Definir objetivos de trabalho Ordenar recursos (financeiros, materiais, humanos, temporais, espaciais) Determinar métodos e técnicas aplicáveis Estabelecer formas de organização Definir regras de conduta das partes envolvidas PRESSUPOSTOS: Ordenação espacial e temporal Uso sustentável dos recursos Minimizar impactos negativos Benefícios para a comunidade receptora Manutenção e uso do patrimônio Coordenar com outras atividades econômicas Uma das abordagens mais consagradas de planejamento turístico é a aplicação de uma visão sistêmica sobre o fenômeno. Segundo a teoria geral dos sistemas – surgida na década de 1960 nas ciências biológicas e aprimorada pelas ciências da gestão – sistema é um conjunto de elementos interconectados de modo a formar um todo organizado. Todo sistema possui como objetivo a busca do equilíbrio ou, em outras palavras, de se manter, de ser sustentável. No Turismo há várias definições sistêmicas – que serão discutidas em FT2X2. De antemão, apresenta-se o modelo do Sistema de Turismo – SISTUR - do Prof. Mário Beni (1998), ainda hoje o mais aceito e difundido no país. Por fim, vale destacar que nem toda a análise teórica e epistemológica do turismo precisa ser ou é sistêmica. Há uma tendência, inclusive, de linhas teóricas mais flexíveis e menos mecânicas e utilitaristas. Relatório Brundtland – ONU (1987): “Desenvolvimento sustentável é a atividade que harmoniza o imperativo do crescimento econômico com a promoção de equidade social e a preservação do patrimônio natural, garantindo assim que as necessidades das atuais gerações sejam atendidas sem comprometer o atendimento das necessidades das gerações futuras.” Para a Organização Mundial do Turismo (OMT, 2004), o desenvolvimento sustentável do turismo é um processo contínuo que requer monitoramento constante dos impactos que a atividade pode causar, de modo que, com ações de manejo, seja possível minimizar os impactos negativos e maximizar os benefícios potenciais, introduzindo medidas preventivas ou de correção de rumos. A sustentabilidade plena não existe, uma vez que remeteria ao equilíbrio perfeito de aspectos culturais, sociais, econômicos, ambientais, mercadológicos, políticos e legais. Contudo, a busca pela sustentabilidade é uma necessidade de qualquer gestor público ou privado, inclusive no âmbito do turismo. Para chegar mais próximo da sustentabilidade plena, deve-se planejar e gerir determinada atividade considerando todas as suas dimensões (citadas no primeiro tópico). A imagem abaixo simboliza a dificuldade do gestor em equilibrar cada setor, representado pelos pratos. Segundo o Ministério do Turismo (2011), o desenvolvimento sustentável do turismo abrangeria 04 grandes esferas: sustentabilidade ambiental; sustentabilidade econômica; sustentabilidade sociocultural; sustentabilidade político-institucional. Sustentabilidade ambiental Assegura a compatibilidade do desenvolvimento com a manutenção dos processos ecológicos essenciais à diversidade dos recursos. Sustentabilidade sociocultural Assegura que o desenvolvimento aumente o controle das pessoas sobre suas vidas, preserve a cultura e os valores morais da população e fortaleça a identidade da comunidade. Tem por objetivo construir uma civilização mais igualitária, ou seja, com mais equidade na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir o abismo entre os padrões de vida dos ricos e dos pobres. Sustentabilidade econômica Assegura que o desenvolvimento seja economicamente eficaz, garanta a equidade na distribuição dos benefícios advindos desse desenvolvimento e gere os recursos de modo que possam suportar as necessidades das gerações futuras. Sustentabilidade político-institucional Assegura a solidez e continuidade das parcerias e compromissos estabelecidos entre os diversos agentes e agências governamentais dos três níveis de governo e nas três esferas de poder, além daqueles atores situados no âmbito da sociedade civil. COMO ATINGÍ-LA?: Utilizando ferramentas adequadas de gestão (ex. Plano Diretor de Desenvolvimento Turístico – Poder Público; Plano de Negócio – Iniciativa Privada). 1. 2. 3. 4. Inventário Diagnóstico Prognóstico Planejamento Estratégico 4.1. Diretrizes 4.2. Programas 4.3. Projetos 5. Implementação 6. Controle Inventário Informações gerais Atrativos naturais e culturais O ferta técnica Diagnóstico Diretrizes Envolvimento comunitário Implementação Demanda Inserção regional Programas Prognósticos Composto de marketing Controle Projetos Concorrência Etapas do PDDT