A Medição dos Adoradores, As Duas Testemunhas, Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 93, 94. 1 – (Ap 11:1 – 14) “E foi-me dada uma cana...; e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o Templo de Deus, e o Altar, e os que nele adoram. E deixa o átrio que está fora do Templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses. ... Minhas duas testemunhas... profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da Terra. E se alguém lhes quiser fazer mal..., importa que seja morto. Estas tem poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia... E quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará... E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros. E os que habitam na Terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a Terra. E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande terror sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subí cá. E subiram ao céu em uma nuvem... E houve um grande terremoto..., e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu. É passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo virá”. A Medição dos Adoradores Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 94, 95. 2 – Este capítulo é uma continuação da profecia do capítulo dez: “O capítulo dez de Apocalipse e os primeiros 14 versos do capítulo onze têm sido considerados como um interlúdio na série das trombetas... E tem o objetivo de salientar a natureza do Juízo Celestial... (Os dois capítulos) nos permitem reconhecer mais facilmente o tempo quando o livro de Daniel seria completamente desselado e entendido”. (Alberto R. Treyer, The Day of Atonement and the Heavenly Judgement, 632). “Aqueles que estiveram procurando pela verdade encontraram provas indiscutíveis da existência de um Santuário no céu... Seguiram a luz progressiva da palavra da profecia, viram que em lugar da vinda a esta Terra no fim dos 2300 dias, em 1844, Cristo então entrou no Santíssimo do Santuário Celestial”. (Ellen G.White, Spirit of Profecy, vol. 4, 261, 266) A Medição dos Adoradores Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 95. 3 – O capítulo onze parece conter um cumprimento mais preciso no futuro, do que foi possível na interpretação histórica, durante os 1260 anos (538 – 1798). Sem desprezar a interpretação histórica, devemos buscar entender Ap 11 no contexto do juízo que começou em 1844. “Importa que profetizes outra vez a muitos povos e nações, e línguas e reis” (Ap 10:11). Aqui está definida a missão mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. “Levanta-te e mede o templo de Deus” (Ap 11:1). Este texto fala do Santuário Celestial e dos que nele adoram e a ordem contém uma mensagem de juízo. O Dr. Alberto Treyer explica: “Aqui (Ap 11:1), o juízo tem a ver com aqueles que aceitam o chamado para adorar no templo, não com aqueles que rejeitam e são deixados fora” (The Day of Atonement and the Heavenly Judgement, 633). A Medição dos Adoradores Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 96. 4 – Ellen G. White comentando Ap 11:1 diz: “O grande julgamento está tendo lugar... O Senhor agora diz, meça o templo e os adoradores. Lembre-se que quando você está andando pelas ruas cuidando dos seus negócios, Deus está medindo você; quando você está cumprindo seus deveres domésticos, quando você está conversando, Deus está medindo você. Lembre-se que suas palavras e ações estão sendo gravadas nos livros do céu, como a face é reproduzida pelo artista numa placa polida”. (SDA Bible Commentary, vol. 7, 972). “A medição é o Juízo Investigativo, que prepara o povo de Deus para a luta final nos últimos dias”. (Joseph Battistone, Lição da Escola Sabatina, 1ª parte, 2º trimestre de 1989, 162). A Medição dos Adoradores Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 96, 97. 5 – “A medição do Templo Celestial tem sido relacionada com o clamor dos mártires de Jesus do quinto selo (Ap 6:11)... Neste contexto, a medição em Ap 11:1 pode ser ligada à conclusão do edifício espiritual da igreja sobre a terra, quando será completado o número daqueles que hão de ser salvos”. (Alberto R. Treyer, The Day of Atonement and the Heavenly Judgement, 637). O julgamento dos mártires constitui a fase final do juízo, e é um evento paralelo ao Julgamento dos vivos, isto é, após o Decreto Dominical. A Medição dos Adoradores Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 97. 