GRUPO DE ESTUDOS PNAIC / 2013 Orientadora: Raquel Eveline da Silva Grupo: Lírios 16º Encontro - 29/11/2013 Cadernos de Metacognição PACTO NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA UNIDADE 07 - HETEROGENEIDADE OBJETIVOS DA UNIDADE entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, considerando o fenômeno da heterogeneidade como intrínseco aos processos educativos; criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem, considerando a heterogeneidade de conhecimentos dos aprendizes no processo de alfabetização; compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em sala de aula, considerando a heterogeneidade de aprendizagens, e adequando os modos de organização da turma aos objetivos pretendidos; planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas de organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento, adequando-as às diferentes necessidades de aprendizagem dos alunos; CONHECER O OBJETO DE ENSINO DIREITOS DE APRENDIZAGEM HETEROGENEIDADE PLANEJAMENTO AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA A heterogeneidade está presente em todos os níveis de conhecimentos dos estudantes, não só no ciclo de alfabetização, como em todas as etapas da escolarização. O grande problema é que historicamente, a universalização do acesso à escola foi instituída com base na padronização das formas de ensinar e no desrespeito às diferenças individuais dos alunos e de seus percursos e experiências de vida (ver Ano 03, p.07). O atendimento adequado à heterogeneidade, em nossas salas de aula, pressupõe a necessidade de ressignificação dos espaços escolares e o redimensionamento do tempo pedagógico dedicado aos estudantes (Ano 03, p.07). A proposta de ensino organizado em ciclos, em seus princípios, visa a superar uma lógica excludente que existia no modelo seriado. O grande mote é o respeito à diversidade de percursos de vida e estilos de aprendizagem como compromisso que a escola precisa assumir para evitar os mecanismos de exclusão que sempre praticou, ao longo dos séculos. Para que isso não seja mero discurso precisamos pensar: Que atividades e formas de organização dos alfabetizandos devemos praticar, para garantir que, ao final do primeiro ciclo, os que mais precisam sejam atendidos em suas urgentes necessidades, ao mesmo tempo em que seus colegas podem progredir ainda mais? ( Quadro Ano 1 – p.11 – ler) (Ano 03, p.07) Dentre as habilidades que precisam ser desenvolvidas pelos professores, é a de identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos ao mesmo tempo, atendendo às diferentes demandas e auxiliando-os, organizando boas situações didáticas(Ano 03, p.10) Leal (2005) explicita que uma das habilidades mais relevantes e difíceis que precisa ser desenvolvida pelos docentes é a de identificar as necessidades de cada aluno e atuar com todos, simultaneamente, atendendo às diferentes demandas de aprendizagens. O professor precisa ter clareza de quais habilidades precisam ser trabalhadas em cada ano: 1,2,3 e, ao mesmo tempo, proporcionar atividades que contemplem os saberes que cada aluno precisa para poder avançar. (Ano 2 – p 6 7 8) Essa perspectiva tenta romper com a compreensão de uniformidade de processos de aprendizagem, pois, embora muitas crianças com idades, experiências e saberes diversos, estejam, muitas vezes, em um mesmo espaço escolar, não significa que os objetivos estabelecidos serão os mesmos para todos (Campo, p.13). Ler Ano 2 p.10 Como foi discutido já na Unidade 1, com o diagnóstico da turma e com o apoio de um quadro de direitos de aprendizagem, o docente poderá definir quais habilidades e conhecimentos que podem ser introduzidos (I), aprofundados(A) ou consolidados(C) (Quadro, campo, p. 14) • No quadro dos Direitos de aprendizagem, é indicado que o professor precisa garantir o ensino da maior parte dos conhecimentos relativos ao eixo de apropriação do Sistema de Escrita Alfabética no primeiro ano, ou seja, espera-se que a maioria das habilidades seja introduzida, aprofundada e consolidada neste ano inicial do Ensino Fundamental. • No entanto, nas turmas posteriores o professor pode encontrar alunos que ainda não consolidaram tais habilidades e por isso é preciso continuar batalhando por este aluno para que ele consiga se alfabetizar ( TGD; DI). Dessa forma, é necessário fazer um trabalho que contemple a necessidade de oportunizar atividades para que as crianças percebam os princípios do Sistema de Escrita Alfabética, mas sem esquecer que outras habilidades previstas para os anos 2 e 3 também precisam ser trabalhadas, como, dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu valor sonoro, de modo a ler e escrever palavras e textos. Trabalhar coletivamente como alternativa de atendimento à heterogeneidade • Inspirados em Vygotsky (1984) e nos teóricos da cognição social, sabemos que as crianças se beneficiam quando desenvolvem, conjuntamente, uma atividade com alguém que sabe mais que elas e que o fato de poder compartilhar com seus pares pontos de vista e soluções diferentes (das que adotariam sozinhas) é um grande motor de desenvolvimento. • A favor de um ensino que priorize o atendimento