Capítulos 7 a 11 REVISÃO • • • • Introdução de Emmanuel – Eletricidade e magnetismo, movimento e atração palpitam em tudo. – Conforme os raios que arremessamos, ergueremos domicílio espiritual na onde de pensamentos a que nossas almas se afeiçoam Cap 1 – Estudando a Mediunidade – Mente – base dos fenômenos mediúnicos. Os seres respiram na onde de psiquismo que lhes é peculiar – Valores Anímicos – hotentote e o sábio – Sintonia – Cada um da conforme o que tem e recebe de acordo com o que dá Cap 2 – O Psicocópio – Óculos – ausculta a alma, definindo suas vibrações – análise de risco e planejamento Cap 3 – Equipagem Mediúnica – Raul Silva – dirigente do núcleo – Eugenia –psicofonia – Anélio – clarividencia, clariaudiencia, psicografia – Antonio – desdobramento, sonâmbulo, necessita estudo e experiência – Celina – clarividencia, clariaudiencia, psicofonia, dedicada a estudos e obrigações 2 REVISÃO • • • Cap 4 – Ante o Serviço – Entram espíritos que se desligam das pessoas durante as palestras devido a mudança vibratória dos pensamentos – sentem-se despejados e desejam mais informações Cap 5 – Assimilação de Correntes Mentais – Clementino (dirigente espiritual) influencia e inspira Raul na prece inicial – Voltagem – diferença de vibrações – Clementino baixa e Raul eleva suas vibrações – Exercício da meditação, estudo, hábito de discernir (conhece-te a ti mesmo) ajudam-nos a distinguir nossas ondas mentais de outras pessoas. Podemos observar que o fenômeno mediúnico ocorre nas mais simples situações da vida Cap 6 – Psicofonia Consciente – Uma moça pede ajuda ao Centro. Está subnutrida, perturbada devido a ligação com o espírito de um rapaz Liborio a quem se ligara. Vivem em simbiose por 5 anos – Eugenia – médium consciente, psicofônica. Controla o comunicante Liborio que sentese preso – O primeiro socorrista é o médium. Se ele cai no padrão vibratório do necessitado há pouca esperança de socorro 3 Capítulo 7 – Socorro Espiritual Clementino envolve Raul para dialogar com o comunicante. Liborio se diz doente, desesperado. Acredita que somente Sara lhe resta, não entende porque está preso (sob controle de Eugenia). Raul, sob influencia e inspiração de Clementino conversa com Liborio com muita paciência, explicando que quer ajudá-lo. Nao o vê como habitante das sombras, mas como familiar retornando ao lar. Sem curiosidade menos digna, oferece amizade. Emite jatos de energia mental ao torax (coração) de Liborio enquanto faz uma prece. Liborio comove-se com a ternura do acolhimento, chora 4 Capítulo 7 – Socorro Espiritual AL – via-se que não eram as palavras a força que o convencia, mas sim o sentimento irradiante com que eram estruturadas 5 Capítulo 7 – Socorro Espiritual • Nisso, Clementino fez breve sinal a um dos assessores espirituais que lhe trouxe um dispositivo semelhante a uma tela de plasma de TV. Parecia ser estruturada de gaze tênue com dispositivos especiais medindo 1 metro quadrado aproximadamente. • Era um condensador ectoplásmico, com a capacidade de concentrar os fluidos projetados pelos componentes da reunião. As imagens são tanto melhores quanto melhor a colaboração dos encarnados. Clementino acionou pequena chave na lateral e o tecido cobriu-se de leve massa fluídica branca. 6 Capítulo 7 – Socorro Espiritual • Em seguida acionou a mente de Raul, apelou à memória de Libório, e induziu que ele prestasse atenção à sua frente. A seguir, na tela surgiram as primeiras imagens em que Libório era o próprio protagonista e sob a ação de Clementino, Raul passou a descrever as cenas pela intuição. • Liborio – desencarnou em plena vitalidade orgânica, depois de extunar-se em festiva loucura. Letal intoxicação cadaverizou-lhe o corpo, quando não possuia o menor sinal de habilitação para conchega-se às verdades do espírito. 