Organizado pelo Prof. FERNANDO FERNANDES 1º. Semestre de 2011 Institutos Internacionais: IASB e FASB Harmonização das Normas Critérios de Mensuração de Ativos e Passivos Os IAS e os CPC’s Clientela da Informação Contábil e Assimetria Informacional Organismos Internacionais 1.930 Década 70 AICPA American Institute of Certified Public Accountants Década 80 2.000 IASC US GAAP United States Generally Accepted Accounting Principles IAS International Accounting Standard IFRS International Financial Reporting Standard Aplicação do IFRS 2.002 2.005 IFRS1 IFRS 92 países 120 países no mundo 7.000 empresas Obrigação do IFRS para as empresas européias a partir de 2.005 2.007 2.009 2.012 IFRS 150 países* com EUA *projeção aceitar IFRS Evolução no Brasil da Lei 6.404/76 à Lei 11.941/09 e as Normas Internacionais 1.976 2.000 2.005 2.007 2.008 2.010 Lei 11.638/07 MP 449/08 L ei 11.941/09 IFRS Lei 6.404 “Lei das S/A’s” Projeto de Lei 3.741/00 “atualização da Lei das S/A’s” BR GAAP International Financial Reporting Standard A contabilidade Internacional surgiu para minorar as agruras de quem quer investir fora de seu país e até então tinha que manusear balanços em dezenas de normas contábeis distintas, tentando compatibilizá-las para comparar. O IASB está comprometido em reduzir tais diferenças buscando harmonizar as regulamentações, normas contábeis e procedimentos relativos a preparação e apresentação das DF’s. O IASB acredita que maior harmonização pode ser objetivada focando-se nas demonstrações financeiras que são preparadas para o propósito de prover informações úteis na tomada de decisões econômicas. (trechos extraídos do Livro Contabilidade Internacional – Atlas – páginas 15 e 16, sendo que o segundo e terceiro parágrafos são reproduções do Flamework do IASB) É um conjunto de dados disponibilizados aos usuários internos e externos da corporação visando suprir suas demandas com suficiente transparência, relevância e fidelidade sobre os aspectos da situação econômica e financeira da Entidade, de forma que possam projetar expectativas sobre a sua rentabilidade e sobre a continuidade das suas operações. São todos os Agentes internos e externos da Entidade ou Corporação: Funcionários; Fornecedores; Clientes; Bancos; Acionistas; Mercado financeiro; Governo; ... A contabilidade tem sua origem neste conceito. Pode ser definido como um gradiente de diferencial nas informações que alguns agentes possuem em relação a outros. Ex.: Os gestores podem ter mais informações sobre o real estado financeiro da entidade em relação aos acionistas ou ao mercado. Este nível de diferença é mais relevante no curto prazo. Regime de Competência Continuidade Qualidade Compreensibilidade Relevância Materialidade Confiabilidade Adequada Representação Prevalência da Essência sobre a Forma Imparcialidade Prudência Integridade Comparabilidade Um ativo deve estar registrado se e somente se for capaz de produzir benefícios futuros para a entidade, seja pela utilização do seu valor em uso ou pela sua liquidação em condições normais e imparciais de mercado. Os benefícios econômicos futuros de um ativo devem ser considerados com base em um fluxo de caixa a valor presente por ele gerado, adicionado de seu valor residual presente de liquidação. Os passivos de uma entidade decorrem de eventos passados ou compromissos firmados para o futuro em caráter de irrevogabilidade. Decorrem em geral das transações operacionais, mas podem ser relacionados a eventos incertos ou presumíveis e que devem ser considerados pelo seu provável valor de realização. Tem como princípio inafastável a Prudência. As receitas devem ser reconhecidas quando resultam de benefícios econômicos futuros decorrentes do aumento de ativos ou da reduções de passivos, sempre determinadas em bases confiáveis. As despesas são reconhecidas quando surge uma redução nos futuros benefícios econômicos decorrentes da redução de um ativo ou do aumento de um passivo, não somente em bases efetivas mas, também, presumidamente confiáveis. Custo Histórico Custo Corrente Valor Realizável Valor Presente IAS SFAS 157 1 8 10 2 28 16 17 38 36 37 18 23 Tema Valor Justo Ajuste a Valor Presente Apresentação das Demonstrações Contábeis Políticas Contábeis Eventos após a data do Balanço Estoques Investimentos Imobilizado Leasing Intangível e Good Will Impairment Provisões, Passivos a Ativos Contingentes Receitas Custos com Empréstimos CPC 1 12 26 23 24 16 18 27 6 4 1 25 30 20 Tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos (ou montante equivalente; por exemplo, créditos que diminuam a saída de caixa futuro seriam equivalentes a ingressos de recursos). Para determinar o valor presente de um fluxo de caixa, três informações são requeridas: valor do fluxo futuro (considerando todos os termos e as condições contratados), data do referido fluxo financeiro e taxa de desconto aplicável à transação. Tem como primeiro objetivo demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou passivo; na impossibilidade disso, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por comparação a outros ativos ou passivos que tenham valor de mercado; na impossibilidade dessa alternativa também, demonstrar o provável valor que seria o de mercado por utilização do ajuste a valor presente dos valores estimados futuros de fluxos de caixa vinculados a esse ativo ou passivo; finalmente, na impossibilidade dessas alternativas, demonstrar o provável valor pela utilização de fórmulas econométricas reconhecidas pelo mercado. Vê-se, pois, que em algumas circunstâncias o valor justo e o valor presente podem coincidir. A entidade efetua uma venda a prazo no valor de $ 10.000 mil para receber o valor em parcela única, com vencimento em cinco anos. Caso a venda fosse efetuada à vista, de acordo com opção disponível, o valor da venda teria sido de $ 6.210 mil, o que equivale a um custo financeiro anual de 10%. Verifica-se que essa taxa é igual à taxa de mercado, na data da transação. No primeiro momento, a transação deve ser contabilizada considerando o seu valor presente, cujo montante de $ 6.210 mil é registrado como contas a receber, em contrapartida de receita de vendas pelo mesmo montante. Nota-se que, nesse primeiro momento, o valor presente da transação é equivalente a seu valor de mercado