UNIJUÍ- Universidade Regional do
Noroeste do Rio Grande do Sul
Curso Superior de Tecnologia em
Gestão Pública Municipal
Componente Curricular: Políticas
Públicas I
Professor: Djalma Cremonese
Componentes- Cristina e Rejane
Insolidarismo e Cordialidade: Uma análise das
mazelas políticas do Brasil.
Será necessário retroceder na história política e
social do Brasil para entendermos a emancipação
política. Por isso será dividido em três partes: Os
males de origens, o insolidarismo e a cordialidade e
o homem cordial.
A independência ocorreu por interesses individuais ou
de pequenos grupos hegemônicos, sem a participação
do povo. O processo de participação política foi
insignificante durante o período imperial e republicano.
Privou-se o analfabeto de votar,sendo que de 1881 até
1930 o número de votantes não ultrapassa 5,6%
população.
A economia no período colonial era baseado na
monocultura junto com o trabalho escravo. A colônia
apenas devia fornecer matéria-prima a metrópole,
designando a maioria da população brasileira com
parcos excedentes. A organização social, era constituída
de escravos, que eram excluídos e mulatos (com
possibilidade de ascender através da igreja).
O insolidarismo da Sociedade Brasileira
O espírito insolidarista tem sua origem nos
primórdios da colonização, tendo como característica
fortes traços de individualismo e desconfiança. Em
relação a outros povos latino-americanos o brasileiro
é essencialmente individualista, não necessitando de
ajuda comunitária e vivendo de forma isolada.
A formação social e econômica é extrema do
individualismo familiar que prevalece. Os brasileiros
contrariamente aos ingleses, possuem um baixo
interesse pela solidariedade e pelo interesse coletivo.
A solidariedade brasileira só existia na vida pública,
não aconteceu na ordem social, porque tinha fins
exclusivamente políticos.
Homem Cordial
Em “Raízes do Brasil”, Sérgio Buarque de Holanda
tratou igualmente das origens da sociedade percebendo
a continuidade a herança das nações ibéricas( Espanha e
Portugal), que priorizavam a responsabilidade
individual e não coletiva. Escreveu ainda sobre a
repulsa ao trabalho.
O tema central de seu livro faz a análise do homem cordial, com
predominância do sentimento_ que vai da contradição do
racional e o efetivo. A desordem entre o público e o privado
prevaleceu por muito tempo na vida política brasileira, sempre
houve um interesse pelo privado. Para Holanda a sociedade
brasileira é incapaz de formar associações, pois um tem que se
elevar diante dos demais. Constitui-se de uma sociedade
hierarquizada, marcada pela fidalguia, incapacidade de um autogoverno, exaltação da personalidade e extremada obediência.
A cordialidade, está intimamente ligada com o mundo rural.O
homem cordial, ao contrário do que se pensa, não significa um
homem afável e brando, senão que abrange também o ódio
O estado é uma entidade capaz de propiciar um
grande interesse das pessoas, no qual o funcionalismo
é a profissão nobre e a vocação de todos. Para
Holanda a democracia no Brasil foi sempre um mal
entendido; os ensaios de modernização e
democratização no Brasil partiram sempre de cima
para baixo, baseados nas crenças intelectuais dos
“pedagogos da prosperidade”.
O insolidarismo da Sociedade Brasileira
O espírito insolidarista tem sua origem nos
primórdios da “colonização”, tendo como
característica como fortes traços de individualismo e
desconfiança. Em relação a outros povos latinoamericanos o brasileiro é essencialmente,
individualista não necessita de ajuda comunitária
vivendo de forma isolada.
A formação social e econômica é extremada
individualismo familiar que prevalece. Os
brasileiros contrariamente aos ingleses,
possuem um baixo interesse pela
solidariedade e pelo interesse coletivo não
tendo iniciativa. A solidariedade brasileira
existia só existia na vida pública, não
aconteceu na ordem social, mas porque tinha
fins exclusivamente políticos.
