ASMA NA INFÂNCIA Universidade Católica de Brasília Internato em Pediatria Turma: IWB. Alunas: Ana Carolina Pessôa Simões Giulliane Carvalho Costa www.paulomargotto.com.br Brasília, 4 de junho de 2014 Definição Doença inflamatória crônica das vias aéreas pulmonares que leva a uma obstrução episódica do fluxo aéreo. Hipersensibilidade das vias aéreas a exposições irritantes. Resposta broncoconstritora exagerada ao estímulo que seria inóquio em pessoas normais. Epidemiologia Problema mundial de saúde. Quarta causa de hospitalização. 300 milhões de pessoas no mundo; 20 milhões de indivíduos no Brasil. Asma não controlada é o maior componente relacionado a utilização dos serviços de saúde, sendo o seu custo direto e indireto bem superior do que a manutenção de pacientes com asma controlada. Os gastos com a asma grave consomem cerca de 25% da renda de famílias menos favorecidas. Etiologia Ainda não foi determinada com certeza. Exposição ambiental + vulnerabilidade biológica e genética. Em indivíduos predispostos → resposta imune a exposição ambiental comum → inflamação patogênica prolongada e um reparo aberrante de tecidos lesados nas vias aéreas → DISFUNÇÃO PULMONAR. Afeta de forma adversa a diferenciação e crescimento das vias aéreas que podem se tornar alteradas na vida adulta. Uma vez desenvolvida a asma, a exposição ambiental contínua pode piorá-la, levando a persistência da doença e o risco de exacerbações graves. Etiologia GENÉTICA: > de 22 loci no cromossomo 15; Loci contendo genes: Pro-alérgicos; Pró-inflamatórios (gene da IL-4 no cromossomo 5). Etiologia AMBIENTE: Vírus respiratórios comuns (ex.: VSR; rinovírus, parainfluenza, metapneumovírus humano), especialmente em idade pré-escolar. Características do hospedeiro que afetam a defesa imunológica, a inflamação e o grau de lesão das vias aéreas pelos patógenos virais. Alérgenos intradomiciliares (ex.: mofo, poeira e ácaro que podem estar presentes em tapetes, cortina e bichos de pelúcia). Altamente ligados a intensidade e persistência da doença; A eliminação dos alérgenos pode levar a resolução dos sintomas. Poluentes ambientais comuns (ex.: fumaça de cigarro, ozônio e dióxido de enxofre). Obs: o ar frio, seco e os odores fortes podem desencadear broncoespasmos quando as vias aéreas já estiverem irritadas, mas não pioram a inflamação ou a hiper-sensibilidade das vias aéreas. Patogênese A obstrução do fluxo aéreo (estreitamento brônquico intermitente e reversível): Constrição brônquica do músculo liso que circunda as luzes das vias aéreas: Hipersensibilidade da Musculatura Lisa das Vias Aéreas à numerosas exposições a desencadeantes (irritantes). Hipertrofia do músculo liso. Patogênese Inflamação: Infiltrado inflamatório celular e exsudatos distintos por eosinófilos (principalmente), neutrófilos, monócitos, linfócitos, mastócitos e basófilos. Preenchem e obstruem as vias aéreas; Induzem dano epitelial e descamação na luz das vias aéreas. Edema das vias aéreas, espessamento da membrana basal, deposição subepitelial de colágeno, hipertrofia das glândulas mucosas e hipersecreção de muco. Linfócitos T auxiliares e outras células imunes → ocitocinas próinflamatórias pró-alérgicas (IL-4, IL-5, IL-13); Quebra dos processos imunes regulatórios normais (linfócitos T reguladores que produzem IL-10 e fator de transformação do crescimento [TGF]-β). Deprimem a imunidade efetora e a inflamação. História Natural Não se sabe ainda ao certo. Nem a prevenção primária (controle de fatores ambientais) nem a prevenção secundária (corticóides inalatórios) são capazes de modificar a progressão da doença em longo prazo na infância. O risco de persistência da asma até a idade adulta aumenta com: a gravidade da doença, a presença de atopia, tabagismo e o gênero feminino. Características utilizadas para prever se a persistência