8. TOPICOS ESPECIAIS
SISTEMAS DE
E-BUSINESS
E-COMMERCE
Introdução
• TI + Internet = distâncias encurtadas.
Vendedor
Vendedor
Cliente
Negócios virtuais
• E-business = Negócios eletrônicos
• E-commerce = Comércio eletrônico.
Introdução
Expansão da TI = Novas palavras:
• E-mail
• E-government
• E-shop
• E-book
• E-business
• E-commerce
• E-...
• (E) vem de eletronic,
ou eletrônico.
E-commerce
• Definição:
• Operações de compra e venda de produtos e serviços;
• Transferência de fundos monetários;
• Eletronicamente, especialmente através da internet!
E-commerce
• E antes da internet?
• O comércio eletrônico era realizado através de:
• Eletronic Data Interchange – EDI
Eletronic Data Interchange
• Troca eletrônica de documentos comerciais entre
computadores de duas empresas;
• Dados informados em formato padrão;
• Envio e processamento de documentos é realizado
automaticamente;
Eletronic Data Interchange
• Brasil:
• RENPAC ou Rede Nacional de Comunicação de Dados
por Comutação de Pacotes é uma rede comercial de
transferência de dados disponibilizada pela Embratel.
E-business x E-commerce
• Não são a mesma coisa!
• E-business é uma evolução do E-commerce!
Evolução
E-business  E-commerce
• Agregação de valor!
E-business
• Definição:
• É o processo de utilização da Tecnologia de Informação para
agregar valor a produtos, serviços e interações.
E-business
• Abrangência:
• Marketing
• Vendas
• Pagamento
• Atendimento
• Logística de distribuição
• Suporte
E-business x E-commerce
• E-commerce é parte integrante do E-business!
E-business em 5 níveis
Vantagens do e-business
• Atingir um mercado global;
• Ter um vendedor 24 horas/dia;
• Ter um novo canal de vendas e marketing;
• Atendimento personalizado;
Vantagens do e-business
• Melhor conhecimento e integração das empresas com
seus clientes;
• Redução de custos de estoques;
• Redução de custos de vendas;
• Integração de clientes e fornecedores
Tipos de e-business
business-to-consumer
• Orientado ao consumidor.
• Maior alcance geográfico
para a empresa;
Dell Computadores
Americanas
Amazon
Submarino
WalMart
Ponto Frio
• Habilidade para atender o
cliente 24h/dia;
• Oportunidades para as
melhores soluções;
• Relacionamentos com o
cliente através do marketing
um-a-um.
business-to-business
• Entre empresas.
• Empresas negociam com
revendedores, fornecedores
Dell Computadores
Ford
Skol
Ipiranga
C&A
Usiminas
e distribuidores;
• Ganhou respaldo com
aplicações EDI;
• Associado com transações
de grande volume e valor;
• Geralmente associado a
extranets.
business-to-employee
• Interno à empresa.
• Utilização da tecnologia de
informação para redução de
Dell Computadores
GM
Natura
WalMart
O Boticário
Vale do Rio Doce
custos,
internos
agilizar
e
processos
alavancar
negócios;
• Redução de custos e prazos,
maior eficiência operacional,
comunicação e colaboração;
• Associado a Intranets.
Comentários sobre os exemplos
• Por que a Dell Computadores estava em todos os
exemplos?
• Uma única empresa pode implementar mais de um tipo de e-
business.
• Quanto mais abrangente for a solução de e-business em uma
empresa, mais sucesso ela terá.
• No entanto, a implementação de vários tipos de e-business deve
ser realizada gradativamente.
O que já foi visto?
• Definições
• Vantagens
• Tipos
• Exemplos
• Muito legal! Quero
implantar!
Implantação de e-business
• O que devemos saber antes de implantar um sistema de
e-business?
• Pontos importantes:
• Segurança
• Confiabilidade
• Usabilidade
Segurança em e-business
• Ponto principal em lojas online.
