Sessão 1: Introdução à Gestão de Finanças Públicas Contexto Novembro 2012 Agenda 1. Contexto: 1.1 Global 1.2 Institucional 1.3 Governação 1.4 Político 1.5 Macroeconómico 1.6 Fiscal 2. A Receita 1. Contexto 1.1 Contexto Global: Globalização = Interdependência Diferentes velocidades com grandes benefícios mas igualmente com grandes custos – distribuição de benefícios e custos entre países muito díspar Uma estrada com dois sentidos = o desafio dos contágios Intima relação com a GFP – aspectos positivos e negativos A questão fiscal A questão da transparência A questão da melhor prática internacional A questão da integração e de contágio A questão dos legisladores e das legislaturas 1. Contexto 1.2 Contexto Institucional: Capacidade Institucional Capacidade Organizacional Capacidade Informativa Capacidade de Recursos 1. Contexto 1.3 Contexto de Governação: Responsabilização Transparência Participação Legalidade 1.3 Contexto de Governação Indicadores de Governação: Voz e Responsabilização Estabilidade Política e Ausência de Violência / Terrorismo Efetividade do Governo Qualidade Regulatória Legalidade Controlo da Corrupção 1. Contexto 1.4 Contexto Político: Gestão # Política 3 objectivos políticos: crescimento económico, estabilidade financeira e equidade = crescimento sustentável e inclusivo Gestão (GFP) serve a política: Consistência Realismo Estabilidade Abertura e clareza Seletividade Comunicação 1. Contexto 1.5 Contexto Macroeconómico: Visão de médio e curto prazo é necessário = programas macroeconómicos Externos Monetários Produção Financiamento 1. Contexto 1.6 Contexto Fiscal: Financiamento = decisão sobre as receitas e sobre as despesas Abrangência Totalidade Residualidade Proporcionalidade Equilíbrio / Balanço Consulta 1.6 Contexto Fiscal O Deficit: Regras de Ouro: 1. O deficit deve ser um fenómeno temporário utilizado para criar equilíbrio no ciclo económico 2. Consequentemente, O deficit deve permanecer estável durante o ciclo económico 3. Excepto quando existe um colateral 1.6 Contexto Fiscal O Deficit – incluir no quadro juridico legal? Pode favorecer a contabilidade criativa por parte do Executivo e afectar a transparência fiscal Sem regras que limitem as despesas as receitas extraordinárias podem ser gastas de forma automática por Governos que procuram ser reeleitos Por outro lado, se este aspecto for aplicado de forma muito estrita pode limitar o Governo a ajustar-se ao ciclo económico É o contrato do Governo consigo próprio logo faltando um mecanismo externo de imposição; passando a letra morta assim que o Governo decidir não observar as regra. Poderão existir sanções políticas em alguns casos; É necessário uma SC muito activa e dinâmica e um sistema político activo Pode resultar em ambientes de descentralização fiscal. 2. A Receita As despesas publicas têm de ser vistas considerando os aspectos de economia, realismo e acessibilidade – uma gestão saudável da despesa pública começa com uma previsão realista e confiável das receitas Receita: Política Fiscal Administração Fiscal