Objetivos do SISTUR
1
2
SITEMA DE TURISMO (SISTUR)
• Definição de Sistema: “CONJUNTO DE
PROCEDIMENTOS, DOUTRINAS, IDÉIAS OU
PRINCÍPIOS, LOGICAMENTE, ORDENADOS E
COESOS COM INTENÇÃO DE DESCREVER,
EXPLICAR OU DIRIGIR O FUNCIONAMENTO DE
UM TODO”. (Beni, 2000: 21)
3
SITEMA DE TURISMO (SISTUR)
• Definição etimológica: conjunto de elementos associados
em uma organização coerente, com o objetivo de
construir um todo;
• Definição descritiva: conjunto organizado e estruturado
de elementos materiais e imateriais que constituem um
todo ordenado e orientado;
• Definição pragmática: conjunto de práticas, de métodos e
de instituições que compõem ao mesmo tempo, uma
construção teórica e um método prático para o estudo da
atividade turística no Brasil.
4
OBJETIVOS DO SISTUR
• Objetivo Geral: Organizar o plano de estudo da
atividade de Turismo, tendo como princípios
científicos, aperfeiçoar e padronizar conceitos e
definições, e consolidar condutas de investigação
para instrumentar análises e ampliar a pesquisa, com
conseqüente descoberta e desenvolvimento de novas
áreas de conhecimento do Turismo. Grifo do Autor
5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• 1º . Identificar características e classificar os fatores
que determinam as motivações de viagens e a escolha
das áreas de destinação turístico-recreativa;
• 2º . Inventariar, de forma estruturada e sistêmica, o
potencial de recursos turísticos naturais e culturais do
território para a exploração racional da atividade de
turismo e recreação;
• 3º. Dimensionar a oferta existente e/ou projetada de
transportes e equipamentos, instalações e serviços
para o processo de ocupação turística-recreativa do
território;
6
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• 4º. Qualificar e determinar a demanda existente e/ou
projetada de bens e serviços turísticos;
• 5º. Diagnosticar deficiências, pontos críticos, de
estrangulamento e desajustes entre a oferta e a
demanda;
• 6º. Permitir a previsão do comportamento do mercado
através de tendências;
• 7º. Formular diretrizes de reorientação de programas
de ação para determinar o planejamento e estratégico
de desenvolvimento do setor;
7
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• 8º. Planejar e executar o desenvolvimento do
produto turístico, mediante a preparação de um
plano integral de marketing;
• 9º. Avaliar e executar campanhas de promoção
turístico;
• 10º. Analisar o significado econômico do Turismo e
seu efeito multiplicador no desenvolvimento
nacional;
8
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• 11º. Organizar a atividade de Turismo na estrutura
administrativa do setor público;
• 12º. Elaborar a estrutura otimizada do órgão nacional de
Turismo;
• 13º. Indicar procedimentos de execução e de controle de
gestão setorial e global e políticas ágeis em seus
subconjuntos;
• 14º. Criar modelos formais e matemáticos das matrizes de
relações das funções e operadores;
9
AMBIENTE DO SISTUR
• Buscar conceituar o SISTUR como já vimos é
algo complexo e requer que vc estudante
busque aprofundar sua leitura a respeito do
turismo como um todo. Cumpre lembrar que
quando se afirma que alguma coisa está fora
do sistema, significa que ela pode fazer
relativamente pouco a respeito das
características ou do comportamento de tal
coisa.
10
Exemplo:
• O subsistema econômico, visto sob a ótica do
Turismo, integra o SISTUR, mas isso não quer
dizer que vá determinar o Sistema Econômico,
na realidade significativamente mais amplo,
do qual o Turismo é apenas um segmento.
• Note que: O ambiente “não” está fora do
controle do sistema, como também
determina em parte seu funcionamento.
