Capítulos 1 a 7
Nos Domínios da Mediunidade
8º livro da coleção “A Vida no Mundo
Espiritual”
Ditado pelo Espírito:
André Luiz
Psicografado por:
Francisco Cândido Xavier
Intro: Raios, Ondas, Mediuns, Mentes...
1. Estudando a Mediunidade
2. O Psicoscópio
3. Equipamento mediúnico
4. Ante o Serviço
Primeira edição lançada em 1955
5. Assimilação de Correntes Mentais
Editora FEB (Federação Espírita Brasileira)
6. Psicofonia Consciente
www.febnet.org.br
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Introdução
Introdução de Emmanuel – 3/Out/1954
Andre Luis organizou este livro compreendendo a
importância do intercambio espiritual entre as
criaturas
‐ A Ciência – século XX renova conceitos milenares
500 BC
Leucipo – atomo
Aristoteles: agua
terra, fogo, ar
Alquimistas: enxofre
sal e mercurio
Sec XIX – Dalton
Estrutura atomica
Crookes: raios catodicos
Rontgen: Raios X
Henri Becquerel: Uranio e radiacoes
Casal Curie: radio
Rutherford: radioatividade
Raios cosmicos
Proveem
instrumentos para
investigacoes
atomicas e
subatomicas
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Introdução
A Terra se converteu num reino de ondas e raios, correntes e vibraçoes
Eletricidade e magnetismo, movimento e atraçao palpitam em tudo4 .
Introdução
Bohrs, Planck, Eisntein – corpo: turbilhao eletronico regido pela consciencia.
Materia
Energia
Materia
Cientistas – investigadores da verdade – sacerdotes do Espirito. O materialsimo e o ateismo
desaparecerao por falta de materia.
Evolucao: inexistencia da morte como cessacao da vida.
A criatura reconhece a posicao de uma consciencia retida entre forcas e fluidos
provisariamente aglutinados para fins educativos.
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Introdução
• Somos instrumentos das forcas com que nos
sintonizamos (edificantes ou perturbadoras)
• Cada um emite com os sentimentos, raios
especificos e vive na onda espiritual com
que se identifica
• Necessidade do Cristo no coracao e na
consciencia para nao nos desonrientarmos
no toque dos fenomenos, responsabilidade,
pratica do bem, estudo, burilamento moral.
Cada medium com sua mente. Cada mente com seus raios,
personalizando observacoes e interpretacoes. Conforme os raios
que arremessamos, ergueremos domicilio espiritual na onda de
pensamentos a que nossas almas se afeicoam.
A cada um segundo suas obras (Jesus)
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Capítulo 1 – Estudando a mediunidade
Contextualizando o Primeiro Capítulo
• A pedido de Clarêncio, o assistente Áulus apresenta-se para promover
um curso de uma semana sobre ciências mediúnicas a André Luiz e
Hilário.
• Áulus interessava-se pelas experimentações mediúnicas desde 1779,
quando conhecera Mésmer, em Paris. Reencarnado no início do
século passado, apreciara de perto as realizações de Allan Kardec e
privara com Cahagnet, Balzac, Teófilo Gautier e Vítor Hugo, acabando
seus dias na França depois de vários decênios consagrados à
mediunidade e ao magnetismo.
• No mundo espiritual continuou trabalhando, particularmente na obra
de espiritualização do Brasil, há mais de 30 anos.
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Capítulo 1 – Estudando a mediunidade
• O homem se
aproxima da Era do
Espirito sob a luz da
Religiao Cosmica do
Amor e da Sabedoria
e precisa de
cooperacao no
entendimento.
• Em vasto recinto
do Ministério das
Comunicações,
André e Hilário foram apresentados ao Instrutor Albério.
Algumas dezenas de aprendizes e outros tantos orientadores estavam
presentes.
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Capítulo 1 – Estudando a mediunidade
• A Mente – base dos fenomenos
mediunicos
• Herdamos de Deus a capacidade
de criar e desenvolver, nutrir e
transformar com energia do
pensamento estabelecendo
ambiente psiquico particular
• Cada mundo possui o campo de tensão
electromagnética que lhe é próprio, no teor
de força gravítica em que se equilibra, e
cada alma se envolve no circulo de criaturas
a que se imana de acorddo com necessidade
de ajuste ou crescimento.