da sibilância recorrente na vida adulta: Diagnóstico de eczema nos três primeiros anos de vida; Pai ou mãe com asma; Diagnóstico de rinite nos três primeiros anos de vida; Sibilância sem resfriado (virose); Eosinofilia sanguínea > 3% (na ausência de parasitoses). Tipos de Asma Existem três tipos principais de asma na infância: Sibilância Recorrente: Asma Crônica: Pré-escolar; Desencadeada por infecções virais comuns no trato respiratório. Associada a alergia que persiste durante a idade escolar e freqüentemente até a idade adulta. Hipersensibilidade a poluentes comuns do ar. Exposições “ocupacionais” (animais domésticos, fazenda). Asma típica do sexo feminino quando desenvolvem obesidade e puberdade precoce. Por volta dos 11 anos. Diagnóstico Anamnese e História Clínica: Sintomas típicos. Tosse seca intermitente/persistente,; Pressão no peito; Dor intermitente não localizada no peito; Sintomas diurnos: Limitação das atividades físicas auto-impostas e dificuldade de acompanhar os colegas em atividades físicas Fadiga. Contato com alérgenos/irritantes; História de outras doenças alérgicas; Os sintomas respiratórios podem piorar durante a noite, especialmente em exacerbações prolongadas e pela manhã, com melhora espontânea ou com o uso de medicações específicas para asma. Rinite alérgica, alimentares. dermatite História de asma dos pais. atópica, conjuntivite alérgica, alergias Diagnóstico Exame físico: Muitas vezes assintomáticas no momento da consulta ambulatorial. Quando sintomáticas: Tosse seca persistente; Sibilância: Fase expiratória prolongada; ↓ MV mais comumente no lobo posterior inferior direito; Estertores creptantes (ou subcreptantes) e roncos; Dispnéia e esforço respiratório com retrações supra-esternais e intercostais, batimento da asa do nariz e uso de musculatura acessória. Melhora rápida (em 10 minutos) ou convincente dos sintomas com o uso de broncodilatadores. Ausência de melhora com o uso desses medicamentos e corticosteróides inconsiste com asma, pensar em doenças que simulam a asma. Diagnóstico Exames Complementares: Testes de Função Pulmonar: Espirometria: Medida objetiva da limitação do fluxo aéreo. Estabelece o diagnóstico, documenta a gravidade da obstrução e monitora o curso da doença e as modificações decorrentes do tratamento. Crianças > 6 anos (manobra expiratória prolongada forçada). Quando normal não excluiu asma. Asma = redução do fluxo aéreo com a expiração e os volumes pulmonares expiratórios parciais ↓. Relação VEF1/CVF <0,80 = obstrução significativa do fluxo aéreo. Valores normais de VEF1 foram determinados baseados na estatura, gênero e raça das crianças. VEF1 <80% (asma moderada) e VEF1 <60% (asma grave); Aumento do VEF1 de 12% e 200mL do valor pré-broncodilatador após uso de β2agonista OU Aumento de 200mL de seu valor pré-broncodilatador e 7% do seu valor previsto após o uso de β2-agonista. Diagnóstico Testes de Broncoprovocação: Pacientes com espirometria normal ou sem resposta broncodilatadora significativa. Resultado negativo + indivíduos sintomáticos = exclui asma. Resultado positivo = avaliar pois outras doenças obstrutivas e rinite podem levar a esse resultado. Testes com substâncias químicas: As vias aéreas dos asmáticos são hiper-responsivas e mais sensíveis à matacolina, histamina e ao ar frio e seco inalado. Se correlaciona até certo ponto com a gravidade da asma e a inflamação das vias aéreas. Diagnóstico Testes com Exercícios: Esforço aeróbio ou corrida por 6-8 minutos; Identificar crianças com broncoespasmo induzido pelo exercício; Não asmáticos: aumentam os volumes pulmonares funcionais e melhoram discretamente (5-10%) o VEF1. Asmáticos: obstrução do fluxo aéreo. VEF1 diminui (15%) durante ou após o exercício. O broncoespasmo geralmente se dá após 15 minutos e pode ser resolver espontaneamente em 30-60 