11
Recursos do SISTUR
• Os recursos são o reservatório geral a partir
do qual as ações específicas do SISTEMA
podem ser formadas, isto é, encontram-se
dentro dele, sendo os MEIOS QUE UTILIZA
PARA DESEMPENHAR SUAS TAREFAS.
12
Assim:
• As ações específicas são recebidas pelos
conjuntos de subsistemas, atuando em
interação com seus componentes, nesse
sentido, as AÇÕES DO CONJUNTO DA
RELAÇÕES AMBIENTAIS, que envolvem
subsistemas distintos e autônomos tais como
ecológicos e econômicos por exemplo, ao
serem convocados para justificar e determinar
funções da atividade de Turismo, convertemse em ações específicas do sistema.
13
Componentes do SISTUR
• Os componente do SISTUR nada mais são do
que os subsistemas identificados nos
conjuntos da Relações Ambientais, da
organização Estrutural e das Ações
Operacionais do SISTUR.
• “os subsistemas ecológicos, econômico, social e cultural, da superestrutura,
da infraestrutura, do mercado, da oferta, da demanda, de produção, de
distribuição e de consumo
”.
14
COMPONENTES DO SISTUR
• Meio Ambiente: conjunto de todos os objetos que não fazem
parte do objeto, mas que exercem influência sobre a operação
do mesmo;
• Elementos ou unidades: partes ou componentes do sistema;
• Relações: ligações que denunciam os fluxos;
• Atributos: qualidades que se atribuem aos elementos do
sistema, de forma a caracterizá-los;
• Entrada (input): aquilo que o sistema recebe. Cada sistema é
alimentado por determinados tipos de entradas;
• Saída (output): produto final dos processos de transformação
a que se submete o conteúdo da entrada;
• Realimentação (feedback): processo de controle para manter o
sistema em equilíbrio;
• Modelo (abstração): é a representação do sistema.
15
DIMENSÃO DO SISTUR
• O Sistur é um sistema aberto. Realiza trocas com
o meio que o circunda, por extensão, é
interdependente, nunca auto-suficiente;
• O Sistur não se caracteriza por estruturas e
funções estáticas. Justamente por ser aberto,
mantém um processo contínuo de relações
dialéticas de conflito e colaboração com o meio
circuncidante.
16
CONJUNTO DAS RELAÇÕES AMBIENTAIS
• Subsistema Ecológico;
• Subsistema Econômico;
• Subsistema Social;
• Subsistema Cultural.
17
SUBSISTEMA ECOLÓGICO
• A essência do problema que causa a crise ecológica
nos espaços de uso turístico talvez possa ser resumida
no enfrentamento de forças que ocorre no espaço
cultural contra o espaço natural;
• O homem precisa da ocupação e exploração do
espaço natural para satisfação de suas necessidades
mínimas, e na medida em que se percebe que este
espaço não o satisfaz, tende a manipulá-los
irracionalmente, criando um espaço abstrato,
condicionado pelo ambiente global e não às leis
naturais;
18
SUBSISTEMA ECOLÓGICO
• Exploração do território do homem – subsistência;
• Criação dos espaços urbanos x necessidade do
consumo de espaços naturais (fuga das cadeias
diárias);
• Exploração dos espaços naturais (Turismo de
massa x Ecoturismo);
• Conceitos de sustentabilidade;
• A ecologia assenta-se na base na Teoria Geral dos
Sistemas;
19
SUBSISTEMA ECOLÓGICO:
Tipos de espaços
• Espaço real: refere-se a totalidade da superfície
do planeta;
• Espaço potencial: É a possibilidade de destinar
o espaço rural e o uso diferente do atual;
• Espaço cultural: Espaços modificados pela ação
do homem = espaço adaptado (espaço natural +
espaço artificial);
20
SUBSISTEMA ECOLÓGICO:
Tipos de espaços
• Espaço natural adaptado: são os espaços com o
predomínio de espécies vegetais, animais e
minerais condicionados a ação do homem – Ex.