ou valor justo (fair value). No caso de aplicação da técnica de ajuste a valor presente, passado o primeiro ano, o reconhecimento da receita financeira deve respeitar a taxa de juros da transação na data de sua origem (ou seja, 10% ao ano), independentemente da taxa de juros de mercado em períodos subseqüentes. Assim, depois de um ano, o valor das contas a receber, para fins de registros contábeis, será de $ 6.830 mil, independentemente de variações da taxa de juros no mercado. Ao fim de cada um dos cinco exercícios, a contabilidade deverá refletir os seguintes efeitos: Ano $ mil Valor Juros (taxa efetiva) Saldo atualizado 1 6.210 620 6.830 2 6.830 683 7.513 3 7.513 751 8.264 4 8.264 827 9.091 5 9.091 909 10.000 A aplicação da técnica de marcação a mercado, apenas para fins de referência e comparação, poderia ser ilustrada com uma situação na qual a taxa de juros saísse de 10% ao ano, no momento inicial da transação, para 15% ao ano, no fim do primeiro ano. Nessa situação, o valor justo das contas a receber, calculado mediante o ajuste a valor presente nessa nova data e com a atual condição de mercado, seria de $ 5.718 mil ($ 10.000 mil/1,154), ou seja, seu valor justo no fim do primeiro ano é bem inferior ao valor contabilizado com base na técnica do ajuste a valor presente. 1 O objetivo deste Pronunciamento Técnico é definir procedimentos visando a assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior aquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. O Pronunciamento também define quando a entidade deve reverter referidas perdas e quais divulgações são necessárias. 2 Este Pronunciamento é de natureza geral e se aplica a todos os ativos relevantes relacionados às atividades industriais, comerciais, agropecuárias, minerais, financeiras, de serviços e outras.... 5 Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento com os significados específicos que se seguem: Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. 7 Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Os itens 10 a 12 descrevem algumas indicações de que essa perda possa ter ocorrido; se qualquer dessas situações estiver presente, uma entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável. Se não houver indicação de uma possível desvalorização, exceto conforme descrito no item 9, este Pronunciamento não exige que uma entidade faça uma estimativa formal do valor recuperável. 8 A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. 9 Independentemente de existir ou não qualquer indicação de redução ao valor recuperável, uma entidade deverá: (a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de redução ao valor recuperável poderá ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, deverão ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e (b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em uma aquisição de entidades, de acordo com os itens 77 a 95. 16 Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 17 a 55 estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o termo ”um ativo”, porém, se aplicam igualmente a cada item de um ativo ou a uma unidade geradora de caixa. 17 Nem sempre é necessário determinar o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer desses valores exceder o valor contábil do ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor. 28 Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo: (a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; (b) expectativas sobre possíveis variações no montante ou período desses fluxos de caixa futuros; (c) o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco (ver item 54); (d) o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e (e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao determinar os fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com o ativo. 29 A estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos: (a) estimar futuras entradas e saídas de caixa decorrentes de uso contínuo do ativo e de sua baixa final; e (b) aplicar taxa de desconto adequada a esses fluxos de caixa futuros. 37 As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir: (a) projeções de entradas de caixa a partir do uso contínuo do ativo; (b) projeções de saídas de caixa, que são incorridas necessariamente para gerar as entradas de caixa decorrentes do uso contínuo do ativo, incluindo saídas de caixa para preparar o ativo para uso, e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas ao ativo, em base consistente e razoável; e (c) se houver, fluxos líquidos de caixa, a serem recebidos ou pagos no momento da baixa do ativo no fim de sua vida útil. 57 Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for menor do que seu valor contábil, o valor contábil do ativo deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo. 58 A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de um ativo reavaliado deve ser tratada como uma diminuição do saldo da reavaliação. 60 Depois do reconhecimento de uma perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual, se houver, em uma base sistemática sobre sua vida útil remanescente. 63 Se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado, o valor recuperável deve ser estimado individualmente para cada ativo. Se não for possível estimar o valor recuperável individualmente, a entidade deve determinar o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence (a unidade geradora de caixa do ativo). Uma entidade de mineração tem uma estrada de ferro particular para dar suporte às suas atividades de mineração. Essa estrada pode ser vendida somente pelo valor (residual) de sucata e ela não gera entradas de caixa provenientes de uso contínuo que sejam em grande parte independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos da mina. Não é possível estimar o valor recuperável da estrada de ferro porque seu valor em uso não pode ser determinado e é provavelmente diferente do valor de sucata. Portanto, a entidade estima o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual a estrada de ferro pertence, isto é, a mina como um todo. Uma entidade de ônibus fornece serviços, sob contrato, a um município que exige serviço mínimo em cada um de cinco percursos. Os ativos dedicados a cada percurso e os fluxos de caixa provenientes de cada percurso podem ser identificados separadamente. Um dos percursos opera com prejuízo significativo. Como a entidade não tem a possibilidade de eliminar nenhum dos percursos, o nível mais baixo de entradas de caixa identificáveis, que são substancialmente independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de ativos, são as entradas de caixa geradas pelos cinco percursos juntos. A unidade geradora de caixa para cada percurso é a entidade de ônibus como um todo. 71 O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o valor mais alto entre o valor líquido de venda e o valor em uso. Com a finalidade de determinar o valor recuperável de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um ativo”, constante dos itens 17 a 55, deve ser lida como referência a “uma unidade geradora de caixa”. 