Organizado pelo Prof.
FERNANDO FERNANDES
1º. Semestre de 2011
Institutos Internacionais: IASB e FASB
Harmonização das Normas
Critérios de Mensuração de Ativos e Passivos
Os IAS e os CPC’s
Clientela da Informação Contábil e Assimetria Informacional
Organismos Internacionais
1.930
Década 70
AICPA
American Institute
of Certified Public
Accountants
Década 80
2.000
IASC
US GAAP
United
States
Generally
Accepted
Accounting
Principles
IAS
International
Accounting
Standard
IFRS
International
Financial
Reporting
Standard
Aplicação do IFRS
2.002
2.005
IFRS1
IFRS
92 países
120 países
no mundo
7.000 empresas
Obrigação do
IFRS
para as
empresas européias
a partir de 2.005
2.007
2.009
2.012
IFRS
150 países*
com EUA
*projeção
aceitar
IFRS
Evolução no Brasil
da Lei 6.404/76 à Lei 11.941/09 e as Normas Internacionais
1.976
2.000
2.005
2.007
2.008
2.010
Lei 11.638/07
MP 449/08
L ei 11.941/09
IFRS
Lei 6.404
“Lei das S/A’s”
Projeto de Lei
3.741/00
“atualização
da
Lei das S/A’s”
BR GAAP
International
Financial
Reporting
Standard
A contabilidade Internacional surgiu para minorar as agruras de
quem quer investir fora de seu país e até então tinha que
manusear balanços em dezenas de normas contábeis distintas,
tentando compatibilizá-las para comparar.
O IASB está comprometido em reduzir tais diferenças buscando
harmonizar
as
regulamentações,
normas
contábeis
e
procedimentos relativos a preparação e apresentação das DF’s.
O IASB acredita que maior harmonização pode ser objetivada
focando-se nas demonstrações financeiras que são preparadas
para o propósito de prover informações úteis na tomada de
decisões econômicas.
(trechos extraídos do Livro Contabilidade Internacional – Atlas – páginas 15 e 16, sendo que o segundo e terceiro
parágrafos são reproduções do Flamework do IASB)
É um conjunto de dados disponibilizados aos
usuários internos e externos da corporação
visando suprir suas demandas com suficiente
transparência, relevância e fidelidade sobre
os aspectos da situação econômica e
financeira da Entidade, de forma que possam
projetar
expectativas
sobre
a
sua
rentabilidade e sobre a continuidade das suas
operações.
São todos os Agentes internos e externos da
Entidade ou Corporação:
Funcionários;
Fornecedores;
Clientes;
Bancos;
Acionistas;
Mercado financeiro;
Governo; ...
A contabilidade tem sua origem neste conceito.
Pode ser definido como um gradiente de
diferencial nas informações que alguns
agentes possuem em relação a outros.
Ex.: Os gestores podem ter mais informações
sobre o real estado financeiro da entidade em
relação aos acionistas ou ao mercado. Este
nível de diferença é mais relevante no curto
prazo.
Regime de Competência
Continuidade
Qualidade
Compreensibilidade
Relevância
Materialidade
Confiabilidade
Adequada Representação
Prevalência da Essência sobre a Forma
Imparcialidade
Prudência
Integridade
Comparabilidade
Um ativo deve estar registrado se e somente se
for capaz de produzir benefícios futuros
para a entidade, seja pela utilização do seu
valor em uso ou pela sua liquidação em
condições normais e imparciais de mercado.
Os benefícios econômicos futuros de um ativo
devem ser considerados com base em um
fluxo de caixa a valor presente por ele
gerado, adicionado de seu valor residual
presente de liquidação.
Os passivos de uma entidade decorrem de
eventos
passados
ou
compromissos
firmados para o futuro em caráter de
irrevogabilidade.
Decorrem
em
geral
das
transações
operacionais, mas podem ser relacionados a
eventos incertos ou presumíveis e que
devem ser considerados pelo seu provável
valor de realização.
Tem como princípio inafastável a Prudência.
As receitas devem ser reconhecidas quando
resultam de benefícios econômicos futuros
decorrentes do aumento de ativos ou da
reduções de passivos, sempre determinadas
em bases confiáveis.
As despesas são reconhecidas quando surge
uma redução nos futuros benefícios
econômicos decorrentes da redução de um
ativo ou do aumento de um passivo, não
somente em bases efetivas mas, também,
presumidamente confiáveis.
Custo Histórico
Custo Corrente
Valor Realizável
Valor Presente
IAS
SFAS 157
1
8
10
2
28
16
17
38
36
37
18
23
Tema
Valor Justo
Ajuste a Valor Presente
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Políticas Contábeis
Eventos após a data do Balanço
Estoques
Investimentos
Imobilizado
Leasing
Intangível e Good Will
Impairment
Provisões, Passivos a Ativos Contingentes
Receitas
Custos com Empréstimos
CPC
1
12
26
23
24
16
18
27
6
4
1
25
30
20
Tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o
valor presente de um fluxo de caixa futuro.
Esse fluxo de caixa pode estar representado por
ingressos ou saídas de recursos (ou montante
equivalente; por exemplo, créditos que diminuam a
saída de caixa futuro seriam equivalentes a ingressos
de recursos).
Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa,
três informações são requeridas: valor do fluxo futuro
(considerando
todos os termos e as condições
contratados), data do referido fluxo financeiro e taxa de
desconto aplicável à transação.
Tem como primeiro objetivo demonstrar o valor de mercado de
determinado ativo ou passivo;
na impossibilidade disso, demonstrar o provável valor que
seria o de mercado por comparação a outros ativos ou
passivos que tenham valor de mercado;
na impossibilidade dessa alternativa também, demonstrar o
provável valor que seria o de mercado por utilização do ajuste
a valor presente dos valores estimados futuros de fluxos de
caixa vinculados a esse ativo ou passivo;
finalmente,
na
impossibilidade
dessas
alternativas,
demonstrar o provável valor pela utilização de fórmulas
econométricas reconhecidas pelo mercado.
Vê-se, pois, que em algumas circunstâncias o valor justo e o
valor presente podem coincidir.
A entidade efetua uma venda a prazo no valor de $ 10.000 mil para receber o
valor em parcela única, com vencimento em cinco anos. Caso a venda fosse
efetuada à vista, de acordo com opção disponível, o valor da venda teria sido
de $ 6.210 mil, o que equivale a um custo financeiro anual de 10%. Verifica-se
que essa taxa é igual à taxa de mercado, na data da transação. No primeiro
momento, a transação deve ser contabilizada considerando o seu valor
presente, cujo montante de $ 6.210 mil é registrado como contas a receber, em
contrapartida de receita de vendas pelo mesmo montante. Nota-se que, nesse
primeiro momento, o valor presente da transação é equivalente a seu valor de
mercado ou valor justo (fair value).
No caso de aplicação da técnica de ajuste a valor presente, passado o primeiro
ano, o reconhecimento da receita financeira deve respeitar a taxa de juros da
transação na data de sua origem (ou seja, 10% ao ano), independentemente da
taxa de juros de mercado em períodos subseqüentes. Assim, depois de um ano,
o valor das contas a receber, para fins de registros contábeis, será de $ 6.830
mil, independentemente de variações da taxa de juros no mercado. Ao fim de
cada um dos cinco exercícios, a contabilidade deverá refletir os seguintes
efeitos:
Ano
$ mil
Valor
Juros
(taxa efetiva)
Saldo
atualizado
1
6.210
620
6.830
2
6.830
683
7.513
3
7.513
751
8.264
4
8.264
827
9.091
5
9.091
909
10.000
A aplicação da técnica de marcação a mercado, apenas para fins de
referência e comparação, poderia ser ilustrada com uma situação na qual
a taxa de juros saísse de 10% ao ano, no momento inicial da transação,
para 15% ao ano, no fim do primeiro ano. Nessa situação, o valor justo
das contas a receber, calculado mediante o ajuste a valor presente nessa
nova data e com a atual condição de mercado, seria de $ 5.718 mil ($
10.000 mil/1,154), ou seja, seu valor justo no fim do primeiro ano é bem
inferior ao valor contabilizado com base na técnica do ajuste a valor
presente.
1 O objetivo deste Pronunciamento Técnico é definir procedimentos
visando a assegurar que os ativos não estejam registrados
contabilmente por um valor superior aquele passível de ser
recuperado por uso ou por venda.
Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por
valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente
reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão
para perdas. O Pronunciamento também define quando a entidade
deve reverter referidas perdas e quais divulgações são necessárias.
2 Este Pronunciamento é de natureza geral e se aplica a todos os
ativos relevantes relacionados às atividades industriais, comerciais,
agropecuárias, minerais, financeiras, de serviços e outras....
5 Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento com os significados
específicos que se seguem:
Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior
valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que
devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.
Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma
unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre
partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.
Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente
atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de
caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado
gerado.
Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de
uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
7 Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor
recuperável. Os itens 10 a 12 descrevem algumas indicações de que essa perda
possa ter ocorrido; se qualquer dessas situações estiver presente, uma entidade
deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável. Se não houver indicação de
uma possível desvalorização, exceto conforme descrito no item 9, este
Pronunciamento não exige que uma entidade faça uma estimativa formal do valor
recuperável.
8 A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há alguma
indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma
indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
9 Independentemente de existir ou não qualquer indicação de redução ao valor
recuperável, uma entidade deverá:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo
intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não
disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor
recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável poderá ser executado a
qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano,
no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável
testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram
inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, deverão ter a redução ao
valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) em uma aquisição de entidades, de acordo com os itens 77 a 95.
16 Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior
valor entre o valor líquido de venda de um ativo ou de
unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.
Os itens 17 a 55 estabelecem as exigências para mensuração
do valor recuperável. Essas exigências usam o termo ”um
ativo”, porém, se aplicam igualmente a cada item de um ativo
ou a uma unidade geradora de caixa.
17 Nem sempre é necessário determinar o valor líquido de
venda de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer desses
valores exceder o valor contábil do ativo, este não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro
valor.
28 Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:
(a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;
(b) expectativas sobre possíveis variações no montante ou período desses fluxos de caixa
futuros;
(c) o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco (ver
item 54);
(d) o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e
(e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam
considerar ao determinar os fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com o
ativo.
29 A estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos:
(a) estimar futuras entradas e saídas de caixa decorrentes de uso contínuo do ativo e de
sua baixa final; e
(b) aplicar taxa de desconto adequada a esses fluxos de caixa futuros.
37 As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir:
(a) projeções de entradas de caixa a partir do uso contínuo do ativo;
(b) projeções de saídas de caixa, que são incorridas necessariamente para gerar as
entradas de caixa decorrentes do uso contínuo do ativo, incluindo saídas de caixa para
preparar o ativo para uso, e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas ao ativo,
em base consistente e razoável; e
(c) se houver, fluxos líquidos de caixa, a serem recebidos ou pagos no momento da baixa
do ativo no fim de sua vida útil.
57 Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for menor
do que seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser
reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa
uma perda por desvalorização do ativo.
58 A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida
imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo
tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de um ativo
reavaliado deve ser tratada como uma diminuição do saldo da
reavaliação.
60 Depois do reconhecimento de uma perda por
desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou
exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para
alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor
residual, se houver, em uma base sistemática sobre sua vida
útil remanescente.
63 Se houver qualquer indicação de que um ativo
possa estar desvalorizado, o valor recuperável deve
ser estimado individualmente para cada ativo. Se
não for possível estimar o valor recuperável
individualmente, a entidade deve determinar o
valor recuperável da unidade geradora de caixa à
qual o ativo pertence (a unidade geradora de caixa
do ativo).
Uma entidade de mineração tem uma estrada de ferro particular
para dar suporte às suas atividades de mineração. Essa
estrada pode ser vendida somente pelo valor (residual) de
sucata e ela não gera entradas de caixa provenientes de uso
contínuo que sejam em grande parte independentes das
entradas de caixa provenientes de outros ativos da mina.
Não é possível estimar o valor recuperável da estrada de ferro
porque seu valor em uso não pode ser determinado e é
provavelmente diferente do valor de sucata. Portanto, a
entidade estima o valor recuperável da unidade geradora de
caixa à qual a estrada de ferro pertence, isto é, a mina como
um todo.
Uma entidade de ônibus fornece serviços, sob contrato, a um
município que exige serviço mínimo em cada um de cinco
percursos. Os ativos dedicados a cada percurso e os fluxos
de caixa provenientes de cada percurso podem ser
identificados separadamente. Um dos percursos opera com
prejuízo significativo.
Como a entidade não tem a possibilidade de eliminar nenhum
dos percursos, o nível mais baixo de entradas de caixa
identificáveis, que são substancialmente independentes das
entradas de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de
ativos, são as entradas de caixa geradas pelos cinco
percursos juntos. A unidade geradora de caixa para cada
percurso é a entidade de ônibus como um todo.
71 O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o valor mais alto entre o
valor líquido de venda e o valor em uso. Com a finalidade de determinar o valor
recuperável de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um ativo”,
constante dos itens 17 a 55, deve ser lida como referência a “uma unidade
geradora de caixa”.
73 O valor contábil de uma unidade geradora de caixa:
(a)
deve incluir o valor contábil somente daqueles ativos que podem ser atribuídos
diretamente ou alocados em base razoável e consistente à unidade geradora de
caixa, e que gerarão as futuras entradas de caixa utilizadas para determinar o
valor em uso da unidade geradora de caixa;
(b) deve incluir o ágio ou deságio gerado e relativo ao(s) ativo(s) em decorrência de
uma aquisição ou subscrição, cujo fundamento seja a diferença entre o valor de
mercado de parte ou de todos os bens do ativo e o respectivo valor contábil; e
(c) não deve incluir o valor contábil de qualquer passivo reconhecido, a menos que o