Espaço Rural;
• Espaço artificial: espaço criado pelo homem
(também chamado de Espaço cultural);
• Espaço natural virgem: espaços raros que não
têm a interferência do homem;
21
SUBSISTEMA ECOLÓGICO:
Tipos de espaços
• Espaço vital: conjunto de elementos que são
importantes para a sobrevivência do homem, e
espécies animais e vegetais;
• Espaço turístico: territórios reorganizados para
atender a demanda de turistas;
22
SUBSISTEMA ECONÔMICO
• Destaca-se o homem, que com sua capacidade
de trabalho, organiza os processos produtivos, a
distribuição e o intercâmbio dos meios materiais
de vida na sociedade;
• Turismo = maior gerador de divisas;
• Economia predominante na modernidade =
capitalismo (ex. Comunismo e Socialismo – Cuba
e China);
23
SUBSISTEMA ECONÔMICO
• “As profundas modificações sócio-econômicas, culturais
e políticas, que caracterizam o início dos tempos
modernos, criaram condições para o predomínio do
sistema capitalista em substituição ao sistema
econômico urbano-artesanal. Desde suas principais
características, os autores costumam destacar a
propriedade privada dos meios de produção, o mercado,
onde os preços são determinados pelo encontro da
oferta e da procura, a competência das unidades
domésticas e das empresas nas decisões de consumo,
poupança e treinamento, a soberania dos consumidores,
a separação entre o poder econômico e o poder político”.
(Beni, 2000: 62-63).
24
SUBSISTEMA SOCIAL
• Sociedade capitalista globalizada com sistema
econômico regente o NEOLIBERALISMO;
• A modernidade trouxe a mobilidade da diversas
relações, mudando a filosofia moderna –
especialmente de estudos científicos;
• Globalização x Desretorialização;
• Fuga da rotina, descoberta do novo, experiência,
status, troca de culturas, etc.
• Autóctones x turistas.
25
SUBSISTEMA CULTURAL
• Territórios modificados pela ação do homem;
• Cultura: pode ser entendida como conjunto de
crenças, valores e técnicas para lidar com o meio
ambiente;
• O que dita a cultura?
• Cultura moderno x Culturas antigas;
26
DINÂMICA DO SISTUR
SUBSISTEMA DE MERCADO
27
SUBSISTEMA DE MERCADO
• O que fazemos do mercado? A primeira idéia é
de uma troca de produtos ou valores
denominado comércio. Se estabelece uma
relação entre a oferta e a demanda de bens,
serviços e capitais. Portanto, todas as pessoas e
empresas que oferecem ou demandam tais
bens, serviços e capitais determinam o
surgimento organizado e as condições dessa
troca. Pode-se então falar dos mercados
específicos que formam a estrutura das trocas
em nível nacional e internacional.
28
SUBSISTEMA DE MERCADO
• No estudo do mercado existem três questões centrais:
• 1º O que produzir;
• 2º Como produzir e
• 3º Para quem produzir.
• Para resolver a primeira é preciso levar em consideração que toda
a sociedade dispõe de um número limitado de recursos com os
quais deve satisfazer um número praticamente ilimitado de
necessidades. A decisão do que produzir significa determinar não
só os bens e serviços que devem ser produzidos, como também a
quantidade de cada um deles, obedecendo sempre à restrição
imposta pela própria natureza das trocas. Ou seja, a quantidade e
a qualidade dos bens e serviços para atender a todos os membros
da sociedade, que estabelecem livremente seu consumo visando
obter máxima satisfação com os recursos financeiros de que
dispõem, o que poderia ser chamado de “eficiência atributiva”.
29
SUBSISTEMA DE MERCADO
• A segunda questão – “Como produzir” – implica
produzir, ao menor custo, empregando a menor
quantidade possível de recursos, o que poderia
ser chamado de “eficiência produtiva”.
