NEFROLOGIA • CONDIÇÃO CLÍNICA MULTIFATORIAL • NÍVEIS ELEVADOS DE PRESSÃO ARTERIAL • ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS / FUNCIONAIS EM ÓRGÃOS ALVO • • CORAÇÃO, ENCÉFALO, RINS, VASOS SANGUÍNEOS AUMENTO DO RISCO DE EVENTOS CARDIOVASCULARES • ALTA PREVALÊNCIA, BAIXA TAXA DE CONTROLE; • FATOR DE RISCO MODIFICÁVEL • MORTALIDADE SE ELEVA COM ELEVAÇÃO DA P.A. ACIMA DE 115X75 • 7.600.000 MORTES EM 2001 NO MUNDO, 54% POR A.V.E. • 308.466 ÓBITOS NO BRASIL EM 2007 Mortalidade / 100.000 habitantes 200 180 OUTRAS 29.4 160 140 70.6 120 DOENÇA CARDIOVASCULAR 100 80 60 40 20 0 1990 1995 2000 2005 2010 1.160.000 INTERNAÇÕES EM 2007 POR D.C.V. NO SUS 95.000 PACIENTES EM T.R.S. EM 2007 PREVALÊNCIA > 30% NO BRASIL PREDOMINA EM HOMENS > MULHERES (36 VS 30%) • • • • • • • • • • • TAXAS DE CONHECIMENTO DO PROBLEMA - 52% TAXA DE TRATAMENTO - 67% TAXA DE CONTROLE – 26% IDADE GÊNERO, ETNIA OBESIDADE INGESTÃO DE SAL INGESTÃO DE ÁLCOOL SEDENTARISMO FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS HEREDITARIEDADE PREVENÇÃO • NÃO MEDICAMENTOSA • MEDICAMENTOSA • DESAFIO PARA GESTORES MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL EQUIPAMENTOS • ESFIGMOMANÔMETRO • ANERÓIDE MERCÚRIO* • SEMIAUTOMÁTICOS • • VALIDADOS AFERIÇÃO ANUAL • • • • • CRIANÇAS APÓS 3 ANOS DE IDADE TODA CONSULTA USAR TABELA DE CLASSIFICAÇÃO USAR MANÔMETRO ADEQUADO IDOSOS HIATO AUSCULTATÓRIO PSEUDO-HIPERTENSÃO OSLER + 30 mm ARRITMIAS HIPOTENSÃO ARTERIAL ORTOSTÁTICA “AVENTAL BRANCO” OBESOS MANGUITOS ADEQUADOS >50 CM DE CIRCUNF->ANTEBRAÇO GESTANTES MESMAS TÉCNICAS MEDIDA EM DECÚBITO LATERAL ESQUERDO MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL RECOMENDAÇÕES PARA SEGUIMENTO: PRAZOS MÁXIMOS DE REAVALIAÇÃO SISTÓLICA DIASTÓLICA SEGUIMENTO <130 <85 REAVALIAR EM 1 ANO ESTIMULAR M.E.VIDA 130-139 85-89 REAVALIAR EM 6 MESES INSISTIR EM M.E.V. 140-159 90-99 CONFIRMAR EM 2 MESES 160-179 100-109 CONFIRMAR EM 1 MÊS ≥180 ≥110 MEDICAMENTO IMEDIATO REAVALIAR EM 7 DIAS EFEITO DO AVENTAL BRANCO DIFERENÇA ≥20mmHg SIST. E 10 mmHg DIAST. PREVALÊNCIA ATÉ 60% HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO HIPERTENSÃO VERDADEIRA SIST.≥140 DIAST. ≥90 medidas em 3 ocasiões HIPERTENSÃO SISTÓLICA ISOLADA PAS >140X90 CONSULTóRIO E NORMAIS FORA SISTóLICA ELEVADA E DIASTOLCIA NORMAL HIPERTENSÃO MASCARADA PA NORMAL EM CONSULTóRIO E ELEVADA EM MEDIDAS FORA Confirmar diagnóstico de HAS Identificar fatores de risco cardiovascular Identificar lesões em órgãos-alvo Pesquisar doenças associadas Estratificar risco cardiovascular global Avaliar possível hipertensão secundária Urina tipo I (parcial de urina) Potássio plasmático Creatinina sérica Índice de COCROFT – GAULT -> R.F.G. Glicemia de jejum Lípides Uricemia ECG convencional COCROFT-GAULT= (140-IDADE) x PESO CREATININA SÉRICA X 72 PARA MULHERES, ÍNDICE ACIMA x 0,85 OUTROS EXAMES – RX DE TÓRAX, ECOCARDIOGRAMA, MICROALBUMINÚRIA, ECO DE CARÓTIDAS, ERGOMETRIA, HB GLICADA, M.A.P.A., ETC. Idade, tabagismo, dislipidemia, diabetes, história familiar de D.C.V. Comorbidades: Doença cerebrovascular : AVC, alterações cognitivas, etc. Doença cardíaca: IAM, revasc., ICC Nefropatias, RFG<60, Retinopatia, Vasculopatia periférica. Indicadores a serem usados: ECG & Ecocardiograma ->HVE Eco de carótidas, Índice Tornozelo Braquial->ateromatose RFG<60 ml/minuto, microproteinúria -> nefropatia Etc. Ótimo<120x80 Normal->129x84 Limítrofe->139x89 Estágio I->159x99 Estágio 2->179 x109 Estágio 3> 180x110 BASEADAS NO RISCO CARDIOVASCULAR SEM RISCO ADICIONAL RISCO BAIXO RISCO ADICIONAL EVIDENTE NÃO MEDICAMENTOSO NÃO MEDICAMENTOSO 6 ms MEDICAMENTOSO S/N NÃO MEDICAMENTOSO + MEDICAMENTOSO Categoria Hipertensos estágio 1 e 2 com RCV baixo ou médio Hipertensos de comportamento limítrofe, RCV alto/muito alto, 3 