Aula do ciclo II Períspirito
estudamos que o períspirito tem a
composição do seu corpo espiritual
de acordo com sua evolução,
aportado em um mundo compatível
com o conjunto de nossas ideias
que exprime nossa existência. 9
Capítulo 1 – Estudando a mediunidade
•Cada planeta tem uma orbita e cada consciencia evolve no grupo a cuja movimentacao se
subordina
•Agimos e reagimos uns sobre os outros atraves da energia mental criando, alimentando e
destruindo formas e situacoes, paisagens e coisas na estruturacao de nossos destinos.
•Mente: nucleo de forcas inteligentes, gerando plasma sutil como recursos de objetividade as
figuras de nossa imaginacao.
Espirito
Pensamento
Vontade
organiza
da
imprime
SER
Forma
Forca e Direcao
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Capítulo 1 – Estudando a mediunidade
Conjunto de ideias
Resulta
Existencia
Os seres respiram na onda de psiquismo que lhes e’
peculiar, dentro das dimensoes caracteristicas ou na
frequencia propria. Esse psiquismo independe dos
centros nervosos, flui da mente e condiciona todos
os fenomenos da vida organica
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Capítulo 1 – Estudando a mediunidade
• Valores animicos faculdades de comunicacao
entre Espiritos e o mundo mental do agente e do
recipiente – a inteligencia receptiva esta sujeita as
possibliidades e a coloracao dos pensamentos em
que vive, a inteligencia emissora jaz submetida
aos limites e as interpretacoes dos pensamentos
que e’ capaz de produzir.
Hotentote comunicando com um sabio terrestre so podera
oferecer assuntos triviais de experiencias primitivistas e um sabio
em relacao com o hotentote nao conseguira cooperar senao no
trabalho embrionario como auxilio ao rebanho ou cura do corpo
denso.
Nao serao felizes juntos por falta de vibracoes compensadas:
permuta de valores mentais de qualidades identicas
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Capítulo 1 – Estudando a mediunidade
Sintonia: atraimos os que se afinam
conosco e somos atraidos a eles. Cada
um da conforme o que tem e recebe de
acordo com o que da.
•Imprescindivel enriquecer o pensamento, incorporando tesouros morais e
culturais
•Como espelhos, refletimos o que nos cerca e arremessamos as imagens que
criamos
•Cada um vive no ceu ou no inferno que edificou no coracao e na consciencia
•Cultivar educacao – nao existe aperfeicaomento sem acrisolamento da
individualidade
•E’ perigoso possuir sem saber usar. Mediunidade nao basta por si so
•Elevemos nosso padrao de conhecimento pelo estudo
•Apuremos a qualidade de nossa emocao pelo exercio de virtudes superiores
•Imprescindivel saber que tipo de onda mental assimilamos para conhecer a
qualidade de nosso trabalho e ajuizar nossa direcao
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Capítulo 2 – O psicoscópio
• Na noite seguinte, Áulus já traçara o programa de trabalho e
informou que fariam observações em reduzido núcleo, onde
predominava o fator qualidade.
• Tratava-se de um grupo com 10 companheiros encarnados,
com quatro médiuns desenvolvidos, e com lastro moral respeitável.
• Poderemos fazer anotações valiosas,
ligadas a mediunidade no circulo
terrestre.
• -Sim esclarecemos eu e Hilário que
gostaríamos de auxiliar os irmãos
encarnados na execução do serviço.
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Capítulo 2 – O psicoscópio
• Aulus: Temos aqui um Psicoscópio. O aparelho facilitaria exames e
estudos sem a necessidade de acurada concentração mental.
É constituído por óculos de estudo com recursos para a microfotografia.
Funciona à base de eletricidade e magnetismo, utilizando elementos
radiantes, análogos aos raios gama.
• Destina-se à auscultação da
alma, com poder de
definir-lhe as vibrações.
Podemos analisar a
psicoscopia de uma pessoa
ou uma equipe. É possível
detectar suas
possibilidades de trabalho,
a moralidade, o
sentimento, a educação o
caráter e planejarmos o
trabalho que podem
realizar.
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Capítulo 2 – O psicoscópio
• André pergunta se, na hipótese
de alguém não corresponder à
expectativa,devemos expulsa-lo
do grupo. Áulus responde que não
é necessário, quando a maioria do
grupo permanece na extensão do
bem a vida se encarrega de colocar
a pessoa no seu devido lugar.