• A terceira questão “Para quem produzir”
consistem resolver quem consome os bens e
serviços produzidos, coma condição de que cada
consumidor tenha uma satisfação proporcional
ao custo, o que poderia ser chamado de
“eficiência distributiva”.
30
SUBSISTEMA DE MERCADO
• As três questões devem ser resolvidas
simultâneamente em cada economia nacional
para milhões de pessoas e centenas de milhares
de produtos.
• Desta forma, pode-se dizer que os mercados
constituem um sistema de informação que
permite a milhares de agentes econômicos,
produtores e consumidores, até certo ponto
entre si, tomar decisões necessárias para que a
sociedade possa alcançar três eficiências:
atributiva, produtiva e distributiva.
31
SUBSISTEMA DE MERCADO
• Os mercados resolvem as três questões centrais
da organização econômica das trocas através dos
preços.
• Os preços são o mecanismo fundamental do
mercado. Estes se formam através da formação
de duas categorias de agentes que atuam o
mercado, os que compram e os que vendem,
técnica e respectivamente denominados
demanda (ou de procura) e oferta.
32
SUBSISTEMA DE MERCADO
• Demanda é a quantidade de bem ou serviços que
os consumidores desejam e podem comprar a
um dado preço e um dado tempo.
• Oferta é quantidade de um bem ou serviço que
chega ao mercado por um dado preço em um
dado período de tempo.
33
SUBSISTEMA DE MERCADO
• A demanda é determinada pelo bom preço do bem ou
serviço sob análise, valor de produtos, bens ou serviços
substitutivos ou complementares, nível e distribuição de
renda, número e idade dos consumidores, preferências,
fatores de moda e outros.
• A oferta de um bem de consumo depende de seu preço
de mercado e das condições em que é produzido, os
quais constituem a chamada “função de produção”, que
compreende a tecnologia utilizada e os preços dos
insumos necessários.
34
SUBSISTEMA DE MERCADO
• Os aumentos e diminuições da demanda, produzindo
iguais movimentos nos preços, provocam as necessárias
mudanças nas quantidades oferecidas. Nota-se que se
diz “mudanças na demanda” (e não na quantidade
demandada); quer dizer que havendo modificações nos
fatores fixos, para os mesmos preços os consumidores
desejam maior ou menor quantidade do bem ou do
serviço sob estudo. Isso pode acontecer porque variam
os gostos, necessidades e preferências, a composição
demográfica ou os preços de outros bens, desta forma,
resultam novos preços e quantidades determinadas pelo
mercado.
35
SUBSISTEMA DE MERCADO
• O mercado não se situa em um espaço geográfico
determinado. Esse sentido de localização física
pertence ao conceito popular. A área geográfica
que ele abrange varia para cada bem ou serviço;
existem mercados mundiais para certas
mercadorias mundiais, como o petróleo, trigo,
café, etc., e mercados regionais para produtos
que se vendem em pequenas transações, como
os artesanais e souvenirs.
36
SUBSISTEMA DE MERCADO
• Em condições de concorrência perfeita, o preço
dos bens e serviços não altera nas diferentes
situações de mercado nem ao longo do tempo. A
diferença de preços só se explica pelos custos de
transportes, impostos e outros. Compradores e
vendedores conhecem bem as condições do
mercado.
37
CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
• Para Xavier Martini, os mercados podem ser
categorizados em três pontos de vista ou perspectiva: a
geográfico, temporal e a da concorrência.
• Do ponto de vista geográfico pode-se observar que o
mercado será maior ou menor se forem numerosas ou
escassas as pessoas que demandam os bens envolvidos
no processo de comercialização. Se a demanda de um
bem de consumo for universal, o mercado será mundial.
Se forem poucas as pessoas que demandam o produto,
amplitude geográfica será pequena.
