Gramática – TRIU
Letícia
 Por exemplo, fazer a mesma pergunta em lugares
diferentes pode levar a respostas diferentes:
 “Tem horas?” (se direcionando a uma pessoa com um
relógio no pulso)
No Brasil: agora são 19h.
Em Portugal/Guiné Bissau: sim (a pergunta correta
seria “que horas são?”)
 Você conhece x cartunista Laerte? Caso não conheça,




quem elx provavelmente é?
O que se deduz sobre a personagem Muriel?
O que significa, nestes quadrinhos, a palavra “crachá”?
Qual a relação do primeiro quadrinho com os demais
(isto é, qual a relação de “modelinho de mulher” com
“banheiro masculino” e “crachá”)?
Qual a crítica que Laerte pode ter feito aos conceitos
de gênero na nossa sociedade?
 (UNICAMP)
 1) Considere a piada abaixo:
“O estrategista militar pergunta ao seu superior:
- O que o senhor acha das minhas estratégias militares?
- Algum antepassado seu foi estrategista de Napoleão em
Waterloo? Se foi, a genética é implacável.”
Nesta piada, a crítica ao “estrategista militar” não é explícita.
Para compreendê-la, o leitor deve reconhecer uma alusão a um
fato histórico e uma hipótese sobre transmissão genética.
 a) Qual é o fato histórico ao qual a tira faz alusão?
 b) Qual é a explicação para as qualidades profissionais do
estrategista?
 c) Explicite o raciocínio da personagem que critica o estrategista.
 (ESPM) Baseando-se na frase de propaganda seguinte:





“Não é a Lee que não lhe cai bem. É você que está
gorda”, assinale a afirmação errônea:
A) subentende-se que o produto é de qualidade:
sempre “cai bem”.
B) subentende-se que o consumidor, a quem é dirigida
a propaganda, é que não se adapta ao produto.
C) percebe-se que a propaganda causa certo impacto,
porque instaura uma situação constrangedora.
D) deduz-se que, como a maioria das propagandas, ela
busca encantar ou agradar, apesar da forma agressiva.
E) subentende-se que o produto é caracterizado como
“perfeito”, já que se houver algum defeito, este será do
consumidor, nunca do produto.
 (FUVEST)
Diálogo ultra-rápido:
- Eu queria lhe propor uma troca de ideias...
- Deus me livre! (Mário Quintana)
No diálogo acima, a personagem que responde “Deus
me livre!” cria um efeito de humor com o sentido
implícito de sua frase fulminante.
 A) Continue a frase – Deus me livre!, de modo que a
personagem explicite o que estava implícito nesta
frase.
 B) Transforme o diálogo anterior em um único
período, utilizando apenas o discurso indireto e
conservando o sentido do texto.
 (ITA) Assinale a interpretação sugerida pelo seguinte





trecho publicitário:
“Fotografe os bons momentos agora, porque
depois vem o casamento”
A) O casamento não merece fotografias.
B) A felicidade após o casamento dispensa fotografias.
C) Os compromissos assumidos no casamento limitam
os momentos dignos de fotografia.
D) O casamento é uma segunda etapa da vida que
também deve ser registrada.
E) O casamento é uma cerimônia que exige fotografias
exclusivas.
 (UNICAMP) Leia o diálogo a seguir, retirado de uma tirinha
de Calvin e Haroldo, e responda em seguida às perguntas:
“- Vi um cartaz num restaurante que dizia: ‘não servimos
pessoas sem camisas e sem sapatos’. Mas não dizia nada
sobre CALÇAS! Se eu entrasse lá sem calças eles teriam que
me servir.
- Provavelmente chamariam a polícia.
- Vamos pedir à mamãe pra nos levar pra comer fora.”
 A) Da leitura da primeira fala, depreende-se uma opinião
geral do garoto Calvin sobre proibições. Que opinião é
essa?
 B) Suponha a seguinte situação: numa autoestrada de alta
velocidade, uma placa de sinalização diz: “não pare na
pista”. Bem à vista da placa, um motorista trafega em
marcha à ré, no acostamento. Pela lógica de Calvin, este
motorista está errado?
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Implícitos - Cursinho TRIU