• Instantes depois a equipe penetrou acanhado aposento onde se reunia
reduzida assembléia em silenciosa preparação. 15 minutos entre a
prece e a leitura edificante melhoravam as condições de harmonização
do grupo.
• Áulus armou o psicoscópio e depois de ligeira análise autorizou os
companheiros também a usá-lo.
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Capítulo 2 – O psicoscópio
• André notou, sem nenhum esforço mental, as expressões da matéria física.
• Teto, paredes e objetos revelavam-se formados de correntes de força
emitindo baça claridade. Depois se deteve na observação dos encarnados
e notou-os associados entre si através de círculos radiantes que lhes
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envolvia as cabeças. .
Capítulo 2 – O psicoscópio
• Uma coroa de luz se
formava com dez pontos
característicos, dos quais
se salientava o semblante
de cada um como
pequenos sóis irmanados
uns aos outros.
• Sobre cada um deles
apresentavam-se raios
verticais com se fossem
diminutas antenas de ouro
fumegante.
• Sobre elas, caíam do Alto, jorros de luminosidade estelar a se transformarem em pétalas microscópicas que se acendiam e apagavam ao redor
dos cérebros quais satélites.
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Capítulo 2 – O psicoscópio
• Acompanhavam os respectivos mentores espirituais, cada qual irradiando a
luz que lhe era própria.
• André perguntou se os encarnados eram figuras de grande elevação. Aulus
informa que se tratavam de 4 mulheres e 6 homens de boa vontade. São
pessoas comuns, longe de qualquer apostolado, comem, bebem, vestem-se
como qualquer outra criatura, mas cultivam disciplina, renúncia, bondade e
estudo constante adquirindo o elevado teor de radiação mental que se
observa. Aulus reforçou que um homem é um gerador de força
eletromagnética, com uma oscilação por segundo registrada pelo coração.
Todas as substâncias da terra emitem radiações ultravioletas.
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Capítulo 2 – O psicoscópio
Podem, desse modo, projetar raios
mentais, ( raios ectoplásmicos) em vias
de sublimação, assimilando correntes
superiores e enriquecendo os raios
vitais de que são dínamos comuns.
Esses raios são peculiares a todos os
seres vivos. É com eles que a lagarta
realiza suas complicadas
demonstrações de metamorfose e é
ainda na base deles que se efetuam
todos os processos de materialização
mediúnica.
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Capítulo 3 – Equipagem mediúnica
• Áulus fez as apresentações da equipe encarnada:
• Raul dirige o núcleo, consegue equilibrar o grugo na onda de boavontade e amor. Eugênia excelente médium psicofónica com distinção
moral. Anélio um jovem que progride na clarividência, na clariaudiência e
na psicografia.
• Antônio, senhor de valiosas
atividades. Sonambulo é de
uma passividade que nos requer
grande vigilância. Desdobra-se
com facilidade, mas ainda
necessita de estudos e mais
experiência para expressar suas
observações.
As vezes comporta-se como criança, ao emprestar o veículo denso a
entidades dementes e sofredoras, reclama-nos cautela, deixa o corpo à
mercê dos comunicantes, quando lhe compete o dever de ajudar-nos na
contenção deles, para nao causar prejuizo à sua organização física.
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Capítulo 3 – Equipagem mediúnica
• Esta é Celina, nos seus meio século de existência
física conquistou vitórias em suas batalhas morais.
Aperfeiçoou sua faculdade nas dificuldades da vida
jamais abandonando o posto de serviço no bem. O
desdobramento (clarividência e clariaudiência) e a
incorporação sonambúlica são estados em que ela
ingressa espontaneamente. Dedicada ao estudo e
às obrigações edificantes, assimila elevadas
correntes mentais que a tornam menos acessível às
forças da sombra.
• André pergunta se fizessem a ficha psicoscópica a posição espiritual de
Celina seria caracterizada? Sim, o dispositivo assinalaria emanações
fluídicas de bondade, compreensão, fé e bom ânimo. Assim como o
homem consegue hoje catalogar os elementos químicos que entram na
formação da matéria densa, no futuro será capaz de examinar uma
emissão de otimismo, de confiança, tristeza ou desespero e fixar-lhes a
intensidade e limites.
