida curta ansiedade noturna insônia de despertar precoce amnésia anterógrada ânimo depressivo insônia rebote na retirada Recomendações para o uso racional de hipnóticos Prescrever a dose mais baixa possível e efetiva Usar doses intermitentes Prazo ideal de uso de 4 semanas Retirada lenta e gradual do fármaco se perde-se o efeito e faz-se a troca por outro medicamento Precaução em idosos , hepatopatas , renais crônicos Precaução em portadores de apnéia do sono Interações farmacológicas com estrogênios , cimetidine,dissulfiram, inibidores da recaptação de serotonina . Caso insônia jovem de 24 anos C.A.S.F. estudante , analista de sistemas veio em consulta médica para tratar sua insônia ; relata estar muito cansado com falta de concentração. Ficava no computador até 2 horas da manhã para desenvolver programas de software ; passou a apresentar crises de medo , falta de ar e taquicardia sendo acordado após 2 horas de sono . Não vê bichos e não tem fenômenos alucinatórios . Ao tentar dormir pensamentos invadiam a sua mente ;Tem pesadelos com armas e facas . Fumou maconha algumas vezes ficando com uma sensação de medo . Tomou Remédios para depressão e ansiedade . Também hipnóticos tais como lioram . Antecedentes familiares mãe e avó com dç do pânico. Antecdentes pessoais : trauma de crânio com contusão hemorrágica . Caso 1 tratamento diagnóstico : Insônia secundária a dist. de ansiedade e dç do pânico . Mecanismo : insônia inicial e estado de despertar aumentado ; Tratamento : medidas de higiene do sono ; terapia cognitiva comportamental ; terapia farmacológica ( benzodiazepínicos, agonistas benzodiazepínicos e antidepressivos ansiolíticos ) ; ioga ; Objetivos : diminuir tempo de latência, melhorar a qualidade de sono e tempo total de sono Maus hábitos podem gerar insônia – interferem com o início do sono e classifica-se como higiene do sono inadequada : horário irregular de deitar-se , exercícios físicos tardios noturnos ; ler na cama , ouvir rádio e tv , deitar-se recém chegado do trabalho; internet e computador Caso clínico - Dificuldade para dormir Rose, 38 ano, médica, realiza 2 plantões noturnos semanais desde há 3 anos. Vem percebendo dificuldades de coordenação motora, tonturas, dificuldades memória, falta letras para escrever, insônia e infecções de repetição. À noite faz ataques à geladeira. Ganho de peso. Provável diagnóstico: privação crônica do sono, distúrbio do ciclo sono-vigília. Situação atual: trabalha somente de dia; emagreceu 5 kg em 6 meses; dormindo melhor. Fisiopatologia: as horas diminuídas de sono seriam responsáveis pela redução da secreção da leptina(hormônio da saciedade). Sono profundo restaura a imunidade e memória. Caso 2 Vídeo Dra Nilva , incômodos com parestesias em pernas e evoluindo para membros superiores Realizou cirurgia de coluna para hérnia discal Síndrome das Pernas Inquietas Sentimento desagradável nas pernas. Exacerbada pelo repouso e aliviada pelos movimentos. Sintomas tem variação diurna e provocam insônia. Freqüentemente associado com mioclonias de perna periódicas. Fatores de risco: 30% herança autossômica dominante, idade avançada, anemia, perda de sangue, falência renal, neuropatia periférica, déficit de vitamina B12 e gravidez. Projeções dopaminérgicas da área A 11 Suas projeções interagem com neuronios espinhais e consequências hipotéticas da disfunção das vias de dopamina suportam envolvimento na sindrome das pernas inquietas ; A ação modulatória dopaminérgica envolve ação predomanente inibitórias ; NEUROLOGY 61 August (1 of 2) 200 Representative micrographs from the human substantia nigra comparing control brains (left panels) to restless legs syndrome (RLS) brains (right panels). A magnification bar is placed in H and the magnification listed at the end of the legend for each panel refers to that bar. (A, B) Tyrosine hydroxylase. The number of substantia nigra neuromelanin cells is comparable in both the control (A) and RLS brains (B). The neuromelanin is the brown pigment in the cells. The cell bodies and their process are immunolabeled for tyrosine hydroxylase (chromagen for the reaction product is blue) with no visibly detectable difference between control and RLS brains. are oligodendrocytes. (D) In the RLS brain, the neuromelanin cells do not stain for iron and there are relatively few iron-positive cells. Occasionally, cells that stain for the Perls reaction are present in the RLS brain. An example of this cell type is indicated in the figure (arrow) and has processes, unlike those iron-positive cells seen in the control brains. Bar 16 m. (E, F) H-ferritin. In these figures, the H-ferritin reaction product is