• Cartão de crédito, boleto, transferências.
• A negociação precisa ser segura.
• Certificado de segurança = credibilidade.
• Mas nem todas as lojas têm.
Segurança em e-business
Segurança em e-business
Confiabilidade em e-business
• Mercado Livre ou lojas clássicas?
• Sistema confiável para compra.
• Fornecer os dados novamente.
• Entrega no prazo.
• Suporte pós-venda.
Usabilidade em e-business
• Bom para quem vende e para quem compra.
• Facilidade de encontrar os produtos.
• Categorias de produtos, tags.
• Fotos dos produtos.
Usabilidade em e-business
• Menor custo de desenvolvimento.
• Menor custo de manutenção.
• Aumento de vendas.
• Retenção de consumidores.
Usabilidade em e-business
• O sistema
precisa ser fácil
de usar!
Implantação de e-business
• Seu sistema precisa ser:
• Seguro!
• Confiável!
• Fácil de usar!
Logística de Transporte e Distribuição
IMPACTOS DA INTERNET SOBRE O TRANSPORTE
A Internet bem como outras tecnologias de informação têm
não apenas gerado necessidades específicas, mas também
criados novas oportunidades para o planejamento, o controle
e a operação das atividades de transporte.
1. Pulverização das entregas
Através da Internet, tornou-se possível para fabricantes de
produtos de elevado valor agregado, como os computadores,
a comercialização direta para os consumidores, eliminando
da cadeia de suprimentos a necessidade de intermediários
como distribuidores e varejistas
Logística de Transporte e Distribuição
2. Surgimento de portais de transporte
A Internet também está proporcionando o surgimento de novos negócios
virtuais ligados à compra e venda de fretes. Na realidade, estão sendo
estruturados portais na Internet que fazem a intermediação entre
transportadores e embarcadores
3. Rastreabilidade de Carregamentos
Um das grandes vantagens que a Internet oferece na melhoria da qualidade
de serviço é a possibilidade de rastrear carregamentos. Empresas de
courier, agências marítimas, transportadores rodoviários, ferroviários e
operadores logísticos estão utilizando cada vez mais a Internet para
disponibilizarem o status dos carregamentos para seus clientes.
Logística de Transporte e Distribuição
8.2 - Serviços de Transporte Rodoviário de Carga
Independente do tipo de mercadoria transportada, as empresas de
transporte rodoviário de cargas podem prestar basicamente três tipos de
serviços diferentes:
a) Serviços de Lotação ou Carga Direta
As cargas são coletadas no deposito do embarcador e transportadas, no
mesmo veiculo, para o deposito do destinatário, independente da cidade,
sem passar pelo deposito da transportadora.
Neste caso, a transportadora não precisa manter terminais de carga. O
Manuseio da carga ocorre em apenas 2 pontos:
carregamento na origem e descarregamento no destino.
Logística de Transporte e Distribuição
b) Serviço de Carga Fracionada - Distribuição Local
As cargas são coletadas no depósito do embarcador e levadas para um
depósito da transportadora, para triagem e reembarque em veículos que
farão a entrega diretamente aos destinatários em diversos pontos.
Para esse tipo de operação, a transportadora necessita apenas de um
terminal de carga na origem.
c) Serviço de Carga fracionada - Distribuição Regional
As cargas são coletadas no depósito do embarcador, transportadas para o
depósito da transportadora, onde serão descarregadas, separadas por
região e transferidas para o depósito da transportadora nessas regiões.
Logística de Transporte e Distribuição
9 - O Custeio do Transporte Rodoviário
O transporte de carga rodoviário no Brasil chama a atenção por faturar mais
de R$ 40 bilhões e movimentar 2/3 do total de carga do país. Por outro lado,
destaca-se por ser palco de várias greves e impasses, quase sempre com
um motivo comum: o valor do frete.