38
CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
• O mercado de um bem ou serviço será mais
amplo se for possível efetuar uma descrição fácil
e exata para os compradores distantes. A
amplitude geográfica dependerá da maior ou
menor durabilidade dos bens de consumo
comercializados e entre estes últimos se
encontram produtos perecíveis que devem ser
imediatamente negociados, pois têm um
mercado geográfico extremamente limitado.
39
CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
• Do ponto de vista temporal, os mercados podem ser
distinguidos quanto ao período durante o qual se efetua o
ajuste entre a oferta e a procura, ou seja, a formação do
preço.
• a) Os mercados de tempo mínimo poderão ter bens e
serviços específicos em promoção, pois o ajuste do preço é
feito de imediato;
• b) os mercados de tempo curto, em que a quantidade
oferecida depende dos custos de produção;
• c) já os mercados de tempo longo, em que entra na decisão
das quantidades oferecidas os custo dos bens de capital que
exigem investimentos a longo prazo.
40
SITUAÇÕES DE MERCADOS
• Concorrência pura ou perfeita: Situação de mercado em
que há muitos produtores, de modo que nenhum pode
influenciar no preço, e os competidores novos têm a
liberdade de produzir nas mesmas condições dos
produtos existentes. Esta forma de mercado se aplica
também aos compradores.
• Concorrência imperfeita: Situação de mercado que se
caracteriza pela capacidade de influenciar na demanda,
usando práticas enganadoras como diferenciação do
produto, marcas, propaganda;
por restrições ao
ingresso de competidores.
41
SITUAÇÕES DE MERCADOS
• Monopsônio: Situação de mercado no qual existe um
único comprador.
• Monopólio: Situação de mercado em que um único
vendedor ou um único produto sem similar adquire
completo controle de preço.
• Oligopólio: Situação de mercado em que o produto é
oferecido por um pequeno número de empresas, com
atividades e políticas de produção determinadas pelas
reações esperadas de uma outra. A essência do
oligopólio é essa interdependência entre poucas
empresas
• Duopólio: Situação de mercado em que há somente dois
vendedores, e a influência de um deles sobre o preço é
42
bastante considerável.
MERCADO DE TURISMO
• Para cada produto turístico existe um mercado real ou
potencial, pode-se falar então em mercados turísticos.
• Os mercados Turísticos inserem-se na categoria
“concorrência imperfeita”. Os produtos não são
homogêneos e intercambiáveis. Cada empresa vende
um produto que de certo modo se traduz como único e
diferenciado dos demais e, neste sentido, assemelha-se
a uma empresa monopolista. É justamente por este
diferenciação que o mercado do Turismo é quase um
monopólio.
43
MERCADO DE TURISMO
• A empresa de Turismo têm então uma certa
capacidade de variar seus preços: os clientes
estarão dispostos a pagar mais por um produto
melhor, ou consumir mais de uma empresa que
ofereça preços mais atraentes. Esta capacidade,
ou poder do mercado, é de alcance reduzido, já
que o consumidor deverá escolher o roteiro de
uma empresa ou de outra.
44
MERCADO DE TURISMO
• O poder de mercado das empresas, na realidade,
é bem restrito; embora difiram dos monopólios,
que têm poucos substitutos ou nenhum, elas têm
substitutos próximos mais imperfeitos. A
concorrência monopólica não é a forma de
mercado que caracteriza toda a atividade, porque
deve ser levado em consideração o fato de
existirem muitas empresas pequenas em relação
ao mercado.
45
MERCADO DE TURISMO
• O transporte aéreo talvez seja o único segmento
do SISTUR que vem demonstrando tendência à
diminuição de preços ao consumidor em termos
reais, não levando em conta a inflação ao longo
de um período prolongado.
46
MERCADO DE TURISMO
• As duas formas de concorrência imperfeita –
monopolística e oligopolística – indicam que há poder
de mercado dos vendedores e, em determinadas
circunstâncias, dos compradores.
