FACULDADE VALE DO CRICARÉ
DIREITO
DISCIPLINA LÍNGUA PORTUGUESA I
AULA Nº 01 – Língua, Linguagem e fala
Linguagem verbal e não verbal
Elementos da comunicação
Funções da linguagem
GABARITO
Prof.ª ANDRÉA MANOEL
23-02-2015
1
Exercícios
1) Identifique o nível de linguagem a que
pertencem os trechos abaixo:
CONVERSA NA FILA
Conversavam, na longa fila do cinema :
-E o seu caso com a Belmira?
-Encerrado, depois de um incidente
onfálico.
Observei-lhe que não ficava
bem ir à praia de tanga, quando ainda
emergia daquele problema cirsônfalo.
- E ela ?
- Não gostou, e rompemos. Nossa ligação
teve fim celíaco. E você com a Isadora?
2
- Mal, meu caro. Sabia que ela é
Hipmóbata? E o pior de tudo: com
loxodromismo. De noite é aquela confusão
no apartamento: batidas nos móveis, objetos
quebrados, e ela volta com acrodinia, com
meralgia ou com podalgia.
- Que lástima.
- Depois, a Isadora se destingui por um
total aprosexia. Não adianta falar com ela
que tome cuidado, que se proteja. Sua
desatenção é mesmo esplâncnica.
- Caso sério.
- Pois é . Mas vamos mudar de assunto?
José Olímpio
3
NÍVEL PROFISSIONAL OU TÉCNICO
Tucão: Quidoca, eu não mandei você vigiá o
Juvelino Sabonete e seus capanga?
Quidoca: Mas chefe, eu vigiei, fiz tudinho
qual o sinhô mandô!
Tucão: Você é mesmo um imbecil! Não sei
como confio em tu, que parece mais um
verme que um homi.
Quidoca: Que é que é isso, chefe? O sinhô
me deixou triste, dizendo todas essas
coisas de mim. Afinal eu sempre fui leal
pro sinhô, até considero o chefe como um
pai!
Tucão: Chega de dizê tanta bobage, home!
Se eu tivesse um filho como tu, seria um
grande castigo. Imagine! Eu mando tu fazê
uma coisa e tu faz o contrário. [...] Sai! Sai
daqui, seu cretino! [...]
(Luiz de Souza)
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NÍVEL COLOQUIAL CAIPIRA
Eu tropeava nesse tempo. Parece que foi
ontem!... Era por fevereiro, eu vinha abombado
da troteada.
- Olhe, ali na restinga, à sombra daquela
mesma reboleira de mato, que está nos vendo
na beira do passo, desencilhei, e estendido nos
pelegos, a cabeça no lombilho, com o chapéu
sobre os olhos, fiz uma sesteada morruda.
- Despertando, ouvindo o ruído manso da
água tão limpa e tão fresca rolando sobre o
pedregulho, tive ganas de me banhar; até para
quebrar a lombeira... e fui-me à água que nem
capincho! [...]
- E solito e no silêncio, tornei a vestir-me,
encilhei o cavalo e montei.
7
Simões Lopes Neto - Contos gauchescos e lendas do Sul
NÍVEL REGIONAL
Joia
beira de mar beira de mar
beira de maré na américa do sul
um selvagem levanta o braço
abre a mão e tira um caju
um momento de grande amor
de grande amor
Copacabana Copacabana
louca total e completamente louca
a menina muito contente
toma a coca-cola na boca
um momento de puro amor
de puro amor
Caetano Veloso
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NÍVEL ARTÍSTICO OU LITERÁRIO
"Pô, Erundina, massa! Agora que o
maneiro Cazuza virou nome num pedaço
aqui no Sampa, quem sabe tu te anima e
acha por aí um point pra botá o nome de
Madalena, Tagliaferro, Cláudio Santoro [...] e
Radamés Gnattali. Esses caras não foi cruner
de banda a la "Trogloditas do sucesso", mas
se a tua moçada não manjar quem eles foi,
dá um look aí na enciclopédia Britânica ou no
Groves Internacional e tu vai sacá que o
astral do século 20 musical deve muito a
eles."
Júlio Medaglia (carta do maestro Julio Medaglia ao jornal Folha de São Paulo,
4/10/90)
11
NÍVEL GIRIÁTICO
"O capitão-general apareceu finalmente
na sacada central do paço, e os olhos do
povo e dos sobrados se voltaram para o
palácio. O seu melhor uniforme,
trespassado de bandas, coberto de
dourados
e
veneras,
reluzia."
Autran Dourado
13
NÍVEL FORMAL-CULTO
- Me traz um copo d’água rapidinho que
eu estou morrendo de sede. A gente
correu muito pra chegar aqui, o carro
pifou lá perto da mercearia.
