CONFERÊNCIA DE PARTES INTERESSADAS BOA GOVERNAÇÃO FINANCEIRA 3 de Novembro de 2010 Hotel Ramada – Túnis, Tunísia Prioridades principais para a Boa Governação Fiscal Apresentação do Estudo sobre a Boa Governação Financeira APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA EM ÁFRICA História colonial – principalmente imposto por capitação, imposto sobre os rendimentos, direitos aduaneiros, e administração organizada em torno do tipo de imposto / produto Renovado interesse nos impostos – impulsionado pelas agendas de reforma africanas, para criar um compacto fiscal entre o Estado e o cidadão Bases tributárias – quatro principais : impostos directos, indirectos, comerciais e recursos naturais – registando-se um aumento dos impostos sobre os recursos – imposto como % do PIB geralmente baixo em África DRM – exige a ampliação da base tributária para integrar outros impostos – fundiário, propriedade e riqueza Impostos Do governo local – governo central 5% da população vs. governo local 30% GOVERNAÇÃO FISCAL EM ÁFRICA Reformas institucionais – autónomas ou integradas no Tesouro / Ministério das Finanças; mudança da cultura organizacional para serviços e cumprimento Transformações de produtos para uma organização funcional e, em certos casos, até para estruturas híbridas de segmentação do mercado Serviço profissional – impulso para uma cultura forte de honestidade / comportamento ático Administração autónoma – sentido de participação, melhores condições, orientação para metas, tornar-se vítima do seu próprio sucesso ao abarcar direitos não tributários Autonomia – ainda não existe consenso sobre o impacto positivo sobre a corrupção, percepções ainda negativas Transformação clara – orientação para o cliente ao “tornar o cumprimento mais fácil e menos oneroso” Melhor sensibilização – administração electrónica para melhorar os serviços através de uma maior sensibilização e cumprimento com base na identificação dos riscos DESAFIOS PARA A GOVERNAÇÃO FISCAL EM ÁFRICA Transformação lenta, difícil implementação, coordenação com outras reformas, exigências divergentes e pouca adequação Despesas fiscais – isenções, férias, regimes especiais para atrair investimento estrangeiro – arbitrários, injustos, e incertos, e corrupção mina a confiança Fluxos financeiros ilícitos – através de paraísos fiscais para instituições financeiras offshore, desde evasão, corrupção, furto e preços de transferência Evasão sofisticada – erosão complexa da base tributária devido às fracas capacidades e falta de colaboração internacional Analfabetismo fiscal – mal dirigido e não procura responder à cultura de não cumprimento para a edificação do Estado e cobrança de impostos Imposto pago e serviços prestados – nexo ténue prejudica prestação de contas, confiança e legitimidade Fraca harmonização – 14 grupos subregionais que promovem integração, comércio e políticas monetárias/fiscais mas grande divergência nos sistemas tributários. PRIORIDADES PARA MELHORAR A GOVERNAÇÃO (1) Foco no cumprimento – evasão – interna (sector grandes contribuidores vs. sector informal, complexidade vs. simplificado / presuntivo) – externa (fluxos financeiros ilícitos, paraísos fiscais e instituições financeiras offshore, preços de transferência, intercâmbio de informação) Capacidade administrativa – mecanismos financeiros complexos, alargamento da base, mobilização de recursos e percepção de injustiça do fardo fiscal sobre os pobres Equidade da aplicação – foco sobre metas frágeis, inexistência de abordagem baseada no risco Corrupção – legitimidade → melhoradas condições para funcionários, custos de cumprimento e custos da prestação de serviços PRIORIDADES PARA MELHORAR A GOVERNAÇÃO(2) Preferências fiscais – evitar regimes especiais para interesses enraizados, proteger base tributária contra concorrência fiscal DRM – não se limita à cobrança de impostos, mas como são cobrados – legitimidade, justiça, metas frágeis, capacidades e corrupção Cultura de cumprimento – nexo entre pagamento dos impostos e direito a benefícios, custos de não cumprimento, orientação para o cumprimento, campanhas de educação dirigidas Imposto sobre recursos naturais – industrias extractivas – fraca capacidade legal Politica – Legitimação das reformas → consenso social e apoio do Estado, edificação da nação Agradecimentos Prof. Joseph Ayee Sr. Aidan Keanly Dr. Odd-Helge Fjeldstad – Chefe da Investigação – Investigador – Revisor Sr. James Sethibe – Serviços Tributários do Botswana (BURS); Sr. Denis Mukama – Serviços Tributários do Ruanda (RRA); e Sr. Brian Kgomo – Serviços Tributários da África o Sul (SARS).