minutos. Diagnóstico Medida do Óxido Nítrico Expirado (FEno): Marcador de inflamação das vias aéreas; Confirmar diagnóstico e ajustar medicamentos. Monitorização do Pico de Fluxo Expiratório (PFE); Simples, barato e de uso domiciliar; Pacientes que percebem pouco a obstrução do fluxo aéreo → indicador do controle da asma ou detectar problemas de forma mais sensível. Avaliar durante várias semanas o PFE pela manhã e à noite (melhor de 3 tentativas), determinar uma melhor valor pessoal e correlacionar os valores de PFE a sintomas. Variação >20% é compatível com asma. Diagnóstico Radiologia: RX de Tórax PA e Perfil: Geralmente normais; Achados discretos e inespecíficos de hiperinsuflação: Identificar anormalidades compatíveis com diagnósticos diferenciais. TC de Tórax: Avaliar complicações durante exacerbações de asma: Retificação do diafragma; Espessamento peribrônquico. Atelectasia; Pneumomediastino; Pneumotórax. Identificar anormalidades referentes a diagnósticos diferenciais. Teste de Alergia: Avaliação da sensibilidade a alérgenos inalados; Auxiliam no tratamento e prognóstico. Diagnóstico Diferencial Asma Aguda Definição Exacerbação do processo patológico crônico, possivelmente interpretado como resultado da falta de tratamento médico adequado de controle. A crise aguda pode e deve ser tratada. Uma das principais causas de internação no SUS. Causa grande morbidade. As taxas de mortalidade aumentaram em crianças e adolescentes, a despeito do surgimento de potentes fármacos antiinflamatórios de controle. Evento comum; Principais Causas: Exposição a alérgenos ambientais; Poluição ambiental. Diagnóstico Anamnese: Questionar sobre a crise atual e a história pregressa da doença Sucinta e objetiva. Avaliação adequada da gravidade da crise. Duração e intensidade dos sintomas de tosse, dispnéia, sibilância e aperto no peito. Fatores desencadeantes e/ou precipitantes da crise Infecções respiratória, exposição a alérgenos ou poluentes. Sintomas sugestivos de processo infecciosos. Uso prévio de medicações de resgate e horário da última medicação. Medicações de uso crônico, inclusive medicação antiinflamatória para controle da asma. Data do último episódio agudo e freqüência de crises agudas (principalmente no último ano) e de visitas a serviços de urgência. Necessidade prévia de internação hospitalar. Internação em UTI, história de entubação e de ventilação mecânica. Problemas psicológicos e psiquiátricos. Em casos de insuficiência respiratória aguda ela deve ser realizada em quanto a criança recebe prontamente o tratamento inicial. Diagnóstico Exame Físico: Nenhum sinal clínico é capaz de predizer isoladamente a gravidade da crise. Ectoscopia: avaliação do estado geral da criança e do nível de consciência. Crianças em BEG, com expressão tranqüila e confortável → menos propensas a apresentar crises graves. Crianças ansiosas, irrequietas ou agitadas → mais propensas a apresentar crises graves. Cianose, dificuldade de fala, rebaixamento no nível de consciência → sinais de falência respiratória iminente. Retrações; Retrações subcostal e abdominal → freqüentes. Retração supraclavicular e contração dos músculos esternomastóideos → maior grau de obstrução brônquica. Diagnóstico Sinais vitais: Idade FR (irpm) FC (bpm) PAS (mmHg) Até 2 meses <60 <160 60 a 105 3 a 11 meses <50 <140 71 a 110 1 a 4 anos <40 <120 75 a 105 5 a 8 anos <25 <110 85 a 115 9 a 12 anos <20 <100 88 a 125 >12 anos <15 <100 95 a 135 Bradicardia → sinal de falência respiratória iminente. Taquipnéia → normalmente observada. Diagnóstico Oroscopia: avaliação das (ouvido, garganta e nariz). vias aéreas superiores 70% das crises agudas de asma em crinaças e adolescentes são devido infecções virais. Ausculta Respiratória: Sibilos expiratórios e difusos, tornando-se inspiratórios e expiratórios em graus mais