7 Capítulo 7 – Socorro espiritual Aulus – É um condensador ectoplásmico reproduzindo as imagens que fluem do pensamento da entidade comunicante. Não só para a nossa observação como também para a análise do doutrinador que as recebe em seu campo intuitivo. Hóspede espiritual apenas contempla os reflexos da propria mente, à maneira de pessoa que se examina através de um espelho. O exito do trabalho depende de todos os componentes do grupo. As energias ectoplásmicas são fornecidas pelo conjunto dos companheiros encarnados em favor dos que ainda se encontram semimaterializados. Pensamentos menos dignos, principios envenenados das viciações, perturbam as imagens porque arrojam as suas sombras, impedindo a visão perfeita 8 Capítulo 8 – Psicofonia sonambúlica Um fazendeiro desumano Sob a guarda de venerado amigo, surgiu um pobre dementado. Era antigo fidalgo, lançado ao subsolo. Fluidos escuros e viscosos cobriam-lhe a roupa Comentário: O Chicote pode ser emitindo fortes odores nauseantes. uma ilusão mental do espírito plasmada devido ao longo uso quando encarnado. Trazia na mão direita um chicote que tentava estalar ao mesmo tempo que falava muito alto. “Quem me trouxe aqui contra a vontade? Covardes! Pagarão caro por isso. Os privilégios dos nobres são invioláveis, vêm dos reis que são os escolhidos de Deus. Cativos são cativos, senhores são senhores. Se fogem... matarei sem piedade”. 9 Capítulo 8 – Psicofonia sonambúlica Hilario estranhou tanta agressividade e preocupou-se, com a médium Celina. Foi situado com D. Celina – o melhor instrumento da casa? Não seria como entregar uma harpa delicada a uma fera? Os fluidos de natureza deletéria recuam ante a luz espiritual. Nuvens infecciosas da Terra são diariamente extintas ou combatidas pelas irradiações solares. Formações fluídicas inquietantes são aniquiladas a todo momento por energias superiores do Espírito. Os raios luminosos da mente orientada para o bem incidem sobre o mal como descargas elétricas. Mais ajuda aquele que mais pode – Celina é a companheira ideal nesta hora. 10 Capítulo 8 – Psicofonia sonambúlica A psicofonia sonambúlica se dá com o médium em estado de sonambulismo. Emancipado de seu corpo físico por efeito desse estado, o médium dele se afasta, permitindo que o comunicante se apodere e o utilize como se nele estivesse encarnado. Nesse tipo de mediunidade, a falta de moralidade do medianeiro pode ter um resultado ainda mais desastroso, pois o médium entrega o equipamento mediúnico ao espírito comunicante. Aulus comentou que Celina desempenhava muito bem seu trabalho de médium Sonambula. Comentário: A psicofonia no caso de Celina se processa sem necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mente do hóspede que o ocupa. Tem muita facilidade de desligar-se de maneira automática do campo sensório, perdendo temporariamente o contato com os centros motores da vida cerebral. Isso facilita que o comunicante se expresse mais seguro. 11 Capítulo 8 – Psicofonia sonambúlica Celina atraiu-o com sacrifício voluntário e José Maria, desvairado e desditoso, imensamente inferior a ela, nao lhe pode resistir. Permanece agressivo, mas é controlado nas menores expressões. Ele experimenta o domínio afetuoso da missionária que lhe dá amparo assistencial. Se quiser poderá lembrar-se do diálogo (com esforço), mas não vê vantagem na retenção do que ouve. D Eugenia exercia controle mais direto. D Celina deixa-o mais a vontade. Caso não fosse Celina trabalhadora hábil e capaz de intervir a tempo, seria preferível a psicofonia consciente. O sonambulismo puro em mãos desavisadas é menos útil na construção espiritual do bem. A psicofonia inconsciente em quem não possui méritos morais suficientes à própria defesa, pode levar à possessão (nociva) – apenas se observa nos que se renderam a forças vampirizantes Se a entidade fosse intelectualmente superior à médium, ela seria controlada. Se fosse inteligência degenerada e perversa, a fiscalização correria por conta dos mentores da casa. E se mensageiro de elevado patrimônio de conhecimento e virtude, a médium apassivar-se-ia com satisfação, porque aproveitaria as vantagens da presença. 12 Capítulo 9 – Possessão Ataque epilético e influência espiritual Quatro pessoas encarnadas estavam presentes à reunião na busca de socorro. Entre elas um cavalheiro agitado estava acompanhado de sua mãe. Atendendo às recomendações do supervisor espiritual, os guardas admitiram a passagem de uma entidade evidentemente aloucada, que atravessou as linhas vibratórias de contenção, vociferando: “Pedro! Pedro!...” O tresloucado avançou até um senhor encarnado que súbito deu um grito e caiu desamparado. Raul determinou que o senhor fosse transferido para um leito em câmara próxima, isolando-o da reunião. 