• É necessário distinguir dois mercados: o do produto
(turístico) que o consumidor compra (o de roteiros de
viagens ou pacotes turísticos pode estar em
concorrência perfeita, mas tende ao oligopólio já que as
operadoras são empresas relativamente grandes); o do
insumo (caso dos pernoites hoteleiros em que a
demanda depende do que acontece ao outro mercado,
ou seja, é uma demanda derivada; também pode ser um
mercado de concorrência perfeita ou imperfeita).
47
MERCADO DE TURISMO
• Há alternativas de organização dos mercados que
tendem a eliminar as discrepâncias entre os
preços ideais, que prevalecem em concorrência
perfeita, e os preços reais dos mercados
imperfeitos, com estatização das empresas e
controle dos preços, mas neste setor, aos menos,
todas terminariam causando transtornos mais
graves do que os que seriam suprimidos. Ex.
Empreendimentos que não têm concorrência.
48
MERCADO DE TURISMO
• O mercado, em síntese, produto da confrontação
de oferta e demanda de serviços turísticos, exibe
certas imperfeições quanto as suas formas de
concorrência. Sem dúvida, na maioria dos países,
funciona de modo aceitável, em especial se está
livre de controle ou interferências, exceto
algumas medidas que, atuando pela via do
próprio mercado, favorecem sua maior eficiência.
49
SEGMENTAÇÃO DO MERCADO DO TURISMO
• A melhor maneira de estudar o mercado turístico é por meio
da sua segmentação, que é a técnica estatística que permite
decompor a população em grupos homogêneos, e também a
política de marketing que divide em partes homogêneas,
cada um dos seus próprios canais de distribuição. Essa
segmentação possibilita o conhecimento dos principais
destinos geográficos e tipos de transporte, da composição
demográfica dos turistas, como faixa etária e ciclo de vida,
nível econômico ou de renda, incluindo elasticidade-preço
da oferta e da demanda, e da sua situação social, como
escolaridade, ocupação, estado civil e estilo de vida.
50
SEGMENTAÇÃO DO MERCADO DO TURISMO
• Os maiores segmentos deste mercado são:
• Turismo de Descanso, Férias ou Lazer; Negócios e
Compras; Desportivo; Ecológico; Rural; Aventura;
religioso; Cultural; Científico; Gastronômico,
Estudantil; Congressos, Convenções, Encontros e
Similares; Familiar; Amigos; Saúde ou médicoterapêutico.
51
COMPETITIVIDADE DO MERCADO DE
TURISMO
• A competitividade tanto geral como por um destino
turístico em particular é determinada pelo baixo custo
da mão-de-obra, por juros baixos, taxas de câmbio
favoráveis e economia de escala.
• É preciso destacar que não existem países competitivos,
mas países com indústrias ou setores competitivos. São
empresas que competem, e não os países. A
competitividade baseia-se na capacidade das empresas
em obter e manter a competitividade.
52
COMPETITIVIDADE DO MERCADO DE
TURISMO
• Conforme Guitiérrez e Borda, a concorrência nos
mercados internacionais se estabelece entre clusters,
que são conglomerados de vários atrativos, infraestruturas compatíveis e equipamentos e serviços
receptivos, e organização turística concentrada em
âmbito geográfico bem delimitado. Manaus, Rio de
Janeiro, Foz do Iguaçu, Bariloche e Cancún são exemplos
de clusters. São eles, nos distintos países, que realmente
concorrem nos mercados turísticos internacionais em
diferentes níveis de competitividade.
53
COMPETITIVIDADE DO MERCADO DE
TURISMO
• Assim, A Argentina não compete com o Uruguai,
e ambos os países não competem com o Brasil. A
verdadeira concorrência se estabelece entre Mar
del Plata (Argentina) e Punta del Este (Uruguai),
entre Camboriú Guarujá, no Brasil.