6 – “E deixa o átrio que está fora do Templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses”. (Ap 11:2). O átrio que não devia ser medido é a Terra. No Santuário Terrestre, o pátio era o lugar onde estava o altar de sacrifício e a pia com água; o lugar onde os cordeiros eram sacrificados. O Santuário da Terra foi dado para explicar o Santuário Celestial. Então podemos concluir que o pátio do Santuário Celestial é o lugar onde o Cordeiro de Deus foi sacrificado, o planeta Terra, e o altar de sacrifício é o monte Calvário. O pátio é deixado fora, porque a visão focaliza especificamente o juízo e os adoradores. A Medição dos Adoradores Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 97, 98. 7 – O pátio “foi dado às nações”, isto confirma que o pátio é o lugar onde as nações da Terra estão; “e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses”; a Cidade Santa é uma referência à igreja de Deus (Ellen G. White, Spirit of Prophecy, vol. 4, 188), que embora esteja sendo julgada no céu, está presente na Terra sendo perseguida pela besta. Ap 11:2 menciona os 42 meses de perseguição ao remanescente no contexto do Juízo Celestial; essa é mais uma indicação de que haverá uma supremacia papal no período em que esse juízo estiver em andamento. Os 42 meses de Ap 11:2 correspondem aos 42 meses de Ap 13:5; ambos estão falando do tempo do fim. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 98. 8 – “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco” (Ap 11:3). “As duas testemunhas representam as Escrituras do Velho e do Novo Testamentos” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 267). Ellen G. White usa o texto de Ap 11:3 para indicar a última grande perseguição do remanescente de Deus e explica o significado de profetizar vestida de saco: “A igreja verá ainda dias trabalhosos. Profetizará vestida de saco”. (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, vol. I, 590). “Quando a Bíblia foi proscrita pela autoridade religiosa..., os que ousavam proclamar suas sagradas verdades eram acossados, traídos, torturados, sepultados nas celas das masmorras, martirizados por sua fé, ou obrigados a fugir..., então profetizavam as fiéis testemunhas vestidas de saco”. (Ellen G. White, O Grande Conflito, 267). As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 99. 9 – A igreja profetizou vestida de saco durante a primeira supremacia papal dos 1260 dias proféticos (538 – 1798) [Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. III, 397]. Essa será novamente a experiência dos filhos de Deus. Eles serão alimentados no deserto por 42 meses ou 1260 dias literais. Esse período vai começar quando o Decreto Dominical for aprovado universalmente. Em seguida virão: Juízo dos Vivos e dos Mártires; Selamento das primícias; Chuva Serôdia; Alto Clamor; Conversão e selamento da grande multidão; Fim da graça; Os flagelos das sete trombetas. Sinais e maravilhas ocorrerão nesse tempo. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 99. 10 – “Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-seão de um lugar para o outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão os crentes” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 612). As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 99, 100. 11 – “E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. Estas têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem”. (Ap 11:5-6). “Fogo sairá da sua boca”. Isto relembra os juízos pronunciados pelo profeta Elias contra os enviados de Acazias: “Elias disse ao capitão: Se sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então desceu fogo do céu e os consumiu” (II Rs 1:10, 12). “Poder para fechar o céu para que não chova”, nova alusão a Elias, desta vez contra Jezabel e Acabe. “Nestes anos nem orvalho nem chuva haverá”. (I Rs 17:1). Deus certamente tem algum propósito para introduzir as mensagens de Elias, exatamente aqui no capítulo 11de Apocalipse. Assim como foi nos dias de Elias, será novamente. Naquele tempo os incidentes foram com Jezabel literal, no tempo do fim será com Jezabel espiritual. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 100. 12 – “Para que não chova nos dias da sua profecia”. Deus está dizendo que, assim como foi nos dias de Elias, será novamente: Não haverá chuva sobre a terra “nos dias da sua profecia”, e por três anos e meio não houve chuva, foram 1260 dias literais (Tg 5:17-18). A profecia de Ap 11:6 ainda não se cumpriu, pois é impossível aplicá-la ao longo período profético de 1260 anos, o que significa dizer que o tempo em Apocalipse 11 é literal. A profecia vai se cumprir? Certamente que sim, a Palavra do Senhor não falha. A profecia está sugerindo que quando a besta estiver reinando sobre a terra, por 42 meses literais (Ap 13:5), não haverá chuva. Na Bíblia Israel foi advertido de que em havendo afastamento de Deus, os céus não enviariam chuva (Dt 11:16, 17). As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 100, 101. 