13 Capítulo 9 – Possessão Dona Celina foi incumbida do trabalho de assistência. Áulus, Hilário e André acompanharam. Pedro estava sofrendo um ataque epiléptico com todos os sintomas clássicos. Músculos tencionados, cabeça fletida para trás, braços retorcidos e dentes cerrados seguidos de convulsões. Pedro e o obsessor pareciam ocupar o mesmo espaço; eram dois contendores em luta feroz. O desencarnado gritava por vingança. Enquanto o córtex cerebral de Pedro estava envolvido em escura massa fluídica. 14 Capítulo 9 – Possessão Celina pressentia a presença do espírito e controlou-se para não se apassivar. Em seguida tentou falar algumas coisas para o espírito mas ele não deu a menor importância ao fato. Percebendo que não adiantava falar a esmo, Celina entrou em prece em voz alta e, na medida que falava, jatos de força luminescente saíam-lhe das mãos envolvendo os dois contendores em sensações de alívio. O perseguidor aos poucos aspirou a substância anestesiante e desprendeuse automaticamente da vítima entrando num sono profundo. Enquanto guardas e socorristas conduziam o obsessor a um local de emergência, Pedro voltava aos poucos ao normal. 15 Capítulo 9 – Possessão Áulus aproveitou para explicar o ocorrido. Atendendo às perguntas, começou afirmando que este era um caso de possessão. Apesar de Pedro não dispor da consciência do que lhe aconteceu, seu espírito arquivou todas as particularidades do ocorrido de modo a enriquecer o patrimônio das próprias experiências. Durante o episódio, as células (do cortex) cerebrais sofreram um bombardeio de emissões magnéticas tóxicas. Segundo a medicina terrestre Pedro teve um ataque epiléptico. Mas na realidade estavam vendo um transe mediúnico de baixo teor, observando duas mentes desequilibradas pelo ódio. Pedro estava inconsciente do que lhe ocorrera. 16 Capítulo 9 – Possessão Tudo começou quando na metade do século 19, Pedro era um médico que abusava da missão de curar. O atual perseguidor era seu irmão cuja esposa Pedro procurou seduzir. Para isso, prejudicou o irmão no campo econômico e social até interná-lo num hospício, o que o levou à morte. Desencarnado encontrou-o na posse da mulher. Perturbou-os na existência e aguardou-os além-túmulo. Depois de duras conseqüências a companheira, menos responsável, foi a primeira a retornar ao mundo. Hoje ela é essa senhora que recebeu Pedro como o próprio filho. Mas o irmão ainda não encontrou forças para se modificar. Pedro pode ser considerado como médium? 17 Capítulo 9 – Possessão Aulus – Um médium doente. A sua freqüência aos trabalhos da casa, cursos e palestras ajudarão a modificar a maneira de encarar a vida. Sua afinidade com esta casa indica que possui ligações afetivas do passado com o dever de auxiliá-lo. Se Pedro se renovar, aplicando-se com devotamento ao trabalho no bem, modificará o próprio tônus mental, o que também provocará a mudança do irmão. Assim o médium desequilibrado de hoje, poderá ser valiosa fonte mediúnica mais tarde , tão cristalina quanto desejamos. O ensinamento é claro, ninguém ilude a Justiça Superior, as reparações podem ser transferidas no tempo... mas são inevitáveis. A solução é aprender sem desanimar e servir no bem sem esmorecer. 18 Capítulo 10 – Sonambulismo torturado Uma jovem juntamente com uma pequena fila presente em tratamento na reunião. Aulus: favoreceremos a manifestação de infeliz companheiro que a vampiriza a jovem e usaremos este caso para estudarmos o sonambulismo torturado. O espirito achava-se com alienação mental e sua presença era repugnante. Sua cabeça e garganta estavam feridas e ao entrar precipitou-se sobre a jovem que começa a gritar, transfigurada, contorcendo-se em pranto convulsivo, tendo a respiração sibilante e opressa. Ela gritava desnaturada... Comentário: Alguns Centros fazem a desobsessão ou mediunica presencial (com a participação do encarnado). Torna-se necessário além do inconveniente de provocar medo, angustia, eles escutarem informações do seu passado perturbadoras que confunda ou desequilibre mais ainda, a equipe espiritual tem que ter um cuidado redobrado com o participante, riscos com a vibração da reunião, tornando pouco produtivo sua participação. Mencionar alguns exemplos: A ajuda no tratamento feita pelo encarnado é sua participação nas palestras, estudos, passes, atendimento fraterno, evangelho no lar , trabalho voluntário e a busca da reforma intima. 