Aula 8 By: Abraham Ortega Paredes Amplificadores Operacionais Introdução Amplificador operacional ou amp – op Amplificador diferencial de ganho muito alto Impedância de entrada muito alta e impedância de saída muito baixa Normalmente são utilizados para obter variações na tensão (amplitude e polaridade) Para osciladores, filtros e circuitos de instrumentação Alguns tem estagio de amplificadores diferencias para produzir ganho muito alto de tensão. Amplificadores Operacionais Amplificador operacional de duas entradas e uma saída Entrada com terminação única Amplificadores Operacionais Entrada (diferencial) com terminação dupla Uma entrada Vd aplicada nos dois terminais de entrada Dois sinais separados são aplicados nas entradas Vi1- Vi2 Amplificadores Operacionais Saída com terminação dupla Um sinal de entrada aplicada a qualquer entrada resultara em saídas para ambos os terminais de saída com polaridades opostas Amplificadores Operacionais Saída com terminação dupla A figura mostra uma entrada com terminação única com uma saída com terminação dupla. Um sinal é aplicado na entrada mais resulta em duas saídas amplificadas de polaridades opostas Amplificadores Operacionais Saída com terminação dupla A figura mostra uma entrada com uma saída única medida entre os terminais de saída (não em relação a terra). Esta saída diferença é V01 - V02 também denominada sinal flutuante pois nenhuma saída é o terra A saída diferença é 2 vezes maior que V01 ou V02pois são polaridades opostas ou seja 10V – (-10V) = 20V Amplificadores Operacionais Saída com terminação dupla A figura mostra a operação entrada diferencial, saída diferencial A entrada aplicada entre os dois terminais de entrada e a saída tomada entre os dois terminais de saída Esta é uma operação completamente diferencial Amplificadores Operacionais Operação modo comum Quando os mesmos sinais de entrada são aplicadas a ambas a s entradas As duas entradas são igualmente amplificadas e como produzem polarizações opostas na saída estes, se cancelam fazendo-se = 0 Na pratica verifica-se um pequeno sinal de saída Amplificadores Operacionais Rejeição modo comum Todas as sinais opostas na entrada se amplificarão muito na saída Os sinais comuns nas entradas se amplificarão levemente Isto acontece com o sinal ruído que é comum em todas as entradas Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Como a amplificação de sinais de entrada opostas é muito maior do que as entradas comuns o circuito fornece uma rejeição de modo comum descrita por um parâmetro chamado razão de rejeição de modo comum RRMC. Entradas diferencias Quando entradas separadas são aplicadas ao amp-op, o sinal diferença resultante é a diferença entre as duas entradas Vd Vi1 Vi2 Entradas Comuns Quando os sinais são iguais o sinal comum as duas entradas é Vc 12 (Vi1 Vi2 ) Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Tensão de Saída V0 A0V0 AcVc Vd = Tensão diferença Vc = Tensão Comum Ad = Ganho diferencial do Amplificador Ac = Ganho de modo-comum do Amplificador Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Entradas de Polaridades Opostas Se as entradas de polaridades opostas são sinais idealmente opostos Vi1 = -Vi2 = Vs a tensão diferença resultante é: Vd Vi1 Vi2 Vs (Vs ) 2Vs Enquanto a tensão comum resultante é: Vc 12 (Vi1 Vi2 ) 12 [Vs (Vs )] 0 A tensão de saída resultante V0 AdVd AcVc Ad (2Vs ) 0 Ad (2Vs ) Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Entradas de Mesma Polaridade Se as entradas de mesma polaridade são aplicadas a um amp-op Vi1 = Vi2 = Vs a tensão diferença resultante é: Vd Vi1 Vi2 Vs Vs 0 Enquanto a tensão comum resultante é: Vc 12 (Vi1 Vi2 ) 12 (Vs Vs ) Vs A tensão de saída resultante V0 AdVd AcVc Ad (0) AcVs AcVs Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Rejeição de Modo Comum As relações anteriores fornecem informação para medir Ad e Ac em amp-op Para medir Ad faça Vi1 = -Vi2 = Vs = 0,5 V tal que Vd Vi1 Vi2 (0,5V (0,5V )) 1V Enquanto a tensão comum resultante é: Vc 12 (Vi1 Vi2 ) 12 [0,5V (0,5V )] 0V A tensão de saída resultante V0 AdVd AcVc Ad (1V ) Ac (0) Ad Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Rejeição de Modo Comum Para medir Ac faça Vi1 = Vi2 = Vs = 1V tal que Vd Vi1 Vi2 (1V V )) 0V Enquanto a tensão comum resultante é: Vc 12 (Vi1 Vi2 ) 12 (1V 1V ) 1V A tensão de saída resultante V0 AdVd AcVc Ad (0V ) Ac (1V ) Ac Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Razão de Rejeição de Modo Comum Tendo obtido Ad e Ac podemos calcular a razão de rejeição em modo comum (RRMC) por: Ad RRMC Ac O RRMC pode ser também expresso em termos logarítmicos por: RRMC(log) 20 log10 Ad Ac Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Exe. Calcule o RRMC para o circuito das medidas mostrados Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Sol. Temos para a primeira fig. Ad = Vo/Vd = 8V/1mV = 8000 Para a fig. 2 temos Ac = Vo/Vc = 12mV/1mV = 12 Então o valor de RRMC é: RRMC = Ad/Ac = 8000/12 = 666,7 Podemos expressar a tensão de saída em termos de RRMC então temos V0 Ad Vd 1 AcVc V0 A0V0 AcVc Agora podemos dizer: 1 Vc V0 Ad V d 1 RRMC V d Ad Vd Amplificadores Operacionais Operação Diferencial e modo comum Exe. Determine a tensão de saída de um Amp-op para tensões de entrada Vi1 = 150μV e V2i = 140μV. O Amp-op tem um ganho diferencial de Ad = 4000 e o valor RRMC é: (a) 100 e (b) 100000 Sol: Vd Vi1 Vi2 (150140) 10V Vc 12 (Vi1 Vi2 ) 12 (150140) 145V (a) V0 AdVd 1 (b) V0 AdVd 1 1 Vc RRMC Vd 1 Vc RRMC Vd 1 145V (4000)(10V )1 45,8m V 100 10V 1 145V (4000)(10V )1 5 40,006m V 10 10V Amplificadores Operacionais Fundamentos do AMP-OP Temos como amp-op básico: Amplificadores Operacionais Fundamentos do AMP-OP Amp-Op Básico Amplificadores Operacionais Fundamentos do AMP-OP Amp-Op Básico Amplificadores Operacionais Fundamentos do AMP-OP Amp-Op Básico Usando superposição pode-se resolver para a tensão V1 em termos das componentes devidas a cada um das fontes. Para a fonte V1 somente (AvVi fixado em zero). Vi1 Rf R1 R f V1 Para AvVi apenas (Vi em zero) Vi2 R1 ( AvVi ) R1 R f A tensão total Vi é: Rf R1 Vi Vi1 Vi2 V1 ( AvVi ) R1 R f R1 R f Amplificadores Operacionais Fundamentos do AMP-OP Amp-Op Básico A qual pode ser resolvida para Vi como: Vi Rf R f (1 Av ) R1 Se Av »1 e AvR1 »Rf como sempre acontece então: Vi Rf Av R1 V1 Resolvendo para Vo/Vi obtemos: R f Vi V0 AvVi Av R f Vi Vi V1 V1 Av R1 R1 Vi De modo que: Rf V0 V1 R1 V1 Amplificadores Operacionais Fundamentos do AMP-OP Ganho Unitário Se Rf = Ri o ganho é: ganhode tensão Rf R1 1 O circuito fornece um ganho de tensão unitário com inversão de fase de 180⁰ Se Rf é exatamente igual a Ri o ganho da tensão é exatamente igual a 1. Amplificadores Operacionais Fundamentos do AMP-OP Ganho de Amplitude Constante Se Rf é algum múltiplo de Ri o ganho é uma constante, por exe. Se Rf = 10Ri, então: ganhode tensão Rf R1 10 O circuito fornece um ganho de 10, com inversão de fase de 180⁰ Amplificadores Operacionais Fundamentos do AMP-OP Terra Virtual A tensão de saída é limitada pela fonte de tensão em tipicamente alguns volts. Os ganhos de tensão são altos por ex. Vo =-10 e Av = 20000 V0 10V Vi 0,5m V Av 20000 O fato de que Vi ≈ 0 leva a um conceito de que na entrada do amplificador existe um curto circuito ou terra virtual A figura a seguir descreve o conceito de terra virtual onde Av tem que ter um valor muito grande Amplificadores Operacionais Fundamentos do AMP-OP Terra Virtual Usando o conceito de terra virtual podemos ter: V1 V0 I R1 R f A qual pode ser resolvida para Vo / V1 : Rf V0 Rf R1 Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Inversor É o amplificador mais usado A saída é obtida pela multiplicação da entrada por um ganho fixo ou constante fixado pelo R1 e por Rf . A saída é invertida em relação a entrada Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Inversor É o amplificador mais usado A saída é obtida pela multiplicação da entrada por um ganho fixo ou constante fixado pelo R1 e por Rf . A saída é invertida em relação a entrada Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Não