à heterogeneidade, Perrenoud (1995) aposta nas atividades promotoras de interações que desafiem os educandos a construir novos conhecimentos (Projetos Didáticos). • Para tal, propomos que não só existam diferentes estratégias didáticas para cada um dos alunos em sala de aula, mas também momentos em que diferentes atividades estejam sendo conduzidas pelos professores de forma paralela. • Organização das atividades: 1) Situações didáticas em grande grupo; 2) Situações didáticas em pequenos grupos e em duplas; 3) Situações didáticas em que as atividades são realizadas individualmente. • Os agrupamentos não podem se basear apenas em critérios cognitivos (como os níveis de hipótese de escrita), mas precisam levar em conta afinidades (e desavenças) entre as crianças, de modo a ver que arranjos (de duplas, grupos) tendem a ser mais produtivos. • Permitir que os alunos interajam e combinem as soluções para as atividades exige que a professora monitore o que eles estão fazendo, que ela se alterne nas duplas ou grupos, não só ajudando a resolver dúvidas, mas estimulando os alunos para que assumam uma atitude cooperativa. • Pensar em criança modelo é discriminar. Além de incluir os aprendizes com deficiências, precisamos atender todos os que têm dificuldades em se alfabetizar (Ano 3, p.19). • Como repensar a organização do trabalho pedagógico, de modo que todos os alunos possam aprender em seus diferentes níveis de aprendizagem considerando suas reais necessidades? • Como repensar a organização do trabalho pedagógico, de modo que o planejamento e as atividades propostas rompam com a lógica de um ensino homogeneizante, que pressupõe que as crianças construiriam seus percursos e suas aprendizagens do mesmo modo, no mesmo momento, com a mesma desenvoltura? • A resposta a essas questões é usando recursos didáticos disponíveis na escola, para lidar com os alunos de diferentes níveis, como o livro didático, que desde os anos iniciais, é uma ferramenta importante para o professor trabalhar não só as atividades de apropriação do sistema de escrita, mas também as dificuldades ortográficas dos alunos. Também a organização dos espaços na sala de aula é fundamental para o atendimento a heterogeneidade. Nesse espaço devem estar presentes, livros de literatura infantil e outros suportes de escrita, como jornais, gibis, histórias em quadrinhos. Outra atividade para trabalhar com os alunos em seus diferentes níveis de aprendizagem é a utilização de jogos. Em todas as culturas, existem jogos com palavras, e as crianças gostam de brincar com as palavras e com as letras para formar as palavras que estão aprendendo a escrever. Outra boa alternativa didática a ser trabalhada com as crianças com dificuldades de aprendizagem, é a utilização dos livros do acervo das obras complementares, sendo um importante subsídio para o trabalho com a heterogeneidade na sala de aula. Respeitar a heterogeneidade e atender aos diferentes é uma tarefa muito complexa. Respeitar a diversidade dos alunos é um grande desafio. Um desafio que precisamos enfrentar, quando assumimos que é nosso dever assegurar às crianças seus direitos de aprendizagem. ENCAMINHAMENTOS • • • • • • Confraternização de encerramento Amigo secreto Mostra de trabalhos e jogos Seminário final Sequência didática Relato de atividade, sequência didática, projeto didático desenvolvido neste ano. • Cópias de registros de avaliação (29/11). • Avaliação da formação (07/12). SEMINÁRIO MUNICIPAL PNAIC SÃO Leopoldo De 30/11/2013 a 08/12/2013 MUSEU DO TREM Horário de funcionamento: 9h às 20h (de segunda a sábado) e 15h às 19h (domingos) Materiais para mostra de trabalhos e jogos ou atividades desenvolvidas para o espaço ludicidade devem ser entregues dia 28/11 – quinta-feira TODOS OS TRABALHOS E MATERIAIS PRECISAM SER IDENTIFICADOS COM O NOME DA CURSISTA, ESCOLA E GRUPO A QUAL PERTENCE. TAREFAS A REALIZAR – ESPAÇOS LUDICIDADE E MOSTRA DE TRABALHOS CONFECCIONAR DUAS PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO PARA O GRUPO (UMA PARA CADA ESPAÇO) • ESTA PLACA DEVERÁ SER CRIATIVA, CARACTERIZANDO A FLOR DO SEU GRUPO, PODENDO SER UTILIZADO MATERIAL DIVERSIFICADO PARA ESTA CONFECÇÃO E CONTER O NOME DO GRUPO E DA ORIENTADORA DE ESTUDOS! CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS LEITURA DELEITE •PREPARAR A LEITURA DE HISTÓRIAS QUE POSSAM CONTEMPLAR CRIANÇAS DE DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS; •CADA LIVRO QUE SERÁ LIDO DEVERÁ FICAR UM REGISTRO A SER ELABORADO PELA CURSISTA. HAVERÁ UM EXPOSITOR ONDE ESSE “REGISTRO” SERÁ FIXADO...TIPO FLANELÓGRAFO... •PREPARAR UM CARTÃO- MENSAGEM PARA ENTREGAR APÓS A HISTÓRIA À TODOS QUE PASSAREM PELO VAGÃO RELATOS DE EXPERIÊNCIA 07/12/2013 • REALIZAR A FICHA DE INSCRIÇÃO E ENVIAR PARA A ORIENTADORA KATLEN COM CÓPIA PARA A SUA ORIENTADORA; • PREPARAR A APRESENTAÇÃO DO SEU RELATO(10 MINUTOS PARA RELATO E 5 PARA QUESTIONAMENTOS) SEMINÁRIO - FEIRA DO LIVRO • Datas: 30/11 • Horários: 10h às 11h; 11h às 13h 13h às 15h; 15h às 17h 17h às 19h • Contação de história • Mostra de trabalhos • Espaço Ludicidade • • • • Data: 07/12 Horário: 8h às 12h Relatos de experiência Seminário