intensos de obstrução brônquica. Em situações extremas o fluxo de ar pode ficar tão limitado que os sibilos podem não ser auscultados. Ausência de murmúrio vesicular → sinal de falência respiratória iminente. Classificação de Gravidade SatO2 pela Oximetria de Pulso: Deve ser realizada sempre que possível. Boa correlação com valores de função pulmonar e níveis de PaO2. <92 % (especialmente após uso de beta-2-agonista) = crises agudas mais graves. Medições de Função Pulmonar: Espirometria: Raramente disponível em serviços de urgência. VEF1 = mais útil na avaliação da crise aguda de asma. >80% = normal. 60 – 80% = obstrução leve. 41 – 59% = obstrução moderada. <40% = obstrução grave. Classificação de Gravidade Mensuração do Pico de Fluxo Expiratório: Na prática o mais utilizado na crise aguda. Menos sensível, porém boa correlação com o VEF1. Menor custo e mais fácil de ser realizada. Os valores devem ser comparados com os melhores valores pessoas, ou quando não disponíveis, com valores previstos para sexo e altura. Outros Exames Complementares Poucos são necessários na crise aguda de asma. Gasometria: Apenas em crises graves, sem resposta adequada ao tratamento inicial e com baixa SatO2. Rx de Tórax: Indicado apenas em casos refratários ao tratamento medicamentoso apropriado ou na suspeita de aspiração de corpo estranho, pneumonia, pneumotórax e pneumomediastino. Hemograma: Em casos de febre e suspeita de infecção concomitante. Crises leves ou moderadas = alcalose respiratória devido taquipnéia. Crises graves = acidose respiratória por retenção de CO2 mesmo na presença de taquipnéia. Obs: na grande maioria das crises agudas temos infecções virais e o uso de corticoesteróides induz neutrofilia. Eletrólitos: Monitorar os níveis séricos em caso de tratamento prolongado, uso de doses altas de beta-2-agonista e em cardiopatas. Diagnóstico Diferencial Aspiração de corpo estranho; Disfunção de cordas vocais; Insuficiência cardíaca congestiva; Malformações vasculares. Manejo da Asma Níveis de Controle Controle: supressão das manifestações espontaneamente ou devido ao tratamento. clínicas Controle das limitações atuais; Redução de riscos futuros. Controle das limitações atuais: avaliar as 4 últimas semanas. Sintomas, necessidade de medicação de alívio, limitações de atividade física, intensidade da limitação ao fluxo aéreo. Níveis de Controle Prevenção dos riscos futuros: Reduzir a instabilidade da asma, as exacerbações, a perda acelerada da função pulmonar, os efeitos adversos do tratamento. Obs: uma exacerbação em qualquer semana é indicativa de asma não controlada. Qualquer exacerbação indica necessidade de revisão do esquema de tratamento. Níveis de Controle Obs: não aplicável para avaliação do controle da asma em <5 anos. Classificação de Gravidade Refere-se à intensidade de tratamento requerido para o devido controle da doença. Deve-se sempre lembrar de excluir, antes de classificar a gravidade da doença, fatores como: comorbidades não tratadas, uso incorreto do dispositivo inalatório e não adesão ao tratamento. Classificação de Gravidade Asma leve: para ser bem controlada, necessita de baixa intensidade de tratamento (etapa 2); Asma moderada: necessita de intensidade intermediária (etapa 3); Asma Grave: necessita de alta intensidade de tratamento (etapas 4 e 5). Objetivos do Tratamento Atingir e manter o controle dos sintomas; Manter as atividades da vida diária normais, incluindo exercícios; Manter a função pulmonar normal ou o mais próximo possível do normal; Prevenir as exacerbações; Minimizar os efeitos colaterais das medicações; Prevenir a mortalidade. Componentes do Cuidado com a Asma 1) Parceria médico-paciente: Capacitar e orientar o paciente a respeito da doença e tratamento. Plano de ação escrito e personalizado Estimular adesão : uso de pelo menos 80% da dose prescrita. 