Curso de Graduação em Psicologia Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Odontologia - UFSC Graduação em Administração - ESAG/UDESC Especialização em Odontologia em Saúde Coletiva - ABO/SC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC Material Didático da Estácio - SUMÁRIO - Conceitos Básicos Amostragem Conhecendo os Dados Tabelas e Gráficos Medidas de Tendência Central Distribuição Normal Medidas de Ordenamento Correlação Linear Medidas de Dispersão Teste de Diferença entre Médias Conceitos Básicos Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA ESTATÍSTICA O primeiro uso da palavra ESTATÍSTICA parece datar de 1589 e apareceu em um trabalho do historiador Girolomo Ghilini, quando se referiu a uma “ciência civil, política, estatística e militar”. (Berquó, 1981) Origem no latim status (estado) + isticum (contar) Informações referentes ao estado Coleta, Organização, Descrição, Análise e Interpretação de Dados BIOESTATÍSTICA O Que é Estatística? Para Sir Ronald A. Fisher (1890-1962): Estatística é o estudo das populações, das variações e dos métodos de redução de dados. BIOESTATÍSTICA O Que é Estatística? “Eu gosto de pensar na Estatística como a ciência de aprendizagem a partir dos dados...” Jon Kettenring Presidente da American Statistical Association, 1997 BIOESTATÍSTICA Elaborando a Definição de Estatística BIOESTATÍSTICA O Que é Estatística (definição)? “Estatística é um conjunto de técnicas e métodos que nos auxiliam no processo de tomada de decisão na presença de incerteza.” BIOESTATÍSTICA BIOESTATÍSTICA LIVROS DE ESTATÍSTICA BIOESTATÍSTICA POR QUE A ESTATÍSTICA É IMPORTANTE? As diferenças são atribuídas a causas erradas; As coincidências ocorrem frequentemente; As pessoas têm dificuldades com probabilidades; Acrescentam polimento às publicações; Faz conhecer o “grau de confiança” das conclusões. BIOESTATÍSTICA As variabilidades mostram que existem diferenças 1o Mundo Alta Expectativa de Vida Boas Condições Sanitárias Hábitos de Consumo Assistência em Saúde 3o Mundo Doenças Infecciosas Alta Mortalidade Infantil Baixa Escolaridade Iniquidades em Saúde Indicadores Sociais Diferentes BIOESTATÍSTICA EXPECTATIVA DE VIDA – Diferenças entre os países BIOESTATÍSTICA RENDA PER CAPITA NO BRASIL (PNUD, 2000) BIOESTATÍSTICA RENDA PER CAPITA EM SANTA CATARINA (PNUD, 2000) BIOESTATÍSTICA ACESSO AO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL (PNUD, 2000) BIOESTATÍSTICA ACESSO AO ENSINO SUPERIOR EM SANTA CATARINA (PNUD, 2000) BIOESTATÍSTICA GRÁFICO DE DISPERSÃO – RENDA x EDUCAÇÃO (PNUD, 2000) BIOESTATÍSTICA FONTES DEMOGRÁFICAS Bancos de Dados (OMS, OPAS, MS, IBGE, etc) Indicadores Sociais (IDH, GINI, QV) Pesquisas de Mercado (Hábitos de Consumo) Censos Demográficos Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) BIOESTATÍSTICA POPULAÇÃO E AMOSTRA POPULAÇÃO: Conjunto de elementos que se deseja estudar AMOSTRA: Subconjunto da população Nem sempre o Censo é viável (questões econômicas) É mais barato coletar dados de amostras BIOESTATÍSTICA POPULAÇÃO: Também chamada de Universo AMOSTRA: Parte da população População Amostra BIOESTATÍSTICA POPULAÇÃO E AMOSTRA POPULAÇÃO (N): Todos os estudantes da Estácio Plano de Amostragem AMOSTRA (n): Parte dos estudantes da Estácio BIOESTATÍSTICA REQUISITOS DE UMA AMOSTRA: 1) Ter um tamanho adequado (previamente calculado) Existem fórmulas para o cálculo do adequado tamanho da amostra 2) Constituintes selecionados ao acaso (sorteio) BIOESTATÍSTICA CLASSIFICAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA: Amostras Grandes: n > 100 Amostras Médias: n > 30 (30 < n < 100) Amostras Pequenas: n < 30 (12 < n < 30) Amostras Muito Pequenas: n < 12 Observação: As amostras com n > 30 geram melhores resultados. O tamanho adequado deve ser pré-calculado. BIOESTATÍSTICA Áreas da Estatística Amostragem e Planejamento de Experimentos (coleta dos dados) Estatística Descritiva (organização, apresentação e sintetização dos dados) Estatística Inferencial (testes de hipóteses, estimativas, probabilidades) BIOESTATÍSTICA Amostragem e Planejamento de Experimentos (coleta dos dados) - É o processo de escolha da amostra - É o início de qualquer estudo estatístico - Consiste na escolha criteriosa dos elementos a serem submetidos ao estudo Exemplos: Pesquisa sobre tendência de votação Cuidado: Perfil da Amostra = Perfil da População BIOESTATÍSTICA Estatística Descritiva (organização, apresentação e sintetização dos dados) - É a parte mais conhecida - Diariamente veiculada na mídia (jornais, televisão, rádio) - Distribuições de frequência, médias, tabelas, gráficos Exemplos: % de Analfabetos em uma comunidade Índice de Mortalidade Infantil (por mil nascimentos) Índice de Desenvolvimento Humano BIOESTATÍSTICA Estatística Inferencial, Indutiva ou Analítica (testes de hipóteses, estimativas) - Auxilia o processo de tomada de decisões - Responde uma dúvida, compara grupos com o uso de Testes Estatísticos - Testam-se 2 hipóteses (hipótese nula e hipótese alternativa), sendo que uma delas será