Entre as razões dessa pulverização destaca-se a relativa facilidade de
entrada de competidores no setor, em virtude da baixa regulamentação. Isso
acaba repercutindo no aumento da oferta de serviços de transporte
rodoviário e assim a concorrência faz com que os preços sejam reduzidos
ao máximo possível, chegando muitas vezes a valores inferiores ao seu
preço de custo.
Logística de Transporte e Distribuição
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
A classificação de custo fixo e variável deve ser feita sempre em relação a
algum parâmetro de comparação. Normalmente, em uma empresa industrial
são considerados itens de custos fixos aqueles que independem do nível de
atividade e itens de custos variáveis aqueles que aumentam de acordo com
o crescimento do nível de atividade.
Do ponto de vista de um transportador, usualmente essa classificação é feita
em relação à distância percorrida, como se a unidade variável fosse a
quilometragem.
Dessa forma, todos os custos que ocorrem de maneira independente ao
deslocamento do caminhão são considerados fixos e os custos que
variam de acordo com a distância percorrida são considerados variáveis.
Logística de Transporte e Distribuição
ETAPAS DO CUSTEIO
O processo de custeio pode ser dividido em 4 etapas:
Logística de Transporte e Distribuição
10.2 Definição dos Itens de Custos
 Depreciação – do ponto de vista gerencial, a depreciação pode ser imaginada como
o capital que deveria ser reservado para a reposição do bem ao fim de sua vida útil.
 Remuneração do capital – diz respeito ao custo de oportunidade do capital
imobilizado na compra dos ativos.
 Pessoal (motorista) – deve ser considerado tanto o salário quanto os encargos e
Benefícios;
 Seguro do veículo;
 IPVA/ seguro obrigatório;
 Custos administrativos;
 Combustível;
 Pneus;
 Lubrificantes;
 Manutenção;
 Pedágio.
Logística de Transporte e Distribuição
É importante notar que a remuneração do capital – que é um custo de
oportunidade – e a depreciação devem ser considerados como itens
independentes.
10.3 - Classificação dos Itens de Custos em Fixos e Variáveis
Essa classificação entre fixo e variável será feita em relação à distância
percorrida. Assim, todos os custos que variam de acordo com a
quilometragem serão considerados variáveis, enquanto que os demais
serão considerados fixos.
Logística de Transporte e Distribuição
São considerados itens
de custo fixo:
São considerados itens de
custo variável:
1. Depreciação;
1. Pneus;
2. Remuneração do capital;
2. Combustível;
3. Pessoal (motorista);
3. Lubrificantes;
4. Custos administrativos;
4. Lavagem;
5. Seguro do veículo;
5. Lubrificação;
6. IPVA/ seguro obrigatório.
6. Manutenção;
7. Pedágio.
O pedágio não deve ser alocado de acordo com a quilometragem como os
demais, devendo ser considerado de acordo com cada rota, já que o valor
do pedágio normalmente não é proporcional ao tamanho da rota.
Logística de Transporte e Distribuição
Vale lembrar que essa classificação entre fixo e variável depende tanto da
operação da empresa, como também da forma que algumas contas são
pagas.
No Brasil, o motorista recebe um salário mensal, assim esse item de custo é
classificado como fixo.
Já na literatura americana a remuneração do motorista é considerada como
um item de custo variável, uma vez que nos EUA é de costume o motorista
ser remunerado de acordo com a quilometragem.
Logística de Transporte e Distribuição
10.4 - Cálculo do Custo de Cada Item
Para custear as rotas de entrega ou de coleta, é interessante calcular os
itens de custos unitários de cada tipo de veículo utilizado.
Assim, se a empresa trabalha com uma frota composta de carretas com
capacidade para transportar 28 toneladas e trucks com capacidade de 12
toneladas, deve-se montar uma planilha comum, onde serão calculados os
custos fixos e variáveis unitárias das carretas e dos trucks em função dos
respectivos parâmetros (ou seja, consumo de combustível, número de
pneus, salário do motorista etc.).