NÍVEL COLOQUIAL-POPULAR
“A supremacia da civilização ocidental,
representada pelo império norteamericano, carece de medidas e atitudes
de nível planetário que evitem ao
máximo o rastro de destruição deixado
em seu curso expansionista. Há urgência
de uma nacionalidade outra que a do
americanizado mundo contemporâneo.”
Revista Cult, dezembro de 2001
17
NÍVEL FORMAL-CULTO
Testes
1) Suponha um aluno se dirigindo ao colega de
classe nestes termos: "Venho respeitosamente
solicitar-lhe se digne emprestar-me o livro". A
atitude desse aluno se assemelha à atitude do
indivíduo que:
a) comparece ao baile de gala trajando
"smoking".
b) vai à audiência com uma autoridade de
"short" e camiseta.
c) vai à praia de terno e gravata.
d) põe termo e gravata para ir falar na Câmara
dos Deputados.
e) vai ao Maracanã de chinelo e bermuda.
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1) Suponha um aluno se dirigindo ao colega de
classe nestes termos: "Venho respeitosamente
solicitar-lhe se digne emprestar-me o livro". A
atitude desse aluno se assemelha à atitude do
indivíduo que:
a) comparece ao baile de gala trajando
"smoking".
b) vai à audiência com uma autoridade de "short"
e camiseta.
c) vai à praia de terno e gravata.
d) põe termo e gravata para ir falar na Câmara
dos Deputados.
e) vai ao Maracanã de chinelo e bermuda.
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2) Agora suponha que alguém compareça a um baile de
gala trajando "short" e camiseta. A atitude dessa pessoa
se assemelha à atitude do indivíduo que:
a) se dirige a um juiz de direito nos seguintes termos: "Aí,
mano, tem jeito de quebrar a minha, aí? To ligado que
eu pisei no tomate, mas tá liberado, num rola mais".
b) se dirige, por escrito, a um secretário de Estado nos
seguintes termos: "Tomo a liberdade de, em nome de
todos os moradores, convidar Vossa Excelência a
participar dos festejos em honra da padroeira do
bairro da Vista Alta".
c) se dirige a um colega de classe nestes termos: "Venho
respeitosamente solicitar-lhe se digne emprestar-me o
livro".
d) ao chegar a sua casa, cumprimenta os familiares,
dizendo: "E aí, pessoal, tudo bem? Como passaram o
dia?".
e) levanta a mão no início da aula e diz: "Professor, será
que o senhor poderia comentar o exercício 9 da lição
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de casa?".
2) Agora suponha que alguém compareça a um baile
de gala trajando "short" e camiseta. A atitude dessa
pessoa se assemelha à atitude do indivíduo que:
a) se dirige a um juiz de direito nos seguintes termos:
"Aí, mano, tem jeito de quebrar a minha, aí? To
ligado que eu pisei no tomate, mas tá liberado,
num rola mais".
b) se dirige, por escrito, a um secretário de Estado
nos seguintes termos: "Tomo a liberdade de, em
nome de todos os moradores, convidar Vossa
Excelência a participar dos festejos em honra da
padroeira do bairro da Vista Alta".
c) se dirige a um colega de classe nestes termos:
"Venho respeitosamente solicitar-lhe se digne
emprestar-me o livro".
d) ao chegar a sua casa, cumprimenta os familiares,
dizendo: "E aí, pessoal, tudo bem? Como passaram
o dia?".
e) levanta a mão no início da aula e diz: "Professor,
será que o senhor poderia comentar o exercício 9
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da lição de casa?".
3) Você pode dar um role de bike, lapidar o
estilo a bordo de um skate, curtir o sol
tropical, levar sua gata para surfar.
Considerando-se
a
variedade
linguística que se pretendeu reproduzir
nesta frase, é correto afirmar que a
expressão proveniente de variedade
diversa é
a) “dar um role de bike".
b) "lapidar o estilo".
c) "a bordo de um skate".
d) "curtir o sol tropical".
e) "levar sua gata para surfar".
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3) Você pode dar um role de bike, lapidar o
estilo a bordo de um skate, curtir o sol
tropical, levar sua gata para surfar.
Considerando-se a variedade linguística
que se pretendeu reproduzir nesta frase, é
correto afirmar que a expressão proveniente
de variedade diversa é
a) “dar um role de bike".
b) "lapidar o estilo".
c) "a bordo de um skate".
d) "curtir o sol tropical".
e) "levar sua gata para surfar".
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4) O trecho a seguir é parte de entrevista
concedida pelo linguista paranaense e exreitor da UFPR, Carlos Alberto Faraco:
Pergunta: O senhor acha que existe o falar
"certo" e o falar "errado"?