aceita mediante a aplicação de um teste estatístico baseado na teoria das probabilidades. Exemplo: O tabagismo está associado à doença pulmonar? Hipóteses: Nula (não há associação), Alternativa (há associação) BIOESTATÍSTICA BIOESTATÍSTICA Ferramentas para Análise de Dados • • • • • • • SPSS Epidata Bioestat Excel STATA SAS Epi Info BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 1 Em uma cidade de 500.000 habitantes onde 45% das pessoas tem título de eleitor, realizou-se uma pesquisa eleitoral com 2000 pessoas. Qual o tamanho da população de estudo e da amostra? BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 2 Uma amostra de apenas 3000 eleitores pode fornecer um perfil confiável sobre a preferência de todo o eleitorado, na véspera de uma eleição presidencial? Por que? BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 3 Você considera a pesquisa proposta no exercício anterior como experimental ou de levantamento? Por quê? BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 4 Elabore uma situação em que a estatística possa ser empregada em benefício de uma organização. Conhecendo os Dados Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA TIPOS DE DADOS Dados Nominais (Sexo, Raça, Cor dos Olhos) Dados Ordinais (Grau de Satisfação) Dados Numéricos Contínuos (Altura, Peso) Dados Numéricos Discretos (Número de Filiais) “Estatísticas aplicadas em alguns tipos de dados não podem ser aplicadas a outros .” BIOESTATÍSTICA TIPOS DE DADOS Dados Intervalares (Temperatura oC) Quando se referem a valores obtidos mediante a aplicação de uma unidade de medida arbitrária, porém constante e onde o zero é relativo. Este tipo de dado tem restrições a cálculos. 30oC não é três vezes mais quente que 10oC Para cálculos se utiliza a escala Kelvin BIOESTATÍSTICA BIOESTATÍSTICA Fonte: http://www.bocamaldita.com/1119733943/nova-charge-no-ar-contra-corrupcao/ BIOESTATÍSTICA BIOESTATÍSTICA ARREDONDAMENTO DE DADOS CONTÍNUOS 1ª Regra: Arredondar para o número mais próximo 2ª Regra: Arredondar para o par mais próximo 5,0 5,5 6,0 6,0 6,5 7,0 BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 1 Faça os seguintes arredondamentos: 38,648 para o centésimo mais próximo 38,65 54,76 para o décimo mais próximo 54,8 27,465 para o centésimo mais próximo 27,46 42,455 para o centésimo mais próximo 42,46 4,5 para o inteiro mais próximo 4 BIOESTATÍSTICA AGRUPAMENTO DE DADOS POR VALORES DISTINTOS 8 5 3 5 5 3 2 2 6 7 4 4 6 5 5 5 5 7 6 5 3 6 4 6 2 5 4 6 x 2 3 4 5 6 7 8 Total f (frequência) 3 3 4 9 6 2 1 28 BIOESTATÍSTICA AGRUPAMENTO DE DADOS POR CLASSES Classes f (frequência) Ponto Médio 39 50 4 44,5 50 61 72 83 61 72 83 94 5 5 6 5 55,5 66,5 77,5 88,5 BIOESTATÍSTICA AGRUPAMENTO DE DADOS POR CLASSES BIOESTATÍSTICA POLÍGONO DE FREQUÊNCIA x 2 3 4 5 6 7 8 f 3 3 4 9 6 2 1 Total 28 f 10 8 6 4 2 2 3 4 5 6 7 8 x BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 2 Em uma amostra de estudantes foram coletadas as seguintes alturas em metros: 1,70 1,58 1,67 1,72 1,70 1,71 1,75 1,58 1,64 1,66 1,72 1,70 1,73 1,82 1,79 1,77 1,76 1,75 1,73 1,65 1,64 1,63 1,62 1,66 1,71 1,68 1,69 1,70 1,59 1,61 1,64 1,76 1,64 1,70 1,64 1,65 1,7 1,79 1,8 1,70 1,67 1,71 1,72 1,63 1,70 a) Qual foi o tamanho da amostra (n)? b) Qual é a altura do sujeito mais alto e a do mais baixo? c) Faça o agrupamento de dados por valores distintos. d) Faça o agrupamento por 6 classes. BIOESTATÍSTICA DESCRIÇÃO DE DADOS NOMINAIS E ORDINAIS Apresentam-se os valores absolutos e as porcentagens Podem ser usadas tabelas ou gráficos 20,4 40 35 30 25 45,9 20 15 10 5 0 1° Trim. 30,6 2° Trim. Gráfico de Barras Gráfico Circular BIOESTATÍSTICA DESCRIÇÃO DE DADOS NOMINAIS E ORDINAIS 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 45,9 30,6 20,4 1° Trim. 2° Trim. Gráfico de Linhas (não é usado; restrito a dados contínuos) 0 10 20 30 40 50 Gráfico de Barras Horizontal BIOESTATÍSTICA DESCRIÇÃO DOS DADOS CONTÍNUOS Trazem informações que expressam a tendência central e a dispersão dos dados. Tendência Central: Média ( x ), Mediana ( Md ), Moda ( Mo ) Medidas de Dispersão: Desvio Padrão, Variância, Amplitude, Coeficiente de Variação, Valor Máximo, Valor Mínimo BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 3 Em uma pesquisa com jogadoras de basquete foram coletados os seguintes pesos corporais em quilogramas: 65 66 62 66 63 61 67 63 64 62 68 67 65 64 65 66 63 64 65 66 64 63 64 66 65 63 64 65 64 63 64 63 64 68 69 70 a) Qual foi o tamanho da amostra (n)? b) Qual é o maior peso e o menor? c) Faça o agrupamento de dados por valores distintos. d) Faça o agrupamento em 3 classes. Medidas de Tendência Central Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL Nos dão uma ideia de onde se localiza o centro, o ponto médio de um determinado conjunto de dados. f x Medidas: Média, Moda e Mediana. BIOESTATÍSTICA Fonte: renovadoresudf.wordpress.com BIOESTATÍSTICA MÉDIA - É um valor típico representativo de um conjunto de dados. - Fisicamente representa o ponto de equilíbrio da distribuição. Média Média