Como todos os itens, exceto os custos administrativos e os de manutenção,
são diretos em relação ao veículo, esse cálculo se torna relativamente
simples e não fica muito sujeito a subjetividade dos rateios.
Logística de Transporte e Distribuição
Como os custos fixos são constantes mês a mês - salvo variações de preço
e ou salariais -, estes são calculados em relação ao mês (R$/mês).
Já os custos variáveis, por dependerem da distância devem ser calculados
em função da quilometragem (R$/km).
Cálculos dos itens de custo fixo, cujas fórmulas podem ser vistas no quadro
1 e os resultados na tabela 1.
Logística de Transporte e Distribuição
Item de Custo Fórmula
Item
Custo
Depreciação
Pneu
Remuneração
do Capital
Óleo
Custo
Administrativo
Lavagem/
Lubrificação
IPVA/Seguro
obrigatório
Combustível
Pessoal
Salários +
benefícios
-
-
encargos
e
de
Fórmula
P1 - preço unitário do pneu
novo
P2 - preço da recapagem
Manutenção
Custo
estimado
quilômetro *
Pedágio
Custo de acordo com a rota
por
Logística de Transporte e Distribuição
Existem três maneiras de calcular a depreciação:
1ª - Por horas trabalhadas
Em caso de equipamentos, onde sua vida é contada por horas úteis, você deve
pegar o valor do equipamento e dividir pelo número de horas totais.
Ex.: Valor do equipamento = $ 10.000,00
Vida útil: 5.000 horas
Valor por hora: $ 2,00
Para calcular o valor da depreciação, deve-se multiplicar o valor da hora pelo número
de horas utilizadas no período.
2ª Método linear
Você divide o valor do equipamento pela sua vida fiscal
Ex.:
Você tem um equipamento que custa $10.000,00 e que tem vida fiscal de 5 anos:
5 anos = 60 meses
$ 10.000,00 / 60 meses = $ 166,66
A depreciação mensal vai ser de $166,66
Logística de Transporte e Distribuição
Depreciação = (Valor inicial – Valor de sucata)
Vida útil
Item do Ativo
Valor residual (em %)
Veículos
10
Máquinas
10
Implementos
5
Equipamentos
5
Móveis e utensílio
10
Fonte: Noronha, Silva Júnior e Geraldine, 1999
Logística de Transporte e Distribuição
Na prática:
Bem: Caminhão
Vida Útil: 5 anos
Valor: R$ 95.000,00
Depreciação Anual =
Depreciação Mensal =
R$ 95.000,00
5
R$ 95.000,00
60
= R$ 19.000,00
= R$ 1.583,33
Exercício:
Bem: Máquina
Vida Útil: 10 anos
Valor: R$ 85.000,00
Calcular: Depreciação mensal, trimestral, semestral e anual
Logística de Transporte e Distribuição
Exercício:
Bem: Móveis
Vida Útil: 10 anos
Valor: R$ 6.000,00
Calcular a depreciação em 60 dias
Exercício:
Bem: Computador
Vida Útil: 3 anos
Valor: R$ 2.500,00
Calcular a depreciação mensal e anual dias
Logística de Transporte e Distribuição
Remuneração do Capital
Na prática:
Bem: Trator
Taxa: 12% a.a
Valor: R$ 50.000,00
 50.00 X (12^1  0,12  1)
= 67.370,81
Para o cálculo da remuneração do capital
imobilizado em veículos, almoxarifado,
máquinas, instalações e equipamentos,
adota-se a taxa de 12% ao ano.
Logística de Transporte e Distribuição
Logística de Transporte e Distribuição
10.5 - Custeio das Rotas de Entrega/ Coleta
Uma vez calculados os valores unitários de todos os itens de custos, basta
agrupá-los (R$/mês) e dividir o resultado pela utilização (número de horas
trabalhadas por mês) para se chegar ao custo fixo por hora (R$/hora). Os
custos variáveis também devem ser agrupados (R$/ Km). Assim pode-se
montar a equação de custo para uma rota:
O tempo a considerar é o tempo total da rota considerando as atividades de
carga e descarga, com as suas respectivas filas, além do tempo de viagem.