73 O valor contábil de uma unidade geradora de caixa: (a) deve incluir o valor contábil somente daqueles ativos que podem ser atribuídos diretamente ou alocados em base razoável e consistente à unidade geradora de caixa, e que gerarão as futuras entradas de caixa utilizadas para determinar o valor em uso da unidade geradora de caixa; (b) deve incluir o ágio ou deságio gerado e relativo ao(s) ativo(s) em decorrência de uma aquisição ou subscrição, cujo fundamento seja a diferença entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do ativo e o respectivo valor contábil; e (c) não deve incluir o valor contábil de qualquer passivo reconhecido, a menos que o valor contábil da unidade geradora de caixa não possa ser determinado sem considerar esse passivo. Uma entidade opera uma mina em um local no qual a legislação exige que o proprietário restaure o local ao encerrar suas operações de mineração. O gasto de restauração inclui a reposição da superfície ambiental, que precisou ser removida antes que as operações da mina se iniciassem. Uma provisão para os gastos de reposição da superfície ambiental foi reconhecida tão logo ela foi removida. Esse valor foi reconhecido como parte do custo da mina e está sendo depreciado durante a sua vida útil. O valor contábil da provisão para os gastos de restauração é $500, que é igual ao valor presente desses gastos. A entidade está testando a capacidade de recuperação do valor investido na mina. A unidade geradora de caixa da mina é ela, como um todo. A entidade recebeu várias ofertas de compra da mina, a um preço em torno de $800. Esse preço considera o fato de que o comprador assumirá a obrigação de restaurar o que é necessário. As despesas de baixa da mina são ínfimas. Seu valor em uso é de aproximadamente $1.200. O valor contábil da mina é $1.000. O valor líquido de venda da unidade geradora de caixa é $800. Esse valor considera os gastos de restauração que já foram provisionados. Como conseqüência, o valor em uso da unidade geradora de caixa é determinado depois de considerar os gastos de restauração, e é estimado em $700 ($1.200 menos $500). O valor contábil da unidade geradora de caixa é $500, que é o valor contábil da mina ($1.000), menos o valor contábil da provisão para gastos de restauração ($500). Portanto, o valor recuperável da unidade geradora de caixa supera seu valor contábil. 96 Ativos corporativos incluem os ativos do grupo ou de departamento ou divisão da entidade, tais como o prédio de uma sede ou de uma divisão da entidade, ou equipamentos de processamento eletrônico de dados ou um centro de pesquisas. A estrutura de uma entidade determina se um ativo atende à definição deste Pronunciamento de ativos corporativos para uma unidade geradora de caixa individual. As características distintas dos ativos corporativos são as de que não geram entradas de caixa independentemente de outros ativos ou grupo de ativos, e que seu valor contábil não pode ser totalmente atribuído à unidade geradora de caixa sob revisão. 97 Como os ativos corporativos não geram entradas de caixa separadas, o valor recuperável de ativo corporativo individual não pode ser determinado, a menos que a administração tenha decidido se desfazer do ativo. Em conseqüência, se houver uma indicação de que o ativo corporativo possa ter se desvalorizado, o valor recuperável deve ser determinado para a unidade geradora de caixa ou grupo de unidades geradoras de caixa à qual o ativo corporativo pertence, comparando este ao valor contábil dessa unidade geradora ou desse grupo de unidades geradoras de caixa. Qualquer perda por desvalorização deve ser reconhecida de acordo com o item 99. 99 Uma desvalorização deve ser reconhecida para uma unidade geradora de caixa (...) se, e somente se, o valor recuperável da unidade for menor do que o valor contábil da unidade. A desvalorização deve ser alocada para reduzir o valor contábil dos ativos da unidade na seguinte ordem: (a) primeiramente, para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à unidade geradora de caixa; e (b) a seguir, os outros ativos da unidade proporcionalmente ao valor contábil de cada ativo da unidade. Essas reduções nos valores contábeis devem ser tratadas como perda por desvalorização de itens individuais dos ativos e reconhecidas de acordo com o item 58. Uma máquina teve um dano físico, porém, ainda está operando, embora não tão bem quanto anteriormente ao dano físico. O valor líquido de venda da máquina é menor do que seu valor contábil. A máquina não gera entradas independentes de caixa. O menor grupo de ativos identificável, que inclui a máquina e que gera entradas de caixa que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos, é a linha de produção à qual a máquina pertence. O valor recuperável da linha de produção indica que a linha de produção, tomada como um todo, não sofreu desvalorização. Premissa 1: orçamentos ou previsões aprovados pela administração não demonstram a obrigação da administração de substituir a máquina. O valor recuperável da máquina sozinha não pode ser estimado, pois o valor em uso da máquina: (a) pode ser diferente de seu valor líquido de venda; e (b) pode ser determinado somente para a unidade geradora de caixa à qual a máquina pertence (a linha de produção). A linha de produção não sofreu desvalorização. Portanto, não há perda por desvalorização reconhecida para a máquina. Não obstante, a entidade pode necessitar reavaliar o período de depreciação