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Capítulo 3 – Equipagem mediúnica
• Os princípios mentais são mensuráveis através do psicoscópio, é fácil ajuizar
nossos méritos ou das nossas necessidades. Em todos os processos
medianímicos a máquina cerebral é a manifestação da mente.
• Examinamos o campo encefálico de
Celina. Bastar-nos-à sucinto exame da
vida intracraniana onde estão as chaves
de comunicação entre o mundo
espiritual e físico. Através de pequenina
lente, o cérebro de Celina parecia uma
poderosa estação radiofônica. Reunindo
milhares de antenas e condutos, à
disposição das células especializadas em
serviços diversos, a funcionarem como
detectores e estimulantes,
Nesse instante, reparei admirado os feixes de
transformadores e ampliadores da
associação entre as células corticais, vibrando
sensação e da ideia, cujas vibrações
com a passagem do fluxo magnético do
fulguravam como raios incessantes
pensamento. As experiências adquiridas pela
iluminando um firmamento minúsculo. Aalma, constituem maravilhosas sínteses de
epífise brilhava com um sol azul.
percepção e sensibilidade que têm no cérebro.
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Capítulo 3 – Equipagem mediúnica
H.— Não podemos realizar qualquer estudo de
faculdades medianímicas, sem o estudo da
personalidade. Considero, assim, de extrema
importância a apreciação dos centros cerebrais, que
representam bases de operação do pensamento e
da vontade, que influem de modo compreensível em
todos os fenômenos mediúnicos, desde a intuição
pura à materialização objetiva.
• E esses recursos, que merecem a defesa e o auxílio de espíritos benfeitores,
quando os medianeiros se sustentam no ideal superior, muitas vezes podem ser
ocupados por entidades inferiores em lastimáveis processos de obsessão.
• Hilário: - tendo um campo cerebral tão iluminado quanto o de Celina é
possível a invasão dele por inteligências menos evoluídas? - Celina está
encarnada e como nós pode se deixar vencer pela vaidade ou desânimo. Se
abandonar a disciplina a que somos constrangidos a manter a boa forma na
recepção da luz, decerto sofrerá assédio.
Muitos médiuns depois de ensaios promissores e começo brilhante, acreditam-se donos de
recursos espirituais que lhes não pertencem ou temem as aflições prolongadas da marcha e
recolhem-se à inutilidade, descendo de nível moral ou conchegando-se a improdutivo
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repouso.
Capítulo 4 – Ante o serviço
• Dois enfermos, uma senhora jovem e um cavalheiro idoso, custodiados por
dois familiares, transpuseram o umbral, localizando-se num dos ângulos da
sala, fora do círculo magnético. — São doentes a serem beneficiados —
informou-nos o orientador. Numerosas entidades sofredoras e
perturbadas, entraram barulhentas, proferindo expressões chulas, mas
tão logo atingidas pelas emanações do grupo, emudeciam.
• São espíritos que acompanham
parentes, amigos ou desafetos que
frequentam as reuniões públicas da
casa que se desligam deles quando
os encarnados se deixam renovar
pelas idéias doutrinárias.
• Modificando o centro mental
daqueles que habitualmente
vampirizam, essas entidades vêemse como que despejadas de casa.
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Capítulo 4 – Ante o serviço
• Algumas se rebelam e fogem do Centro para armar novas perseguições às
suas vítimas, outras tocadas pelas lições ouvidas, se demoram no local,
famintas de maior esclarecimento. Todos os santuários em atos públicos
estão repletos de almas necessitadas. As entidades vampirirzadoras muitas
vezes envolvem os ouvintes em fluidos entorpecentes, conduzindo esses ao
sono provocado, para que lhes adie a renovação.
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Capítulo 4 – Ante o serviço
André observou que varias entidades estavam num semicirculo, e teve a ideia de usar o
psicoscopio. Aulus explicou não ser necessário, bastará uma análise atenta, nossos amigos
estampam no próprio corpo perispiritual os sofrimentos que são portadores.
Eles pareciam envoltos em grande nuvem ovalada, qual nevoeiro cinza escuro.
Alguns se mostravam enfermos como se na carne.