54
COMPETITIVIDADE DO MERCADO DE
TURISMO
• A experiência do consumidor e seu nível de
satisfação serão o resultado de um conjunto de
elementos desse conjunto cabe mencionar a
quantidade de aeroporto, as facilidades de
traslados, a estética do entorno urbano, a
gastronomia típica, a hospitalidade do poo, o
nível de informação recebida, as compras, a
sinalização dos atrativos, os serviços de apoio.
55
COMPETITIVIDADE DO MERCADO DE
TURISMO
• Cluster – agrupamento concentrado de empresas interrelacionadas e instituições correlatas numa determinada
área, vinculada por elementos comuns e complementares.
Essa área geográfica pode ser um município, um estado, país
ou uma rede de países (vizinhos) que têm fronteiras comuns.
56
57
Grupo de interessados em um Cluster
Turistico
58
Dessa forma:
• O cluster é um conjunto de atrativos com
destacado diferencial turístico, concentrado
num espaço geográfico delimitado, dotado de
equipamentos e serviços de qualidade,
eficiência coletiva, coesão social e política,
articulação da cadeia produtiva e cultura
associativa, com excelência gerencial em redes
de empresas que geram vantagens
estratégicas comparativas e competitivas.
59
COMPETITIVIDADE DO MERCADO DE
TURISMO
• O planejamento do marketing estratégico
(Markestrat) irá definir cada um dos
microclusters:
• 1 - Oportunidades e perfis de negócios;
• 2 - Estratégias de mercado;
• 3 - Estratégias de marketing.
60
COMPETITIVIDADE DO MERCADO DE
TURISMO
• Os conteúdos que deverão ser estabelecidos serão:
• Cluster que compõem ou comporão a destinação;
• Os mercados e segmentos estratégicos nos quais cada cluster
deve concentrar seus esforços;
• As estratégias competitivas e de crescimento de cada cluster;
• Os produtos prioritários a serem desenvolvidos em cada
cluster;
• A ordenação física do território de cada cluster e suas etapas
ou planos de ação de desenvolvimento;
• Modelo de gestão turística do cluster;
• Plano de competitividade de cada cluster e seus microclusters.
61
COMPETITIVIDADE DO MERCADO DE
TURISMO
• Benefícios da aplicação do Markestrat:
• Para as empresas de turismo: um conhecimento
detalhado da ação do marketing do setor público
e, conseqüentemente, a possibilidade de planejar
melhor seus esforços de marketing de forma
coordenada com o cluster e a região.
62
COMPETITIVIDADE DO MERCADO DE
TURISMO
• Para os clusters; um plano de ação coerente com
o planejamento regional e a possibilidade de
coordenar melhor suas atividades com as de
outros órgãos envolvidos;
• Para o governo: um guia prático para orientar
toda a ação de marketing de forma coerente e
rentável;
• Para a região: mais benefícios derivados da
atividade de Turismo sustentável.
63
Qualidade dos produtos e serviços
turísticos
• Sem qualidade no serviço não há concorrência
possível no mercado, nem entre empresas em
entre Estados.
• “Não há produtividade sem qualidade e sem
inovação; Não há qualidade sem produtividade
e sem inovação; Não há inovação sem qualidade
e sem produtividade”.
64
A política turística de competição
estratégica (COMPETSTART)
• A empresa de turismo deve aprender a competir
em mercados tradicionais cada vez mais
sofisticados e a desenvolver sua capacidade de
competir em mercado novos, nos quais os custos
dos competidores são altos em que também é a
sua alta produtividade.
65
Administração do SISTUR
• Por administração do SISTUR entende-se a
criação de planos que envolvam os objetivos
globais, o ambiente, a utilização dos recursos,
e os componentes.
66
Ainda:
• Cabe ressaltar que a administração do SISTUR
NÃO apenas engendra seus planos, como
também deve assegurar que sejam
executados de acordo com os objetivos
originais.
67
PRÓXIMAS AULA
• Conjunto da Organização Estrutural
Superestrutura e Infraestrutura no Turismo
68
Download

3a Aula 03 09 2015