Logística de Transporte e Distribuição
A fórmula do custo da rota pode ser desmembrada para se custear as rotas
segundo
três
atividades
básicas:
carregamento,
viagem
e
descarregamento.
Os custos de carga e descarga independem da distância percorrida,
enquanto o custo de viagem é diretamente proporcional ao tamanho da
rota, uma vez que quando aumenta-se a distância percorrida, aumenta-se
além da quilometragem, o tempo de viagem.
Logística de Transporte e Distribuição
10.6 - Fatores que Influenciam o Custo e o Preço do Transporte
 A facilidade de manuseio do produto – representa a facilidade de se carregar e
se descarregar o veículo.
 A facilidade de acomodação – peças com formatos muito irregulares ou com
grande extensão muitas vezes prejudicam a utilização do espaço do veículo.
 Risco da carga – produtos inflamáveis, tóxicos ou mesmo visados para roubo são
fatores de risco que influenciam o valor do frete.
 Sazonalidade – efeitos como a safra de grãos afeta de forma acentuada a
procura por frete, fazendo com que os preços de frete desta época sejam maiores
que os da entressafra.
 Trânsito – entregas em grandes centros urbanos com trânsito e com janelas de
horário para carregamento e descarregamento, também influenciam o custo e
respectivamente o preço do transporte.
 Carga retorno – a não existência de frete retorno faz com que o transportador
tenha que considerar o custo do retorno para compor o preço do frete.
 Especificidade do veículo de transporte – quanto mais especifico for o veículo
menor é a flexibilidade do transportador, assim caminhões refrigerados ou
caminhões tanques acabam tendo um preço de frete superior que um veículo de
carga granel.
Logística de Transporte e Distribuição
Oportunidades de Redução de Custos
O ponto focal para redução do custo de frete deve ser o nível de utilização da frota,
ou seja, rodar o máximo possível com cada caminhão carregado para se ter um
menor número de caminhões sem prejudicar o nível de serviço. Isso reduz de
forma significativa os custos fixos, que usualmente correspondem a cerca de 50%
dos custos totais de um veículo.
Lista de algumas ações que visam aumentar a utilização da frota:
 Melhorar o planejamento do transporte ;
 Programar os embarques e os desembarques;
 Diminuir a variabilidade do volume embarcado;
 Aumentar a utilização da frota.
Logística de Transporte e Distribuição
11 - CUSTOS LOGÍSTICOS
O que é preço?
Preço é o valor que o mercado está disposto a pagar na aquisição de um
bem ou serviço. Nele inclui-se o custo operacional, o custo do vendedor, o
lucro e os tributos devidos na operação. É o gerador da receita da empresa.
Conceito de Custos
Custo: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e
serviços. Inclui além dos gastos reais as parcelas virtuais e intangíveis, como a
remuneração do capital.
Exemplos:
 Salário do pessoal da produção
 Matéria prima utilizada na produção
 Alugueis
 Combustível
 Depreciação
 Manutenção
Logística de Transporte e Distribuição
Classificação de custos, com relação a sua apropriação:
• Custos Diretos: São aqueles que podem ser apropriados diretamente
aos serviços executados porque podemos mensurar mais facilmente o
seu consumo.
• Custos Indiretos: São os custos calculados por estima para serem
incorporados nos serviços, portanto são os custos apropriados
indiretamente. O critério utilizado para a estimativa é através de rateio ou
valor padrão.
Logística de Transporte e Distribuição
Classificação em relação aos níveis de produção
 Custos
Fixos:
São
os
custos
que
permanecem
inalterados
independente do nível de produção da empresa. É o caso, por exemplo,
do aluguel, que mesmo sem produção este custo existirá. Observe que
os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas
podem variar no decorrer do tempo.