13 – “E têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue” (Ap 11:6). Esta é uma profecia para o futuro, pois as águas serão transformadas em sangue na segunda trombeta (Ap 8:8 Juízo Indireto), e na segunda e terceira pragas de Ap 16 (Juízo Direto). Fenômeno semelhante aconteceu quando decorria o tempo profético de 538 a 1798? As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 101. 14 – “E quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e as vencerá, e as matará” (Ap 11:7). “Quando acabarem o seu testemunho” é uma referência aos 1260 dias dos versos 2 e 3. Aqui há uma indicação de que quando a besta que subiu do mar (Ap 13:1), o papado, cair no final dos 1260 dias (Ap 13:5; Dn 11:45; Ap 17:16), então surgirá outra besta, a besta do abismo. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 101. 15 – A besta do abismo: Lúcifer se transformou no Anjo do Abismo (Is 14:15). Satanás é Abadom (Destruidor), o Anjo do Abismo (Ap 9:11). É a Besta que sobe do abismo, é também o “oitavo” (Ap 17:8, 11). Satanás, o Dragão, ficará preso no abismo (Ap 20:1-3). Não há dúvida de que a besta que surge do abismo é Satanás. Ele foi jocosamente citado por Isaías como a pretensa “estrela da manhã” (Is 14:12), mas com essa pretensão ele foi lançado “no mais profundo abismo” (Is 14:15), porque a Única, “a resplandecente Estrela da Manhã” (Ap 22:16), é o nosso querido Jesus, a Raiz, a Geração de Davi! As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 101, 102. 16 – Ap 16:13 identifica três grandes poderes, três bestas na linguagem bíblica: 1. O Dragão (o ateísmo e espiritualismo), é a besta que surge do abismo (Ap 11:7). 2. A Besta (o papado), é a besta que surge do mar (Ap 13:1). 3. O Falso Profeta (o protestantismo apostatado), é a besta que surge da terra (Ap 13:11). Satanás pretende fazer uma aliança entre esses poderes a fim de conseguir a aprovação do Decreto de Morte, e próximo ao final dos 1260 dias literais de supremacia papal, “a besta que subiu do abismo” atacará a Palavra de Deus, principalmente nas áreas onde o ateísmo predomina. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 102. 17 – Justo antes do final dos 1260 dias literais, “A besta e os dez chifres que você viu odiarão a prostituta. Eles a levarão à ruína e a deixarão nua, comerão a sua carne e a destruirão com fogo” (Ap 17:16 NVI). Temos aqui dez poderes liderados pela besta do abismo contra o papado, pondo fim aos três anos e meio de supremacia religiosa. Satanás incutirá na mente dos dez poderes a necessidade de erradicar da terra os guardadores do sábado. Esta interpretação é diferente, mas não anula, nem descarta a interpretação histórica. Os acontecimentos preditos em Ap 11, que se cumpriram na história da França durante a revolução de 1793 (Ellen G. White, O Grande Conflito, 269), quando a supremacia papal de 1260 anos estava para terminar deverão se cumprir outra vez. O papado vai reinar novamente, e uma vez mais voltar a cair pela atuação da besta do abismo. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 103. 18 – Alguns acontecimentos históricos ocorridos em 1793: 5 de agosto. Adoção do calendário republicano que instituía a semana de dez dias. No décimo dia ocorria a celebração da República e sua nova religião pagã. 7 de novembro. Inauguração do Culto da Razão. 10 de novembro. O Concílio da Comuna ordena a celebração do Culto da Razão na Catedral de Notre Dame. Livros pios da Igreja Católica e exemplares do Velho e Novo Testamentos já haviam sido queimados na praça do Templo da Razão. 21 de novembro. Juramento de que dali em diante não se reconheceria outro culto a não ser o da Razão, Liberdade, Igualdade e República. 23 de novembro. O Concílio decreta que todas as igrejas e templos de todas as religiões e cultos em Paris sejam fechados de uma vez (Edwin R. Thiele, Apocalipse: Esboços de Estudos, vol. II, 184). As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 103, 104. 19 – “A França incrédula fizera silenciar a voz reprovadora das Duas Testemunha de Deus. A Palavra da verdade jazeu morta em suas ruas, e os que odiavam as restrições e exigências da lei de Deus estavam jubilosos. Os homens publicamente desafiavam o rei dos Céus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, 274). “Foi o papado que começara a obra que o ateísmo estava a completar. A política de Roma produzira aquelas condições, políticas e religiosas, que estavam precipitando a França na ruína. Referindo-se aos horrores da Revolução dizem escritores que esses excessos devem ser atribuídos ao trono e à igreja”. (Ellen G. White, O Grande Conflito, 276). As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 104, 105. 