valor contábil da unidade geradora de caixa não possa ser determinado sem
considerar esse passivo.
Uma entidade opera uma mina em um local no qual a legislação exige que o
proprietário restaure o local ao encerrar suas operações de mineração. O gasto de
restauração inclui a reposição da superfície ambiental, que precisou ser removida
antes que as operações da mina se iniciassem. Uma provisão para os gastos de
reposição da superfície ambiental foi reconhecida tão logo ela foi removida. Esse
valor foi reconhecido como parte do custo da mina e está sendo depreciado
durante a sua vida útil. O valor contábil da provisão para os gastos de restauração
é $500, que é igual ao valor presente desses gastos.
A entidade está testando a capacidade de recuperação do valor investido na mina. A
unidade geradora de caixa da mina é ela, como um todo. A entidade recebeu
várias ofertas de compra da mina, a um preço em torno de $800. Esse preço
considera o fato de que o comprador assumirá a obrigação de restaurar o que é
necessário. As despesas de baixa da mina são ínfimas. Seu valor em uso é de
aproximadamente $1.200. O valor contábil da mina é $1.000.
O valor líquido de venda da unidade geradora de caixa é $800. Esse valor considera
os gastos de restauração que já foram provisionados. Como conseqüência, o valor
em uso da unidade geradora de caixa é determinado depois de considerar os
gastos de restauração, e é estimado em $700 ($1.200 menos $500). O valor
contábil da unidade geradora de caixa é $500, que é o valor contábil da mina
($1.000), menos o valor contábil da provisão para gastos de restauração ($500).
Portanto, o valor recuperável da unidade geradora de caixa supera seu valor
contábil.
96 Ativos corporativos incluem os ativos do grupo ou de departamento ou
divisão da entidade, tais como o prédio de uma sede ou de uma divisão da
entidade, ou equipamentos de processamento eletrônico de dados ou um
centro de pesquisas. A estrutura de uma entidade determina se um ativo
atende à definição deste Pronunciamento de ativos corporativos para uma
unidade geradora de caixa individual. As características distintas dos ativos
corporativos são as de que não geram entradas de caixa independentemente
de outros ativos ou grupo de ativos, e que seu valor contábil não pode ser
totalmente atribuído à unidade geradora de caixa sob revisão.
97 Como os ativos corporativos não geram entradas de caixa separadas, o valor
recuperável de ativo corporativo individual não pode ser determinado, a
menos que a administração tenha decidido se desfazer do ativo. Em
conseqüência, se houver uma indicação de que o ativo corporativo possa ter
se desvalorizado, o valor recuperável deve ser determinado para a unidade
geradora de caixa ou grupo de unidades geradoras de caixa à qual o ativo
corporativo pertence, comparando este ao valor contábil dessa unidade
geradora ou desse grupo de unidades geradoras de caixa. Qualquer perda
por desvalorização deve ser reconhecida de acordo com o item 99.
99 Uma desvalorização deve ser reconhecida para uma unidade geradora de
caixa (...) se, e somente se, o valor recuperável da unidade for menor do que
o valor contábil da unidade. A desvalorização deve ser alocada para reduzir o
valor contábil dos ativos da unidade na seguinte ordem:
(a) primeiramente, para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à
unidade geradora de caixa; e
(b) a seguir, os outros ativos da unidade proporcionalmente ao valor contábil
de cada ativo da unidade.
Essas reduções nos valores contábeis devem ser tratadas como perda por
desvalorização de itens individuais dos ativos e reconhecidas de acordo com
o item 58.
Uma máquina teve um dano físico, porém, ainda está operando, embora não tão bem quanto
anteriormente ao dano físico. O valor líquido de venda da máquina é menor do que seu valor contábil.
A máquina não gera entradas independentes de caixa. O menor grupo de ativos identificável, que
inclui a máquina e que gera entradas de caixa que são em grande parte independentes das entradas de
caixa de outros ativos, é a linha de produção à qual a máquina pertence. O valor recuperável da linha
de produção indica que a linha de produção, tomada como um todo, não sofreu desvalorização.
Premissa 1: orçamentos ou previsões aprovados pela administração não demonstram a obrigação da
administração de substituir a máquina. O valor recuperável da máquina sozinha não pode ser
estimado, pois o valor em uso da máquina:
(a) pode ser diferente de seu valor líquido de venda; e
(b) pode ser determinado somente para a unidade geradora de caixa à qual a máquina pertence (a linha de
produção).
A linha de produção não sofreu desvalorização. Portanto, não há perda por desvalorização reconhecida
para a máquina. Não obstante, a entidade pode necessitar reavaliar o período de depreciação ou o
método de depreciação para a máquina. Talvez um período mais curto ou método mais rápido de
depreciação seja exigido para refletir a vida útil remanescente da máquina ou as bases nas quais
espera-se que os benefícios econômicos sejam usufruídos pela entidade.
Premissa 2: os orçamentos ou previsões aprovados pela administração demonstram um compromisso da
administração de substituir a máquina e vendê-la em futuro próximo. Os fluxos de caixa provenientes
de uso contínuo da máquina até sua alienação são estimados como insignificantes.
O valor em uso da máquina pode ser estimado como próximo de seu valor líquido de venda. Portanto, o
valor recuperável da máquina pode ser determinado e não se considera a unidade geradora de caixa à
qual a máquina pertence (a linha de produção). Visto que o valor líquido de venda da máquina é menor
do que seu valor contábil, uma perda por desvalorização deve ser reconhecida para a máquina.
112 O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio pago por expectativa de
resultado futuro (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização, não deve
exceder o valor contábil que teria sido determinado, líquido de depreciação,
amortização ou exaustão, caso nenhuma desvalorização tivesse sido reconhecida em
anos anteriores.
113 Qualquer aumento no valor contábil de um ativo, exceto o ágio (goodwill), acima do
seu valor contábil que seria determinado, líquido de depreciação, amortização ou
exaustão, caso não tivesse sido reconhecida, em anos anteriores, a perda por sua
desvalorização, é considerado uma reavaliação.
114 A reversão da perda por desvalorização de um ativo, exceto o ágio pago por
expectativa de resultado futuro (goodwill), deve ser reconhecida imediatamente no
resultado do período, a menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de
acordo com outro Pronunciamento. Qualquer reversão de uma perda por desvalorização
sobre um ativo reavaliado deve ser tratado como aumento de reavaliação.
115 A reversão da perda por desvalorização sobre um ativo reavaliado deve ser creditada
diretamente ao patrimônio líquido sob o título de reserva de reavaliação. Entretanto, na
medida em que uma desvalorização no mesmo ativo reavaliado foi anteriormente
reconhecida no resultado do período, a reversão dessa desvalorização deve ser também
reconhecida no resultado do período.
116 Depois que a reversão da perda por desvalorização é reconhecida, a despesa de
depreciação, amortização ou exaustão para o ativo deve ser ajustada em períodos
futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo menos, se aplicável, seu valor
residual, em base sistemática sobre sua vida útil remanescente.
117 A reversão de perda por desvalorização para uma unidade geradora de
caixa, exceto o ágio pago por expectativa de resultado futuro (goodwill),
deve ser alocada aos ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contábil
desses ativos. Esses aumentos em valores contábeis devem ser tratados
como reversão de perdas com desvalorização de ativos individuais e
reconhecidos de acordo com o item 114.
118 Ao alocar uma reversão de uma desvalorização para uma unidade geradora
