Diagnóstico baseado em topografia X Diagnóstico baseado em função Como as pessoas se comportam? Por que elas fazem o que fazem? O que nos move, o que nos governa? Avaliação Psicológica Definição: Tomada de decisão: Valor da Avaliação: Confiabilidade; Validade; Padronização; Avaliação Psicológica Tipos de Avaliação: Funcional x Topográfica; Níveis de explicação; Instrumento de Avaliação: Medidas indiretas Medidas diretas Entrevista Testes - inventários Observação direta Coleta de Informações Entrevista; Como deve ser conduzida? O que deve ser observado? Vantagens e Limitações Observação direta; Como deve ser conduzida? O que deve ser observado? Vantagens e Limitações Pressupostos da Análise do Comportamento • Interações Organismo-Ambiente – Deve-se procurar por relações funcionais – Cada indivíduo é único • Conclusões gerais devem ser tomadas com cuidado – Regularidade possível • Possibilidade de fazer ciência – Perspectiva evolucionista • Permite analisar a seleção nos 3 níveis • Exige a explicação (descrição) nos 3 níveis Seleção Filogenética Seleção Ontogenética Seleção Cultural “Ao nos voltarmos para as condições externas que modelam e mantém o comportamento dos homens, ao mesmo tempo que questionamos a realidade de faculdades e qualidades internas às quais os êxitos humanos foram atribuídos, nós passamos daquilo que é pobremente definido e vago para aquilo que é observável e manipulável” (Skinner, 1955/1999) Causas externas são as únicas que podem ser alteradas e, consequentemente, são as únicas que possibilitam o controle do comportamento Avaliação Funcional Objeto de estudo: Relações organismo - ambiente Conceito de Ambiente Externo Físico Social Meio ambiente Interno Biológico Histórico Interação entre o organismo e o ambiente Interação: ação de um sobre o outro Ambiente Organismo Comportamento: público e privado Níveis de interação (Todorov, 1989): ambiente externo e interno Físico Ambiente externo Social Biológico Ambiente interno Histórico Ambiente Comportamento Mudanças de partes do ambiente Qual efeito sobre o comportamento? Relação funcional Ausência de explicações mentalistas. Programa de intervenção individualizado Busca das variáveis de controle na história de interações entre o indivíduo e o ambiente (predição e controle) Possibilita a identificação de relações de controle do comportamento. Ferramenta essencial para o processo terapêutico. Avaliação inicial e final – separação didática, ocorrer ao longo de todo processo Etapas da avaliação funcional: 1- Identificação de comportamentos relevantes (CCR); • Comportamentos relacionados a ocorrência do problema e que precisam ser enfraquecidos; • Comportamentos relacionados a consciência do problema e que precisam ser fortalecidos; •Comportamentos relacionados a solução do problema e que também precisam ser fortalecidos; 2 - Identificação das relações de controle dos CCR; (antecedentes e conseqüentes) Avaliação Funcional Possibilita a identificação de relações de controle do comportamento. Ferramenta essencial para o processo terapêutico. Avaliação inicial e final – separação didática, ocorrer ao longo de todo processo Instrumento de análise Unidade básica de análise - Instrumento de análise relacional. A contingência. Contingências: Respondentes e Operante S D S R R R S Análise de Contingências Análise Linear x Encadeada Interação entre Operante e Respondente. S R R SR Comportamento em si mesmo Ausência de rótulos Análise funcional: identificação das variáveis de controle Diferentes situação (variáveis) geram padrões semelhantes de resposta – Exemplo: Insônia Diagnóstico baseado em topografia Típico de análise de inventários; Ênfase na ocorrência ou não dos sintomas. Classificação baseada no número de sintomas apresentados; duração e frequência dos sintomas. Pouca ou nenhuma informação sobre o contexto do comportamento. Conjunto de sinais e sintomas (terminologia mentalista) .. Processos subjacentes ao comportamento Utilização de “rótulos” .. Negligência das diferenças individuais .. A descrição é vista como explicação (circularidade) Transtorno é visto como a causa do comportamento e portanto, a explicação para o transtorno é o nome dado ao conjunto de sintomas, e também é o que define o nome a categoria. Depressão Conjunto de sintomas Exemplo: A depressão é causa da pessoa apresentar: insônia, perda do interesses pelas coisas e pessoas, apresentar fadiga ou falta de energia quase todos os dias, etc. Descrição Classificação Explicação Tratamento DSM Topografia Sinais e sintomas ----- ----- Análise do Comporta mento Função (variáveis de controle) Relações de controle Função (variáveis de controle) Manipulação das contingências O sucesso de uma intervenção não é garantido pelo uso de técnicas, mas pela escolha apropriada delas e a interpretação de seus resultados. As técnicas não serão relevantes se os objetivos não forem claros. Uso da Analise Funcional como recurso para definir objetivos. Outro fator é considerar e analisar funcionalmente não apenas os comportamentos problemas. Suprimir respostas inadequadas x fortalecer e ensinar novos comportamentos. Rigor metodológico para intervir a analisar os resultados. A avaliação inicial é antes de tudo uma Analise funcional, visa a compreensão do comportamento-problema e dos eventos que o mantém e orienta as escolhas do terapeuta sobre a estratégia de intervenção. Intervenção – Consiste em promover alterações entre o comportamento problema e variáveis mantenedoras. Ensino de novas formas de resposta Otimizar novas formas de interação cliente-ambiente. Enfraquecer aqueles comportamentos relacionados à queixa. Avaliação dos resultados – Ocorre após a intervenção e é útil para o terapeuta avaliar a estratégia e técnicas escolhidas e orientar na tomada de decisão sobre a alta para o cliente.