20 – O capítulo onze de Apocalipse deve ser visto como uma explicação histórica da maneira como Satanás usou o ateísmo no passado, na Revolução Francesa de 1793 na fase final dos 1260 anos de supremacia papal, e o usará novamente quando Roma Papal for destruída para sempre no final dos 1260 dias (Ap 17:16). A sexta trombeta é o segundo “ai” e envolve o ateísmo, anunciando para o futuro uma contrafação da batalha do Armagedom. E como o segundo “ai” só termina em Ap 11:14, então os eventos preditos em Ap 11:7-14 se cumprirão novamente. Resumindo: Ap 11 inicia apresentando o Juízo Celestial em sua fase final. Em seguida fala da supremacia papal e da perseguição da igreja de Deus durante três anos e meio, quando não haverá chuva. Essa profecia ainda não se cumpriu. E a partir do verso 7 entra em cena a besta do abismo batalhando contra a Palavra de Deus. A interpretação histórica de Ap 11:1-14 é confirmada por Ellen G. White, mas existe uma forte evidência de que a mesma profecia terá um outro cumprimento específico no futuro “Estudai o Apocalipse com Daniel; pois a história se repetirá”. (Testemunhos para Ministros, 116). As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 105. 21 – Na interpretação histórica, os 1260 anos de supremacia papal e a guerra da besta do abismo contra a Palavra de Deus durante a Revolução Francesa foram acontecimentos que antecederam o Juízo Investigativo, porém, no contexto de Apocalipse 11 o Juízo Investigativo aparece primeiro. O Selamento ocorrerá logo no início da futura supremacia papal, quando todos os habitantes da terra se prostrarem em adoração a Roma (Ap 13:8, 5, 3). Os 1260 dias (42 meses) de supremacia papal ultrapassam o fechamento da porta da graça, estendendo-se até o momento em que a besta do abismo (Ap 11:7; 17:8, 11) surgir para destruir o poder papal usando o poder dos dez reis (Ap 17:16). Nesse tempo a besta do abismo também fará guerra contra a Palavra de Deus. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 105, 106. 22 – Satanás é o verdadeiro poder que atua por trás e através das três bestas do Apocalipse, embora exista um tempo específico para a atuação de cada uma delas. Ele primeiramente usa um poder e depois o descarta. Hitler ficou mundialmente conhecido pelo massacre dos judeus. A Revolução Francesa permanece como um monumento dos horrores produzidos pelo ateísmo em oposição a Deus. “A França é a única nação do mundo da qual se conserva registro autêntico de que, como nação, se levantou em aberta rebelião conta o Autor do Universo. Profusão de blasfemos, profusão de incrédulos, tem havido e ainda continua a haver na Inglaterra, Alemanha, Espanha e outras terras; mas a França fica à parte na história universal como o único Estado que, por decreto da Assembléia Legislativa, declarou não haver Deus... A França também apresentou as características que mais distinguiram Sodoma. Durante o período revolucionário mostrou-se um estado de rebaixamento moral e corrupção semelhante ao que trouxera destruição às cidades da planície”. (Ellen G. White, O Grande Conflito, 270). As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 106, 107. 23 – A supremacia papal de 1260 anos durante a Idade Média produziu resultados devastadores tais como o fortalecimento do ateísmo, a revolta contra a religião, e o ódio contra a Bíblia. “A besta que vem do abismo as atacará, e irá vencê-las e matá-las” (Ap 11:7 NVI). O poder ateísta que governou na França durante a Revolução e reinado do terror, desencadeou contra Deus e Sua santa Palavra uma guerra como jamais o testemunhara o mundo”. (Ellen G. White, O Grande Conflito, 273, 274). As influências do ateísmo e da Revolução Francesa estabeleceram as bases para Satanás desenvolver o evolucionismo e o marxismo no século dezenove, e assim combater a proclamação das três mensagens angélicas. Antes de 1844 não havia grave ameaça à crença numa interpretação literal da semana da criação como descrita em Gênesis 1. Então ocorreu uma mudança drástica. O pensamento filosófico e científico começou a romper a ligação com as Escrituras. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 107, 108. 