de caixa de acordo com o item 117, o valor contábil de um ativo não deve
ser aumentado acima do valor mais baixo entre:
(a) seu valor recuperável, se este puder ser determinado; e
(b) o valor contábil que teria sido determinado, líquido de depreciação,
amortização ou exaustão, se não tivesse sido reconhecida, em anos
anteriores, uma perda por desvalorização.
O valor da reversão da perda por desvalorização, que seria de outra forma
alocado ao ativo, deve ser alocado de forma proporcional aos outros ativos
da unidade, exceto para o ágio pago por expectativa de resultado futuro
(goodwill).
A8. A abordagem de fluxo de caixa esperado também permite usar técnicas de
valor presente quando o momento dos fluxos de caixa é certo. Por exemplo,
um fluxo de caixa de $1.000 pode ser recebido em um, dois ou três anos
com probabilidades de 10%, 60% e 30%, respectivamente. O exemplo a
seguir mostra a apuração do valor presente esperado nessa situação.
Valor presente de $1.000 em 1 ano a 5%: $952,38
Probabilidade 10,00%:
Valor presente de $1.000 em 2 anos a 5,25%
Probabilidade 60,00%
Valor presente de $1.000 em 3 anos a 5,50%
Probabilidade 30,00%
Valor presente esperado
$95,24
$902,73
$541,64
$851,61
$255,48
$892,36
A9. O valor presente esperado de $892,36, difere da noção tradicional de
melhor estimativa de $902,73 (probabilidade de 60%). A apuração de valor
presente tradicional aplicada ao exemplo exige que se decida qual dos
momentos possíveis de fluxo de caixa utilizar e, por conseguinte, não
refletiria as probabilidades de momentos diferentes. Isso porque a taxa de
desconto na apuração de um valor presente tradicional não pode refletir
incertezas temporais.
A Cia WCO comprou a participação total no capital da Cia
Tudor pelo valor de R$ 20 mi. O GW surgido da
transação foi de R$ 5 mi. Foi planejado desde o início
das negociações que os sistemas de informação das
empresas seriam fundidos para permitir economia de
custos para a adquirente. A Cia Tudor foi adquirida por
causa de sua participação no mercado de determinado
país e em função de seus projetos de pesquisa. Após a
aquisição, os custos foram reduzidos com a fusão dos
sistemas de informação. O governo de tal país aprovou
uma lei que restringiu a participação da Cia Tudor no
mercado, ficando abaixo do valor previsto pela Cia
WCO, e alguns projetos de pesquisa foram
abandonados por causa de falta de fundos.
Identifique os potenciais indicadores de impairment de
GW da Cia WCO.
A Cia Occa está preparando suas demonstrações
contábeis de 30 de novembro de 2005. Certos
itens do seu ativo imobilizado foram danificados
em 01/01/2006. Em 30 de novembro de 2005,
esses ativos eram usados na produção e tinham um
valor contábil de 5 milhões. O valor em uso dos
ativos em 30/11/2005 foi estimado em 6 milhões
e seu valor justo menos os custos para vender foi
estimado em 4 milhões. As demonstrações
contábeis da empresa foram autorizadas para
publicação em 20 de janeiro de 2006.
Qual é o valor recuperável dos ativos da Cia Occa em
30/11/200?
A Cia Omicron tem duas unidades geradoras de
caixa, A e B. Não existe nenhum goodwill alocado
às unidades geradoras de caixa. Os valores
contábeis das unidades A e B são respectivamente,
R$ 20 e R$ 30 milhões. O valor do Prédio
administrativo da Cia Omicron não está incluído
nos valores anteriores, mas pode ser alocado às
duas unidades da entidade com base nos valores
contábeis destas. O valor contábil do prédio é de
R$ 10 milhões. O valor recuperável das UGC tem
por base o valor em uso, que é de R$ 26 para a
unidade A e de R$ 28 milhões para a unidade B.
As unidades UGC da Cia deverão ser reduzidas ao
valor recuperável? Se positivo, como e por qual
valor esta perda deverá ser alocada?
PERDIGÃO S A
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
PASSIVO
2008
CIRCULANTE
Caixa e equivalente a caixa
Aplicações Financeiras
Conta a receber de clientes
Estoques
Impostos a Recuperar
Imposto sobre a renda diferidos
Outros Direitos
Total do Ativo Circulante
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Aplicações Financeira
Títulos a Receber
Conta a Receber de Clientes
Impostos a Recuperar
Imposto sobre a renda diferidos
Depositos Judiciais
Outros Direitos
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Diferido
Total do Ativo Não Circulante
Total do Ativo
1.233.455
742.549
1.378.046
1.688.995
576.337
127.262
238.499
5.985.143
155
54.889
11.578
147.490
323.399
23.313
36.310
597.134
2007
1.108.028
665.628
803.938
865.147
174.402
35.335
115.730
3.768.208
63.292
43.990
11.826
33.504
77.870
14.015
9.821
254.318
2008
11,0%
6,6%
12,3%
15,1%
5,1%
1,1%
2,1%
53,3%
0,0%
0,5%
0,1%
1,3%
2,9%
0,2%
0,3%
5,3%
Indices
2007 08/07
16,9% 11,3%
10,2% 11,6%
12,3% 71,4%
13,2% 95,2%
2,7% 230,5%
0,5% 260,2%
1,8% 106,1%
57,6% 58,8%
1,0% -99,8%
0,7% 24,8%
0,2% -2,1%
0,5% 340,2%
1,2% 315,3%
0,2% 66,3%
0,2% 269,7%
3,9% 134,8%
1.028
2.918.458
1.545.732
172.052
5.234.404
1.020
2.136.918
269.559
113.288
2.775.103
0,0% 0,0% 0,8%
26,0% 32,7% 36,6%
13,8% 4,1% 473,4%
1,5% 1,7% 51,9%
46,7% 42,4% 88,6%
11.219.547
6.543.311
100,0% 100,0% 71,5%
2008
2007
CIRCULANTE
Empréstimo e financiamentos
Fornecedores
Salários e obrigações sociais
Obrigações Tributárias
Dividendos e JSCP
Participações de Adm e Funcionários
Outras Obrigações
Total do Passivo Circulante
1.646.406
1.083.385
173.181
66.578
23.327
17.893
70.090
3.080.860
1.051.794
575.603
132.768
29.797
58.438
35.156
57.722
1.941.278
Indices
2008 2007 08/07
14,7% 16,1% 56,5%
9,7% 8,8% 88,2%
1,5% 2,0% 30,4%
0,6% 0,5% 123,4%
0,2% 0,9% -60,1%
0,2% 0,5% -49,1%
0,6% 0,9% 21,4%
27,5% 29,7% 58,7%
NÃO CIRCULANTE
Empréstimo e financiamentos
Obrigações Sociais e Tributárias
Provisão para Contingências
Imposto sobre a renda diferidos
Outras Obrigações
Total do Passivo não circulante
3.719.692
20.056
186.362
68.957
32.306
4.027.373
1.214.069
4.421
124.360
30.171
3.033
1.376.054
33,2% 18,6% 206,4%
0,2% 0,1% 353,7%
1,7% 1,9% 49,9%
0,6% 0,5% 128,6%
0,3% 0,0% 965,2%
35,9% 21,0% 192,7%
PARTICIPAÇÕES DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social realizado
Ações em tezouraria
Reserva de Lucros
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Total do Patrimônio Líquido
Total do Passivo
696
-
3.445.043
2.500.000
-815 815
704.519
726.794
-38.129
4.110.618
3.225.979
11.219.547
6.543.311
30,7% 38,2% 37,8%
0,0% 0,0% 0,0%
6,3% 11,1% -3,1%
-0,3% 0,0%
36,6% 49,3% 27,4%
100,0% 100,0% 71,5%
PERDIÇÃO S A
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE
2008
Impostos e dedução de vendas
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Custo dos produtos vendidos
LUCRO BRUTO
8.104.223
5.057.095
13.161.318
-1.768.288
11.393.030
-8.634.151
2.758.879
4.589.160
3.199.441
7.788.601
-1.155.238
6.633.363
-4.760.088
1.873.275
2008
61,6%
38,4%
100,0%
-13,4%
86,6%
-65,6%
21,0%
Indices
2007
58,9%
41,1%
100,0%
-14,8%
85,2%
-61,1%
24,1%
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Vendas
Gerais e administrativas
Despesas financeiras
Receitas financeiras
Outros resultados operacionais
Total da despesas operacional
-1.891.117
-159.214
-1.246.564
616.216
-261.886
-2.942.565
-1.278.973
-90.389
-116.425
11.035
-14.761
-1.489.513
-14,4%
-1,2%
-9,5%
4,7%
-2,0%
-22,4%
-16,4%
-1,2%
-1,5%
0,1%
-0,2%
-19,1%
47,9%
76,1%
970,7%
5484,2%
1674,2%
97,6%
-183.686
-13.500
-3.392
-385
255.335
383.762
-24.636
-2.556
-3.183
-32.080
-1,4%
-0,1%
0,0%
0,0%
1,9%
4,9%
-0,3%
0,0%
0,0%
-0,4%
-147,9%
-45,2%
32,7%
-87,9%
-895,9%
54.372
206.528
0,26
321.307
185.527
1,73
0,4%
4,1%
-83,1%
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Venda no mercado interno
Vendas no mercado externo
RESULTADO OPERACIONAL
Participação dos funcionários
Participação dos administradores
participação dos acionistas não controladores
Imposto de renda e contribuição social
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Ações em circulação no final do exercício
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO
2007
08/07
76,6%
58,1%
69,0%
53,1%
71,8%