blue. The neuromelanin pigment is brown. (E) In the control brain studies, is that A11 dopaminergic modulatory actions are predominantly inhibitory Fisiopatologia das pernas inquietas: associada com baixos níveis de ferro no cérebro - liquor e ferritina sérica; ferro sérico apresenta variação circadiana; tirosina (tirosina hidroxilase - ferro cofator) dopa dopamina. Tratamento: reposição de ferro se deficiência, agonista dopaminérgicos - levodopa, benzodiazepínicos e opióides. Restless legs syndrome Revisiting the dopamine hypothesis from the spinal cord perspective Stefan Clemens, PhD; David Rye, MD, PhD; and Shawn Hochman, PhD Abstract—Restless legs syndrome (RLS) involves abnormal limb sensations that diminish with motor activity, worsen at rest, have a circadian peak in expression in the evening and at night, and can severely disrupt sleep. Primary treatment is directed at CNS dopaminergic systems, particularly activation of D2-like (D2, D3, and D4) receptors. Although RLS affects 2% to 15% of the general population, the neural circuitry contributing to RLS remains speculative, and there is currently no accepted animal model to enable detailed mechanistic analyses. Traditional views suggest that RLS arises from supraspinal sources which favor facilitation of the flexor reflex and emergence of the RLS phenotype. The authors forward the hypothesis that RLS reflects a dysfunction of the little-studied dorsoposterior hypothalamic dopaminergic A11 cell group. They assert that, as the sole source of spinal dopamine, reduced drive in this system can lead to spinal network changes wholly consistent with RLS. The authors summarize their recent investigations on spinal cord dopamine dysfunction that rely on lesions centered on A11, and on studies in D3 receptor knockout (D3KO) mice. Excessive locomotor behavior is evident in both sets of animals, and D3KO mice exhibit facilitation rather than the expected depression of spinal reflexes in the presence of dopamine as well as a reversal in their circadian expression of the rate-limiting enzyme for dopamine synthesis, tyrosine hydroxylase. Taken together, these findings are consistent with an involvement of spinal dopamine dysfunction in the etiology of RLS, and they argue that the D3KO mouse might serve as a relevant animal model to study the underlying mechanisms of RLS. NEUROLOGY 2006;67:125–130 Restless legs syndrome (RLS) h Movimento Periódico de Pernas Abalos musculares presentes durante o sono que podem impedir a sua continuidade. É uma causa de insônia principalmente na 3ª idade. Diagnóstico: realizado pela polissonografia. Tratamento: clonazepam. Síndrome das Pernas Inquietas Sentimento desagradável nas pernas. Exacerbada pelo repouso e aliviada pelos movimentos. Sintomas tem variação diurna e provocam insônia. Freqüentemente associado com mioclonias de perna periódicas. Fatores de risco: 30% herança autossômica dominante, idade avançada, anemia, perda de sangue, falência renal, neuropatia periférica, déficit de vitamina B12 e gravidez. Caso 3 Paciente masc 54 anos trazido pela esposa por roncos intensos , pausas respiratórias noturnas e sonolência diurna . Escala de Epworth 17 pontos . Ingesta alcoólica com piora da respiração . Eletrocadiograma com extrassístoles supraventriculares . Diagnósticos –distúrbio respiratório do sono –SAOS , obesidade , hipertensão arterial , alcoolismo ? Investigação – glicemia , creatinina , ácido úrico , perfil lipídico , exame de cavidade oral e vias aéreas superiores, radiografia de cavum , polissonografia Caso 3 Diagnósticos –distúrbio respiratório do sono – SAOS , obesidade , hipertensão arterial , alcoolismo ? Investigação – glicemia , creatinina , ácido úrico , perfil lipídico , exame de cavidade oral e vias aéreas superiores, radiografia de cavum , polissonografia Caso 3 Conseqüências da apnéia não tratada: IAM, isquemias cerebrais múltiplas, doença cardíaca hipertensiva, acidentes de veículo e ocupacionais, cefaléia matinal, confusão mental, refluxo gastroesofágico. Tratamento: perda de peso, evitar álcool e sedativos, aplicadores orobucais - próteses - CPAP, cirurgias otorrinolarigológicas. Apnéia Obstrutiva do Sono Desordem comum. Predomínio em homens de meia idade. Comum em mulheres após a menopausa. Fatores de risco: obesidade especialmente de tronco, IMC>28, ronco, estreitamento de vias aéreas superiores (obstrução nasal), hipertrofia de amigdalas, palato rebaixado, retrognatismo, uso de álcool e sedativos. Complicações : isquemias cerebrais e problemas cardiovasculares hipertensão arterial e arritmias cardíacas . Putative pathways for the physiological disturbances of