24 – Coincidências? Em 1844 Charles Darwin rascunhou o livro Origem das Espécies. O objetivo principal do evolucionismo é dissociar o homem do Criador e livrá-lo da responsabilidade diante de Deus, e neste caso o juízo se torna irrelevante. No mesmo ano a amizade entre Karl Marx e Friedrich Engels resultou, posteriormente, no Manifesto Comunista. Os comunistas negam o juízo, daí também a existência de Deus. Em 1844 Marx escreveu A Questão Judaica. Como editor Marx começou a publicar seus escritos na mesma época em que as três mensagens angélicas estavam sendo proclamadas. Em 1844 nasceu Friedrich Nietzsche, que escreveria que a fé cristã é “uma mentira sagrada” e que o cristianismo “é a única grande maldição” da humanidade. Cefaléias o levaram à loucura e morreu em 1900. Quando estava sendo internado em 1889 nascia Adolf Hitler, que leria as obras do filósofo que serviram de base para a negação do cristianismo e para a promoção do holocausto de 6 milhões de judeus. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 108. 25 – Coincidências? As misteriosas batidas em Rochester, N. Y. começaram em março de 1848, iniciando assim com as irmãs Fox, o espiritismo moderno. Na mesma época Satanás fez surgir vários movimentos religiosos nos Estados Unidos, cada um pretendendo possuir o dom profético; um jeito de contrafazer o genuíno dom e criar confusão. Sobre as manifestações espíritas Ellen G. White escreveu: “O Espiritismo afirma que os homens são semi-deuses, não decaídos; que ‘cada mente julgará a si mesma`; que ‘o verdadeiro conhecimento coloca os homens acima de toda a lei`; que ‘todos os pecados cometidos são inocentes`, pois ‘o que quer que seja, está direito e Deus não condena`”. (Educação, 228). Desta forma a doutrina da imortalidade da alma se torna uma defesa contra o Juízo Celestial. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 109. 26 – Não foi mera coincidência o fato de que o espiritismo, o marxismo, e o evolucionismo surgiram todos na mesma época. O forte movimento ateísta da Revolução Francesa preparou-lhes o caminho. E a Maçonaria Moderna? O dia primeiro de maio de 1776 é uma data muito importante na Maçonaria Moderna. Neste dia, Adam Weishaupt, um obscuro professor de direito canônico de formação jesuíta da Bavária, fundou sua sociedade secreta chamada Antigos e Iluminados Videntes da Baviera (AIVB), por ser essa data um grande feriado da bruxaria. Essa sociedade ficou conhecida pelo seu título mais comum, Os Iluminados. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 109, 110. 27 – Tecnicamente um Iluminado é um mestre maçom que recebeu toda a “luz” que a maçonaria pode conceder. A idéia prevalecente entre os Iluminados era a de um governo abrangente e oculto, que busca dominar o mundo. Essa bruxaria esteve ligada às causas que provocaram a Revolução Francesa. Seu fundador pretendia promover um caos controlado, necessário para a revolução. A histeria anti-cristã da Revolução Francesa, a entronização de uma prostituta semi-nua como a “Deusa da Razão” sobre os altares de Notre Dame, é uma peça clássica do teatro iluminista. (William Schnoebelen, Maçonaria: Do Outro Lado da Luz, 186, 187). As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 110. 28 – “A França revolucionária foi, em grande parte, um experimento do Iluminismo. A Revolução Francesa instigada pela Grande Loja do Oriente de Paris, deu aos homens da Irmandade Secreta a esperança de que eventualmente o mundo inteiro poderia ser convencido, de bom grado, a se tornar seus escravos... Aproximadamente cinco milhões de franceses foram mortos nas guilhotinas quando uma selvagem e sangrenta orgia se espalhou pelo país” (Texe Marrs, Dark Majesty, 259). Não tivesse Deus interferido e toda a Europa bem que poderia ter seguido o caminho da França e do terror. Movimentos subseqüentes provocados por Satanás tinham a finalidade de neutralizar o impacto da proclamação das Três Mensagens Angélicas, e também do Juízo Celestial que iniciou em 1844. No futuro, conforme Ap 11:7-10, Satanás vai aplicar a mesma estratégia. A besta do abismo surgirá com toda a sua força. As Duas Testemunhas. Revelações do Apocalipse, volume II, cap. 11, 111, 112. 29 – “E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi cá. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram”. (Ap 11:11-12). Desde que a França fez guerra às duas Testemunhas de Deus, elas tem sido honradas como nunca dantes: Em 1804 foi organizada a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira. Seguiram-se organizações semelhantes com numerosas filiais no continente Europeu. Em 1816 fundou-se a Sociedade Bíblica Americana. Cristo, Sua Palavra e Seu povo no futuro, depois de terem sido sentenciados à morte, receberão o espírito de vida e serão exaltados até o céu. É passado o segundo “ai” (Ap 11:14). O terceiro “ai” cairá sobre Roma Papal. Isso está ainda no futuro: “e da grande Babilônia Se lembrou Deus para lhe dar o cálice do vinho da indignação da Sua ira” (Ap 16:19). Isso ocorrerá no período da sétima trombeta, pois é no contexto da sétima trombeta que as Sete Pragas serão derramadas.