81,4%
47,3%
-84,8%
PERDIÇÃO S A
DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONTROLADORA
Capital
Social
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
Aumento de Capital com emissão de ações
Lucro Líquido
Destinação do Lucro Líquido:
Reserva Legal
Reserva para aumento de capital
Reserva para expansão
JSCP
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
Ajustes da adoção da lei 11.638/07
Aumento de Capital com emissão de ações
Lucro líquido do exercício
Destinação do Lucro Líquido:
Reserva Legal
Reserva para expansão
JSCP
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
1.600.000
Ações em
Tesouraria
-815
Reservas
Lucros
Lucros
Acumulados
AAP
505.327
2.104.512
900.000
325.609
900.000
325.609
-16.280
-65.122
-144.007
-100.200
0
0
0
-100.200
0
0
3.229.921
-38.129
-232
77.438
-38.361
945.043
77.438
-3.860
3.069
-76.415
0
0
-76.415
0
4.137.626
16.280
65.122
144.007
2.500.000
-815
730.736
945.043
3.860
-3.069
3.445.043
-815
731.527
Total
-38.129
PERDIÇÃO S A
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2008
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro Líquido
Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado nas operações
Parcipação de acionistas não controladores
Depreciação, amortização e exaustão
Amortização de Ágio
Resultado de alienação e baixa do permanente
Impostos sobre a renda diferidos
Efeitos da 11.638/07
Provisão (reversão) de contingências
Outras provisões
Juros e variações cambiais
Variações nos ativos e passivos
Contas a receber de clientes
Estoques
Fornecedores
Pagamentos de contingências
Salários, obrigações sociais e outros
Caixa originado (aplicado) nas atividades operacionais
2007
54.372
321.307
385
448.565
152.996
35.658
-291.084
9.647
-34.071
7.763
998.400
3.183
272.241
21.398
18.608
-14.225
-194.932
-464.528
255.771
-26.993
-317.339
634.610
-99.305
-223.779
94.113
-9.304
15.384
337.462
ATIVIDADE DE INVESTIMENTO
Aplicações Financeiras
Resgate de aplicações financeiras
Outros investimentos, líquido
Aquisições de imobilizado
Aquisições e formações de matrizes
Alienações do imobilizado
Aquisições de empresas
Aplicações no diferido
Caixa aplicado nas atividades de investimentos
-2.733.029
2.829.899
-7
-634.511
-208.334
13.047
-796.132
-98.493
-1.627.560
-350.511
541.108
ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO
Financiamentos tomados
Pagamentos de financiamentos
Aumento de capital
Dividendos e JSCP pagos
Caixa originado (aplicado) nas atividades de financiamentos
3.247.970
-2.048.750
22.489
-114.332
1.107.377
1.705.928
-1.265.177
900.000
-75.555
1.265.196
125.427
1.108.028
1.233.455
771.463
336.565
1.108.028
Aumento (decréscimo) líquido no saldo de caixa
Saldo de caixa e equivalentes no início do exercício
Saldo de caixa e equivalentes no final do exercício
3.530
9.897
-75.586
-509.744
-126.102
4.186
-347.292
-42.840
-831.195
PERDIÇÃO S A
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
2008
2007
Indices
2008
2007
08/07
100,0% 100,0%
67,9%
100,9% 100,3%
69,0%
-0,9% -0,2% 692,1%
-0,1% -0,1%
32,6%
1- RECEITAS
Vendas de mercadorias e produtos
Outros resultados
PDD
12.488.485
12.606.572
-108.007
-10.080
7.437.287
7.458.523
-13.635
-7.601
2- INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custos dos produtos e mercadorias vendidos
Material, energia e serviços de terceiros e outros
Perdas de valores ativos
-8.616.589
-6.987.625
-1.613.896
-15.068
-4.721.955
-3.682.311
-1.036.292
-3.352
3.871.896
2.715.332
31,0%
36,5%
42,6%
-601.561
-293.638
-4,8%
-3,9%
104,9%
3.270.335
2.421.694
26,2%
32,6%
35,0%
616.549
616.216
333
11.227
11.035
192
4,9%
4,9%
0,0%
0,2% 5391,7%
0,1% 5484,2%
0,0%
73,4%
3.886.884
1.320.205
1.073.520
177.460
69.225
1.201.054
544.560
649.571
6.923
1.310.868
1.246.564
64.304
54.757
76.415
-22.043
385
2.432.921
969.480
814.043
112.802
42.635
1.018.867
623.582
392.027
3.258
120.084
83.361
36.723
324.490
100.200
221.107
3.183
31,1%
10,6%
8,6%
1,4%
0,6%
9,6%
4,4%
5,2%
0,1%
10,5%
10,0%
0,5%
0,4%
0,6%
-0,2%
0,0%
32,7%
59,8%
13,0%
36,2%
10,9%
31,9%
1,5%
57,3%
0,6%
62,4%
13,7%
17,9%
8,4% -12,7%
5,3%
65,7%
0,0% 112,5%
1,6% 991,6%
1,1% 1395,4%
0,5%
75,1%
4,4% -83,1%
1,3% -23,7%
3,0% -110,0%
0,0% -87,9%
3- VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
4- DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
5- VALOR ADICIONADO LIQUIDO (3-4)
6- VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Receitas financeiras
Outras
7- VALOR ADICIONADO PARA DISTRIBUIÇÃO (5+6)
Pessoal
Remuneração direta
Benefícios
FGTS
Impostos Taxas e Contribuições
Federais
Estaduais
Municipais
Remuneração do capital de terceiros e financiadores
Juros
Aluguéis
Remuneração do capital próprio - Dividendos e JSCP
JSCP
Lucros retidos/ Prejuízos do exercício
Participação de acionista não controlador
-69,0% -63,5%
-56,0% -49,5%
-12,9% -13,9%
-0,1%
0,0%
82,5%
89,8%
55,7%
349,5%
Indices da Perdigão S.A.
2.008
2.007
1) Quociente de Liquidez Imediata
QLI =
Disponibilidades/ Passivo Circulante
0,64
0,91
2) Quociente de Liquidez Corrente
QLC =
Ativo Circulante/Passivo Circulante
1,94
1,94
3) Quociente de Liquidez seco
QLS =
(At. Circul - Estoques)/ Passivo Circulante
1,39
1,50
4) Quociente de Liquidez Geral
QLG =
(AC+RLP)/(PC+ELP)
0,93
1,21
5) Quociente de Participação de Capitais
de Terceiros sobre os recursos totais
QPCt =
Exigível Total/(Exigível Total + Patrimônio Líquido)
0,63
0,51
6) Quociente de Capitais de Terceiros
sobre os Capital Próprio
QCT =
Exigível total/Patrimônio Líquido
1,73
1,03
7) Quociente de Participação das Dívidas de
Curto Prazo sobre o endividamento total
QPDc =
Passivo Circulante/ Exigível Total
0,43
0,59
8) Rotatividade dos Estoques de Produtos Acabados
REPA =
CMV/Estoque Médio de PA
14,62
18,69
9) Prazo Médio de Recebimento de Contas a Receber
PMRcr =
Contas a Receber Médio/Vendas Médias
0,99
1,16
10) Rotatividade do Ativo
RA =
Vendas/Ativo Médio
1,48
1,37
11) Margem Operacional
MO =
Lucro Operacional/ Vendas Líquidas
-1,61%
5,79%
12) Margem Líquida
ML =
Lucro Líquido/Vendas Líquidas
0,48%
4,84%
13) Giro do Ativo Operacional
GAO =
Vendas Operacionais Líquidas/Ativo Operacional Médio
1,28
1,17
14) Quociente de Retorno sobre o Investimento
QRI =
Lucro/Ativo
0,48%
4,91%
15) Quociente de Retorno sobre o PL
QRPL =
Lucro Líquido/ PL
1,32%
9,96%
16) Quociente de Imobilização do PL
QIPL =
Ativo Imobilizado/Patrimônio Líquido
1,09
0,75
17) Valor Patrimonial da ação
VPA =
Patrimônio Líquido/ Número de Ações
19,90
17,39
18) Quociente Preço Lucro
QPL =
Valor de Mercado da Ação/Lucro por Ação
112,97
25,56
19) Margem Ebtida
Ebtida = LB - Despesas operacionais ou
Ebtida = LL + Impostos + Participações + Juros + Depreciação/Amortização
10,20%
12,10%
Apresenta os critérios para selecionar e mudar
políticas
contábeis
e
as
divulgações
relacionadas, com base nos seguintes
objetivos:
◦ Resaltar a relevância e confiabilidade das Demonstrações
Contábeis da Entidade; e
◦ Assegurar a comparabilidade de demonstrações contábeis
de uma companhia ao longo do tempo, bem como com
aquelas de outras companhias.
Erro de Período anterior:
Refere-se a informação falsa ou omissa nas DC de períodos anteriores
surgida a partir de um mau uso ou do uso incorreto de uma
informação confiável que estaria disponível naquele momento e que
poderia ser utilizada na preparação e apresentação das DC’s;
Materialidade:
Informações são relevantes se podem, individualmente ou em conjunto
com outras, influenciarem as decisões dos usuários que se utilizam
das DC’s.
Deve apresentar alguns requisitos:
1- representar adequadamente a posição, desempenho financeiro e o fluxo
de caixa;
2- refletir a essência econômica das transações;
3- ser neutra;
4- ser prudente;
5- ser completa em todos os aspectos materiais.
Uma vez selecionada determinada política contábil, esta deverá ser
aplicada consistentemente para transações, eventos e circunstâncias
similares. Somente poderá ser alterada se exigida por norma oficial
ou se tiver por objetivo espelhar uma melhor demonstração ou
maior confiabilidade.