2) Identificação e controle dos fatores de risco: Reduzir a exposição à alérgenos e irritantes. Controlar os fatores capazes de precipitar exacerbações ou piorar sintomas existentes (Etapa 1). 3) Avaliação, monitoramento e manutenção do controle da asma: Tratamento dividido em 5 etapas, cada paciente deve ser alocado em uma dessas etapas de acordo com o tratamento atual e o nível de controle. Etapa 1 Medicação de resgate para alívio dos sintomas: Promover educação e controle ambiental. Uso de apenas medicações de alívio para pacientes com sintomas ocasionais e de curta duração tosse, sibilo ou dispnéia duas vezes ou menos por semana. Paciente assintomático e com função pulmonar normal entre os episódios. Droga de escolha: ß2 de curta duração de início rápido (Salbutamol, Fenoterol). Alternativa: Anticolinérgico inalatório, ß2 agonista oral ou Teofilina oral. Etapa 2 Medicações de alívio + única droga de controle: Droga de escolha: corticóide inalatório em doses baixas. Alternativa: antil-leucotrieno. Pacientes que não podem usar a via inalatória ou não toleram os efeitos adversos do CI. Etapa 3 Medicação de alívio + um ou dois medicamentos de controle: Drogas de escolha: corticóide inalatório em doses baixas + ß2 agonista inalatório de ação prolongada. Alternativa: Aumentar a dose do CI ao invés de associar o ß2; associar anti-leucotrieno ao CI em baixas doses; adição de teofilina. Obs: um β2-agonista de rápido início de ação é utilizado para o alívio de sintomas conforme necessário. Etapa 4 Medicação de alívio + dois ou mais medicamentos de controle: Tratamento deve ser conduzido por médico especialista. Drogas de escolha: corticóide inalatório em doses médias ou altas + β2-agonista de ação prolongada. Alternativa: adicionar um anti-leucotrieno ou teofilina. Etapa 5 Medicação de alívio + medicação de controle adicional: Adiciona-se corticóide oral às outras medicações de controle. Obs: sempre considerar os efeitos adversos do uso de corticóide oral. Manejo da Asma Iniciar o tratamento pela etapa 2 ou, caso o paciente esteja muito sintomático, iniciar pela etapa 3. Sempre prescrever medicação de alívio para crise. Ajustar o tratamento de acordo com o estado de controle. Subir ou descer etapas sucessivamente até que o controle seja alcançado. Manejo da Asma Reavaliar o paciente em três meses. Sempre que possível reduzir a etapa de tratamento. Em crianças menores de cinco anos , não é recomendado o uso de β2 de longa, os efeitos colaterais ainda não estão adequadamente estudados nessa faixa etária. Componentes do Cuidado com a Asma 4) Prevenção e controle de riscos futuros: Evitar desfechos que possam levar a mudanças irreversíveis na história natural da doença: 1)Prevenir instabilidade clínico-funcional: manter a asma controlada por longos períodos de tempo; 2) Prevenir exacerbações da asma; 3) Evitar a perda acelerada da função pulmonar ao longo dos anos; 4) Minimizar os efeitos colaterais. Componentes do Cuidado com a Asma 5) Consideração de situações especiais no manejo da asma: Rinite, rinossinusite, pólipos nasais, refluxo gastroesofágico. Manejo das Exacerbações Manejo das exacerbações Exacerbações leves: episódios fora da variação normal de um asmático, sendo difícil distingui-las da perda transitória do controle da asma. Exacerbações moderadas: eventos que resultam em alteração temporária do tratamento, em um esforço para prevenir que a exacerbação se torne grave. Manejo das exacerbações Exacerbações graves: eventos que requerem uma ação urgente do médico e do paciente para prevenir um desfecho grave. Referências Bibliográficas SBPT. Diretrizes para o manejo da asma. Jornal Brasileiro de Pneumologia.Vol 38.Abril de 2012. NELSON. Tratado de Pediatria - Richard E. Behrman, Hal B. Jenson, Robert Kliegman. 18ª Edição. Elsevier. 2009.