intermittent hypoxia and sleep fragmentation to cause insulin resistance through activation of “classical” (white) or “lipotoxic” (grey) pathways. Dempsey J A et al. Physiol Rev 2010;90:47-112 ©2010 by American Physiological Society Putative mechanisms by which OSA activates the sympathetic nervous system, initiating a cascade of events that results in cardiovascular disease. Dempsey J A et al. Physiol Rev 2010;90:47-112 ©2010 by American Physiological Society The upper airway in obstructive sleep apnea: a reliance on upper airway dilator muscles for patency. Dempsey J A et al. Physiol Rev 2010;90:47-112 ©2010 by American Physiological Society Associated Features In Children: Failure to thrive Developmental delay Learning difficulties Poor attention Hyperactive behavior Decreased school performance Also see numerous atypical polysomnography findings. Mean arterial pressures in patients with OSA before and after effective CPAP (A) and subtherapeutic CPAP (B). [From Becker et al. Dempsey J A et al. Physiol Rev 2010;90:47-112 ©2010 by American Physiological Society Caso 2 Polissonografia – índice de apnéia –hipopnéia – 20 eventos /hora de sono; aumento de despertares, arquitetura do sono - 4 % sono profundo ; 15 % sono REM ; oximetria digital 40 dessaturações ; SAOS E RISCO DE MORTE SÚBITA Em pessoas com SAOS os episódios noturnos de apnéias elicitam hipoxemia , aumento do tônus simpático , hipercapnia , picos hipertensivos , estresse na parede cardiaca e vasos coronarianos e arritmias cardíacas ; SAOS associa-se também a hipercoagulabilidade , estresse oxidativo , inflamação sistêmica e disfunção endotelial , isquemia cardiaca , agregação de plaquetas. Pacientes com SAOS sofrem alterações autonômicas , perturbações hemodinâmicas e humorais em contraste com a fisiologia do sono normal Table 1 Day-Night Pattern of Sudden Death in Obstructive Sleep Apnea. Gami, Apoor; Howard, Daniel; Olson, Eric; Somers, Virend New England Journal of Medicine. 352(12):1206-1214, March 24, 2005. Table 1 . Characteristics of the Study Population at the Time of Polysomnography, According to the Status of Obstructive Sleep Apnea (OSA) and the Time of Sudden Death from Cardiac Causes. Copyright © 2005 Massachusetts Medical Society. All rights reserved. Published by Massachusetts Medical Society. 2 Figure 4 Day-Night Pattern of Sudden Death in Obstructive Sleep Apnea. Gami, Apoor; Howard, Daniel; Olson, Eric; Somers, Virend New England Journal of Medicine. 352(12):1206-1214, March 24, 2005. Figure 4 . Sudden Death from Cardiac Causes According to Usual Sleep-Wake Cycles. Panel A shows day-night patterns of sudden death from cardiac causes on the basis of eight-hour time intervals for 78 persons with and 34 persons without obstructive sleep apnea. Panel B shows the apnea-hypopnea index for persons with sudden death from cardiac causes during eight-hour intervals. The line within each box represents the median apnea-hypopnea index, and the box represents the interquartile range (25th percentile to 75th percentile). The Figure includesdata from persons with and from persons without obstructive sleep apnea (P=0.001) for the comparison of the apnea-hypopnea index according to the time of sudden death. Panel C shows the relative risk of sudden death from cardiac causes during 8-hour intervals, as compared with the remaining 16 hours of the day, for 78 persons with and 34 persons without obstructive sleep apnea. The squares represent the relative risk point estimates, and the I bars the 95 percent confidence intervals. Copyright © 2005 Massachusetts Medical Society. All rights reserved. Published by Massachusetts Medical Society. 2 Figure 2 Day-Night Pattern of Sudden Death in Obstructive Sleep Apnea. Gami, Apoor; Howard, Daniel; Olson, Eric; Somers, Virend New England Journal of Medicine. 352(12):1206-1214, March 24, 2005. Figure 2 . The Apnea-Hypopnea Index for Persons with Sudden Death from Cardiac Causes during Six-Hour Intervals (Panel A) and the Relative Risk of Sudden Death from Cardiac Causes from Midnight to 6 a.m. for Persons with Mild-to-Moderate Obstructive Sleep Apnea and for Persons with Severe Obstructive Sleep Apnea (Panel B). In Panel A, the line within each box represents the median apnea-hypopnea index, and the box represents the interquartile range (25th percentile to 75th percentile). Each black square represents one person. The Figure includesdata from persons with and from persons without obstructive sleep apnea (P<0.001). In Panel B, the reference group consists of 34 persons without obstructive sleep apnea. There are 39 persons in the group with the apnea-hypopnea index of 5 to 39, and 39 persons in the group with the apnea-hypopnea index of 40 or more. The squares represent the relative risk point estimates, and the I bars the 95 percent confidence intervals. Copyright © 2005 Massachusetts Medical Society. All rights reserved. Published by Massachusetts Medical Society. 