INFLAÇÃO E JUROS ADMINSTRAÇÃO FINANCEIRA INFLAÇÃO E JUROS INFLAÇÃO INFLAÇÃO Inflação: aumento generalizado de preços, que provoca a redução do poder aquisitivo da moeda. Deflação: redução generalizada de preços, que provoca o aumento do poder aquisitivo da moeda. INFLAÇÃO IMPACTOS DA INFLAÇÃO Impacto da inflação sobre as atividades empresariais Inflação interna nas empresas: ocorre da mesma forma que para as pessoas físicas. Cada empresa tem a sua própria inflação de preços. Indivíduo Empresa Gastos Custos e despesas Salário Venda Poupança Lucro INFLAÇÃO Inflação de Demanda; Excesso de procura por bens e serviços abre espaço para aumento de preços. Inflação de Custos; Choque de custos em algum elo da cadeia produtiva eleva os preços dos produtos finais. INFLAÇÃO Inflação Inercial; Está associada à garantia (legal ou prática) de reajustes de preços e salários a partir da constatação da existência de inflação. Se for plenamente difundida a indexação a inflação tende a se repetir ou a se expandir (no caso de algum choque de preços) inercialmente, numa “espiral”. Inflação de Expectativas; Antecipação de inflação futura. INFLAÇÃO A inflação é medida através de índices, que são fórmulas matemáticas que dizem qual a porcentagem de aumento nos preços dos bens e serviços num determinado período de tempo. INFLAÇÃO Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços e o impacto no custo de vida da população. Cada um tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversos órgãos especializados, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FGV e a Fipe. Entre as diferenças de método, estão os dias em que os índices são apurados, os produtos que incluem, o peso deles na composição geral e a faixa de população estudada. INFLAÇÃO IPCA O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo, considerado a inflação oficial do país, é medido pelo IBGE entre os dias 1º e 30 de cada mês. INPC O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) é medido pelo IBGE desde setembro de 1979. Ele é obtido a partir dos Índices de Preços ao Consumidor regionais e tem como objetivo oferecer a variação dos preços .No mercado varejista, mostrando, assim, o aumento do custo de vida da população. INFLAÇÃO IGP-DI O IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP). É medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. IGP-M O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP). É medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. INFLAÇÃO IPC - FIPE O IPC-FIPE ( ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR DA FIPE) Esse é um dos índices mais antigos do Brasil e é medido pela FIPE-USP. Mede o Custo de vida da família paulista durante o mês. ICV - DIEESE ICV-DIEESE – Esse índice é apurado pelo DIEESE (DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDO SÓCIO-ECÔNOMICOS), com a finalidade de medir o custo da classe trabalhadora. INFLAÇÃO CORREÇÃO MONETÁRIA é uma instituição tipicamente brasileira. Foi criada em 1964 e tinha como objetivo diminuir o impacto da inflação sobre o sistema econômico, através da atualização dos débito e dos créditos dos agentes econômicos TAXA SELIC quanto maior a taxa, menor é a demanda. Com menos pessoas e empresas consumindo bens e serviços, os preços tendem a cair. INFLAÇÃO Vários planos tentaram acabar com a inflação; Cruzado, Plano Verão, Plano Collor... Nas décadas de 80 e 90, a alta dos preços era freqüente, época em que era chamada pelos economistas de Inércia Inflacionária – aumento sucessivo de preços em todos os ramos da economia. INFLAÇÃO No fim da década de 80 e início dos anos 90, os índices de inflação apontaram uma alta nos preços que chegaram a 80% ao mês. A classe média nesse período foi a mais afetada que chegou ter suas poupanças bloqueadas por um tempo no governo Collor. Passado o impeachment do presidente Collor. INFLAÇÃO O então ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, anunciou mais um plano econômico, o Plano Real. O índice da inflação caiu de 916,43% em 1994, para 22,41% em 1995 . Desde o lançamento do Plano Real, a taxa da inflação se mantém praticamente estável, tirando os sobressaltos provocados por crises internacionais. INFLAÇÃO INFLAÇÃO A moeda nacional do Brasil mudou de nome várias vezes, principalmente nos períodos de altos índices de inflação. Na maioria das renomeações monetárias, foram cortados três dígitos de zero, estratégia esta que impediu que um quilo de carne custasse cerca de quatro milhões de unidades da moeda vigente, por exemplo. Até 1942: Real (Réis) De 1942 a 1967: Cruzeiro De 1967 a 1970: Cruzeiro Novo De 1970 a 1986: cruzeiro De 1986 a 1989: cruzado De 1989 a 1990: cruzado novo De 1990 a 1993: cruzeiro De 1993 a 1994: cruzeiro real e Unidade Real de Valor (URV) De 1994 até hoje: Real INFLAÇÃO O governo precisa trilhar caminhos durante o ano para alcançar essa meta e mostrar credibilidade perante o mercado internacional, que está sujeito a fortes crises. Mostrar que a inflação está controlada garante investimentos externos e blinda a economia durante uma crise internacional, onde o capital é retirado dos países emergentes e aplicado em economias estáveis. INFLAÇÃO O IBGE divulgou a produção industrial de janeiro, que ficou negativa - prova que a economia está desacelerando - E como a inflação continua alta, o BC tem de subir os juros, o que já esta sendo cobrado do consumidor em vários tipos de modalidades de créditos. O governo gastou demais no ano passado por causa do calendário eleitoral e a conta está chegando agora. A inflação está pressionada por vários motivos, um