Média Média Aritmética Ponderada Geométrica Harmônica BIOESTATÍSTICA MÉDIA É um valor típico representativo de um conjunto de dados. Fisicamente representa o ponto de equilíbrio da distribuição. Modos de calcular 1) para dados simples x=Sx/n 2) para valores distintos x = S fx / n 3) para agrupamentos em classes x = S fx / n BIOESTATÍSTICA MÉDIA 1) Cálculo para dados simples x=Sx/n 16 18 23 21 17 16 19 20 S x = Soma dos valores n = tamanho da amostra x = (16+18+23+21+17+16+19+20) 8 x = 18,75 BIOESTATÍSTICA MÉDIA 2) Cálculo para valores distintos x 2 3 4 5 6 7 8 f fx 3 6 3 9 4 16 9 45 6 36 2 14 1 8 Total 28 134 x = S fx / n S fx = Soma dos produtos dos valores distintos com a frequência n = tamanho da amostra x = 134 28 x = 4,7857 BIOESTATÍSTICA MÉDIA 3) Cálculo para agrupamentos em classes Classes 39 50 61 72 83 Total 50 61 72 83 94 f x fx 4 5 5 6 5 44,5 55,5 66,5 77,5 88,5 178 277,5 332,5 465 442,5 25 - 1695,5 x = S fx / n S fx = Soma dos produtos dos valores distintos com a frequência n = tamanho da amostra x = 1695,5 25 x = 67,82 BIOESTATÍSTICA MEDIANA Fonte: http://guiacemtiradentes.blogspot.com.br/2013/03/moda-mediana-media-matematica.html BIOESTATÍSTICA MEDIANA É o valor que ocupa a posição central de um conjunto de dados ordenados. Para um número par de termos a mediana é obtida através da média aritmética dos dois valores intermediários. Interpretação: 50% dos valores estão abaixo ou coincidem com a mediana e 50% estão acima ou coincidem com a mediana. BIOESTATÍSTICA Roteiro para o Cálculo do Valor da Mediana: Fazer a disposição em rol Calcular a posição da mediana Encontrar o valor BIOESTATÍSTICA MEDIANA 1) Cálculo da posição da mediana para dados simples 2 3 4 5 6 7 8 9 10 PMd =(n+1) / 2 PMd = (9+1) / 2 PMd = 5o Termo Mediana (Md) = 6 BIOESTATÍSTICA MEDIANA 2) Cálculo da posição da mediana para valores distintos x 2 3 4 5 6 7 8 f 3 3 4 9 6 2 1 Total 28 fa 3o 6o 10o 19o 25o 27o 28o - PMd =(n+1) / 2 PMd = (28+1) / 2 PMd = 14,5 x entre 14o e 15o Termo Mediana (Md) = 5 BIOESTATÍSTICA MEDIANA 3) Cálculo da PMd para agrupamentos em classes Classes 39 50 61 72 83 Total 50 61 72 83 94 f 4 5 5 6 5 25 x fa 44,5 4o 55,5 9o 66,5 14o 77,5 20o 88,5 25o - - PMd =(n+1) / 2 PMd = (25+1) / 2 PMd = 13o Termo Classe Mediana 61 72 Mediana (Md) = 66,5 (estimativa) BIOESTATÍSTICA MEDIANA 3) Cálculo da PMd para agrupamentos em classes Pode-se fazer a interpolação da classe mediana Md = Li + ((PMd - faa) / f ) . A Classe Mediana 61 72 Li = limite inferior da classe mediana PMd = posição da mediana faa = frequência acumulada da classe anterior f = frequência da classe mediana A = amplitude da classe mediana BIOESTATÍSTICA MEDIANA 3) Cálculo da PMd para agrupamentos em classes Interpolação da classe mediana Md = Li + ((PMd - faa) / f ) . A Classe Mediana 61 72 Md = 61 + ((13 - 9) / 5) . 11 Mediana (Md) = 69,8 BIOESTATÍSTICA MODA É o valor que ocorre com maior frequência em um conjunto de dados. Símbolo = Mo 1) Moda para dados simples Exemplos: 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 AMODAL 2, 3, 3, 4, 5, 6 ,7 MODA = 3 2, 3, 3, 4, 5, 5, 6 BIMODAL (Mo = 3 e Mo = 5) BIOESTATÍSTICA MODA 2) Moda para valores distintos x 2 3 4 5 6 7 8 f 3 3 4 9 6 2 1 Total 28 O valor 5 tem o maior número de ocorrências (9) Mo = 5 BIOESTATÍSTICA MODA 3) Moda para agrupamentos em classes Classes 39 50 61 72 83 Total 50 61 72 83 94 f 4 5 5 6 5 25 x fa 44,5 4o 55,5 9o 66,5 14o 77,5 20o 88,5 25o - - Moda Bruta Ponto médio da classe de maior frequência Mo = 77,5 É uma estimativa BIOESTATÍSTICA MODA 3) Moda para agrupamentos em classes Moda de King Mo = Li + (A . f2 / (f1 + f2)) Li = limite inferior da classe modal A = amplitude do intervalo da classe modal f1 = frequência da classe anterior a modal f2 = frequência da classe posterior a modal Mo = 72 + (11 . 5) 5+5 Mo = 77,5 BIOESTATÍSTICA USO DAS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL MÉDIA: Dados Numéricos e Intervalares É a medida mais utilizada. MODA: Dados Nominais MEDIANA: Dados Ordinais BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 1 Determine a média, a mediana e a moda para o seguinte conjunto de dados 6 5 8 4 7 6 9 7 3 BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 2 Determine o menor valor, o maior valor, a média, a mediana e a moda para o seguinte conjunto de dados 12 32 54 17 82 99 51 11 44 22 22 33 44 52 76 41 37 10 5 87 BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO No 3 Dado o seguinte agrupamento em classes determine: Classes 1,60 1,65 1,65 1,70 1,70 1,75 1,75 1,80 1,80 1,85 f 10 15 22 18 3 Total 68 a) os pontos médios de cada classe b) a classe modal c) a moda bruta d) a moda de King e) a classe mediana f) a mediana por agrupamento de classes g) a média por agrupamento de classes Medidas de Ordenamento Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA MEDIDAS DE ORDENAMENTO A mediana caracteriza uma série de valores devido à sua posição central, mas também separa a série em dois grupos que apresentam o mesmo número de valores. Assim, além das medidas