A aplicação de políticas contábeis para transação,
eventos ou circunstâncias que diferem, em
essência, daqueles anteriormente ocorridos;
A aplicação de uma nova política para transações,
eventos ou circunstâncias que não ocorreram
anteriormente ou que eram imateriais.




Os valores correspondentes ou comparativos apresentados nas
demonstrações contábeis publicadas no ano da mudança devem
ser restabelecidos como se a nova política sempre tivesse sido
adotada.
Os ajustes que impactariam exercícios anteriores deverão ser
levados a conta de Lucros Acumulados já no balanço de
abertura.
Quando for impraticável se apurar o efeito cumulativo da
mudança de política contábil, este deve ser medido a partir do
exercício em que haja esta possibilidade.
As informações pertinentes a origem e a apuração dos ajustes
devem ser divulgados em nota explicativa às demonstrações
contábeis.



A mudança de um determinado procedimento
podem levar a revisão de estimativas futuras;
Um exemplo é a mudança da estimativa de vida útil
de um bem para cálculo do seu valor em uso, o que
acarretaria
efeitos
em
valores
estimados
contabilizados a partir da aplicação do impairment.
Quando for possível avaliar e mensurar os efeitos
das estimativas futuras, há de se divulgar estes
dados.



Estes erros podem surgir decorrentes
reconhecimento, mensuração, apresentação
divulgação de elementos contábeis;
do
ou
Se os erros forem materiais, a entidade deverá
corrigi-los retrospectivamente, exceto quando
impraticável;
Deverá promover a correção no balanço de
abertura do período subsequente ou do período
mais antigo apresentado, evidenciando suas
características e origem em nota explicativa.
A Cia Muda Tudo SA alterou sua política contábil em 2009 com relação à avaliação de seus
estoques. Até o ano de 2008 os estoques eram avaliados usando o custo médio. Em 2009 a
empresa passou a adotar o PEPS. O impacto acumulado nos estoques foi determinado como
segue: em 2007 – R$ 20.000,00; em 2008 – 25.000,00; e em 2009 – R$ 30.000,00. A
Demonstração de resultados aos ajustes, desconsiderando os efeitos de impostos foi:
2009
2008
Receita
370.000
300.000
(-) CMV
(120.000)
(100.000)
Lucro Bruto
250.000
200.000
(-) Desp Gerais
(80.000)
(70.000)
(-) Desp vendas
(30.000)
(20.000)
Lucro Líquido
140.000
110.000
Os Lucros ou Prejuízos acumulados de 2001, anterior aos ajustes foi:
Saldo em 1/1/2008
400.000
Lucro 2008
110.000
Saldo em 31/12/2008
510.000
Lucro 2009
140.000
Saldo em 31/12/2009
650.000
Apresente o reflexo da mudança de política contábil na DRE e na DLPA de acordo com a IAS 08.
(extraído do Livro Contabilidade Internacional para Graduação)
Entre a data de encerramento de um período
contábil e a data em que as DC’s estão
autorizados para publicação podem ocorrer fatos
relevantes que seja necessário ser divulgados
para os usuários da informação contábil.
A divulgação de tais informações são relevantes,
mesmo que não venham causar impacto nos
números das DC’s, haja vista a sua influência na
tomada de decisão dos investidores e demais
interessados na entidade.