ou o método de depreciação para a máquina. Talvez um período mais curto ou método mais rápido de depreciação seja exigido para refletir a vida útil remanescente da máquina ou as bases nas quais espera-se que os benefícios econômicos sejam usufruídos pela entidade. Premissa 2: os orçamentos ou previsões aprovados pela administração demonstram um compromisso da administração de substituir a máquina e vendê-la em futuro próximo. Os fluxos de caixa provenientes de uso contínuo da máquina até sua alienação são estimados como insignificantes. O valor em uso da máquina pode ser estimado como próximo de seu valor líquido de venda. Portanto, o valor recuperável da máquina pode ser determinado e não se considera a unidade geradora de caixa à qual a máquina pertence (a linha de produção). Visto que o valor líquido de venda da máquina é menor do que seu valor contábil, uma perda por desvalorização deve ser reconhecida para a máquina. 112 O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio pago por expectativa de resultado futuro (goodwill), atribuível à reversão de perda por desvalorização, não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado, líquido de depreciação, amortização ou exaustão, caso nenhuma desvalorização tivesse sido reconhecida em anos anteriores. 113 Qualquer aumento no valor contábil de um ativo, exceto o ágio (goodwill), acima do seu valor contábil que seria determinado, líquido de depreciação, amortização ou exaustão, caso não tivesse sido reconhecida, em anos anteriores, a perda por sua desvalorização, é considerado uma reavaliação. 114 A reversão da perda por desvalorização de um ativo, exceto o ágio pago por expectativa de resultado futuro (goodwill), deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com outro Pronunciamento. Qualquer reversão de uma perda por desvalorização sobre um ativo reavaliado deve ser tratado como aumento de reavaliação. 115 A reversão da perda por desvalorização sobre um ativo reavaliado deve ser creditada diretamente ao patrimônio líquido sob o título de reserva de reavaliação. Entretanto, na medida em que uma desvalorização no mesmo ativo reavaliado foi anteriormente reconhecida no resultado do período, a reversão dessa desvalorização deve ser também reconhecida no resultado do período. 116 Depois que a reversão da perda por desvalorização é reconhecida, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão para o ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo menos, se aplicável, seu valor residual, em base sistemática sobre sua vida útil remanescente. 117 A reversão de perda por desvalorização para uma unidade geradora de caixa, exceto o ágio pago por expectativa de resultado futuro (goodwill), deve ser alocada aos ativos da unidade, proporcionalmente ao valor contábil desses ativos. Esses aumentos em valores contábeis devem ser tratados como reversão de perdas com desvalorização de ativos individuais e reconhecidos de acordo com o item 114. 118 Ao alocar uma reversão de uma desvalorização para uma unidade geradora de caixa de acordo com o item 117, o valor contábil de um ativo não deve ser aumentado acima do valor mais baixo entre: (a) seu valor recuperável, se este puder ser determinado; e (b) o valor contábil que teria sido determinado, líquido de depreciação, amortização ou exaustão, se não tivesse sido reconhecida, em anos anteriores, uma perda por desvalorização. O valor da reversão da perda por desvalorização, que seria de outra forma alocado ao ativo, deve ser alocado de forma proporcional aos outros ativos da unidade, exceto para o ágio pago por expectativa de resultado futuro (goodwill). A8. A abordagem de fluxo de caixa esperado também permite usar técnicas de valor presente quando o momento dos fluxos de caixa é certo. Por exemplo, um fluxo de caixa de $1.000 pode ser recebido em um, dois ou três anos com probabilidades de 10%, 60% e 30%, respectivamente. O exemplo a seguir mostra a apuração do valor presente esperado nessa situação. Valor presente de $1.000 em 1 ano a 5%: $952,38 Probabilidade 10,00%: Valor presente de $1.000 em 2 anos a 5,25% Probabilidade 60,00% Valor presente de $1.000 em 3 anos a 5,50% Probabilidade 30,00% Valor presente esperado $95,24 $902,73 $541,64 $851,61 $255,48 $892,36 A9. O valor presente esperado de $892,36, difere da noção tradicional de melhor estimativa de $902,73 (probabilidade de 60%). A apuração de valor presente tradicional aplicada ao exemplo exige que se decida qual dos momentos possíveis de fluxo de caixa utilizar e, por conseguinte, não refletiria as probabilidades de momentos diferentes. Isso porque a taxa de desconto na apuração de um valor presente tradicional não pode refletir incertezas temporais. A Cia WCO comprou a participação total no capital da Cia Tudor pelo valor de R$ 20 mi. O GW surgido da transação foi de R$ 5 mi. Foi planejado desde o início das negociações que os sistemas de informação das empresas seriam fundidos para permitir economia de custos para a adquirente. A Cia Tudor foi adquirida por causa de sua participação no mercado de determinado país e em função de seus projetos de pesquisa. Após a aquisição, os custos foram reduzidos com a fusão dos sistemas de informação. O governo de tal país aprovou uma lei que restringiu a participação da Cia Tudor no mercado, ficando abaixo do valor previsto pela Cia WCO, e alguns projetos de pesquisa foram abandonados por causa de falta de fundos. Identifique os potenciais indicadores de impairment de GW da Cia WCO. A Cia Occa está preparando suas demonstrações contábeis de 30 de novembro de 2005. Certos itens do seu ativo imobilizado foram danificados em 01/01/2006. Em 30 de novembro de 2005, esses ativos eram usados na produção e tinham um valor contábil de 5 milhões. O valor em uso dos ativos em 30/11/2005 foi estimado em 6 milhões e seu valor justo menos os custos para vender foi estimado em 4 milhões. As demonstrações contábeis da empresa foram autorizadas para publicação em 20 de janeiro de 2006. Qual é o valor recuperável dos ativos da Cia Occa em 30/11/200? A Cia Omicron tem duas unidades geradoras de caixa, A e B. Não existe nenhum goodwill alocado às unidades geradoras de caixa. Os valores contábeis das unidades A e B são respectivamente, R$ 20 e R$ 30 milhões. O