PSICOLOGIA JURÍDICA
Implicações
Psicológicas da
Guarda
Compartilhada
Grupo:
Cristina
 Rozane
 Simone

A
modalidade de guarda
compartilhada está
diretamente focada no bem
estar da criança.
Surgiu para satisfazer os
anseios da criança e não,
os de seus pais.
MODELO INOVADOR E PODE TRAZER
BENEFÍCIOS A TODA A FAMÍLIA
É
uma forma de
 amenizar o desgaste
 emocional do momento
 e suas implicações no
 futuro.
 Os
casais após a ruptura
 conjugal não conseguem
 separar as funções de pai
 e mãe das funções de
 marido e mulher.
O ser humano é estudado em
todas as suas variações, por
diversas ciências e todas
citam e afirmam a
importância da família no
seu desenvolvimento e
formação.
PERCURSO HISTÓRICO DA INFÂNCIA
Antes
as crianças eram
consideradas como membros da
vasta família a serviço do pai;
este era o centro da unidade
familiar e das atenções.
A preocupação era que a criança
crescesse rápido para tornar-se
produtiva.
A PARTIR DO SÉCULO XIX
A
família se organiza em torno
dos filhos e começam a se
interessar pelos os estudos dos
filhos.
O número de filhos foi limitado,
e a família e o trabalho
passaram a ser prioridade.
COM A MODERNIDADE HÁ UMA MUDANÇA
NAS INSTITUIÇÕES FAMILIARES
 Os
casamentos oficiais, religiosos e
civis, já não se fazem necessários
para uma união se concretizar.
 O casamento não é mais considerado
para sempre.
 Separações cada dia mais
constantes.
 Homem e mulher são considerados
iguais juridicamente.
ATUALMENTE
A família apresenta de diversas formas como a
família monoparental e a família oriunda de
relações homoafetivas, entre outras.
 Com tantas mudanças temos o aumento do
número de divórcios, a diminuição do número de
casamentos, a aparição de novas entidades
familiares.
 Nova realidade o que era exceção no passado
passa a ser regra: os filhos são criados sem que
seus pais morem juntos.(Ramos, 2005,p.6)

ECA (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE) ARTIGO 22
 Cabe
aos pais o dever de sustento,
guarda e educação dos filhos
menores, cabendo-lhes ainda, no
interesse destes, a obrigação de
cumprir as determinações judiciais.
 Sendo assim, os pais tem o direito e o
dever de estarem ou ficarem na
companhia dos filhos.
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL DA
CRIANÇA
Para
se desenvolver
plenamente, a criança
necessita estabelecer vínculos
afetivos, os quais irão
garantir a construção de sua
identidade.
 Não
é necessário que pai e mãe
sejam os pais biológicos;
 Qualquer pessoa, ou mesmo
instituição, que se proponha a
ocupar esse lugar simbólico estará de
alguma forma proporcionando à
criança o deparar-se com o “outro” no
jogo da convivência.(Dias, 1992, p.7)
OS PAIS SÃO IMPRESCINDÍVEIS AOS FILHOS
Para a formação do autoconceito e auto-estima da
criança, pois são a referência mais importante e
significativa em sua vida.
 A criança que não se sente valorizada por seus
pais ou adultos importantes terá a auto-estima
afetada.
 As crianças que sentem que as outras pessoas
gostam delas do jeito que são terão a auto-estima
maior do que as crianças que relatam menos
apoio global.

SEPARAÇÃO CONJUGAL
 Importante
que, quando há a
separação conjugal, os pais fiquem
atentos ao desenvolvimento de seus
filhos, a fim de que não prejudiquem
a formação destes aspectos
fundamentais na construção de sua
identidade e personalidade.
A
família que antes sofria por
causa das inúmeras discussões,
desentendimentos, palavras
rudes, silêncios e gestos, que
muitas vezes falam mais que as
palavras, sofre agora com a
ruptura familiar.
A VISÃO DA CRIANÇA
O
amor entre os pais é para
criança inabalável, ligado ao
próprio afeto que ela sente por
eles e, quando ocorre a discórdia
conjugal, é comum que a criança
atribua a si mesma as causas
das discussões entre os pais, se
sentindo culpada, aumentando
sua insegurança.
SEPARAÇÃO É UMA PERDA QUE DEVE SER
ELABORADA
A
elaboração de tal perda para a
criança dependerá muito de
como os pais vão lidar com a
situação.
Preservar a imagem do excônjuge, torna a separação mais
amena, pois a criança fica no
meio de um fogo cruzado, onde
um fala mal do outro.
ADAPTAÇÃO DAS CRIANÇAS AO DIVÓRCIO
Esta
adaptação dependerá de
como os pais manejam a
separação, os esquemas de
guarda, as finanças, o contato
com o genitor distante, a
ocorrência ou não de um novo
casamento e a época do mesmo, e
a qualidade do relacionamento
com o padrasto ou madrasta.
GUARDA COMPARTILHADA
O
termo guarda designa
ação ou efeito de
guardar, vigilância em
relação a uma coisa ou
pessoa, proteção, vigia.
QUANDO SE REFERE AO DIREITO DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Um modelo de guarda capaz de minorar os efeitos
negativos que vivenciam os chamados filhos do
divórcio em situação de conflito entre os
genitores;
 É uma modalidade de guarda na qual ambos os
genitores tem a responsabilidade legal sobre os
filhos menores e compartilham, ao mesmo tempo
e na mesma intensidade, todas as decisões
importantes relativas a eles, embora em lares
separados.

VANTAGENS
 Mantém
o convívio familiar;
 Diminui os efeitos negativos da separação;
 Mantém a participação de ambos os pais;
 Sentimento de segurança por parte das
crianças;
 Reforça o os sentimentos de
responsabilidade dos pais, que deverão
manter-se implicados nos cuidados com os
filhos.
IMPLICAÇÕES PSICOLÓGICAS DA GUARDA
COMPARTILHADA
 Mesmo
após a ruptura do casal o
ambiente poderá se manter
conflituoso, gerando instabilidade
emocional para toda a família,
principalmente às crianças.
 Buscar ajuda psicológica para
continuar a desenvolver-se
saudavelmente, modificando os
significados de sua vivência.
MEDIAÇÃO
 Procura
criar oportunidade de
solução do conflito, possibilitando
que, com maturidade, os
protagonistas repensem sua posição
de homem, mulher, pai e mãe,
verificando seus papéis na
conjugalidade e na parentalidade, e
impedindo violência das disputas
pela guarda dos filhos menores e
pelas visitas.
TERAPEUTA
 Modificar
o padrão de diálogo,
treinar a comunicação,
reestruturação cognitiva, expressão
dos sentimentos, treinar habilidades
de relacionamento interpessoal são
algumas intervenções que podem ser
utilizadas para ajudar tanto os excônjuges quanto as crianças a
elaborarem de maneira mais
adequada a separação conjugal.
CONCLUSÃO
A
guarda compartilhada para ser bem
sucedida dependerá da capacidade dos
genitores em educar e cuidar dos filhos, o
comum acordo e a proximidade das
residências dos genitores.
 Portanto os pais devem ter consciência
que o entendimento é o melhor para a
criança, que manterá o contato e vínculo
afetivo com ambos os pais sem distanciar
física e emocionalmente deles.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO
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