deles, é o gasto excessivo em 2010. E os cortes não convenceram. A previsão era de a partir de março, a inflação deve cair um pouco – o que vem ocorrendo - mas em 12 meses sobe, podendo chegar perto do teto da meta. INFLAÇÃO A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da semana de 15 de março registrou alta em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O maior crescimento da inflação foi registrado em Salvador, cujo índice passou de 0,41%, na semana de 7 de março, para 0,71% na semana seguinte, uma alta de 0,30 ponto percentual. Outras cidades que registraram alta na inflação foram Brasília (0,12 ponto percentual, passando de 0,07% para 0,19% no período), Recife (de 0,30% para 0,41%), São Paulo (de 0,53% para 0,62%) e Belo Horizonte (de 0,66% para 0,69%). Apenas o Rio de Janeiro e Porto Alegre tiveram decréscimos nas taxas de inflação no período. A taxa do Rio teve redução de 0,06 ponto percentual, ao passar de 0,57% para 0,51%. O índice de Porto Alegre diminuiu 0,27 ponto percentual e ficou em 1,45%, ante 1,72%. Na média nacional, o IPC-S da semana de 15 de março de 2011 registrou variação de 0,64%, 0,05 ponto percentual acima da taxa da apuração anterior. JUROS JUROS O juro é a remuneração do capital O governo utiliza a taxa de juro como instrumento de política econômica e monetária para controlar o nível de propensão ao consumo e incentivar a poupança. A taxa de juro é determinada no mercado financeiro, basicamente, em função da oferta e procura de recursos financeiros. JUROS capital prazo forma de resgate ou amortização taxa de juro forma de pagamento de juros período de capitalização spread JUROS A taxa é expressa geralmente em porcentagem, isto é, em fração de 100 (por cento), em quase todas s aplicações (exemplos: taxa de juro, taxa de crescimento demográfico, taxa de dispersão etc.). Porcentagem = por + cento + agem Exemplo: 10% = 10/100 = 0,1 Para cálculos de juros, utiliza-se a forma unitária. JUROS Juro comercial: é calculado com taxa expressa em porcentagem,com base em ano comercial convencionado de 360 dias. JUROS Juro exato: é calculado considerando o ano civil de 365 dias e de 366 dias em anos bissextos. JUROS São taxas predeterminadas e válidas para todo o período da operação financeira, mesmo que haja mais de um período de capitalização. JUROS São taxas que variam a cada período de capitalização. Geralmente, é composta de uma parte variável e uma parte fixa. JUROS A taxa bruta de juro é composta de: • taxa de juro real • taxa de inflação JUROS A taxa de juro real, por sua vez, é composta de: • taxa de risco • taxa livre de risco Taxa de risco Taxa livre de risco Inflação Taxa de juro real Taxa bruta de juro INFLAÇÃO A SELIC é o instrumento primário da política monetária do COPOM e o principal no controle da inflação, funcionado como a taxa de juros básica adotada no país. Foi criada para tornar a negociação de títulos públicos mais transparente e segura. INFLAÇÃO Devido as proporções da dívida pública brasileira, a SELIC é uma forma de compensar seus credores pelo risco de emprestar ainda mais dinheiro ao governo, feita através de juros altos. INFLAÇÃO Para evitar remarcações de preços sempre que os valores sobem acima do estabelecido, o BC a utiliza para diminuir o dinheiro em circulação e conter a expansão do crédito , para esfriar a atividade econômica. 1. Define Inflação e Deflação. 2. Cite dois fatores que geram a inflação. 3. Comente as maneiras de combater a inflação. 4. Diferencie taxa de juro fixo e taxas flutuantes ou varíaveis. 5. Qual a composição da taxa de juros? Taxa de juro Nominal- É a taxa de juro contratada. Taxa Efetiva: É a taxa de juro do período de capitalização, que efetivamente será paga ou recebida. Taxas Proporcionais São típicas do sistema de capitalização linear ( juros simples). Ex: 1% a.m. é proporcional a 3% a.t., que é proporcional a 6% a.s. , que é proporcional a 12% a.a. . No regime de Juros Simples, o juro é calculado sobre o capital inicial, proporcionalmente ao número de capitalização. J= c . i . n J= juro c= capital inicial ou principal i = taxa de juros n= número de meses/ prazo Calcular o juro produzido por um capital de R$ 100.000,00 aplicados durante 6 meses, à taxa de juros simples de 2% ao mês. J= c . i . n J= $ 100.000,00 x 0,02 x 6 = 12.000,00 No regime de juros compostos, os juros produzidos em um período de capitalização e não pagos são integrados ao capital no inicio do período seguinte, para produzirem novos juros, ou seja, os juros incidem sobre o capital inicial e sobre os próprios juros. Exemplo: Rendimentos de caderneta de poupança. Juros Compostos – Cálculo Calcular o montante de um capital de R$ 100.000,00 aplicado durante 6 meses, à taxa de juros compostos de 2% ao mês. ◦ n FV = PV.(1+i) 6 FV= 100.000,00 x (1+0,02) FV= 100.000,00 x 1,1261624 FV = R$ 112.616,24 Fluxo de Caixa: É um esquema que representa as entradas e saídas de caixa ao longo do tempo. Deve existir pelo menos uma saída e pelo menos uma entrada. Fluxo de Caixa Convencional: A) uma entrada e várias saídas, ou B) uma saída e várias entradas Fluxo de Caixa não Convencional: Várias entradas e várias saídas TIR – Taxa Interna de Retorno – é uma taxa de juros implícita numa série de pagamentos ( saídas de caixa ) e recebimentos ( entradas de caixa ). É conhecida também como taxa de desconto do fluxo de caixa 1) Qual a diferença entre juros simples e juros compostos? 2) Defina: Taxa Nominal e Taxa Efetiva 3) O que são Taxas Equivalentes? 4) O que é Fluxo de Caixa? Quais os modelos de fluxo de caixa? 5) O que é Taxa Interna de Retorno?