Homem Cordial
Em “Raízes do Brasil” Sérgio Buarque de Holanda
tratou igualmente das origens da sociedade
percebendo a continuidade a herança das nações
ibéricas( Espanha e Portugal), que priorizavam a
responsabilidade individual e não coletiva escreveu
ainda da repulsa ao trabalho.
O tema central de seu livro é a análise do homem
cordial, que existe predominância do sentimento, que
vai da contradição do racional e o efetivo.
A desordem entre o público e o privado prevaleceu
por muito tempo na vida política brasileira, sempre
houve um interesse pelo privado. Para Holanda a
sociedade brasileira é incapaz de formar associações,
no qual um tem que se elevar diante dos demais, uma
sociedade hierarquizada, marcada pela fidalguia,
incapacidade de uma auto-governo, exaltação da
personalidade e extremada obediência.
A cordialidade, esta intimamente ligada mundo rural
e as relações patriarcais, cordialidade sendo o oposto
á civilidade. O homem cordial, ao contrario do que
pensamos, não significa um homem afável e brando,
senão que abrange também o ódio
O capital social envolve um conjunto de valores
sociais que promovem, tanto a ação individual quanto
a coletiva. Sua definição é problemática, por isso o
entendimento conceitual continua-se a desenvolver.
Vários estudiosos têm contribuído para a sua
conceituação. Um deles foi Robert Putnam que
desenvolveu uma pesquisa na Itália e chegou a
conclusão de que as pessoas que se unem em
associações tem maior consciência política, confiança
social, participação política e competência cívica
subjetiva, pois quanto maior as participações em
associações legais maior será a cultura cívica, e o
governo terá mais eficácia.
A vinda da “Família Real” para o Brasil foi apenas
uma manobra política com a abertura dos portos,
beneficiando os ingleses e franceses. Quando o
momento e as condições se tornaram favorável em 7
de setembro de 1822, aconteceu a Independência.
Ainda no processo de ocupação pode-se diferenciar a
evolução das colônias espanholas e portuguesas no qual
a diferença básica é os territórios espanhóis se
fragmentaram politicamente, tornando-se estados
independentes. Os espanhóis passaram por períodos
anárquicos (estabilidade e rebeliões), os portugueses
não recorreram as formas videntes
A elite brasileira era portadora do conhecimento,
enquanto o analfabetismo imperava na classe mais
pobre. Imperava entre os letrados a formação
jurídica. Portugal proibiu o Brasil de abrir
universidades em seu território, já a Espanha permitiu
desde o início a criação desta em suas colônias.
Os partidos políticos eram dois: o Conservador e o
Liberal; o primeiro defendia a burguesia racionaria,
que eram os donos das terras e senhores de escravos,
o segundo defendia os interesses da burguesia
progressista representado pelos comerciantes.
Uma característica marcante é o coronelismo, visto
como um sistema político uma rede de relação que
vai desde do coronel até o presidente da republica;
surge no período da republica velha. No âmbito
político cria-se o federalismo a partir deste se deu
amplos poderes políticos aos governadores de
Estado. No âmbito econômico vivia-se a decadência
de fazendeiros enfraquecimento dos coronéis. Com o
enfraquecimento destes terminava “a troca de
favores” entre os coronéis e o governo
O estado é uma entidade capaz de propiciar um
grande interesse das pessoas, no qual o funcionalismo
é a profissão nobre e a vocação de todos. Para
Holanda a democracia no Brasil foi sempre um mal
entendido; os ensaios de modernização e
democratização no Brasil partiram sempre de cima
para baixo, baseados nas crenças intelectuais dos
“pedagogos da prosperidade”.
O capital social envolve um conjunto de valores
sociais que promovem, tanto a ação individual quanto
a coletiva. Sua definição é problemática, por isso o
entendimento conceitual continua-se a desenvolver.
Vários estudiosos têm contribuído para a sua
conceituação. Um deles foi Robert Putnam, que
desenvolveu uma pesquisa na Itália, e chegou a
conclusão de que as pessoas que se unem em
associações tem maior consciência política, confiança
social, participação política competência cívica
subjetiva, pois quanto maior as participações em
associações legais maior será a cultura cívica, e o
governo terá mais eficácia.
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Insolidarismo e Cordialidade