 Custos Variáveis: São os custos que variam em função do volume de
produção da empresa. Exemplo: matéria prima consumida. Se não
houver quantidades produzidas, o custo variável será nulo.
Logística de Transporte e Distribuição
Composição do preço do serviço de transporte rodoviário de cargas
O custo operacional de transporte compõe-se em duas parcelas:
 Custo de transferência
 Custo administrativo e de terminal
Segue abaixo alguns itens importantes e necessários para a apuração do
custo operacional:














Tempo de carregamento da carga
Tempo de descarregamento da carga
Velocidade média
Tempo de parada para manutenção
Periodicidade de troca de pneus (novos e recapados)
Periodicidade da lavagem
Compra de material para manutenção
Apontamento da mão de obra
Quilometragem percorrida
Tonelagem processada
Rendimento do combustível
Periodicidade de troca de lubrificantes
Índice aproveitamento do veiculo (ociosidade)
Dados dos veículos e implementos
Logística de Transporte e Distribuição
Variáveis para cálculo do custo operacional:
Custo operacional de coleta
Custo operacional de entrega
Custo operacional de entrega
Despesas Administrativas e de Terminais
Gerenciamento de Risco
DCO
DOT
DET
DAT
GRIS
Custo de transferência
Custo de transferência
Custo de transferência
Custo administrativo
Custo com o risco
Custo de Transferência: Corresponde à despesas de transporte entre os pontos de
origem e destino. Esse custo, por necessariamente estar envolvido no ciclo
operacional é constituído como custo direto. Pode ser subdividido em custos fixos e
custos variáveis.
Logística de Transporte e Distribuição
A- Custo Fixo Mensal: Corresponde às despesas de operação do veículo
que não varia com a sua produção, isto é, existem mesmo com o veículo
parado.
Componentes:
Remuneração do capital (RC)
Corresponde ao ganho que seria obtido no mercado financeiro caso esse capital
não tivesse sido utilizado para a aquisição de um veículo.
Fórmula: RC = (Valor do veículo completo x taxa de juros) / 12 meses
Salário do Motorista (SM) / Salário do ajudante (SA)
Corresponde às despesas mensais com salário do motorista/ajudante acrescido dos
encargos sociais.
Fórmula: SM ou SA = Salário do motorista/ e/ou ajudante x taxas de encargos
sociais
Logística de Transporte e Distribuição
Salário de Oficina (SO)
Corresponde as despesas com salários do pessoal de manutenção dos veículos acrescidos dos
encargos sociais.
Fórmula: SO = (média do salário da oficina / nº veículos atendidos por mecânico) x encargos
sociais.
Reposição do Veículo (RV)
Representa uma quantia que deve ser alocada mensalmente a um fundo destinado a aquisição
de um veículo novo ao final da vida útil do mesmo.
Fórmula: RV = (taxa de reposição do veículo x valor do veículo novo) / vida útil
OBS: Taxa de reposição representa o percentual da relação entre o veículo atual e o veículo a
ser adquirido, considerando que nessa aquisição haverá uma renovação. Essa taxa é
determinada pelo mercado revendedor.
Reposição do equipamento (RE)
Representa uma quantia que deve ser alocada mensalmente a um fundo destinado a aquisição
de um equipamento novo ao final da vida útil do mesmo.
Fórmula: RE = (taxa de reposição do equipamento x valor do equipamento novo) / vida útil
Logística de Transporte e Distribuição
Licenciamento (LC)
Representa os tributos fiscais que o proprietário do veiculo deve recolher para que
lhe seja permitido transitar as vias publicas.
É composto pelos valores dos impostos sobre a propriedade de veículos
automotores (IPVA) e do seguro por danos causados por veículos automotores em
vias terrestres (DPVAT), seguro obrigatório.