Definir os casos em que a entidade deve
ajustar as demonstrações contábeis em
consequência de eventos ocorridos após a
data do balanço;
Definir quais divulgações devem ser feitas
sobre a data de autorização das DC’s e sobre
os eventos ocorridos até esta data.



Eventos após a data do Balanço: são aqueles
que ocorrem entre a data do balanço e a data
em que as DC’s são autorizadas para emissão
e publicação;
Eventos que geram ajustes: são os que
fornecem evidências de condições que
existiam na data do Balanço;
Eventos que não geram ajustes: são aqueles
que tem indicativos de que surgiram após a
data do Balanço;
Se refere à data em que as DC’s se tornam
legalmente aprovadas para a emissão,
considerando os seguintes aspectos:
◦ A data da autorização será a data da emissão
original em que são disponibilizadas para
aprovação dos acionistas;
◦ Também se aplica o mesmo procedimentos quando
as DC’s são aprovadas para submissão ao um
Conselho Deliberador.

Acordo entre partes em um processo Judicial;

A falência de um cliente;



Venda de estoque a preço substancialmente menor após o
encerramento do exercício social;
Venda de ativo imobilizado a um preço líquido substancialmente
menor que o valor residual contábil;
A definição de valores referentes a bonificação ou participações
nos lucros;

A descoberta de fraudes ou erros;

A deterioração da posição financeira; entre outras.

Declaração de dividendos;

Queda no valor de mercado de investimentos;

Reclassificação de ativos mantidos para venda;

Compra, alienação ou desapropriação de ativos após a data
do balanço;

Início de Ação Judicial que ocorreu após a data do Balanço,
dentre outras.
Quando materiais, estes eventos devem ser divulgados em
notas explicativas.
Os auditores independentes da Cia GRM emitiram seu relatório em Fevereiro de 2010 referente às
demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2009. A Diretoria Administrativa da GRM
autorizou a emissão das Demonstrações Contábeis em 10 de março de 2010 e os acionistas
aprovaram tais demonstrações em 22 de março de 2009. Os seguintes eventos ocorreram:
1- A GRM declarou dividendos no valor de R$ 120 mil em 15 de janeiro de 2007, os quais seriam
pagos em 10 de abril de 2010;
2- Um cliente da GRM pediu falência em 5 de fevereiro de 2010 e as DC’s da empresa incluem
um contas a receber deste cliente no valor de R$ 300 mil e uma provisão por conta de
liquidação duvidosa dele somente de R$ 30 mil;
3- Um equipamento utilizado na fábrica do principal produto da GRM, adquirido em março de
2008 por R$ 730 mil, foi totalmente danificado por um superaquecimento ocorrido em 10 de
dezembro do mesmo ano. Com base na apólice de seguros existente para o equipamento a
GRM reconheceu um valor a receber da seguradora de R$ 680 mil. Após as investigações a Cia
de seguros concluiu em 2 de março de 2010 que o superaquecimento foi causado por
negligência dos operadores, recusando ao pagamento da importância, não tendo registrado
qualquer passivo neste sentido.
Como a GRM deverá tratar estes eventos após a data do balanço, de acordo com a IAS 10?
(extraído do Livro Contabilidade Internacional para Graduação)