valor do Prédio administrativo da Cia Omicron não está incluído nos valores anteriores, mas pode ser alocado às duas unidades da entidade com base nos valores contábeis destas. O valor contábil do prédio é de R$ 10 milhões. O valor recuperável das UGC tem por base o valor em uso, que é de R$ 26 para a unidade A e de R$ 28 milhões para a unidade B. As unidades UGC da Cia deverão ser reduzidas ao valor recuperável? Se positivo, como e por qual valor esta perda deverá ser alocada? PERDIGÃO S A BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO 2008 CIRCULANTE Caixa e equivalente a caixa Aplicações Financeiras Conta a receber de clientes Estoques Impostos a Recuperar Imposto sobre a renda diferidos Outros Direitos Total do Ativo Circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Aplicações Financeira Títulos a Receber Conta a Receber de Clientes Impostos a Recuperar Imposto sobre a renda diferidos Depositos Judiciais Outros Direitos Investimentos Imobilizado Intangível Diferido Total do Ativo Não Circulante Total do Ativo 1.233.455 742.549 1.378.046 1.688.995 576.337 127.262 238.499 5.985.143 155 54.889 11.578 147.490 323.399 23.313 36.310 597.134 2007 1.108.028 665.628 803.938 865.147 174.402 35.335 115.730 3.768.208 63.292 43.990 11.826 33.504 77.870 14.015 9.821 254.318 2008 11,0% 6,6% 12,3% 15,1% 5,1% 1,1% 2,1% 53,3% 0,0% 0,5% 0,1% 1,3% 2,9% 0,2% 0,3% 5,3% Indices 2007 08/07 16,9% 11,3% 10,2% 11,6% 12,3% 71,4% 13,2% 95,2% 2,7% 230,5% 0,5% 260,2% 1,8% 106,1% 57,6% 58,8% 1,0% -99,8% 0,7% 24,8% 0,2% -2,1% 0,5% 340,2% 1,2% 315,3% 0,2% 66,3% 0,2% 269,7% 3,9% 134,8% 1.028 2.918.458 1.545.732 172.052 5.234.404 1.020 2.136.918 269.559 113.288 2.775.103 0,0% 0,0% 0,8% 26,0% 32,7% 36,6% 13,8% 4,1% 473,4% 1,5% 1,7% 51,9% 46,7% 42,4% 88,6% 11.219.547 6.543.311 100,0% 100,0% 71,5% 2008 2007 CIRCULANTE Empréstimo e financiamentos Fornecedores Salários e obrigações sociais Obrigações Tributárias Dividendos e JSCP Participações de Adm e Funcionários Outras Obrigações Total do Passivo Circulante 1.646.406 1.083.385 173.181 66.578 23.327 17.893 70.090 3.080.860 1.051.794 575.603 132.768 29.797 58.438 35.156 57.722 1.941.278 Indices 2008 2007 08/07 14,7% 16,1% 56,5% 9,7% 8,8% 88,2% 1,5% 2,0% 30,4% 0,6% 0,5% 123,4% 0,2% 0,9% -60,1% 0,2% 0,5% -49,1% 0,6% 0,9% 21,4% 27,5% 29,7% 58,7% NÃO CIRCULANTE Empréstimo e financiamentos Obrigações Sociais e Tributárias Provisão para Contingências Imposto sobre a renda diferidos Outras Obrigações Total do Passivo não circulante 3.719.692 20.056 186.362 68.957 32.306 4.027.373 1.214.069 4.421 124.360 30.171 3.033 1.376.054 33,2% 18,6% 206,4% 0,2% 0,1% 353,7% 1,7% 1,9% 49,9% 0,6% 0,5% 128,6% 0,3% 0,0% 965,2% 35,9% 21,0% 192,7% PARTICIPAÇÕES DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social realizado Ações em tezouraria Reserva de Lucros Ajuste de Avaliação Patrimonial Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo 696 - 3.445.043 2.500.000 -815 815 704.519 726.794 -38.129 4.110.618 3.225.979 11.219.547 6.543.311 30,7% 38,2% 37,8% 0,0% 0,0% 0,0% 6,3% 11,1% -3,1% -0,3% 0,0% 36,6% 49,3% 27,4% 100,0% 100,0% 71,5% PERDIÇÃO S A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 Impostos e dedução de vendas RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custo dos produtos vendidos LUCRO BRUTO 8.104.223 5.057.095 13.161.318 -1.768.288 11.393.030 -8.634.151 2.758.879 4.589.160 3.199.441 7.788.601 -1.155.238 6.633.363 -4.760.088 1.873.275 2008 61,6% 38,4% 100,0% -13,4% 86,6% -65,6% 21,0% Indices 2007 58,9% 41,1% 100,0% -14,8% 85,2% -61,1% 24,1% RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Vendas Gerais e administrativas Despesas financeiras Receitas financeiras Outros resultados operacionais Total da despesas operacional -1.891.117 -159.214 -1.246.564 616.216 -261.886 -2.942.565 -1.278.973 -90.389 -116.425 11.035 -14.761 -1.489.513 -14,4% -1,2% -9,5% 4,7% -2,0% -22,4% -16,4% -1,2% -1,5% 0,1% -0,2% -19,1% 47,9% 76,1% 970,7% 5484,2% 1674,2% 97,6% -183.686 -13.500 -3.392 -385 255.335 383.762 -24.636 -2.556 -3.183 -32.080 -1,4% -0,1% 0,0% 0,0% 1,9% 4,9% -0,3% 0,0% 0,0% -0,4% -147,9% -45,2% 32,7% -87,9% -895,9% 54.372 206.528 0,26 321.307 185.527 1,73 0,4% 4,1% -83,1% RECEITA OPERACIONAL BRUTA Venda no mercado interno Vendas no mercado externo RESULTADO OPERACIONAL Participação dos funcionários Participação dos administradores participação dos acionistas não controladores Imposto de renda e contribuição social LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Ações em circulação no final do exercício LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 2007 08/07 76,6% 58,1% 69,0% 53,1% 71,8% 81,4% 47,3% -84,8% PERDIÇÃO S A DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONTROLADORA Capital Social SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 Aumento de Capital com emissão de ações Lucro Líquido Destinação do Lucro Líquido: Reserva Legal Reserva para aumento de capital Reserva para expansão JSCP SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 Ajustes da adoção da lei 11.638/07 Aumento de Capital com emissão de ações Lucro líquido do exercício Destinação do Lucro Líquido: Reserva Legal Reserva para expansão JSCP SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 1.600.000 Ações em Tesouraria -815 Reservas Lucros Lucros Acumulados AAP 505.327 2.104.512 900.000 325.609 900.000 325.609 -16.280 -65.122 -144.007 -100.200 0 0 0 -100.200 0 0 3.229.921 -38.129 -232 77.438 -38.361 945.043 77.438 -3.860 3.069 -76.415 0 0 -76.415 0 4.137.626 16.280 65.122 144.007 2.500.000 -815 730.736 945.043 3.860 -3.069 3.445.043 -815 731.527 Total -38.129 PERDIÇÃO S A DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2008 ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido Ajustes para reconciliar o lucro ao caixa gerado nas operações Parcipação de acionistas não controladores Depreciação, amortização e exaustão Amortização de Ágio Resultado de alienação e baixa do permanente Impostos sobre a renda diferidos Efeitos da 11.638/07 Provisão (reversão) de contingências Outras provisões Juros e variações cambiais Variações nos ativos e passivos Contas a receber de clientes Estoques Fornecedores Pagamentos de contingências Salários, obrigações sociais e outros Caixa originado (aplicado) nas atividades