2 Number of lacunar infarctions in patients with moderate and severe OSA (AHI ≥ 15/h) was significantly higher than in those with mild OSA (AHI < 15/h) patients. From: J Clin Sleep Med. 2008 June 15; 4(3): 242–247. In patients with moderate and severe OSA (AHI ≥ 15/h), the degree of PVH was significantly higher than in those with mild OSA (AHI < 15/h). Padrão de saturação de oxigênio Saturação de oxigênio Paciente recebendo CPAP Sonolência excessiva diurna A sonolência excessiva diurna tem sido cada vez mais pesquisada pois é reconhecido seu potencial de comprometimento do desempenho no trabalho e como fator causal em acidentes no trabalho e no trânsito. Sonolência diurna é encontrada em diversas patologias como apnéia obstrutiva do sono e narcolepsia; está largamente presente na população urbana com privação parcial e crônica de sono, bem como nos trabalhadores em turnos. A Escala de Sonolência Epworth (ESE) é um questionário preenchido pelo próprio paciente, cujo objetivo é a determinação de uma medida geral do grau de sonolência diurna, em adultos. O probando fornece uma pontuação, quantificando sua sonolência em situações monótonas, da vida diária. A principal superioridade da ESE é sua aplicação simples, rápida, possibilitando utilização em estudos populacionais extensos(AU) Caso clínico 4 –excesso de sono Geni 35 anos ,excesso de sono durante o dia .Professora do 4-ano primário .Dorme sala de aula fazendo chamada -letras mal formadas e difícil interpretação .Dorme em pé segurando –se no ônibus .Nega cataplexia,paralisia do sono e alucinações hipnogógicas.Acompanhada na psiquiatria por desânimo e sonolência –depressão maior . polissonografia latência REM diminuída ; Teste de múltiplas latências do sono – aparecimento de sono REM em 3 registros Tratamento : resistência em usar ritalina .modafinil? Narcolepsia Sonolência diurna excessiva com cataplexia (emoções provocando fraqueza muscular), paralisia do sono e sonhos vívidos. Fenômeno REM na vigília – intrusão. Episódios de sono REM no início do sono durante estudos do sono e teste de latência múltipla do sono. A narcolepsia costuma iniciar por volta da segunda década de vida e afeta 1 em cada 2000 pessoas no Reino Unido (a prevalência é desconhecida no Brasil). Fisiopatologia: associada com deficiência de hipocretina (orexina). Tratamento: anfetaminas, modafinil e imipramina. Narcolepsia e sintomas Sonolência diurna 100% Sono perturbado 87% Cataplexia 76% Alucinações hipnogógicas 68% Paralisia do sono64% Problemas de memória 50% 1.J Physiol November 1, 2005 vol. 568 no. 3 1003-1020 Cataplexy: Anatomic Sites 84% 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 86% 78% 74% nd rou og Sin k in gt Slu rre ds pee ch rs lde d/s hou He a Arm /ha w ce/ ja Fa nee s/k Leg nd 54% s % of patients with site 98% Anic-Labat et al. Validation of a cataplexy questionnaire in 983 sleep-disorders patients. Sleep 1999;22:77 Ataque de cataplexia Arch Neurol. 2002;59:1553-1562. Untreated Patient Control Sleep / Wake Fragmentation Normal and narcoleptic 24-hour PSG recordings Rogers AE, Aldrich MS, Caruso CC. Patterns of sleep and wakefulness in treated narcoleptic subjects. Sleep. Oct 1994;17(7):590-597. % of patients with HLA-DQB1*0602 HLA-DQB1*0602 General Population Narcolepsy, no cataplexy Narcoplexy with cataplexy 80 70 76% 60 50 40 30 20 10 0 41% 24% General Narcolepsy, no Narcolepsy with population cataplexy cataplexy Mignot E, Hayduk R, Black J, Grumet FC, and Guilleminault C, HLA DQB1*0602 is associated with cataplexy in 509 narcoleptic patients. Sleep 1997 20(11): 1012-1020. NARCOLEPSIA E HLA-DQB10602 Em conclusão os autores encontraram dose-resposta relacionado entre status alelo HLA-DQB1*0602 e medidas de severidade de sintomas de narcolepsia incluindo son0lência , cataplexia , idade de inicio de sintomas , ,latência do sono , cochilos e propensão a acidentes ; Seep. 2010 January 1; 33(1): 29–35. Does Narcolepsy Symptom Severity Vary According to HLA-DQB1*0602 Allele Status? Nathaniel F. Watson, MD, MS,1,2,5 Thanh G.N. Ton, PhD,2,5 Thomas D. Koepsell, MD, MPH,3,4,5 Vivian H. Gersuk, PhD,6 and W.T. Longstreth, Jr, MD, MPH2,4,5 Diagnóstico de Narcolepsia Critérios da ICSD Cataplexia e outros sintomas Teste de latências múltiplas do sono HLA DQB1*0602 Hipocretina 1 no liquor Critérios diagnósticos A classificação internacional