Um cordial trabalhador explicou: - nossos irmãos trazem o estigma dos erros deliberados a
que se entregaram. A doença como resultante de desequilibrio moral, sobrevive no
perispírito, alimentada pelos pensamentos que a geraram. A consciência é um núcleo de
forças, em torno do qual gravitam os bens e os males gerados por ela mesma.
André.- Adquirem melhoras nas reuniões
mediúnicas? – sim, assimilam ideias novas e
passam a trabalhar estruturando novos
destinos.
• Os expositores da boa palavra podem ser
comparados a técnicos eletricistas, desligando
“tomadas mentais”, através dos princípios
libertadores que distribuem na esfera do
pensamento.
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Capítulo 5 – Assimilação de correntes mentais
• A reunião iniciaria e o dirigente espiritual Clementino chegara,
cumprimentou Áulus, Hilário e André deixando-os à vontade. Depois foi até
Raul Silva,dirigente encarnado, e colocou a destra sobre a fronte de Raul.
• Áulus convidou André à observar pelo psicoscópico. Clementino amortecera
o elevado tom vibratório em que respira habitualmente, descendo à posição
de Raul, e passou a emitir raios fulgurantes, influenciando o cérebro do
condutor encarnado, à maneira de um musicista, manipulando um violino de
alto valor, com firmeza e harmonia.
Foquei os companheiros encarnados
em concentração mental. Os veículos
físicos apareciam quais se fossem
correntes eletromagnéticas em elevada
tensão. O sistema nervoso,
os núcleos glandulares e os plexos
emitiam luminescência particular. E,
justapondo-se ao cérebro, a mente
surgia como esfera de luz característica,
oferecendo em cada companheiro
determinado potencial de radiação.
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Capítulo 5 – Assimilação de correntes mentais
• Através da influência de Clementino, Raul faz a prece. O jato de forças mentais de
Clementino atuava sobre o psiquismo de Raul como a corrente elétrica atingindo uma
lâmpada. Comparemos Raul a um aparelho receptor, a emissão mental de Clementino
condensando-lhe o pensamento e a vontade envolve Raul em profusão de raios que lhe
alcançam o campo interior. Iniciando-se pelos poros, que são miríades de antenas,
apoiando-se depois no centro do corpo espiritual, que funcionam como condensadores,
atingindo os cabos do sistema nervoso, restituindo no cérebro onde possuímos centenas de
centros motores, onde no encéfalo a poderosa estação emissora e receptora se processam
as ações e as reações mentais.
• André aproximou-se de Raul e observou vigorosa onda de força no plexo solar, como um
agradável calafrio. Transformava em luminoso estímulo, que se estendia pelos nervos até o
cérebro e derramava em forma de palavras.
• André pergunta- E o problema da “voltagem”? Áulus: Clementino graduou o pensamento de acordo com a
capacidade de Raul e do ambiente.
• — A lâmpada que se faz luz arroja de si mesma os fotônios
(partículas de energia) que são elementos vivos da Natureza
a vibrarem no espaço físico. Da mesma forma a alma, em
cuja intimidade se processa a ideia irradiante, lança fora de
si os princípios espirituais, condensados na força ponderável
e múltipla do pensamento, princípios esses com que 29
influímos no espaço mental.
Capítulo 5 – Assimilação de correntes mentais
• Aulus — A mediunidade é um dom inerente a todos os
seres, como a faculdade de respirar, e cada criatura
assimila as forças superiores ou inferiores com as quais
sintoniza. Por isso mesmo, o Mestre recomendou-nos
oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do
mal, porque a tentação é o fio de forças vivas a irradiarse de nós, captando os elementos que lhe são
semelhantes e tecendo, assim, ao redor de nossa alma,
espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis.
• Assim, pensamentos cruéis, de revolta, tristeza, amor,
compreensão, esperança ou alegria definem as
qualidades magnéticas com que os pensamentos são
atirados pela mente, sintonizando e influenciando o
ambiente.
• O exercício da meditação, o estudo edificante e o habito de discernir
ajudam-nos a distinguir nossas ondas mentais das que possamos estar
assimilando de outras mentes. Com isso, podemos observar que o
fenômeno mediúnico não ocorre somente nas casas espíritas mas também
nas mais simples situações cotidianas.