operacionais 2007 54.372 321.307 385 448.565 152.996 35.658 -291.084 9.647 -34.071 7.763 998.400 3.183 272.241 21.398 18.608 -14.225 -194.932 -464.528 255.771 -26.993 -317.339 634.610 -99.305 -223.779 94.113 -9.304 15.384 337.462 ATIVIDADE DE INVESTIMENTO Aplicações Financeiras Resgate de aplicações financeiras Outros investimentos, líquido Aquisições de imobilizado Aquisições e formações de matrizes Alienações do imobilizado Aquisições de empresas Aplicações no diferido Caixa aplicado nas atividades de investimentos -2.733.029 2.829.899 -7 -634.511 -208.334 13.047 -796.132 -98.493 -1.627.560 -350.511 541.108 ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO Financiamentos tomados Pagamentos de financiamentos Aumento de capital Dividendos e JSCP pagos Caixa originado (aplicado) nas atividades de financiamentos 3.247.970 -2.048.750 22.489 -114.332 1.107.377 1.705.928 -1.265.177 900.000 -75.555 1.265.196 125.427 1.108.028 1.233.455 771.463 336.565 1.108.028 Aumento (decréscimo) líquido no saldo de caixa Saldo de caixa e equivalentes no início do exercício Saldo de caixa e equivalentes no final do exercício 3.530 9.897 -75.586 -509.744 -126.102 4.186 -347.292 -42.840 -831.195 PERDIÇÃO S A DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2008 2007 Indices 2008 2007 08/07 100,0% 100,0% 67,9% 100,9% 100,3% 69,0% -0,9% -0,2% 692,1% -0,1% -0,1% 32,6% 1- RECEITAS Vendas de mercadorias e produtos Outros resultados PDD 12.488.485 12.606.572 -108.007 -10.080 7.437.287 7.458.523 -13.635 -7.601 2- INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custos dos produtos e mercadorias vendidos Material, energia e serviços de terceiros e outros Perdas de valores ativos -8.616.589 -6.987.625 -1.613.896 -15.068 -4.721.955 -3.682.311 -1.036.292 -3.352 3.871.896 2.715.332 31,0% 36,5% 42,6% -601.561 -293.638 -4,8% -3,9% 104,9% 3.270.335 2.421.694 26,2% 32,6% 35,0% 616.549 616.216 333 11.227 11.035 192 4,9% 4,9% 0,0% 0,2% 5391,7% 0,1% 5484,2% 0,0% 73,4% 3.886.884 1.320.205 1.073.520 177.460 69.225 1.201.054 544.560 649.571 6.923 1.310.868 1.246.564 64.304 54.757 76.415 -22.043 385 2.432.921 969.480 814.043 112.802 42.635 1.018.867 623.582 392.027 3.258 120.084 83.361 36.723 324.490 100.200 221.107 3.183 31,1% 10,6% 8,6% 1,4% 0,6% 9,6% 4,4% 5,2% 0,1% 10,5% 10,0% 0,5% 0,4% 0,6% -0,2% 0,0% 32,7% 59,8% 13,0% 36,2% 10,9% 31,9% 1,5% 57,3% 0,6% 62,4% 13,7% 17,9% 8,4% -12,7% 5,3% 65,7% 0,0% 112,5% 1,6% 991,6% 1,1% 1395,4% 0,5% 75,1% 4,4% -83,1% 1,3% -23,7% 3,0% -110,0% 0,0% -87,9% 3- VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4- DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 5- VALOR ADICIONADO LIQUIDO (3-4) 6- VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Receitas financeiras Outras 7- VALOR ADICIONADO PARA DISTRIBUIÇÃO (5+6) Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS Impostos Taxas e Contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração do capital de terceiros e financiadores Juros Aluguéis Remuneração do capital próprio - Dividendos e JSCP JSCP Lucros retidos/ Prejuízos do exercício Participação de acionista não controlador -69,0% -63,5% -56,0% -49,5% -12,9% -13,9% -0,1% 0,0% 82,5% 89,8% 55,7% 349,5% Indices da Perdigão S.A. 2.008 2.007 1) Quociente de Liquidez Imediata QLI = Disponibilidades/ Passivo Circulante 0,64 0,91 2) Quociente de Liquidez Corrente QLC = Ativo Circulante/Passivo Circulante 1,94 1,94 3) Quociente de Liquidez seco QLS = (At. Circul - Estoques)/ Passivo Circulante 1,39 1,50 4) Quociente de Liquidez Geral QLG = (AC+RLP)/(PC+ELP) 0,93 1,21 5) Quociente de Participação de Capitais de Terceiros sobre os recursos totais QPCt = Exigível Total/(Exigível Total + Patrimônio Líquido) 0,63 0,51 6) Quociente de Capitais de Terceiros sobre os Capital Próprio QCT = Exigível total/Patrimônio Líquido 1,73 1,03 7) Quociente de Participação das Dívidas de Curto Prazo sobre o endividamento total QPDc = Passivo Circulante/ Exigível Total 0,43 0,59 8) Rotatividade dos Estoques de Produtos Acabados REPA = CMV/Estoque Médio de PA 14,62 18,69 9) Prazo Médio de Recebimento de Contas a Receber PMRcr = Contas a Receber Médio/Vendas Médias 0,99 1,16 10) Rotatividade do Ativo RA = Vendas/Ativo Médio 1,48 1,37 11) Margem Operacional MO = Lucro Operacional/ Vendas Líquidas -1,61% 5,79% 12) Margem Líquida ML = Lucro Líquido/Vendas Líquidas 0,48% 4,84% 13) Giro do Ativo Operacional GAO = Vendas Operacionais Líquidas/Ativo Operacional Médio 1,28 1,17 14) Quociente de Retorno sobre o Investimento QRI = Lucro/Ativo 0,48% 4,91% 15) Quociente de Retorno sobre o PL QRPL = Lucro Líquido/ PL 1,32% 9,96% 16) Quociente de Imobilização do PL QIPL = Ativo Imobilizado/Patrimônio Líquido 1,09 0,75 17) Valor Patrimonial da ação VPA = Patrimônio Líquido/ Número de Ações 19,90 17,39 18) Quociente Preço Lucro QPL = Valor de Mercado da Ação/Lucro por Ação 112,97 25,56 19) Margem Ebtida Ebtida = LB - Despesas operacionais ou Ebtida = LL + Impostos + Participações + Juros + Depreciação/Amortização 10,20% 12,10% Apresenta os critérios para selecionar e mudar políticas contábeis e as divulgações relacionadas, com base nos seguintes objetivos: ◦ Resaltar a relevância e confiabilidade das Demonstrações Contábeis da Entidade; e ◦ Assegurar a comparabilidade de demonstrações contábeis de uma companhia ao longo do tempo, bem como com aquelas de outras companhias. Erro de Período anterior: Refere-se a informação falsa ou omissa nas DC de períodos anteriores surgida a partir de um mau uso ou do uso incorreto de uma informação confiável que estaria disponível naquele momento e que poderia ser utilizada na preparação e apresentação das DC’s; Materialidade: Informações são relevantes se podem, individualmente ou em conjunto com outras, influenciarem as decisões dos usuários que se utilizam das DC’s. Deve apresentar alguns requisitos: 1- representar adequadamente a posição, desempenho financeiro e o fluxo de caixa; 2- refletir a essência econômica das transações; 3- ser neutra; 4- ser prudente; 5- ser completa em todos os aspectos materiais. Uma vez selecionada determinada política contábil, esta deverá ser aplicada consistentemente para transações, eventos e circunstâncias similares. Somente poderá ser alterada se exigida por norma oficial ou se tiver por objetivo