dos distúrbios do sono define NARCOLEPSIA como sonolência mais cataplexia ou documentação polissonográfica de anormalidades do sono REM . O teste diagnóstico mais aceito é a realização do TLMS teste de latências multiplas do sono no qual a polissnografia noturna é realizada seguindo-se 4 ou 5 cochilos medidos com intervalos de 2 horas pnos quais mede-se a latência para o sono . Pacientes não tratados demonstram latência de sono de 5 a 8 min e 2 ou mais periodos de sono REM no inicio do sono (SOREMPS ) academia americana do sono . Hipocretinas Cerebrospinal fluid hypocretin-1 levels (direct assay) across various disease categories. Each dot represents a single patient. Diagnostic categories are as detailed in Table 1. Hypocretin-1 values of 110 pg/mL or less were determined as the best cutoff point to diagnose International Classification of Sleep Disorders–defined narcolepsy. A second cutoff point of 200 pg/mL best determines healthy control values. The number of subjects with hypocretin values below or equal to 110 pg/mL, above 200 pg/mL, and between these 2 values is indicated for each category. Arch Neurol. 2002;59:1553-1562. QUAL A IMPORTâNCIA clínica DE DOSAR no Liquor as hipocretinas -1 ? Utilidade em pacientes com narcolepsia mas com teste de TLMS normal , inconclusivo e duvidoso. 98% dos pacienets com deficiência de hipocretina sao positivos para HLA DQB1*0602 ( sugere-se que a tipagem do HLA é útil antes do líquor ; Tratamento da narcolepsia Medicamentos ; cochilos programados ; Classificação das parassomnias Desordem do sono não REM : despertar confusional , sonambulismo , terror noturno Desordem do sono REM : distúrbio comportamental do sono REM ; pesadelos , paralisia do sono. Outras parassomnias : enurese , desordem alimentar relacionada ao sono , sindrome head exploding ; Groaning related of sleep ; desordens dissociativas ligadas ao sono ; Parassomnias São desordens que podem ocorrer durante o sono e na transição vigília para o sono e inclui despertares com fenômenos motores anormais , comportamentais e sensoriais ; Fenômenos sensoriais : percepções incomuns , experiências alucinatórias ou fenômeno sensorial Fisiopatologia : reorganização na transição de centros neuronais e deaferentação de centros locomotores de geradores de diferentes estágios do sono ; dissociação da atividade locomotora ; Paciente anda ou está agitado ; A maioria ocorre em crianças; Diminuem com a idade : apenas 4% da população adulta ; Caso 5 Paciente masc. 68 anos sendo acompanhado por doença de Parkinson desde há 7 anos evoluindo com gritos , gemidos e chutes durante o sono. Certa ocasião achou estar fugindo de cachorros caiu da cama ; em outra vez sonhou estar nadando e acordou em pé na porta do armário batendo as mãos. Em uso de pramipexol 2 mgdia e levodopa-carbidopa 750 mgdia. Sonolência diurna . Diagnóstico - Desordem Comportamental do Sono REM. Diagnóstico –sono REM sem atonia . Tratamento – clonazepam ; Diagnósticos diferenciais- pesadelos , apnéia do sono ? Caso 5 Diagnóstico - Desordem Comportamental do Sono REM. Diagnóstico –sono REM sem atonia . Tratamento – clonazepam ; Diagnósticos diferenciais- pesadelos , apnéia do sono ? Proposed pathophysiology of REM sleep behaviour disorder in humans. Boeve B F et al. Brain 2007;130:2770-2788 © The Author (2007). Published by Oxford University Press on behalf of the Guarantors of Brain. All rights reserved. For Permissions, please email: [email protected] MENOS SONO , MAIS OBESIDADE Spiegel K, Leproult R, L'hermite-Baleriaux M, et al. Leptin levels are dependent on sleep duration: relationships with sympathovagal balance, carbohydrate regulation, cortisol, and thyrotropin. J Clin Endocrin Metab. 2004;89:5762–71. Redução de níveis plasmáticos de leptina Níveis plasmáticos aumentados de ghrelin Alteração de hormonios de tireoide Tolerância diminuida à glicose Síndrome de Brungada Doença autossômica dominante canais de sódio em que causa morte súbita freqüentemente noturna sem doença estrutural cardíaca; Eletrocardiograma : presença de bloqueio de ramo direito completo ou incompleto ; TDHA Sono em crianças PREJUDICADO PODE ORIGINAR dificuldade de atenção , concentração e rendimento escolar e baixo crescimento pondo-estatural Pesquisar privação de sono e distúrbios respiratórios do sono Estabelecer anamnese com entrevista com os pais e atentar-se para comportamento durante a noite e a presença de roncos e apnéias . As vezes diagnóstico errôneo de TDHA v.70 n.2 São Paulo mar./abr. Rev. Bras. Otorrinolaringol2004 Sono e internet “A escola, as horas de trabalho, as horas de lazer e as atividades familiares são fatores externos