Inversor Note que a tensão através de R1 é V1 uma vez que Vi ≈ 0 O mesmo vale para a tensão de saída que pode ser relacionada a V1 através do divisor de tensão entre R1 e Rf V1 O que resulta em: R1 V0 R1 R f Rf V0 R1 R f 1 V1 R1 R1 Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Não Inversor (a) (b) Para determinar o ganho de tensão do circuito podemos utilizar (b) Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Seguidor Unitário O ganho é exatamente 1 sem inversão de polaridade É claro que Vo = V1 Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Somador O amplificador mais usado Rf Rf Rf V0 V1 V2 V3 R2 R3 R1 Cada entrada adiciona uma tensão à saída acompanhada de seu correspondente fator de ganho Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Integrador Substituindo Rf por C temos um integrador Seu circuito equivalente com terra virtual (b) mostra que uma expressão para a tensão entre entrada e saída pode ser deduzida em função d acorrente I que flui da entrada à saída. Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Integrador A impedância capacitiva pode ser expressa como: XC 1 1 jC sC Onde s = jω é a notação de Laplace e resolvendo para Vo / Vi V0 V0 V1 I sCV0 R X C 1 / sC V0 1 V1 sCR Esta expressão podemos reescrever no domínio do tempo como: V0 (t ) 1 v1 (t )dt RC Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Integrador A capacidade de integrar um dado sinal da ao computador analógico a possibilidade de poder resolver equações diferenciais e, por tanto, resolver eletricamente operações de sistemas físicos análogos A operação de integração é semelhante ao de somar Mais de uma entrada pode ser aplicar ao integrador, com a operação resultante dada por: 1 1 1 v 0 (t ) v1 (t )dt v 2 (t )dt v3 (t )dt R2 C R3 C R1C Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Integrador Um exemplo empregado no computador analógico é dado Amplificadores Operacionais Circuitos Amp-op práticos Amplificador Diferenciador Proporciona uma operação útil obtendo-se as relações a seguir dv1 (t ) v 0 (t ) RC dt onde –RC é o fator de escala Amplificadores Operacionais Especificações do Amp-op PARAMETROS DE DESEQUILIBRIO DE CD TENSOES DE DESEQUIOLIBRIO DE ENTRADA VIO A folha de especificações fornece o valor de VIO para o Amp-op v0 (desvio) VIO R1 R f R1 Amplificadores Operacionais Especificações do Amp-op PARAMETROS DE DESEQUILIBRIO DE CD TENSOES DE DESEQUIOLIBRIO DE SAIDA DEVIDA À CORRENTE DE DESEQUILIBRIO DE ENTRADA, IIO Rf v I RC 1 R1 0 IB Rf v I R1 R1 0 IB Amplificadores Operacionais Especificações do Amp-op PARAMETROS DE DESEQUILIBRIO DE CD TENSOES DE DESEQUIOLIBRIO DE SAIDA DEVIDA À CORRENTE DE DESEQUILIBRIO DE ENTRADA, IIO Para uma tensão de desequilíbrio de saída total de Rf v0 (desequilibrio devidoa I e I ) I RC 1 R1 IB Rc = R1 IB IB Rf I IB R1 R1 v0 (desequilibrio) I IB ( R1 R f ) I IB R f I IB R f I IB R f R f ( I IB I IB ) Resultando em: v0 (desequilibrio devidoa I IO ) I IO R f Amplificadores Operacionais Especificações do Amp-op PARAMETROS DE DESEQUILIBRIO DE CD CORRENTE DE POLARIZAÇÃO DE ENTRADA, IB Corrente de polarização media é: I IB Para I IB I IB I IO I I IB 2 I IO I IB I IB 2 IB I IB I IB 2 Amplificadores Operacionais Especificações do Amp-op PARAMETROS DE FREQUENCIA GANHO- LARGURA DE BANDA temos: •B1 = Ganho Unitário •AVD = ganho diferencial de tensão •0,707 AVD = 3dB f1 AVD f C Amplificadores Operacionais Especificações do Amp-op PARAMETROS DE FREQUENCIA TAXA DE SUBIDA, SR Taxa de subida = Máxima taxa na qual a saída do amplificador pode variar em volts por micro segundo (V/μs) V0 SR V / s t Amplificadores Operacionais Especificações do Amp-op PARAMETROS DE FREQUENCIA MAXIMA FREQUENCIA DO SINAL Depende dos parâmetros da largura de banda (B) como da taxa de subida (SR) V0 K sen(2ft ) Para um sinal sinusoidal A máxima taxa de variação é: m áxim ataxa de variação do sin al 2fK Para evitar distorção na saída a taxa de variação deve ser menor do que a taxa de subida. 2fK SR K SR Tal que: SR Hz 2K SR rad / s K f V /s