de posição, há outras que, consideradas individualmente, não são medidas de tendência central, mas estão ligadas à mediana relativamente à sua segunda característica. Essas medidas - os quartis, os percentis e os decis - são, juntamente com a mediana, conhecidas pelo nome genérico de separatrizes (medidas de ordenamento). BIOESTATÍSTICA MEDIDAS DE ORDENAMENTO Roteiro de Cálculo: Fazer a disposição em rol Calcular a posição da medida de ordenamento Encontrar o valor 79 BIOESTATÍSTICA Dr. William Mendenhall North Carolina State University Dr. Terry Sincich University of South Florida MEDIDAS DE ORDENAMENTO 80 BIOESTATÍSTICA Cálculo de posições pela definição de Mendenhall e Sincich q n 1 PosiçãoQuartilq 4 d n 1 PosiçãoDecild 10 c n 1 PosiçãoCentilc 100 81 BIOESTATÍSTICA MEDIDAS DE ORDENAMENTO São os valores que subdividem uma disposição em rol Medidas: QUARTIS, DECIS E PERCENTIS Os Quartis dividem a disposição em 4 partes iguais Q1, Q2, Q 3 Os Decis dividem a disposição em 10 partes iguais D1, D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9 Os Percentis dividem a disposição em 100 partes iguais P1, P2, P3, P4, P5, P6, ... , P99 BIOESTATÍSTICA QUARTIS Os Quartis dividem a disposição em 4 partes iguais Q1, Q2, Q 3 Entre cada quartil há 25% dos dados da disposição Posição do Primeiro Quartil (Q1) = (n + 1) / 4 Posição do Segundo Quartil (Q2) = 2.(n + 1) / 4 Posição do Terceiro Quartil (Q3) = 3.(n + 1) / 4 O segundo quartil coincide com a Mediana (Q2 = Md) BIOESTATÍSTICA QUARTIS Os Quartis dividem a disposição em 4 partes iguais Q1, Q2, Q 3 1, 1, 1, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 4, 5, 5, 5, 5, 6, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9 n = 27 Q1 Q2 Q3 7o termo 14o termo 21o termo BIOESTATÍSTICA DECIS Os Decis dividem a disposição em 10 partes iguais D1, D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9 Entre cada decil há 10% dos dados da disposição Posição do Primeiro Decil (D1) = (n + 1) / 10 Posição do Segundo Decil (D2) = 2.(n + 1) / 10 Posição do Nono Decil (D9) = 9.(n + 1) / 10 O Quinto Decil coincide com a Mediana (D5 = Md) BIOESTATÍSTICA PERCENTIS Os percentis dividem a disposição em 100 partes iguais P1, P2, P3, P4, P5, P6, ... , P99 Entre cada percentil há 1% dos dados da disposição Posição do Primeiro Percentil (P1) = (n + 1) / 100 Posição do Segundo Percentil (P2) = 2.(n + 1) / 100 Posição do Nonagésimo Nono Percentil (P99) = 99.(n + 1) / 100 P50 = Md P25 = Q1 P75 = Q3 BIOESTATÍSTICA EXERCíCIOS 1) Dado o conjunto de dados: a) apresente a disposição em rol; b) o Percentil 50, c) o Primeiro Quartil, d) a Média, e) a Moda e f) a Mediana 10 13 24 45 66 77 11 14 26 33 65 21 57 BIOESTATÍSTICA 2) Em uma amostra com 2789 valores qual é a posição do oitavo decil, da mediana, do segundo decil, do terceiro quartil e do segundo quartil? Medidas de Dispersão Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. (Fernando Pessoa) BIOESTATÍSTICA DISPERSÃO DOS DADOS Vimos que um conjunto de valores pode ser convenientemente sintetizado, por meio de procedimentos matemáticos, em poucos valores representativos - média aritmética, mediana e moda. Para qualificar os valores de uma dada variável, ressaltando a maior ou menor dispersão ou variabilidade entre esses valores e a sua medida de posição, a Estatística recorre às medidas de dispersão ou de variabilidade. Amplitude, Variância, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação BIOESTATÍSTICA Fonte: http://jesseantenado.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html BIOESTATÍSTICA Fonte: http://politikei.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html BIOESTATÍSTICA DISPERSÃO DOS DADOS É frequentemente chamada de variabilidade. Medidas mais comuns: Variância, Desvio Padrão, Amplitude f Dispersão dos dados na amostra Dispersão dos dados na população x BIOESTATÍSTICA Dispersão na População É uma forma de se ver o quanto os dados se afastam da média. Exemplo: Vilarejo com apenas 11 pessoas 135cm 152cm 136cm 152cm 138cm 157cm 141cm 163cm 143cm 170cm 152cm Alturas de 11 pessoas Média = 149cm Mediana e Moda = 152cm Valor Máximo = 170cm Valor Mínimo = 135cm Amplitude = 35cm BIOESTATÍSTICA Dispersão na População Alturas x-x (N=11) 135cm 136cm 138cm 141cm 143cm 152cm 152cm 152cm 157cm 163cm 170cm Total 135-149 136-149 138-149 141-149 143-149 152-149 152-149 152-149 157-149 163-149 170-149 -14 -13 -11 -8 -6 3 3 3 8 14 21 (x - x)2 196 169 121 64 36 9 9 9 64 196 441 1314 2 Variância = 1314 / 11 = 119,454 cm2 Desvio Padrão = 119,454 = 10,92 cm Soma dos desvios quadráticos BIOESTATÍSTICA VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO NA POPULAÇÃO Variância da população 2 = S ( x - x )2 / N Desvio Padrão da população = Raiz quadrada da variância 2 Como a dispersão nas amostras é menor do que na população, se faz um ajuste matemático. BIOESTATÍSTICA VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO NA AMOSTRA Variância da Amostra ( s2 ou v ) s2 = S ( x - x )2 / ( n -1 ) Desvio Padrão da amostra ( s ou DP ) = Raiz quadrada da variância s s2 A dispersão nas amostras é menor do que na população, por isso é que se faz este ajuste matemático BIOESTATÍSTICA DESVIO PADRÃO SIGNIFICADO: É um modo de representar a dispersão dos dados ao redor da média. f Média x BIOESTATÍSTICA DESVIO PADRÃO A curva A mostra uma dispersão dos dados maior do que a curva B, logo o desvio padrão de A é maior do que o de B. f f Curva A Média Curva B x Média x BIOESTATÍSTICA COEFICIENTE DE VARIAÇÃO O desvio padrão depende da unidade de medida usada, assim um desvio medido em dias será maior do que um medido em meses. O coeficiente de variação expressa o desvio-padrão como porcentagem do valor da média. COEF. VARIAÇÃO = 100 . DESVIO PADRÃO MÉDIA Quanto menor for este coeficiente mais homogênea é a amostra. BIOESTATÍSTICA COEFICIENTE DE VARIAÇÃO Classificação da proporção que o desvio padrão apresenta sobre a média. GRAU DE HOMOGENEIDADE DOS DADOS até 10% ÓTIMO de 10% a 20% BOM de 20% a 30% REGULAR acima de 30% RUIM BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIOS 1) Determine a média, a amplitude, a variância, o desvio padrão e o coeficiente de variação da seguinte amostra de dados: 4 5 5 6 6 7 7 8 BIOESTATÍSTICA 2) Determine o valor de n, a amplitude, a média, o desvio padrão e o coeficiente de variação da seguinte amostra de dados: 22 76 21 28 22 53 32 24 58 33 47 36 45 21 92 73 28 88 22 78 11 11 24 99 46 43 16 29 21 18 Como essa amostra tem muitos valores é mais prático fazer a análise no Microsoft Excel Amostragem Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA APLICAÇÕES DE AMOSTRAGEM Pesquisa Mercadológica (Índice de satisfação na população) Pesquisa Eleitoral (Percentagem de votos para cada candidato) Perfil Socioeconômico da População (Grau de escolaridade, Renda) Na População Na Amostra População Parâmetros Estatísticas Amostra Inferência Estatística BIOESTATÍSTICA POR QUE USAR A AMOSTRAGEM? Economia (É mais barato levantar dados de uma parcela da população) Tempo (É mais rápido) QUANDO NÃO USAR A AMOSTRAGEM? Quando a população for pequena (n > 0,8.N) Quando a característica for de fácil mensuração (Sim ou Não) Quando houver a necessidade de alta precisão (Censo IBGE) BIOESTATÍSTICA TIPOS DE AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES (Tem que obedecer a propriedade de qualquer elemento da população ter a mesma chance de pertencer à amostra. Pode-se utilizar uma tabela de números aleatórios ou sorteios) AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SISTEMÁTICA (Após obter-se a lista dos elementos da população, sorteia-se a entrada e segue-se a relação N/n.) AMOSTRAGEM ALEATÓRIA ESTRATIFICADA (Elabora-se a amostra através do perfil conhecido da população. Exemplo: Se na UFSC 70% são alunos e 30% Funcionários, a amostra é confeccionada obedecendo-se estes parâmetros.) BIOESTATÍSTICA OUTROS TIPOS DE AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM NÃO ALEATÓRIA (De fácil obtenção.) AMOSTRAGEM PARA ESTUDOS COMPARATIVOS (Não visa a descrição de uma população, mas a comparação entre grupos diferentes. Exemplos: Comparar as taxas de tabagismo em indivíduos com câncer de pulmão e sadios.) Procure respeitar o Plano de Amostragem para que seja alcançada uma amostra representativa da população. BIOESTATÍSTICA DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA (n) Sejam: n0 = Primeira aproximação para o tamanho da amostra E0 = Erro Amostral Tolerável n = Tamanho da Amostra N = Tamanho da População n0 = 1 / (Eo)2 n = (N . n0) / (N + no) BIOESTATÍSTICA DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA (n) Populações Finitas com Parâmetros de Prevalência Conhecidos n= (N . z2 . p . (1-p)) (E02 . (N-1) + z2 . p . (1-p)) Onde: N = Tamanho da População z = Nível de confiança expresso em desvio padrão (95%) = 1,96 E0 = Erro Amostral Tolerável p = Prevalência do evento na População BIOESTATÍSTICA RELAÇÃO ENTRE (n) E (N) Relação entre o tamanho da população e o tamanho da amostra n 600 500 400 300 200 100 0 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 N BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIOS 1) Determine o tamanho da amostra para uma pesquisa eleitoral em uma cidade com 200.000 eleitores, adotando uma margem de erro de 2 pontos percentuais. Tabelas e Gráficos Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA TABELAS Tabela é a forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como informação central. Uma tabela estatística conterá necessariamente uma série ou uma distribuição de frequência. Vantagens: - Permitem a síntese dos resultados; - Auxiliam o pesquisador na análise dos dados e - Facilitam a compreensão das conclusões do autor. BIOESTATÍSTICA NORMAS PARA A CONFECÇÃO DE TABELAS São numeradas consecutivamente com algarismos arábicos; Os números são precedidos da palavra “Tabela”; No topo deve estar o título que indica a natureza e as abrangências geográficas e temporal dos dados numéricos; O centro da tabela é representado por uma série de colunas e subcolunas onde são alocados