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Capítulo 6 – Psicofonia consciente
• De repente dois auxiliares espirituais entraram na sala, conduzindo
um infortunado solteirão desencarnado sem consciência da própria
situação e incapaz de enxergar os vigilantes. Caminhava como um
surdo-cego impelido por forças que não conseguia identificar.
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Capítulo 6 – Psicofonia consciente
• Áulus, explicou que o companheiro era um alienado mental, um
desventurado obsessor em estado grave.
• Desencarnara com o pensamento preso à paixão por uma mulher, hoje
torturada e enferma que sintonizou com ele, a ponto de retê-lo junto
de si.
• Com a perda do corpo, passou a
vampirizar a mulher e adaptou-se
ao organismo dela.
• Passou a usá-la como instrumento
de sensação, vendo por seus olhos,
ouvindo pelos seus ouvidos,
vitalizando-se com os alimentos de
que ela se utiliza e muitas vezes
falando por sua boca.
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Capítulo 6 – Psicofonia consciente
• Nesta simbiose vivem ambos ha quase 5 anos. A moça subnutrida e
perturbada, acusa desequilíbrios orgânicos. Por ela ter solicitado nossa
ajuda somos constrangidos a duplo socorro. Para a cura das fobias que
a assaltam como reflexos da mente dele, que se vê apavorado diante
das realidades do espirito, é necessário o afastamento dos fluidos que
a envolvem.
• Para isso os condutores, obedecendo às determinações de Clementino,
posicionam o sofredor ao lado de Eugênia enquanto ele mesmo
aplicava passes à médium.
• Com o auxílio magnético de Clementino,
o perispírito de Eugênia afastou-se
alguns centímetros do corpo quando o
visitante amparado pelos amigos que o
assistiam sentou-se justaposto e
inclinando-se sobre o “equipamento
mediúnico”, como alguém que se
debruça em uma janela.
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Capítulo 6 – Psicofonia consciente
• Leves fios brilhantes ligavam a fronte de Eugênia ao cérebro da entidade
comunicante. Áulus explica que esse é o fenômeno da psicofonia
consciente. Ao usar as forças de Eugênia, o sofredor revive os próprios
sentidos.
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Capítulo 6 – Psicofonia consciente
• Ele esta temporariamente usando o órgão vocal da médium e vai conseguir
enxergar, ouvir e raciocinar com algum equilíbrio. Mesmo usando as
energias dela, Eugênia comanda com a própria vontade, portanto, qualquer
inconveniente, poderá captar as palavras ainda na formação, frustrando
possíveis tentativas de agressão e expressões inferiores.
• Nas reuniões o primeiro
socorrista é o médium que o
recebe. Mas se o médium cai no
padrão vibratório do
necessitado, há pouca esperança
de amparo. O médium tem o
dever de colaborar na
preservação da ordem e do
respeito, dando-lhes liberdade
sem prejuízo da harmonia e
da dignidade ao recinto.
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Capítulo 6 – Psicofonia consciente
• O médium não deve ausentar-se demasiado , se preciso poderá retomar o próprio corpo
num átimo de segundo.
• Eugênia fora do veículo escutava e arquivava de maneira automática no centro da
memória. O sofredor reclama de sentir-se preso e 50% decorrem da contenção cautelosa
da médium. Se ela relaxasse a cautela desceria a vibração do atendimento e não estaria
mais em condições de ajuda-lo.
• André – Eugenia esta enxergando a entidade? Aulus – No caso de Eugenia isso não
acontece, porque o esforço dela na preservação das próprias energias e prestação de um
bom serviço, não lhe permite. Todavia sente-lhe a dor e registra o sofrimento e mal-estar.
• Hilario – Pode a médium duvidar do que está
acontecendo? Achando que as palavras são
proferidas por elas?
• Áulus- diz que ela sabe que os pensamentos
que lhe surgem à mente não são dela, mas
esclarece que em caso de dúvida da médium o
fenômeno seria inteiramente prejudicado.
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BOA SEMANA
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Capítulo 7 – Socorro espiritual
• O espírito queixa-se de estar preso, de estar à frente de um tribunal e
afirma que ninguém ofende Libório dos Santos sem revide... E continua
perguntando quem o acusa de haver espoliado a mãe, afirmando que
não é responsável pelas dificuldades dos outros, e finalmente declara-se
doente e desesperado.
• Raul começa dizendo que todos temos
enfermidades. Libório pergunta se ele
é padre, mas Raul diz que é um irmão.