espelhar uma melhor demonstração ou maior confiabilidade. A aplicação de políticas contábeis para transação, eventos ou circunstâncias que diferem, em essência, daqueles anteriormente ocorridos; A aplicação de uma nova política para transações, eventos ou circunstâncias que não ocorreram anteriormente ou que eram imateriais. Os valores correspondentes ou comparativos apresentados nas demonstrações contábeis publicadas no ano da mudança devem ser restabelecidos como se a nova política sempre tivesse sido adotada. Os ajustes que impactariam exercícios anteriores deverão ser levados a conta de Lucros Acumulados já no balanço de abertura. Quando for impraticável se apurar o efeito cumulativo da mudança de política contábil, este deve ser medido a partir do exercício em que haja esta possibilidade. As informações pertinentes a origem e a apuração dos ajustes devem ser divulgados em nota explicativa às demonstrações contábeis. A mudança de um determinado procedimento podem levar a revisão de estimativas futuras; Um exemplo é a mudança da estimativa de vida útil de um bem para cálculo do seu valor em uso, o que acarretaria efeitos em valores estimados contabilizados a partir da aplicação do impairment. Quando for possível avaliar e mensurar os efeitos das estimativas futuras, há de se divulgar estes dados. Estes erros podem surgir decorrentes reconhecimento, mensuração, apresentação divulgação de elementos contábeis; do ou Se os erros forem materiais, a entidade deverá corrigi-los retrospectivamente, exceto quando impraticável; Deverá promover a correção no balanço de abertura do período subsequente ou do período mais antigo apresentado, evidenciando suas características e origem em nota explicativa. A Cia Muda Tudo SA alterou sua política contábil em 2009 com relação à avaliação de seus estoques. Até o ano de 2008 os estoques eram avaliados usando o custo médio. Em 2009 a empresa passou a adotar o PEPS. O impacto acumulado nos estoques foi determinado como segue: em 2007 – R$ 20.000,00; em 2008 – 25.000,00; e em 2009 – R$ 30.000,00. A Demonstração de resultados aos ajustes, desconsiderando os efeitos de impostos foi: 2009 2008 Receita 370.000 300.000 (-) CMV (120.000) (100.000) Lucro Bruto 250.000 200.000 (-) Desp Gerais (80.000) (70.000) (-) Desp vendas (30.000) (20.000) Lucro Líquido 140.000 110.000 Os Lucros ou Prejuízos acumulados de 2001, anterior aos ajustes foi: Saldo em 1/1/2008 400.000 Lucro 2008 110.000 Saldo em 31/12/2008 510.000 Lucro 2009 140.000 Saldo em 31/12/2009 650.000 Apresente o reflexo da mudança de política contábil na DRE e na DLPA de acordo com a IAS 08. (extraído do Livro Contabilidade Internacional para Graduação) Entre a data de encerramento de um período contábil e a data em que as DC’s estão autorizados para publicação podem ocorrer fatos relevantes que seja necessário ser divulgados para os usuários da informação contábil. A divulgação de tais informações são relevantes, mesmo que não venham causar impacto nos números das DC’s, haja vista a sua influência na tomada de decisão dos investidores e demais interessados na entidade. Definir os casos em que a entidade deve ajustar as demonstrações contábeis em consequência de eventos ocorridos após a data do balanço; Definir quais divulgações devem ser feitas sobre a data de autorização das DC’s e sobre os eventos ocorridos até esta data. Eventos após a data do Balanço: são aqueles que ocorrem entre a data do balanço e a data em que as DC’s são autorizadas para emissão e publicação; Eventos que geram ajustes: são os que fornecem evidências de condições que existiam na data do Balanço; Eventos que não geram ajustes: são aqueles que tem indicativos de que surgiram após a data do Balanço; Se refere à data em que as DC’s se tornam legalmente aprovadas para a emissão, considerando os seguintes aspectos: ◦ A data da autorização será a data da emissão original em que são disponibilizadas para aprovação dos acionistas; ◦ Também se aplica o mesmo procedimentos quando as DC’s são aprovadas para submissão ao um Conselho Deliberador. Acordo entre partes em um processo Judicial; A falência de um cliente; Venda de estoque a preço substancialmente menor após o encerramento do exercício social; Venda de ativo imobilizado a um preço líquido substancialmente menor que o valor residual contábil; A definição de valores referentes a bonificação ou participações nos lucros; A descoberta de fraudes ou erros; A deterioração da posição financeira; entre outras. Declaração de dividendos; Queda no valor de mercado de investimentos; Reclassificação de ativos mantidos para venda; Compra, alienação ou desapropriação de ativos após a data do balanço; Início de Ação Judicial que ocorreu após a data do Balanço, dentre outras. Quando materiais, estes eventos devem ser divulgados em notas explicativas. Os auditores independentes da Cia GRM emitiram seu relatório em Fevereiro de 2010 referente às demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2009. A Diretoria Administrativa da GRM autorizou a emissão das Demonstrações Contábeis em 10 de março de 2010 e os acionistas aprovaram tais demonstrações em 22 de março de 2009. Os seguintes eventos ocorreram: 1- A GRM declarou dividendos no valor de R$ 120 mil em 15 de janeiro de 2007, os quais seriam pagos em 10 de abril de 2010; 2- Um cliente da GRM pediu falência em 5 de fevereiro de 2010 e as DC’s da empresa incluem um contas a receber deste cliente no valor de R$ 300 mil e uma provisão por conta de liquidação duvidosa dele somente de R$ 30 mil; 3- Um equipamento utilizado na fábrica do principal produto da GRM, adquirido em março de 2008 por R$ 730 mil, foi totalmente danificado por um superaquecimento ocorrido em 10 de dezembro do mesmo ano. Com base na apólice de seguros existente para o equipamento a GRM reconheceu um valor a receber da seguradora de R$ 680 mil. Após as investigações a Cia de seguros concluiu em 2 de março de 2010 que o superaquecimento foi causado por negligência dos operadores, recusando ao pagamento da importância, não tendo registrado qualquer passivo neste sentido. Como a GRM deverá tratar estes eventos após a data do balanço, de acordo com a IAS 10? (extraído do Livro Contabilidade Internacional para Graduação) Discutir os custos que devem ser