os dados; No rodapé deve-se colocar a fonte (o responsável pelos dados) e opcionalmente uma nota geral ou uma nota específica; A moldura deve conter no mínimo 3 traços horizontais; Não se deve fechar uma tabela com traços verticais em suas extremidades. BIOESTATÍSTICA CLASSIFICAÇÃO DAS TABELAS Séries Cronológicas (temporais ou históricas); Variável: Tempo Constantes: Lugar e Espécie Séries Geográficas (territoriais); Variável: Lugar Constantes: Tempo e Espécie Séries Especificativas; Variável: Espécie Constantes: Tempo e Lugar Séries Mistas; Quando há mais de uma variável. Distribuição de Frequência BIOESTATÍSTICA Séries Cronológicas (Temporais ou Históricas) Tabela 1: Proporções de doentes X na Cidade Y Anos Percentual 2005 25,74 2006 26,85 2007 27,94 2008 32,45 Fonte: Hipotética BIOESTATÍSTICA Séries Geográficas (Territoriais) Tabela 2: Proporção de doentes X no Ano de 2008 Cidades Percentual Itajaí 10,44 Lages 29,45 Florianópolis 8,66 Blumenau 9,82 Fonte: Hipotética BIOESTATÍSTICA Séries Especificativas Tabela 3: Proporção de doentes X no Ano de 2008 em Florianópolis Segmento populacional Percentual Infantil 60,25 Juvenil 20,72 Adulto 2,75 3a Idade 5,82 Fonte: Hipotética BIOESTATÍSTICA Séries Mistas (Ex: Especificativa-Cronológica-Geográfica) Tabela 4: Volume de internações hospitalares por ano e cidade (valores em milhares) Doenças 2007 2008 Fpolis Lages Pulmonares 24,24 9,34 25,95 9.98 Infecciosas 112,72 27,45 111,75 29,48 Cardíacas 86,75 18,45 79,37 19,57 1,95 0,85 2,01 0,84 Outras Fonte: Hipotética Fpolis Lages BIOESTATÍSTICA Distribuições de Frequência Tabela 5: Distribuição de frequência dos pesos corporais de uma amostra (valores em quilogramas) Pesos Frequência Frequência Acumulada 64 51 51 65 100 151 66 22 173 67 14 187 Total 187 - Fonte: Hipotética BIOESTATÍSTICA GRÁFICOS Gráfico é a forma geométrica de apresentação dos dados e respectivos resultados de sua análise. A escolha do modelo ideal de representação gráfica depende das preferências e do senso estético do elaborador. Vantagens: - Permitem a síntese dos resultados; - Auxiliam o pesquisador na análise dos dados e - Facilitam a compreensão das conclusões do autor. BIOESTATÍSTICA NORMAS PARA A CONFECÇÃO DE GRÁFICOS Deve facilitar a interpretação dos dados para um leigo; Não há a necessidade de se colocar título se estiver na mesma página da tabela correspondente; Há a necessidade de se colocar o título se a tabela correspondente não estiver na mesma página. O senso estético individual determina o espaço do gráfico (L x A); As colunas, barras, linhas e áreas gráficas devem ser ordenadas de modo crescente ou decrescente, mas a ordem cronológica prevalece; BIOESTATÍSTICA ORIGEM DOS GRÁFICOS O diagrama cartesiano é a figura geométrica que deu origem à técnica de construção de gráficos estatísticos. Utiliza-se o primeiro quadrante do sistema de eixos coordenados cartesianos ortogonais. Ordenadas (eixo y) 1o Quadrante Abscissas (eixo x) Eixo y Eixo x Frequências Valores da Variável BIOESTATÍSTICA GRÁFICO EM COLUNAS OU DE BARRAS Tabela 1: Quantidade de exames realizados em um determinado laboratório em 2003. 25000 20000 Exames Quantidade Hematologia 9824 15000 Bioquímica 21534 10000 Imunologia 15432 5000 Parasitologia 4310 0 Hemat Bioq Imunol Parasit Fonte: Hipotética Figura 1: Gráfico em colunas do número de exames em um determinado laboratório em 2003. BIOESTATÍSTICA GRÁFICO DE BARRAS HORIZONTAL Tabela 2: Quantidade de exames realizados em um determinado laboratório em 2003. Parasit Exames Quantidade Hematologia 9824 Bioquímica 21534 Imunologia 15432 Parasitologia Imunol Bioq Hemat 4310 0 5000 10000 15000 20000 25000 Fonte: Hipotética Figura 2: Gráfico em barras horizontais do número de exames realizados em um determinado laboratório no ano de 2003. BIOESTATÍSTICA GRÁFICO DE SETORES OU CIRCULAR Tabela 3: Quantidade de exames realizados em um determinado laboratório em 2003. Exames Quantidade Hematologia 9824 Bioquímica 21534 Imunologia 15432 Parasitologia 4310 Parasit Hemat Imunol Bioq Fonte: Hipotética Figura 3: Gráfico circular do número de exames realizados em um determinado laboratório no ano de 2003. BIOESTATÍSTICA HISTOGRAMA DE FREQUÊNCIA Tabela 4: Notas dos alunos na disciplina de Estatística no curso de Administração (ano x) 12 10 8 Notas Frequência 6 0 2 2 2 4 7 2 4 6 11 0 4 0a2 6 8 10 8 10 5 Fonte: Dados Fictícios 2a4 4a6 6a8 8 a 10 Figura 4: Histograma das notas dos alunos BIOESTATÍSTICA HISTOGRAMA DE FREQUÊNCIA • A área do histograma é proporcional à soma das frequências; 35 31,4 28,6 30 25 20 • Para comparar duas distribuições, o ideal é utilizar números percentuais; 20 14,3 15 10 5,7 5 0 0a2 2a4 4a6 6a8 8 a 10 Figura 5: Histograma dos percentuais das notas dos alunos BIOESTATÍSTICA POLÍGONO DE FREQUÊNCIA • É um Gráfico em Linha de uma distribuição de frequência; 35 31,4 30 28,6 25 20 • Para se obter um polígono (linha fechada), deve-se completar a figura, ligando os extremos da linha obtida aos pontos médios da classe anterior à primeira e posterior à última, da distribuição. 