Discutir os custos que devem ser
reconhecidos nos estoques;
Despesas reconhecidas em relação aos
estoques.
Orientar sobre as
técnicas de
mensuração e fórmulas dos custos;
Todos os Estoques, exceto:

Obras em andamento relacionados aos contratos de
construção;

Instrumentos Financeiros;

Ativos Biológicos – Agropecuária;

Produtos agrícolas pós colheita e florestais;

Produtos
minerais;

Estoques mantidos por negociadores de Commodities.
decorrente
de
exploração
de
recursos
São ativos mantidos para venda e
integrantes do objeto operacional da
empresa; em processo de produção
visando o mercado; na condição de
bens a serem consumidos no processo
de produção de produtos ou serviços.
Nos estoques objeto desta IAS, o menor
entre o custo e o valor realizável líquido;
No caso de produtos decorrente da
produção
agrícola,
devem
ser
mensurados
pelo
valor
justo
no
momento da colheita, menos os custos
de venda esperados. O conceito do Valor
justo somente se aplica até a colheita.
Custo da compra;
 Tributos não recuperáveis;
 Custos com transportes e seguro;
 Custos
inerentes ao manuseio
outros diretamente relacionados
aquisição.

e
a
MP, ME e PI empregados na produção,
livres dos impostos recuperáveis;
 MOD e GGF;
 Custos Fixos;

Nota: Gastos que não podem ser
considerados
como
normais
da
produção devem ser considerados
como despesas.

Valores anormais de perdas de materiais
e ajustes de Inventário;

Gastos
com
intermediários;

Despesas administrativas e comerciais;

Despesas financeiras de capital de giro
da atividade;
estocagem
e
fretes

Quando a produção se refere a bens
produzidos em um período muito longo, ou
seja, em que o processo produtivo exija um
período de tempo relevante, meses ou anos,
poderá ser considerado a incorporação dos
juros ao custo de formação destes estoques
desde que tais financiamentos estejam
diretamente vinculados com a sua formação.
Por exemplo: construção de residências, de
embarcações, aviões, etc...






Média Ponderada (é o mais usual no Brasil);
PEPS é permitido;
UEPS é vedado;
Custo específico é possível para itens com
identidade de produção ou aquisição;
Custo Padrão;
Método de Varejo;
Nota: Não se admite a utilização de modelos de
custos diferentes para mesma natureza de
estoques em função da regionalização ou da
situação tributária submetida.
O Valor Realizável Líquido do Estoque é a base
de sua mensuração, se este for menor do que
o seu valor de custo;
O VRL pode ser baseado no valor contratado;
A cada período contábil o VRL deve ser revisto.
Reversões de perdas podem ocorrer, mas
nunca de forma a contabilizar valor maior do
que o custo original.
A baixa do estoque vendido deverá ocorrer
simultaneamente com o reconhecimento da
respectiva receita de vendas;
Redução pelo VRL e perdas devem ser
reconhecidas no resultado quando forem
constatadas;
Reversões de perdas pelo VRL devem reduzir
os valores dos custos contabilizados no
resultado;

Política contábil adotada e o método de custeio;

Valor dos estoques em função de sua classificação ou
natureza;

Perdas contabilizadas pelo Valor Justo;

Valor dos estoques levadas ao resultado como despesas ou
por consumo, por vendas e por ajuste pelo VRL;

Valores de reversões de baixas pelo VRL e os motivos da
reversão;

Estoques garantidores de compromissos;
A Cia Estelar produz móveis de madeira sob encomenda. De uma mesma tora, a
empresa fabrica o móvel encomendado e gera, como subproduto, serragem,
sendo que está dá origem a um compensado com valor comercial. Os móveis
respondem, normalmente, por 80% do faturamento da empresa e o compensado
20%. Para atender a um pedido de um cliente específico para a fabricação de
móveis para escritório a Cia estelar incorreu nos seguintes gastos:
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
75.000 em toras de madeira;
12.000 em Energia (para os dois produtos);
6.000 de MOD (para os dois produtos);
23.000 com o acabamento dos móveis;
3.500 na fabricação dos compensados;
1.000 no frete da madeira adquirida;
2.000 com salários da administração e vendas;
5.000 com custos financeiros;
A madeira adquirida foi de baixa qualidade e houve uma perda de 10% da toras, que
não puderam ser aproveitadas na fabricação de qualquer dos dois produtos.
Ajude o gestor da empresa a identificar o custo dos móveis e dos compensados
fabricados, de acordo com a IAS 2.
A Cia Importação adquire carros de várias nacionalidades e os revende
no mercado nacional. No ano de 2006 a Cia incorreu nos seguintes
gastos:









Custo de aquisição dos veículos;
Garantia pós venda;
Salários do Dep Financeiro;
Taxas de Importação;
Descontos comerciais sobre o valor da compra;
Fretes e seguros sobre as compras;
Comissão de corretagem nas aquisições;
Comissão dos vendedores;
Juros sobre os empréstimos para aquisição dos veículos.
Aconselhe ao gestor da Cia sobre quais itens acima vão compor o
custo dos estoques de acordo com a IAS 2.
A Cia VHO é uma concessionária de Veículos e registra
seus estoques ao menor valor entre o custo e o VRL. Em
31/12/2009 o valor dos estoques na DC’s era de R$ 5
milhões, apurados pela média ponderada. Devido a uma
severa recessão econômica que afetou o setor o
estoque não foi vendido durante os meses de janeiro e
fevereiro. Somente em março, após uma grande
promoção, ela conseguiu vender os seus estoques,
faturando um total de R$ 3 milhões. As DC’s da Cia
VHO foram autorizadas para emissão em 10 de abril de
2010.
A Cia VHO deve ajustar suas DC’s de 31/12/2009? Se
positivo, por qual valor? Se negativo, por que razão?
A Cia Califórnia fabrica embalagens de papelão de tamanho, formas e
qualidades diferentes. No balanço encerrado em 2009, a Cia
apresentava no seu ativo estoques de caixas especiais para
presentes pelo custo de 70,00 cada unidade. A empresa de auditoria
contratada alertou a empresa que as vendas projetadas das caixas
para janeiro de 2010 poderiam não ser superiores a 60,00 cada.
Adicionalmente, ao fazer verificação por amostragem, os auditores
detectaram que as caixas estavam danificadas em consequência da
umidade no local da estocagem. A Cia avaliou que para deixar
todas as caixas em condições de comercialização, teria um custo
adicional de 15,00 por caixa. O valor realizável líquido e o valor da
baixa contabilizada para ajuste a tal valor são, respectivamente:
a) 60 e 10;
b) 45 e 25
c) 45 e 15
d) 60 e 15
e) 55 e 2
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