Mentira diz Libório, pois nem o
conhece. Raul esclarece que não é
nenhum ministro religioso mas que o
aceite como seu amigo. Está ali numa
instituição de serviço fraterno que
como na medicina é dever prestar o
devido socorro a quem quer que seja.
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Capítulo 7 – Socorro espiritual
• Estas palavras foram ditas com tanta segurança e ternura que jatos de
energia mental, partiram da mente de Raul em direção ao tórax de
Libório, que atuou como se fosse uma fonte de água fresca e deixou-o
comovido. Enquanto o visitante chorava, via-se com clareza, que não
eram as palavras a força que o convencia, mas o sentimento irradiante
com que eram estruturadas.
Ele reclamou – Não tenho ninguém, todos me
abandonaram, só me restou Sara que não abandonarei.
• Nisso, Clementino fez breve sinal a um dos assessores espirituais que lhe
trouxe um dispositivo semelhante a uma tela de plasma de TV. Parecia ser
estruturada de gaze tênue com dispositivos especiais medindo 1 metro
quadrado aproximadamente.
• Era um condensador ectoplásmico, com a capacidade de concentrar os
fluidos projetados pelos componentes da reunião. As imagens são tanto
melhores quanto melhor a colaboração dos encarnados. Clementino
acionou pequena chave na lateral e o tecido cobriu-se de leve massa
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fluídica branca.
Capítulo 7 – Socorro espiritual
• Em seguida acionou a mente de Raul, apelou à memória de Libório, e
induziu que ele prestasse atenção à sua frente. A seguir, na tela surgiram
as primeiras imagens em que Libório era o próprio protagonista e sob a
ação de Clementino, Raul passou a descrever as cenas pela intuição.
Enquanto o visitante chorava, via-se com clareza, que não eram as
palavras que o convencia, mas a força do sentimento irradiante com que
eram estruturadas.
• Disse Raul: “Observe... é noite.
Sua mãe velhinha chama-o à
cabeceira, pede assistência, está
exausta... Você é o filho que lhe
resta. Único arrimo. Ela se sente
morrer. Tem um forte distúrbio
cardíaco... e medo. Ela roga que
você fique ao seu lado. Você
responde que sairá por alguns
minutos para buscar-lhe a
40
medicação necessária.
Capítulo 7 – Socorro espiritual
• “Depois segue rápido até aposento próximo e apropria-se do único
dinheiro de que a enferma dispõe. São algumas centenas de cruzeiros
que você vai consumir nos falsos prazeres. Sai à rua, encontra os
companheiros desencarnados com os quais se afina... hipnotizado pelo
vício.”
• “Por 3 dias consecutivos, entrega-se ao prazer, com esquecimento de todas
as obrigações. Somente na 4a feira você volta semi-inconsciente. Sua mãe
socorrida por braços anônimos, não o reconhece mais.
• “Você vai ao quarto dos fundos, pensa em tomar um banho e abre o gás...
senta-se, o corpo exige descanso e perde a existência sem perceber, com as
41
emanações tóxicas. Pela manhã o rabecão o leva ao necrotério”.
Capítulo 7 – Socorro espiritual
• O espírito reconhece a falha e em
lágrimas recebe de venerável
mulher que lhe fora mãe também,
o apoio necessário em
organização próxima. Libório
estava encaminhado.
Quando terminamos a reunião pergunte a
Aulus que cenas eram aquelas naquele
aparelho?
Aulus – É um condensador ectoplásmico. Tem a propriedade de concentrar em si os raios de
força projetados pelos componentes da reunião, reproduzindo as imagens que fluem do
pensamento da entidade comunicante. Não só para a nossa observação como também para a
análise do doutrinador que as recebe em seu campo intuitivo.
Hóspede espiritual apenas contempla os reflexos da mente de si mesmo, à maneira de pessoa
que se examina através de um espelho. Se estamos diante de um condensador o exito do
trabalho depende de todos os componentes do grupo. Exato disse Aulus – as energias
ectoplásmicas são fornecidas pelo conjunto dos companheiros encarnados em favor dos que
ainda se encontram semimaterializados. Pessoas que exteriorizem sentimentos menos dignos
podem cprejudicar a eficiência , impedindo a visão perfeita da tela por parte da entidade. 42
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