que sincronizam as horas de sono e vigília. Esse ritmo é estabelecido por uma estrutura neural, mas é influenciada fortemente por fatores externos”, disse Reimão. Estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) concluiu que o uso do computador à noite é feito pela maioria dos adolescentes, com impacto negativo sobre a qualidade do sono e o rendimento escolar. Morte súbita no sono – fatores de risco SAOS : IAH > 35 eventos/hora de sono ( RR 2,24 – IC 95% , 1.30-3.86);arritmias cardíacas ,BAV , FA ocorrem quando sat.O2 cai abaixo de 65%; assistolia durante o sono REM; Fibrilação ventricular : causa mais comum de morte súbita ; é o ritmo mais encontrado nas paradas cardíacas em reanimação ; desfibriladores em lugares públicos. Síndrome de Brungada Doença autossômica dominante canais de sódio em que causa morte súbita freqüentemente noturna sem doença estrutural cardíaca; Eletrocardiograma : presença de bloqueio de ramo direito completo ou incompleto ; pausa Neuropatologia Perda neuronal em pacientes com RBD no locus ceruleus , sublocus ceruleus , núcleo sublaterodorsal da ponte e formação magnocelular reticular explicariam a falta de atonia durante o sono REM nas sinucleinopatias in patients RBD associated with neurodegenerative disease ; sonambulismo Origina-se no sono de ondas lentas Normalmente os pacientes são calmos mas podem comer , limpar a casa , tenta abrir portas , dirigir carro e até atividade sexual ; Em crianças predomina em 17% ; em adultos 3% Risco aumenta em 10 vezes em parentes de primeiro grau do portador Fatores de risco : privação de sono , febre , medicações hipnóticas , estresse e desordem respiratória; A 23-year-old female demonstrates a very rapid progression from lying in her bed in deep sleep (slow-wave NREM sleep) to have a precipitous arousal with immediate standing up and sleepwalking that culminates with her tripping and nearly falling out of bed. Terror noturno Origina-se no sono de ondas lentas Crianças de 4-12 anos Os episódios resolvem –se espontaneamente durante adolescência ; Podem persistir em adultos em 4% dos adultos As crianças acordam assustadas nas primeiras horas do sono ; estão agitadas e inconsoláveis ; A percepção do ambiente está diferente ; verbalização incoerente ; Atividade simpática aumentada :taquicardia , sudorese , taquipnéia, midriase , sudorese , flushing facial; Em adultos o Terror Noturno pode haver violência com injúria para si (pseudo-suicidio) e para companheiro de quarto; 24-year-old male patient has a long and increasingly severe history of violent sleep terrors. In the video prints shown here, the patient emerged precipitously from slow-wave NREM sleep, without any physiological or motor forewarning. This is typical of sleep terrors (see the text for more details). Distonia paroxística noturna Antigamente atividade motora anormal Classificação atual : epilepsia noturna do lobo frontal Quadro : despertar súbito ocorrendo em sono não REM associado a sequências complexas de movimentos tais como movimentos distônicos ou balísticos e coreoatetósicos ; movimentos de braços e pernas de maneira ciclica e kicking ; rodam o tronco , postura assimétrica e distônica de membros; Tratamento com carbamazepina Diagnóstico diferencial : distúrbio comportamental do sono REM e Terror Noturno ; Caso clínico J.T .C 16 anos ,portador de crises convulsivas desde os 9 anos de idade .No início as crises foram interpretadas como emocionais : após adoção de uma irmã .Nos últimos 2 anos acentuação dos episódios com gemidos e movimentos anormais durante o sono .Dose terapêutica eficaz da carbamazepina .Associado lamotrigine 150 mg-dia . RMN de crânio normal .EEG – atividade irritativa em regiões temporais . VÍDEO – epilepsia noturna do lobo frontal Parassomnias ligadas ao sono REM São elas : Pesadelos , paralisia isolada recorrente , Distúrbio Comportamental do Sono REM PESADELOS :acometem 50% das crianças ; sequência prolongada de sonhos que se tornam mais intensas , geram ansiedade e acordam o paciente com lembrança total ; LDOPA , bloqueadores b adrenérgicos e retirada de medicamentos que suprimem sono REM ; POLISSONOGRAFIA : despertar abrupto do sono REM associado a aumento de densidade REM ; Variabilidade na frequência cardíaca e respiratória; Parassomnias ligadas ao sono REM PARALISIA DO SONO RECORRENTE ISOLADA : INABILIDADE DE SE MOVER , REALIZAR QUALQUER FUNÇÃO MOTORA VOLUNTÁRIA NO INÍCIO DO SONO OU AO DESPERTAR ; Patogenia : anormalidades no mecanismo de controle da atonia do sono REM e do sistema límbico ; Episódios isolados em pessoas normais , forma genética familiar , como sintoma de narcolepsia ; Tratamento : conscientização da benignidade ; fluoxetina . Parassomnias ligadas ao sono REM Distúrbio comportamental do sono REM : aumento do tônus muscular durante o sono REM com atividades motoras com conteúdo mental violento ; incluem vocalizações , verbalizações , corridas , chutes , pulos , comportamento motor agitado e violento ; correlacionase com experiência imaginária de sonhos; Ocorrência : 60% dos casos idiopáticos e 40% degenerativas , AVC , Desmielinizantes e Demências nas sinucleinopatias ; isquemia de tronco encefálico ;Casos agudos : distúrbio metabólico , isquemia , desmilienização; retirada súbita de álcool e sedativos ; uso de antidepressivos tricíclicos ,biperideno ,agentes colinérgicos ,antidepressivos inidores de serotonina e noradrenalina; Lacerações , equimoses e fraturas Proteção do leito ,remoção de objetos agudos Caso 5 Paciente masc. 68 anos sendo acompanhado por doença de Parkinson desde há 7 anos evoluindo com gritos , gemidos e chutes durante o sono. Certa ocasião achou estar fugindo de cachorros caiu da cama ; em outra vez sonhou estar nadando e acordou em pé na porta do armário batendo as mãos. Em uso de pramipexol 2 mgdia e levodopa-carbidopa 750 mgdia. Sonolência diurna . Diagnóstico - Desordem Comportamental do Sono REM. Diagnóstico –sono REM sem atonia . Tratamento – clonazepam ; Diagnósticos diferenciais- pesadelos , apnéia do sono ? Pictures taken from a video in a sleep laboratory of older men who have RBD. These men throw punches while dreaming of fighting during REM sleep. Distribuição das queixas do sono em casos e controles Variáveis Insônia Sono Fragmentado Cochilos Ataques de Sono Sonolência Diurna Paralisia do Sono Pernas Inquietas Benefício do Sono Roncos Respiração Ruidosa Apnéia Sono Agitado Agressões a Figuras de Sonhos Vocalizações Nocturia Alucinações Noturnas Inversão do Ritmo do Sono DP 137 (54,1%) 125(49,6%) 155(61,3%) 146(57,7%) 163(64,4%) 1(0,4%) 38(15%) 201(79,4%) 115(45,5%) 59(23,4%) 37(14,6%) 97(38,5%) 69(27,3%) 62(24,6%) 137(54,4%) 42(16,6%) 7(2,8%) Controle 96(39%) 84(34,1%) 157(64,1%) 69(24,5%) 114(46,3%) 1(0,4%) 18(7,3%) P =0,001 <0,001 =0,577 <0,001 <0,001 =0,6131 =0,009 130(52,8%) 49(19,9%) 30(12,3%) 20(8,2%) 3(1,2%) 6(2,4%) 186(75,6%) 0 (0%) 0(0%) =0,118 =0,422 =0,53 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 =0,031 Valor p < 0,05 para consideração estatística. Proposed pathophysiology of REM sleep behaviour disorder in humans. Boeve B F et al. Brain 2007;130:2770-2788 © The Author (2007). Published by Oxford University Press on behalf of the Guarantors of Brain. All rights reserved. For Permissions, please email: [email protected] Neuropatologia Perda neuronal em pacientes com RBD no locus ceruleus , sublocus ceruleus , núcleo sublaterodorsal da ponte e formação magnocelular reticular explicariam a falta de atonia durante o sono REM nas sinucleinopatias in patients RBD associated with neurodegenerative disease ; Note the simultaneous occurrence of elements of NREM sleep (sleep spindles) and REM sleep (rapid eye movements, saw-tooth waves and muscle atonia). EEG, electroencephalogram; EMG, electromyogram Despertar confusional Parassomnia de sono não REM Despertar associado com confusão e desorientação com atividade mental lenta ; Ocorrência no sono de ondas lentas , na primeira parte da noite ; Agressão é raro ; amnésia do evento ; Quando associado a comportamento agressivo , comportamento inadequado , violência , atividade sexual inapropriada ; ¨sexsomnia¨ Comum em crianças despertar confusional em adultos : febre ,infecção , uso de hipnóticos , desordem respiratória do sono ;movimentos periódicos de pernas Sono e internet “A escola, as horas de trabalho, as horas de lazer e as atividades familiares são fatores externos que sincronizam as horas de sono e vigília. Esse ritmo é estabelecido por uma estrutura neural, mas é influenciada fortemente por fatores externos”, disse Reimão. Estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) concluiu que o uso do computador à noite é feito pela maioria dos adolescentes, com impacto negativo sobre a qualidade do sono e o rendimento escolar. TDHA Sono em crianças PREJUDICADO PODE ORIGINAR dificuldade de atenção , concentração e rendimento escolar e baixo crescimento pondo-estatural Pesquisar privação de sono e distúrbios respiratórios do sono Estabelecer anamnese com entrevista com os pais e atentar-se para comportamento durante a noite e a presença de roncos e apnéias . As vezes diagnóstico errôneo de TDHA v.70 n.2 São Paulo mar./abr. Rev. Bras. Otorrinolaringol2004 MENOS SONO , MAIS OBESIDADE Spiegel K, Leproult R, L'hermite-Baleriaux M, et al. Leptin levels are dependent on sleep duration: relationships with sympathovagal balance, carbohydrate regulation, cortisol, and thyrotropin. J Clin Endocrin Metab. 