Fórmula: LC = ( IPVA + DPVAT + TX Licenciamento) / 12
Logística de Transporte e Distribuição
Seguro do casco (SC)
Representa uma despesa mensal que deve ser alocada para pagamento de
seguro do equipamento.
Fórmula: SC = [((valor do veículo x Tx de seguro) x IOF) + Custo da apólice] / 12
Seguro do equipamento (SE)
Representa uma despesa mensal que deve ser alocada para pagamento de
seguro do equipamento.
Fórmula: SE = [((valor do equipamento x Tx de seguro) x IOF) + Custo da apólice]
/ 12
Sendo assim, o custo fixo mensal total é obtido através da soma das 9 parcelas:
CF = RC + SM + SA + SO + RV + RE + LC + SV + SE
Logística de Transporte e Distribuição
B – Custo Variável: Correspondem as despesas que variam com a distância
percorrida pelo veículo, este custo inexiste caso veículo permaneça parado.
Componentes:
Peças, acessório e materiais para manutenção (PM)
Representa a despesa mensal com a manutenção do veículo e equipamento. Admitese que essa despesa corresponda a um percentual sobre o valor do veículo completo
e sem pneus. Este é um parâmetro, entretanto, que dependerá de um histórico dos
gastos com manutenção na empresa.
Fórmula: PM =(valor do veículo completo s/ pneus x taxa de manutenção) / km
mensal
Combustível (DC)
São as despesas com combustível para cada quilometro percorrido pelo veículo.
Fórmula: DC = PC/CM
Onde:
PC = Preço unitário do combustível (R$/L)
CM = Consumo médio do combustível (Km/L)
Logística de Transporte e Distribuição
Lubrificantes (LB)
Lubrificantes de motor (LM)
São as despesas decorrentes da lubrificação interna do motor (cárter). Para cálculo
dessa despesa admite-se que existe a reposição de 1 litro de lubrificante a cada
1.000 quilômetros, e que ao final da quilometragem de troca (estabelecida pelo
fabricante) será reposta uma quantidade igual a capacidade do cárter.
Fórmula: LM = (PLM x (VC + VR)) / QM
Onde:
PLM = Preço unitário do lubrificante do motor (R$/L)
VC = Capacidade do cárter do veículo (L)
VR = Volume de reposição (1 litro a cada 1.000 km)
QM = Quilometragem de troca de óleo do motor
Logística de Transporte e Distribuição
Lubrificantes da Transmissão (LT)
São as despesas decorrentes da lubrificação da transmissão do veículo (diferencial
e câmbio).
Neste caso são somadas as capacidades da caixa do diferencial e do câmbio para
obtermos a capacidade total da transmissão.
Fórmula: LT = ((VD + VCC) x PLT) / QT
Onde:
VD = Capacidade do caixa diferencial em litros
VCC = Capacidade do câmbio em litros
PLT = Preço unitário do lubrificante da transmissão (R$/L)
QT = Quilometragem de troca de óleo de transmissão
Fórmula final da lubrificação
LB = LM + LT
Logística de Transporte e Distribuição
Lavagens e graxas (LG)
São as despesas com lavagem e lubrificação externa do veículo.
Fórmula: LG = PL / QL
Onde:
PL = Preço da lavagem completa do veículo (R$)
QL = Quilometragem periódica da lavagem
Pneus e recauchutagem (PR)
São despesas decorrentes do consumo dos pneus utilizados no veículo e no
equipamento.
Fórmula: PR = {[(P + C + PP) x NP] + (R x NP)} / VP
Onde:
P = Preço do pneu novo
C = Preço da câmara nova
PP = Preço do protetor novo
NP = Número de pneus
R = Preço da recauchutagem
VP = Vida útil do pneu com 1 recauchutagem (KM)
Logística de Transporte e Distribuição
O custo variável total por quilometro é obtido pela soma das 5 parcelas
descritas acima.
CV = PM + DC + LB + PR
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