“Um Novo Modelo de Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição para Atender as Exigências Regulatórias Brasileiras” Autores: André Meffe Nome Empresa Daimon Marcus Rodrigo Carvalho Daimon Mário Miguel Filho Daimon Alden Uehara Antunes Daimon Carlos Cesar Barioni de Oliveira Daimon Motivação Nova regulamentação do setor elétrico brasileiro, em especial PRODIST - Procedimentos de Distribuição : Conjunto de documentos que normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia; Módulo 2 – Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição: PDD - Plano de Desenvolvimento da Distribuição. http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=82 2 Motivação Em termos gerais, o planejamento deve: Avaliar quando e onde investir no sistema elétrico; Avaliar a qualidade de fornecimento; Detectar (prever) problemas e indicar soluções técnicas; Adequar a rede elétrica às exigências regulatórias; Analisar as opções de investimento com enfoques técnicos, econômicos e ambientais. Propor ações que tornem a transmissão de energia mais eficiente. Exemplo: Diminuição das perdas técnicas. 3 Objetivo Novo modelo e software de apoio à tomada de decisões para os estudos de planejamento da expansão: Considerando múltiplos objetivos; Integração dos métodos de valorização econômica aos indicadores técnicos de desempenho; Incorporação dos riscos regulatórios referentes às transgressões dos indicadores de tensão e de continuidade. 4 Relevância no Contexto Regulatório Módulo 2 do PRODIST: Planejamento do Sistema Elétrico SDAT Rede de Subtransmissão Suprimento Subestação de distribuição SDMT SED Consumidor primário Rede Primária SDBT Transformador de Distribuição Rede Secundária Ramal de Ligação Medidor de Energia 5 Relevância no Contexto Regulatório PRODIST – SED (Subestações de Distribuição) & SDMT (Sistema de Distribuição de Média Tensão): Compreendem as subestações de distribuição (SED) e alimentadores primários (SDMT); Horizonte de estudo de 10 anos para as SED e 5 anos para o SDMT com periodicidade anual; Carga considerada p/ os períodos de ponta e fora de ponta. 6 Relevância no Contexto Regulatório Plano de Desenvolvimento da Distribuição - PDD: Deve ser enviado anualmente para todas as distribuidoras Abrange: Planos de obras dos sistemas de AT, MT e BT; lista de obras realizadas no ano anterior e análise crítica 7 Relevância no Contexto Regulatório Base de Remuneração: Valor dos ativos físicos da concessionária atualizados na data da revisão tarifária periódica; Líquida de depreciação, descontados todos os ativos que estão incluídos nos custos operacionais da Empresa de Referência; Adoção dos planos de investimentos declarados no PDD a cargo das distribuidoras; Se o planejamento realizado ser inferior ao reconhecido no ciclo tarifário anterior, aplica-se um redutor na parcela B referente ao ciclo corrente. 8 Aspectos Gerais do Planejamento Análise da rede com o crescimento da carga; Avaliação das áreas carentes de reforços. Proposição de Obras de Expansão e Melhoria. 9 Proposição das Obras Alternativas e Planos de Obras: Ações Operacionais: otimização da rede elétrica e equipamentos existentes; Obras & Ações necessariamente para ampliam Melhoria a da capacidade Confiabilidade: de atendimento não mas viabilizam a redução da quantidade e duração das interrupções; Obras de expansão: agregam capacidade de atendimento adicional ao sistema elétrico. 10 Proposição das Obras Alternativas e Planos de Obras: 11 Custos Modulares Custo Modular: Refere-se a uma unidade de custo dado em R$/unidade que inclui as despesas de compra e instalação do equipamento, ou linha de alta tensão; Taxa anual de operação e manutenção (O&M); Taxa anual de depreciação. 