2004;89:5762–71. Redução de níveis plasmáticos de leptina Níveis plasmáticos aumentados de ghrelin Alteração de hormonios de tireoide Tolerância diminuida à glicose Morte súbita no sono – fatores de risco SAOS : IAH > 35 eventos/hora de sono ( RR 2,24 – IC 95% , 1.30-3.86);arritmias cardíacas ,BAV , FA ocorrem quando sat.O2 cai abaixo de 65%; assistolia durante o sono REM; Fibrilação ventricular : causa mais comum de morte súbita ; é o ritmo mais encontrado nas paradas cardíacas em reanimação ; desfibriladores em lugares públicos. Morte súbita no sono – fatores de risco Epilepsia e morte súbita no sono Atrofia de múltiplos sistemas – estridor laríngeo – tratamento com toxina botulínica , CPAP . Fatores de risco tóxico e metabólico: diabetes tipo 1 , drogas sedativas , antipsicóticas ; Síndrome de Boerhaave : ruptura espontânea de esôfago Morte súbita no laboratório do sono: risco de IAM , DURANTE CPAP : surgimento de batimentos cardíacos prematuros . Síndrome de Brungada Doença autossômica dominante canais de sódio em que causa morte súbita freqüentemente noturna sem doença estrutural cardíaca; Eletrocardiograma : presença de bloqueio de ramo direito completo ou incompleto ; Morte súbita no sono – fatores de risco Fibrilação ventricular causas : Distúrbios respiratórios(BCPN, APNÉIA DO SONO, BRONCOESPASMO,ASPIRAÇAO BRONCOPULMONAR ) , condições neurológicas( AVC , CONVULSÕES),fatores tóxicos e metabólicos(envenenamento, sepsis, dist.hidroeletrolíticos), desordens cardíacas( prolongamento QT,canalopatias ), canalopatias ( síndrome QT LONGO e ENCURTADO, Sínd.Brungada) Morte súbita infantil e mecanismos envolvidos Pobreza e imaturidade dos centros neurológicos e associa-se ao desenvolvimento de distúrbios respira tórios durante o sono; Presença de alfa-fetoproteína Falência de mecanismos de autoressuscitação Úteis : Posição supina e decúbito elevado; babá eletrônica ; Distúrbio alimentar e sono Reconhecida como parassomnia pela classificação dos distúrbio do sono (segunda classificação ),academia americana de neurologia . 2011 Define-se como comer involuntário durante período do sono com complicações ; comprometimento parcial ou total da consciência ; ás vezes completa consciência e lembranças ; Associação com sonambulismo , apnéia do sono,pernas inquietas , uso de zolpidem .idiopática ; Diagnóstico diferencial : alimentação noturna (entendida como desvio para hábito noturno alimentar) ; sind kluver Bucy e Sind Kleine levin Tratamento : topiramato Bibliografia Revista Brasileira de Psiquiatria Print version ISSN 1516-4446 Rev. Bras. Psiquiatr. vol.27 suppl.1 São Paulo May 2005 doi: 10.1590/S1516-44462005000500007 Mecanismos do ciclo sono-vigília Flávio AlóeI; Alexandre Pinto de AzevedoI; Rosa HasanII ICSD-2. International Classification of sleep disorders. 2nd ed. Diagnostic and coding manual. American Academy of Sleep Medicine, 2005. Johns, M.W. New method for measuring daytime sleepiness: the Epworth Sleepiness Scale. Sleep 14:540545, 1991. Laffont, F. et al. Study of a patient population investigated for excessive daytime sleepiness (EDS). Neurophysiol Clin 32(6):343-351, 2002. BIBLIOGRAFIA Clin Sleep Med. 2008 June 15; 4(3): 242–247. , 2008 , American Academy of Sleep Medicine : Correlation Between Severity of Obstructive Sleep Apnea and Prevalence of Silent Cerebrovascular Lesions ; Momoka Nishibayashi, M.D., Masayuki Miyamoto, M.D., Ph.D., Tomoyuki Miyamoto, M.D., Ph.D., Keisuke Suzuki, M.D., Ph.D., and Koichi Hirata, M.D., Ph.D. BIBLIOGRAFIA Sleep. 2010 January 1; 33(1): 29–35. Does Narcolepsy Symptom Severity Vary According to HLA-DQB1*0602 Allele Status? Nathaniel F. Watson, MD, MS,1,2,5 Thanh G.N. Ton, PhD,2,5 Thomas D. Koepsell, MD, MPH,3,4,5 Vivian H. Gersuk, PhD,6 and W.T. Longstreth, Jr, MD, MPH2,4,5 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA The Role of Cerebrospinal Fluid Hypocretin Measurement in the Diagnosis of Narcolepsy and Other Hypersomnias Emmanuel Mignot, MD, PhD; Gert Jan Lammers, MD, PhD; Beth Ripley, MS; Michele Okun, MA; Sonia Nevsimalova, MD, PhD; Sebastiaan Overeem, MS; Jitka Vankova, MD; Jed Black, MD; John Harsh, PhD; Claudio Bassetti, MD; Harald Schrader, MD; Seiji Nishino, MD, PhD Arch Neurol. 2002;59:1553-1562. BIBLIOGRAFIA Revista Brasileira de otorrinolaringologiarinolaringol. v.70 n.2 São Paulo mar./abr. 2004 REVIEW ARTICLE Síndrome da Apnéia e da Hipopnéia Obstrutivas do Sono (SAHOS) em crianças Fabiana C. P. ValeraI; Ricardo C. DemarcoI; Wilma T. Anselmo-LimaII