reconhecidos nos estoques; Despesas reconhecidas em relação aos estoques. Orientar sobre as técnicas de mensuração e fórmulas dos custos; Todos os Estoques, exceto: Obras em andamento relacionados aos contratos de construção; Instrumentos Financeiros; Ativos Biológicos – Agropecuária; Produtos agrícolas pós colheita e florestais; Produtos minerais; Estoques mantidos por negociadores de Commodities. decorrente de exploração de recursos São ativos mantidos para venda e integrantes do objeto operacional da empresa; em processo de produção visando o mercado; na condição de bens a serem consumidos no processo de produção de produtos ou serviços. Nos estoques objeto desta IAS, o menor entre o custo e o valor realizável líquido; No caso de produtos decorrente da produção agrícola, devem ser mensurados pelo valor justo no momento da colheita, menos os custos de venda esperados. O conceito do Valor justo somente se aplica até a colheita. Custo da compra; Tributos não recuperáveis; Custos com transportes e seguro; Custos inerentes ao manuseio outros diretamente relacionados aquisição. e a MP, ME e PI empregados na produção, livres dos impostos recuperáveis; MOD e GGF; Custos Fixos; Nota: Gastos que não podem ser considerados como normais da produção devem ser considerados como despesas. Valores anormais de perdas de materiais e ajustes de Inventário; Gastos com intermediários; Despesas administrativas e comerciais; Despesas financeiras de capital de giro da atividade; estocagem e fretes Quando a produção se refere a bens produzidos em um período muito longo, ou seja, em que o processo produtivo exija um período de tempo relevante, meses ou anos, poderá ser considerado a incorporação dos juros ao custo de formação destes estoques desde que tais financiamentos estejam diretamente vinculados com a sua formação. Por exemplo: construção de residências, de embarcações, aviões, etc... Média Ponderada (é o mais usual no Brasil); PEPS é permitido; UEPS é vedado; Custo específico é possível para itens com identidade de produção ou aquisição; Custo Padrão; Método de Varejo; Nota: Não se admite a utilização de modelos de custos diferentes para mesma natureza de estoques em função da regionalização ou da situação tributária submetida. O Valor Realizável Líquido do Estoque é a base de sua mensuração, se este for menor do que o seu valor de custo; O VRL pode ser baseado no valor contratado; A cada período contábil o VRL deve ser revisto. Reversões de perdas podem ocorrer, mas nunca de forma a contabilizar valor maior do que o custo original. A baixa do estoque vendido deverá ocorrer simultaneamente com o reconhecimento da respectiva receita de vendas; Redução pelo VRL e perdas devem ser reconhecidas no resultado quando forem constatadas; Reversões de perdas pelo VRL devem reduzir os valores dos custos contabilizados no resultado; Política contábil adotada e o método de custeio; Valor dos estoques em função de sua classificação ou natureza; Perdas contabilizadas pelo Valor Justo; Valor dos estoques levadas ao resultado como despesas ou por consumo, por vendas e por ajuste pelo VRL; Valores de reversões de baixas pelo VRL e os motivos da reversão; Estoques garantidores de compromissos; A Cia Estelar produz móveis de madeira sob encomenda. De uma mesma tora, a empresa fabrica o móvel encomendado e gera, como subproduto, serragem, sendo que está dá origem a um compensado com valor comercial. Os móveis respondem, normalmente, por 80% do faturamento da empresa e o compensado 20%. Para atender a um pedido de um cliente específico para a fabricação de móveis para escritório a Cia estelar incorreu nos seguintes gastos: ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ 75.000 em toras de madeira; 12.000 em Energia (para os dois produtos); 6.000 de MOD (para os dois produtos); 23.000 com o acabamento dos móveis; 3.500 na fabricação dos compensados; 1.000 no frete da madeira adquirida; 2.000 com salários da administração e vendas; 5.000 com custos financeiros; A madeira adquirida foi de baixa qualidade e houve uma perda de 10% da toras, que não puderam ser aproveitadas na fabricação de qualquer dos dois produtos. Ajude o gestor da empresa a identificar o custo dos móveis e dos compensados fabricados, de acordo com a IAS 2. A Cia Importação adquire carros de várias nacionalidades e os revende no mercado nacional. No ano de 2006 a Cia incorreu nos seguintes gastos: Custo de aquisição dos veículos; Garantia pós venda; Salários do Dep Financeiro; Taxas de Importação; Descontos comerciais sobre o valor da compra; Fretes e seguros sobre as compras; Comissão de corretagem nas aquisições; Comissão dos vendedores; Juros sobre os empréstimos para aquisição dos veículos. Aconselhe ao gestor da Cia sobre quais itens acima vão compor o custo dos estoques de acordo com a IAS 2. A Cia VHO é uma concessionária de Veículos e registra seus estoques ao menor valor entre o custo e o VRL. Em 31/12/2009 o valor dos estoques na DC’s era de R$ 5 milhões, apurados pela média ponderada. Devido a uma severa recessão econômica que afetou o setor o estoque não foi vendido durante os meses de janeiro e fevereiro. Somente em março, após uma grande promoção, ela conseguiu vender os seus estoques, faturando um total de R$ 3 milhões. As DC’s da Cia VHO foram autorizadas para emissão em 10 de abril de 2010. A Cia VHO deve ajustar suas DC’s de 31/12/2009? Se positivo, por qual valor? Se negativo, por que razão? A Cia Califórnia fabrica embalagens de papelão de tamanho, formas e qualidades diferentes. No balanço encerrado em 2009, a Cia apresentava no seu ativo estoques de caixas especiais para presentes pelo custo de 70,00 cada unidade. A empresa de auditoria contratada alertou a empresa que as vendas projetadas das caixas para janeiro de 2010 poderiam não ser superiores a 60,00 cada. Adicionalmente, ao fazer verificação por amostragem, os auditores detectaram que as caixas estavam danificadas em consequência da umidade no local da estocagem. A Cia avaliou que para deixar todas as caixas em condições de comercialização, teria um custo adicional de 15,00 por caixa. O valor realizável líquido e o valor da baixa contabilizada para ajuste a tal valor são, respectivamente: a) 60 e 10; b) 45 e 25 c) 45 e 15 d) 60 e 15 e) 55 e 2