Interações Gênicas
 O fenótipo de uma característica é determinado pela ação conjunta de
dois ou mais genes.
Piriquitos Australianos
branco
amarelo
verde
azul
X
P
branco
verde
F1
100 % verde
F2
verde
9
amarelo
:
3
azul
:
3
branco
:
1
Conclusões: 1) Dois genes que segregam independentemente
2) Há relação de dominância completa entre os alelos
Interação Gênica 1
Proporções genotípica e fenotípica esperadas em cruzamentos
diíbridos onde há segregação independente e dominância
completa entre os alelos dos genes em questão.
Gene M – controla a deposição de melanina no centro
das fibras da pena
Gene P – controla a presença de psitacina (amarela)
presente na periferia da fibra da pena
Interação Gênica 2
EPISTASIA
 Tipo especial de interação gênica que ocorre quando o
fenótipo produzido pelo alelo de um gene (alelo
epistático) mascara o fenótipo produzido pelo alelo de
outro gene;
 O termo epistático vem de uma palavra grega que quer
dizer ‘por sobre’;
 Os alelos epistáticos podem ser dominantes ou
recessivos quando consideramos sua relação com seus
alelos homólogos.
Epistasia Recessiva
Labrador
preto
marrom
caramelo
Interação Gênica 3
Epistasia Dominante
Abóbora: verde, amarela ou branca
Alelos
Alelos
G
amarela
g
verde
Gene G
W
branca
w
amarela ou verde
Gene W
(alelo W - epistático dominante)
WwGg x WwGg
(branca) (branca)
Proporções Genotípicas:
Proporções Fenotípicas:
9
3
3
1
W_G_
W_gg
wwG_
wwgg
= branca
= branca
= amarela
= verde
12 Brancas (W_G_ e W_gg)
3 amarelas (wwG_)
1 verde (wwgg)
Genes com ações complementares
(ácido cianídrico)
AaBb x AaBb
Proporções Genotípicas:
Proporções Fenotípicas:
9
3
3
1
A_B_
A_bb
aaB_
aabb
HCN presente
HCN ausente
HCN ausente
HCN ausente
9 plantas com HCN
7 plantas sem HCN
Interação Gênica 4
Duplicação Gênica
Ex.: fruto de Capsella bursa-pastoris (bolsa-de-pastor)
coração
alongado
OBS: O termo dominância só deve ser usado quando tratamos das relações entre
alelos de um mesmo gene. Ao tratarmos da relação entre alelos de genes
diferentes dizemos que há epistasia.
Interação Gênica 5
A HERANÇA DA COR DOS OLHOS DE DROSÓFILA
 Em Drosophila melanogaster já estão descritos, pelo menos, 100 genes
envolvidos na determinação da cor dos olhos.
Indivíduos selvagens = vermelho-escuro =
pterina
+
(vermelho-claro)
omocromo
(marrom)
Ex.: Via do pigmento marrom
Reação catalizada pelo
Triptofano produto do gene vermillion
pirrolase
v+ = ptn normal
v = ptn defeituosa
n-formilquinurenina
Reação catalizada pelo
Quinurenina produto do gene cinnabar
3-hidroxilase cn+ = ptn normal
cn = ptn defeituosa
Mutantes vv e cncn
possuem olhos vermelhoclaro
A diferença entre eles é
apenas o ponto em que a via
é interrompida
 Um processo semelhante ocorrer na
via de síntese do pigmento vermelho:
Gene brown: br+ = ptn normal
br = ptn mutante
 Como seria o fenótipo de um indivíduo
duplo-homozigótico brbr?
 Como seria o fenótipo de um indivíduo
duplo-homozigótico vvbrbr?
TESTE DE COMPLEMENTAÇÃO
Como identificar se dois indivíduos ou linhagens, que apresentam um mesmo fenótipo mutante
recessivo, resultam de mutações em um mesmo gene ou em dois genes diferentes ???
a) Considere que dois genes estejam envolvidos na
determinação de uma característica, segundo uma via
metabólica semelhante à apresentada anteriormente
Gene A:
a+ = ptn normal
a1, a2, a3 = mutantes
Gene B
b+ = ptn normal
b1, b2, b3 = mutantes
Que resultado seria esperado no cruzamento entre
duas linhagens com fenótipos mutantes ???
POSSIBILIDADE 1 – A mutação em ambas as linhagens é condicionada por
alelos diferentes do mesmo gene.
POSSIBILIDADE 2 – Cada uma das linhagens sofreu mutação em um gene diferente.
Conclusão: O aparecimento de indivíduos normais na prole de dois indivíduos mutantes
indica que as mutações nos parentais são em genes diferentes.
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