20 15 14,3 10 5,7 5 0 0 0a2 2a4 4a6 6a8 8 a 10 11 Figura 6: Polígono de Frequência percentual de das notas dos alunos BIOESTATÍSTICA POLÍGONO DE FREQUÊNCIAS ACUMULADAS (Sinônimo: Ogiva) Tabela 5: Notas dos alunos na disciplina de estatística no ano x 120 100 100 85,7 80 Notas Frequência F. Acumulada % 57,1 60 0 2 2 5,7 40 2 4 7 25,7 20 4 6 11 57,1 0 6 8 10 85,7 8 10 5 100,0 Fonte: Dados Fictícios 25,7 5,7 0 0a2 2a4 4a6 6a8 8 a 10 Figura 7: Polígono de frequências acumuladas das notas dos alunos BIOESTATÍSTICA GRÁFICO STEM AND LEAF (TRONCO E FOLHAS) 13 22 33 45 53 62 71 14 23 35 47 57 63 72 15 15 28 29 36 37 39 39 58 58 59 65 Conjunto de Dados Tronco (Stem) 1 2 3 4 5 6 7 Folha (Leaf) 3455 2389 356799 57 37889 235 12 Figura 8: Gráfico Stem-Leaf onde o primeiro dígito é o tronco e o segundo é a folha BIOESTATÍSTICA GRÁFICO DE BARRAS COM DESVIO PADRÃO 1,95 1,9 1,85 1,8 1,75 1,7 1,65 1,6 1,55 Medicina Odontologia Farmacia Nutrição Figura 9: Gráfico de barras com os valores médios e o desvio padrão das alturas de estudantes da faculdade x (valores fictícios). BIOESTATÍSTICA GRÁFICO BOX AND WISKER (Caixa e Fio de Bigode) 1,95m 1,90m 1,85m 1,80m 1,75m 1,70m 1,65m 1,60m 1,55m Valor Máximo Percentil 75 Percentil 50 Percentil 25 Valor Mínimo Figura 10: Gráfico Box and Wisker das alturas dos estudantes de medicina (valores fictícios). BIOESTATÍSTICA GRÁFICO POLAR É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas BIOESTATÍSTICA CARTOGRAMA Cartograma é a representação sobre uma carta geográfica. BIOESTATÍSTICA CARTOGRAMA BIOESTATÍSTICA PICTOGRAMA O pictograma constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao público, pela sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva. A representação gráfica consta de figuras. BIOESTATÍSTICA PICTOGRAMA Nº de habitantes de 8 províncias de Andaluzia BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIOS 1) Construa uma série cronológica com os dados da mortalidade infantil de uma determinada região. BIOESTATÍSTICA 2) Construa o Gráfico de Barras com os dados do exercício anterior. BIOESTATÍSTICA 3) Construa o Gráfico em Setores do seguinte agrupamento em classes: Pesos (Kg) f 40 60 15 60 80 26 80 100 38 100 120 9 Total 88 Distribuição Normal Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA DISTRIBUIÇÃO NORMAL Fonte: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1887&evento=1 BIOESTATÍSTICA DISTRIBUIÇÃO NORMAL JOHAN CARL FRIEDRICH GAUSS (1777-1855) princeps mathematicorum Matemático, Astrônomo e Físico Alemão que contribuiu muito em diversas áreas da ciência, dentre elas a teoria dos números, estatística, análise matemática, geometria diferencial, geodésia, geofísica, eletro estática, astronomia e óptica. BIOESTATÍSTICA CURVA NORMAL É descrita pela média e pelo desvio padrão. y A mediana, a média e a moda coincidem. A curva é simétrica ao redor da média. A curva é mesocúrtica. Média, Moda e Mediana x BIOESTATÍSTICA CURVA NORMAL As inferências em pesquisas em saúde estão baseadas em dados, cuja distribuição é normal. y A curva normal (Gauss) é simétrica, unimodal e tem forma de sino. É assintótica em relação ao eixo horizontal (eixo x). Média, Moda e Mediana x BIOESTATÍSTICA A ESTATÍSTICA Z A estatística Z – standard score, baseia-se na curva normal. Mede o afastamento de um valor em relação a média em unidades de desvios padrão. y 1 DP Z = x - x s 1 DP 2 DP 2 DP 3 DP -3 -2 3 DP -1 0 +1 +2 +3 x BIOESTATÍSTICA A ESTATÍSTICA Z y Exemplo: A altura média dos estudantes da ESTÁCIO é de 1,70m com desvio padrão de 10cm Z = x - x s 140 150 -3 -2 160 170 -1 0 180 190 200 x +1 +2 +3 z BIOESTATÍSTICA ÁREAS DA CURVA NORMAL Áreas y -1DP a +1DP 68,27% -2DP a +2DP 95,45% -3DP a +3DP 99,73% 1 DP 1 DP -1,96DP a +1,96DP 95% 2 DP 2 DP Média a 1DP 34,13% Média a 2 DP 47,72% 3 DP -3 DP -2 DP -1 DP Média a 3DP 49,86% 3 DP Média, Moda e Mediana +1 DP +2 DP +3 DP x BIOESTATÍSTICA ÁREAS DA CURVA NORMAL y 34,13% 47,72% 49,86% x -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 z BIOESTATÍSTICA ÁREAS DA CURVA NORMAL y 68,27% 95,45% 99,73% x -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 z BIOESTATÍSTICA BIOESTATÍSTICA TABELA Z BIOESTATÍSTICA (continuação) Média, Moda e Mediana BIOESTATÍSTICA No Microsoft Excel 2010 =DIST.NORM.N(x;média;desvio-padrão;VERDADEIRO) - 1 Fornece o valor da área entre x e a cauda. Média, Moda e Mediana =DIST.NORMP.N(z;VERDADEIRO) - 1 Fornece o valor da área entre z e a cauda. ESTATÍSTICA EXERCÍCIOS 1) Um determinado estudo populacional apresentou a média dos pesos corporais igual a 100kg e desvio padrão de 1,5kg. Qual é a proporção de pessoas entre 100kg e 102kg? Z = (x - média) / desvio padrão = (102 - 100) / 1,5 = 1,33 ? na tabela qdo z = 1,33 a área é de 50% - 9,18% = 40,82% 100 102 0 ? x z BIOESTATÍSTICA 2) Calcule as seguintes proporções de pessoas: (a) com peso entre 98 e 102kg (b) abaixo de 98kg (c) acima de 102kg (d) abaixo de 100kg (e) abaixo de 96,5kg Correlação Linear Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA DIAGRAMA DE DISPERSÃO Mostra o comportamento de duas variáveis quantitativas (com dados numéricos). a a b a b b BIOESTATÍSTICA CORRELAÇÃO LINEAR POSITIVA Quando valores pequenos da variável a tendem a estar relacionados com valores pequenos de b, enquanto que valores grandes de a tendem a estar relacionados com valores grandes de b. a Exemplos: Peso x Altura Nível socioeconômico x Volume de vendas Consumo de Álcool x Preval. Cirrose Hepática b BIOESTATÍSTICA CORRELAÇÃO LINEAR NEGATIVA Quando valores pequenos da variável a tendem a estar relacionados com valores grandes de b, enquanto que valores grandes de a tendem a estar relacionados com valores pequenos de b. a Exemplos: Renda Familiar x Número de Filhos Escolaridade x Absenteísmo Volume de vendas x Passivo circulante b BIOESTATÍSTICA CORRELAÇÃO NÃO LINEAR O diagrama de dispersão mostra um conjunto de pontos aproximando-se mais de uma parábola do que de uma reta. a Exemplos: Coef. de Letalidade (a) x Dose do Medicamento (b) Custo (a) x Lote Econômico de Compra (b) b BIOESTATÍSTICA COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON r = n . S (X.Y) - S X . S Y n . S X2 - (S X)2 . n . S Y2 - (S Y)2 S(X.Y) = Fazem-se os produtos X.Y p/ cada par e depois efetua-se a soma SX = Somatório dos valores da variável X SY = Somatório dos valores da variável Y SX2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de X e depois efetua-se a soma SY2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de Y e depois efetua-se a soma BIOESTATÍSTICA EXEMPLO Cálculo do coeficiente de correlação para os dados das variáveis X = população residente e Y = taxa de cresc. populacional, em 12 vilarejos. X Y 101 193 3,2 4,6 . . . 42 1452 . . . 2,8 39,3 X2 Y2 X.Y 10201 10,24 37249 21,16 . . . . . . 323,2 887,8 . . . 1764 7,84 117,6 251538 153,55 5706,2 BIOESTATÍSTICA r = n . S (X.Y) - S X . S Y n . S X2 - (S X)2 . n . S Y2 - (S Y)2 r = 12 . 5706,2 - 1452 . 39,3 12 . 251538 - (1452)2 . 12 . 153,55 - (39,3)2 r = 0,69 (Correlação Linear Positiva r > 0) BIOESTATÍSTICA INTERPRETAÇÃO • O Valor de r (Correlação Linear de Pearson) varia de -1 a +1. • O sinal indica o sentido (correlação positiva ou negativa). • O valor indica a força da correlação (Fraca ou Forte) valor de r Forte -1 Relativa Fraca - 0,6 Muito Muito Ausência Fraca Fraca - 0,3 0 + 0,3 Relativa Fraca + 0,6 Forte +1 BIOESTATÍSTICA COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO Positiva Perfeita Positiva r>0 Negativa r<0 r=1 Negativa perfeita r = -1 BIOESTATÍSTICA COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO Ausência de Correlação r=0 BIOESTATÍSTICA EXERCÍCIO 1) Coloque V (Verdadeiro ou F (Falso): ( ) Quando o valor de r for maior que 0,7 ou menor que -0,7 a correlação entre as duas variáveis em estudo é forte ( ) O sinal negativo de r indica que as variáveis em estudo são inversamente proporcionais ( ) Ao se encontrar um valor de r = 0,6 não se pode afirmar que as variáveis sejam diretamente proporcionais. ( ) O coeficiente de correlação de Pearson pode ser aplicado em dados nominais Teste de Diferença entre as Médias Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar BIOESTATÍSTICA TEST T Serve para comparar as médias de dois grupos amostrais Duas hipóteses possíveis: H0: ma - mb = zero As médias são iguais H1: ma - mb ≠ zero As médias são diferentes BIOESTATÍSTICA Testes de duas amostras As médias das duas amostras são iguais? BIOESTATÍSTICA Analisando duas amostras m x ≠ ≠ x m ? BIOESTATÍSTICA Teste da diferença! H0: ma-mb=zero H1: ma-mb≠zero diferença = 0 Médias iguais BIOESTATÍSTICA Teste da diferença! H0: ma-mb=zero H1: ma-mb≠zero diferença = 0 Médias iguais Cuidado!!! Antes do emprego do Teste T deve ser testada a homogeneidade das variâncias. BIOESTATÍSTICA Roteiro do Teste da diferença entre médias 1) Testar a homogeneidade das variâncias: Quando p>0,05 temos variâncias homogêneas Quando p<0,05 temos variâncias diferentes 2) Se as variâncias forem homogêneas realizar o Teste T para homogeneidade das variâncias. 3) Se as variâncias forem diferentes realizar o Teste T para variâncias diferentes. 4) Quando o Teste T apresentar: p>0,05 As médias são iguais p<0,05 As médias são diferentes BIOESTATÍSTICA Comparando as médias no Microsoft Excel BIOESTATÍSTICA Comparando as médias no SPSS BIOESTATÍSTICA Output do SPSS Como p>0,05 as variâncias são semelhantes Como p<0,05 as médias são diferentes p<0,05: Diferentes! Fonte Bibliográfica BARBETA, P. A. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 5.ed. Florianópolis: UFSC, 2006. DAWSON, B.; TRAPP, R.G. Basic & Clinical Biostatistical. 3.ed. New York: Lange Medical Books/McGraw-Hill, 2006. LEVIN, J. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. 7.ed. São Paulo: Harbra, 2007. SPIEGEL, M. R. Estatística. 8.ed. São Paulo: Makron Books, 2006. STEVENSON, W. J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 2007. Retornar The Wrap-up A little knowledge of statistic helps you understand a lot about the information which is presented to you. Retornar