19 Capítulo 10 – Sonambulismo torturado Ela não se afastou do corpo fisico e agia por si própria, a contorcer-se em pranto convulsivo e a expressar o pensamento do obsessor. Não tendo havido o domínio do corpo físico, o que caracterizaria a possessão, podemos classificar como de subjugação o tipo de obsessão ocorrido, que consiste no domínio moral do obsidiado, controlando-lhe a vontade. Quando se encontra sob a ação do obsessor, a obsidiada tem o seu cérebro por ele invadido e diversas de suas partes desestruturadas, ficando em estado de hipnose profunda e perdendo o controle da máquina cerebral. Com suas células em completo desalinho, o cérebro deixa de exercer as funções para as quais é dotado, dentre elas o registro da memória. Além disso, estando com a mente perturbada pela dominação obsessiva, sequer consegue perceber o que acontece à sua volta, não tendo como guardar os fatos na memória. 20 Capítulo 10 – Sonambulismo torturado Ela se casou com o planejamento de receber seu perseguidor como filho, tendo sua gravidez muito cedo sentindo a aproximação do espírito teve muito temor, adiando o trabalho que lhe compete provocando seu próprio aborto com violência. Esta atitude favoreceu mais ampla influência do seu adversário. Ela passou a sofrer múltiplas crises histéricas com súbita aversão pelo marido. Sentia a noite fenômenos de sufocação, angustia.. Fora conduzida a uma casa de repouso onde sofreu eletrochoques em vão, pois a jovem e seu adversário viviam em constante simbiose. Hilario e André indagavam: ela conseguiria uma nova maternidade? Aulus: sim seria uma reconquista. Porém a crueldade premeditada (aborto) desequilibrou seu centro genésico. Nossas escolhas prejudicam o veiculo sutil e nos não podemos trair o tempo nas reparações necessárias. A vida corpórea é a síntese das irradiações da alma. Aulus: Seu esposo que a acompanha agora induziu-a a envenenar o pai adotivo no passado. Herdeira de uma fortuna viu que o padrasto pretendia alterar decisões. Ele não gostou do moço com quem queria casar, acreditava que ele estava interessado em suas posses. Apos a morte do padrasto ela logo percebeu que o marido era um jogador relegando-os a miséria moral e física. André: A jovem é considerada uma médium? Aulus: sim é um médium em aflitivo processo de reajustamento. Talvez demore alguns anos encarcerada a seu adversário devido as complicações do sonambulismo torturado. Após longo tratamento o trio se renovará. 21 Capítulo 11 – Desdobramento em serviço Esse capítulo estuda o fenômeno da transmissão da mensagem espiritual a distância, descrevendo a viagem astral feita pelo médium desdobrado. Antonio Castro recebe passes longitudinais de Clementino, adormece e se desdobra. Do tórax emanava com abundância um vapor esbranquiçado que, em se acumulando à feição de uma nuvem, depressa se transformou, à esquerda do corpo denso, numa duplicata do médium, em tamanho ligeiramente maior que o seu corpo físico. Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, Castro, tateante e assombrado, surgia, junto de nós, numa cópia estranha de si mesmo, porquanto, além de maior em sua configuração exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda, parecia pesado e inquieto. Verifiquei, então, que desse contato resultou singular diferença. O corpo carnal engulira, instintivamente, certas faixas de força que imprimiam manifesta irregularidade ao perispírito, absorvendo-as de maneira incompreensível para mim. Com a ajuda do supervisor o médium foi exteriorizado convenientemente. DUPLO ETEREO – A princípio, seu perispírito estava revestido com os eflúvios vitais (energia ectoplsmática) que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo, conhecidos como sendo o “duplo etérico” , formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colméia celular e desembaraçando-se, tanto 22 quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda. Capítulo 11 – Desdobramento em servico DUPLO ETEREO – Desdobrado não aparecia com sua roupa azul e cinza, mas sim com um roupão esbranquiçado que lhe cobre os pés, movimenta levemente pelo salão, esta usando suas próprias energias ectoplásmicas (eflúvios vitais) com a ajuda do ambiente. - Áulus esclarece que o