Faraco: Há milhares de falares, e a
classificação "certo" e "errado" é reducionista,
mas o falante não é reducionista. A prática
linguística do falante é organizada em termos
de uma busca constante de adequação. O
falante transita entre um leque imenso de
opções linguísticas e entre polos de
formalidade e informalidade. E isso é que é o
legal da linguagem. Somos todos multilíngues
e querem que sejamos unilíngues.
Entrevista à revista Folha do Curso, do Curso Positivo. Edição extraordinária, maio de 1998.
25
4) Carlos Alberto Faraco demonstra ter, sobre
normas linguísticas, uma visão:
a) inflexível, pois não aceita nenhuma norma a
não ser a da estrita correção gramatical.
b) internacionalista, pois defende que todos nos
tornemos poliglotas, quer dizer, falantes de
línguas estrangeiras.
c) nacionalista, pois condena a presença de
estrangeirismos na língua portuguesa.
d) tolerante, pois entende que os falantes
naturalmente mudam sua maneira de falar de
acordo com o contexto.
e) autoritária, pois defende que a classificação
"certo" e "errado" prevaleça sobre a anarquia
representada pela existência de milhares de
falares reducionistas.
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4) Carlos Alberto Faraco demonstra ter, sobre
normas linguísticas, uma visão:
a) inflexível, pois não aceita nenhuma norma a
não ser a da estrita correção gramatical.
b) internacionalista, pois defende que todos nos
tornemos poliglotas, quer dizer, falantes de
línguas estrangeiras.
c) nacionalista, pois condena a presença de
estrangeirismos na língua portuguesa.
d) tolerante, pois entende que os falantes
naturalmente mudam sua maneira de falar de
acordo com o contexto.
e) autoritária, pois defende que a classificação
"certo" e "errado" prevaleça sobre a anarquia
representada pela existência de milhares de
falares reducionistas.
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5) A questão toma por base o seguinte
fragmento de texto:
"Falar difícil" nem sempre causa boa
impressão
A ânsia de impressionar o interlocutor
por meio do uso de palavras raras ou de
sentido menos conhecido pode levar o
falante a cometer certas inadequações ou
impropriedades linguísticas.
A ilusão da sinonímia perfeita faz que
muitos creiam que a mera substituição de
uma palavra por outra mediante consulta ao
dicionário possa enriquecer um texto. (...)
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Há quem, para "falar bonito", lance
mão de perífrases e, por exemplo, diga
"última flor do Lácio" para referir-se à "língua
portuguesa" ou, ao indagar de uma moça a
sua idade, peça-lhe que diga "quantas
primaveras conta". Outros não resistem a
perguntar onde está o "busílis" quando
querem saber onde está o xis da questão.
Esse tipo de linguagem, por desgastado e
nada original, cria uma atmosfera jocosa em
torno daquele que o usa, visto que a
artificialidade do discurso denota a intenção
de impressionar - e o efeito acaba sendo o
oposto.
29
Thaís Nicoleti de Camargo, Folha de S.Paulo, 19/12/2002, caderno Fovest,
p. 6
5) O texto mostra uma situação em que a
linguagem usada é inadequada ao contexto.
Assinale a alternativa em que aparece um tipo
de inadequação semelhante ao comentado
pela autora do texto:
a) "Gente, acho que está na hora de irmos
embora." - o monitor de um acampamento
de férias dirigindo-se às crianças de seu
grupo.
b) "A pirâmide social brasileira continua com
uma base extremamente larga e um topo
muito estreito, o que revela nossa grande
desigualdade social." - um aluno de pósgraduação em Geografia, durante um
seminário universitário.
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c) "Declaro ter experiência no trato com
galináceos e palmípedes em geral, bem
como com turbérculos de vária natureza." trecho de currículo de candidato a uma
vaga de técnico em agropecuária.
d) "É com grande honra e satisfação que
anunciamos a todos a presença, neste
evento, de Sua Excelência, o ministro da
Educação." - mestre de cerimônias de um
evento de lançamento de programa
educacional.
e) "O mio tem dois pobrema: um ocêis já
conhece, o outro não precisa de dizer qual
é." - um professor universitário, numa aula
do curso de Agronomia.
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c) "Declaro ter experiência no trato com
galináceos e palmípedes em geral, bem
como com turbérculos de vária natureza." trecho de currículo de candidato a uma
vaga de técnico em agropecuária.
d) "É com grande honra e satisfação que
anunciamos a todos a presença, neste
evento, de Sua Excelência, o ministro da
Educação." - mestre de cerimônias de um
evento de lançamento de programa
educacional.
e) "O mio tem dois pobrema: um ocêis já
conhece, o outro não precisa de dizer qual
é." - um professor universitário, numa aula
do curso de Agronomia.