12 Valoração dos Benefícios Perdas Perdas de Energia Pat PerdaE Perdas(Trechos ) Perdas(Trafos ) * dur.Pat Perdas de Demanda PerdaD [ Perdas(Trechos ) Perdas(Trafos )]Pat.max Benefícios: BenefPE ( PerdaE( redePai) PerdaE( redeFilha)) * custoE BenefPD ( PerdaD( redePai) PerdaD( redeFilha)) * custoD 13 Valoração dos Benefícios Carregamento de Trecho CarTre Dem sup TreFilha Dem sup TrePai Onde: Dem sup TrePai Pot lim Potuso se Potuso Pot lim * Dem sup TreFilha 0 * cc. (*Trecho mais carregado no pat. de maior carregamento) Pot lim Potuso se Potuso Pot lim (*Mesmo trecho da 0 cc. rede pai) Benefícios: BenefCTre CarTre * custoD 14 Valoração dos Benefícios Queda de Tensão (Ganho de Mercado) n 365 NhorasPat Pcarga i patamares cargas i onde Pcarga i ( Pcte P ( I cte ) P ( Z cte )) disp filho pai [ MWh] disp ( R$) disp CustoEnerg [ R$] 15 Indicadores Econômicos Taxa de Rentabilidade Inicial do Investimento – TRII: BT 1o ano TRII CA CA I FRC Na qual: BT 1º ano: Benefício econômico total auferido pelas obras no 1º ano de operação [$]; CA: Custo Anualizado (durante a vida útil da obra), referente ao respectivo investimento global [$]; I: Investimento total associado à obra [$]; FRC: Fator de recuperação do capital. 16 Indicadores Econômicos Relação Benefício/Custo: B/C BEN pres INV pres AR a 1 AR a 1 bena (1 i ) a inva (1 i ) a Na qual: INVpres:Investimento total na data presente [$]; B/C: Índice benefício/custo. BENpres: AR: Ano limite para análise; Benefício total na data presente [$]; Inva: Investimento total para o ano a [$]; bena: Benefício total para o ano a [$]; n: i: Ano da análise; T. de atualização do capital; 17 Indicadores Econômicos Período de Retorno: IEXT pres VIDA UTIL n 1 inva (1 i ) n Na qual: IEXTpres: inva: Investimento total na data presente por extrapolação [$]; Investimento total para o ano a [$]; i: Taxa de atualização do capital; n: Ano da análise. 18 Indicadores Econômicos Custos Marginais de Expansão: h Ia • (1 j ) a CIMLP a Pa • (1 j ) a1 Na qual: a: Ano de estudo; h: Horizonte de estudo; ΔIa:Investimentos no sistema para o ano a [$]; ΔPa: j: Acréscimo de demanda para o ano a [MW]; Taxa de atualização do capital (%). 19 Indicadores Econômicos IAS – Índice de Aproveitamento de Subestação: DM * 1 TCA IAS% *100 PTI 10 Na qual: DM : Demanda máxima em MVA TCA : Estimativa de crescimento anual de carg. máx. atendida pela SE PTI : Potencia total instalada em MVA (Nota Técnica nº183/2006 [ANEEL]) 20 Enumeração Implícita (Método de Balas) Surge com a necessidade de modelagem dos problemas através de variáveis de decisão: Cada variável pode assumir o valor 0 ou 1; Aplicada ao problema de priorização corresponde a “realizar” ou “não realizar” a obra. x2 ZÓTIMO (PL) ZÓTIMO (PI) x1 21 Enumeração Implícita (Método de Balas) A cada Iteração entre o problema Mestre e Escravo executa-se o algoritmo: 1. Inicialmente, todas as variáveis estão no valor 0; 2. Fixar uma variável livre no valor 1; 3. Resolver o subproblema com as demais variáveis livres; 4. Fixar a mesma variável no valor 0 e repetir o processo. Forward Backtrack Variáveis Livres Variáveis Livres 22 Testes e Resultados Ano Investimento VPL 1 (2010) 2.500.000,00 2.232.142,86 2 (2011) 4.000.000,00 3.188.775,51 3 (2012) 3.000.000,00 2.135.340,74 4 (2013) 1.000.000,00 635.518,08 5 (2014) 500.000,00 283.713,43 6 (2015) 1.500.000,00 759.946,68 8 (2017) 1.000.000,00 403.883,23 13.500.000,00 9.639.320,53 Total 23 Testes e Resultados 24 Testes e Resultados 25 Conclusão - Criação de diversas alternativas viáveis (árvore de possibilidades de obras de expansão); - Possibilidade criações de árvore de alternativas por regionais; - Realizar o plano de obras, sob um montante de investimentos específico (Restrição: Orçamento anual); - Adequação as exigências impostas pelo órgão regulador. 26 Obrigado! Marcus R. Carvalho [email protected] Daimon Engenharia e Sistemas Ltda www.daimon.com.br