médium se desdobrou carregando o duplo etérico, que é formado de emanações neuropsíquicas pertencentes ao corpo fisiológico, daí a deformação e a necessidade de retornar para que o corpo somático absorvesse as energias que lhe asseguram o equilíbrio entre ele e a alma. Adverte Áulus, que se o espaço que ocupa o seu perispirito desdobrado for ferido violentamente por alguém, o médium sentirá dor, pois está ligado ao seu corpo pelo cordão fluídico. Castro ainda é iniciante, a medida que ganhe experiência manejará possibilidades avançadas, assumindo os aspectos que deseje. Quanto a sua vestimenta, o médium desdobrado, por força da sua concentração mental, se mostra na expressão que desejar, buscando adequar-se aos costumes do ambiente espiritual em que se situa; 23 Capítulo 11 – Desdobramento em serviço Acrescenta que a Arte e a Ciência no plano espiritual são mais aprimoradas do que no mundo dos encarnados e que, por isso, as construções mentais de Espíritos já libertos dos condicionamentos da Crosta são mais apuradas; podendo usar seu pleno poder mental, assumindo a forma que deseja e pode submeter-se a inteligências amigas mais vigorosas que a dele, assumindo as formas que elas imprimem, mas também corre o risco de se render a Espíritos perversos, com as consciências culpadas, vindo a sofrer as deformações que lhe são impostas. Perispírito é constituído de elementos maleáveis, obedecendo ao comando dos pensamentos, seja nascido de nossa própria imaginação ou da imaginação de inteligências mais vigorosas que a nossa. Se pudesse pensar com firmeza fora do campo físico, se já tivesse conquistado uma boa posição de autogoverno, com facilidade imprimiria sobre as forças plásticas de que se reveste a imagem que preferisse, aparecendo ao nosso olhar como melhor lhe aprouvesse, porque é possível estampar em nós mesmos o desenho que nos agrade. -sim , mas importa reconhecer contudo que esse desenho embora vivo não é comparável ao 24 vestuário em nosso plano. Capítulo 11 – Desdobramento em serviço - De modo algum. O pensamento modelará a forma que nos inclinamos a adotar, no entanto, os apetrechos de nossa apresentação na esfera diferente de vida a que fomos trazidos, segundo vocês já conhecem, variarão em seus tipos diversos. Lembremo-nos, para exemplificar, de um homem terrestre tatuado. Terá ele escolhido um desenho, através do qual a sua forma, por algum tempo, se faz mais facilmente identificável, mas envergará a vestimenta que mais lhe atenda ao bom gosto, conforme as usanças do quadro social a que se ajusta. Como não podemos conceber uma sociedade terrestre digna e enobrecida, tão somente composta por homens e mulheres em nudismo absoluto, embora com maravilhosos primores de tatuagem, é preciso considerar que os indivíduos de nossa comunidade, não obstante dispondo de um veículo prodigiosamente esculpido pelas forças mentais, não menoscabam as excelências do vestuário, por intermédio das quais selecionamos emoções e maneiras distintas. 25 Capítulo 11 – Desdobramento em serviço Dois guardas colocam um capacete em Castro, preparando-o para uma viagem astral, cuidando para que não se disperse a atenção enquanto volita por regiões inóspitas. Em viagem, amparados por Rodrigo e Sérgio, o médium começa a dizer pela sua boca física que vê formas estranhas em baixo, sob os pés, que está no escuro e sente medo, e revela o desejo de retornar, que não pode suportar, mas Raul, com o apoio do grupo, ora e pede a elevação do teor vibratório dos irmãos em viagem, recebendo a notícia de que tudo melhorou. Em poucos minutos Castro diz que a prece de todos atua sobre ele e que esta reconfortado.. Avançarei… Que alivio rompemos a barreira das trevas. Avisto Uma cidade de luz, com torres elevadas. Vejo aqui nosso Oliveira, ele esta bem mais moço. – Áulus - Ele era colaborador daquela instituição, desencarnado há pouco tempo Oliveira se diz ainda inapto à comunicação direta, mas que pode se dirigir aos companheiros da Terra por meio do médium, e este se coloca à disposição, iniciando a retransmissão do recado de Oliveira: “Meus amigos, que o Senhor lhes pague. […] As preces do nosso grupo alcança-me cada noite, como projeção de flores e bençãos! Agradeço a todos. Sinto-me convaslecente, mas reconfortado e quase feliz. 26 BOA SEMANA 27