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6) Murilo Mendes, em um
de seus poemas, dialoga
com a carta de Pêro Vaz de
Caminha:
De plumagens mui vistosas.
A terra é mui graciosa,
Tem macaco até demais
Tão fértil eu nunca vi.
Diamantes tem à vontade
A gente vai passear,
Esmeralda é para os
No chão espeta um caniço, trouxas.
No dia seguinte nasce
Reforçai, Senhor, a arca,
Bengala de castão de oiro. Cruzados não faltarão,
Tem goiabas, melancias, Vossa perna encanareis,
Banana que nem chuchu. Salvo o devido respeito.
Quanto aos bichos, tem- Ficarei muito saudoso
nos muito,
Se for embora daqui.
MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Rio de
331994.
Janeiro: Nova Aguilar,
6) Arcaísmos e termos coloquiais misturam-se
nesse poema, criando um efeito de contraste,
como ocorre em:
a) A terra é mui graciosa / Tem macaco até
demais
b) Salvo o devido respeito / Reforçai, Senhor,
a arca
c) A gente vai passear / Ficarei muito saudoso
d) De plumagens mui vistosas / Bengala de
castão de oiro
e) No chão espeta um caniço / Diamantes
tem à vontade
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6) Arcaísmos e termos coloquiais misturam-se
nesse poema, criando um efeito de contraste,
como ocorre em:
a) A terra é mui graciosa / Tem macaco até
demais
b) Salvo o devido respeito / Reforçai, Senhor,
a arca
c) A gente vai passear / Ficarei muito saudoso
d) De plumagens mui vistosas / Bengala de
castão de oiro
e) No chão espeta um caniço / Diamantes
tem à vontade
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7) Leia:
“Línguas não são institutos que servem
somente para a troca de informação; não são
redutíveis a códigos. Como são bens culturais, as
línguas também se empregam com valores
simbólicos, são também o território em que os
sujeitos procuram definir-se recíproca e
reflexivamente. Ao empregar um léxico de
origem africana, um escravo não apenas
transmitiria, em código talvez secreto,
informações a outro escravo, mas também, e em
muitas vezes principalmente, afirmaria a
identidade africana dos interlocutores, de modo
a lhes conferir um estatuto de unidade interna e
diferenciação externa.”
In Formação Linguística do Brasil - BEARZOTI Filho, Paulo - Nova Didática - 2002
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7) Assinale a alternativa INCORRETA segundo as
ideias apresentadas no texto:
a) Ao empregar a língua, o indivíduo se afirma
como tal numa comunidade e em relação aos
outros usuários do mesmo código.
b) a troca de informações é uma das funções da
língua.
c) a língua é fundamentalmente um código.
d) um escravo se afirmava individualmente
quando usava termos de origem africana.
e) o uso de um léxico africano por parte dos
escravos lhes garantia coesão interna como
grupo social, distinguindo-os externamente de
outras comunidades.
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7) Assinale a alternativa INCORRETA segundo as
ideias apresentadas no texto:
a) Ao empregar a língua, o indivíduo se afirma
como tal numa comunidade e em relação aos
outros usuários do mesmo código.
b) a troca de informações é uma das funções da
língua.
c) a língua é fundamentalmente um código.
d) um escravo se afirmava individualmente
quando usava termos de origem africana.
e) o uso de um léxico africano por parte dos
escravos lhes garantia coesão interna como
grupo social, distinguindo-os externamente de
outras comunidades.
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8) Leia:
As línguas constituem sistemas de
comunicação verbal. Conquanto a fala seja da
maior importância, fator fundamental de
humanidade no homem, a nossa capacidade
de comunicar conteúdos expressivos não se
restringe às palavras; nem são elas o único
modo de comunicação simbólica. Existem, na
faixa de mediação significativa entre nosso
mundo interno e o externo, outras linguagens
além das verbais.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999.
p. 24.
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8) Segundo o texto, é correto afirmar:
a) Nada pode substituir as palavras como
forma de comunicação.
b) A capacidade humana de comunicação não
se limita às linguagens não verbais.
c) A fala não é o único elemento a considerar
em situações de comunicação simbólica.
d) A fala é indispensável na mediação entre
nosso mundo interno e o externo.
e) Para comunicar conteúdos expressivos, é
prioritário dominar as linguagens não
verbais.
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8) Segundo o texto, é correto afirmar:
a) Nada pode substituir as palavras como
forma de comunicação.
b) A capacidade humana de comunicação não
se limita às linguagens não verbais.
c) A fala não é o único elemento a considerar
em situações de comunicação simbólica.
d) A fala é indispensável na mediação entre
nosso mundo interno e o externo.
e) Para comunicar conteúdos expressivos, é
prioritário dominar as linguagens não
verbais.
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