ou mais fatores de risco, DM, S.Metabólico ou lesões em órgãos alvo Considerar <140 x 90 130/80 mmHg Obs.: evitar reduções importantes -> curva “U” c/ DIASTÓLICAS < 65 mmHg CONTROLE DE PESO ESTILO ALIMENTAR DIETAS DASH, MEDITERRÂNEA, VEGAN, ETC. REDUÇÃO DO CONSUMO DE SAL ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS FIBRAS OLEAGINOSAS LATICÍNIOS CAFÉ, CHÁ, CHOCOLATE AMARGO ÁLCOOL (1 CERVEJA, ½ VINHO, 2 UÍSQUES) ATIVIDADE FÍSICA TRATAMENTO DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO CONTROLE DO ESTRESSE PSICOSOCIAL CESSAR TABAGISMO EQUIPE MULTIPROFISSIONAL, ETC. PRINCÍPIOS GERAIS EFICÁCIA POR VIA ORAL SEGURANÇA E BOA TOLERABILIDADE PERMITIR MENOR NÚMERO DE DOSES POSSÍVEL INICIAR COM BAIXAS DOSES, AUMENTO GRADUAL EVITAR MANIPULADOS ( CREDIBILIDADE?) EXPERIMENTAR PELO MENOS 4 SEMANAS ASSOCIAÇÃO EM ESTÁGIOS 2 E 3 ▪ PACIENTES DE MAIOR RISCO CAPACIDADE DE REDUZIR MORBI-MORTALIDADE Diuréticos 1) Tiazídicos , poupadores de potássio e de alça Inibidores adrenérgicos 2) Centrais – agonistas centrais alfa 2 Betabloqueadores Alfabloqueadores 3) Vasodilatadores diretos 4) Bloqueadores de canais de cálcio 5) Inibidores da ECA 6) Bloqueadores do receptor AT1 a da angio II 7) Inibidores diretos da renina Associações eficazes Diuréticos diferentes 1+2 1+3 1+4 1+5 , 1+6, 1+7 4+5, 4+6, 4+7 Risco cardiovascular baixo a moderado Monoterapia ( qualquer classe exceto vasodilatadores diretos) Resposta inadequada ou eventos adversos Aumentar dose da monoterapia Trocar monoterapia Acrescentar 2º. Fármaco Resposta inadequada Acrescentar outros fármacos Combinações de drogas: Dois anti-hipertensivos de classes diferentes em baixas doses Resposta inadequada Aumentar doses da combinação Trocar combinação Acrescentar 3º. Fármaco Resposta inadequada Acrescentar outros Nome Apresentação Dosagem usual Dose máxima Tomadas ao dia Hidroclorotiazida Cps. 25 / 50 mg 25 mg 25 mg 01 Furosemida Cps 40 mg/amp.20mg 40 mg Variável 01 a 02 Metildopa Cps. 250 e 500 mg 500 mg 1500 mg 2a3 Atenolol Cps. 25 e 50 mg 25 mg 100 mg 1a2 Nifedipina R Cps. 10 e 20 mg 40 mg 80 mg 2a3 Enalapril Cps. 2,5 a 20 mg 5 mg 80 mg 1a2 Losartana Cps. 25 a 100 mg 25 mg 100 mg 01 Alisquireno Cps. 150 e 300 mg 150 300 01 Minoxidil Cps. 10 mg 10 mg 80 mg 02 Diuréticos – distúrbios do potássio Inibidores adrenérgicos centrais – sonolência, sedação, boca seca, hipotensão postural, disfunção erétil Betabloqueadores – bradicardia, broncoespasmo, pesadelos, insônia, depressão, disso. erétil Vasodilatadores diretos- edema, taquicardia reflexa Antagonistas de canais de cálcio –cefaléia, rubor facial, edema, dermatite ocre, hipertrofia gengival IECAs- tosse seca, alterações do paladar, alergia, hipercalemia em IRC. BRAs –tontura, rash cutâneo, hipercalemia Alisquireno- diarréia, tosse, elevação de CPK Afrodescendentes Resistência a betabloqueadores, boa resposta a diuréticos Idosos Obter redução gradual, tolerar sistólicas mais elevadas Crianças Considerar HAS secundária, atingir percentil 95 em geral e 90 com comorbidades Mulher Cuidados com contraceptivos orais (usar a menor dose) TRH – considerar opção da paciente Gestação – ▪ Toxemia – prevenção com AAS em baixas doses, interrupção da gestação após 37ª. semana Fatores principais Desconhecimento pelo paciente da doença assintomática , crônica Baixo nível socio-econômico, crenças, baixa autoestima Relacionamento inadequado com equipe saúde Dificuldades na marcação de consultas, falta de contato, etc. Interferências na q.v. com o tratamento VALORES EM MILHOES DE REAIS SUS % TOTAL SUPLEMENTAR %TOTAL TOTAL R$ CONSULTA 200 21% 278 42% 478 21 2% 29 5% 50 EXAMES 160 17% 113 17% 273 MEDICAMENTOS 508 52% 181 27% 689 79 8% 60 9% 139 NUTRICIONAL URGENCIAS TOTAIS 969 662 1632 RONCOS, SONOLÊNCIA, S.METABÓLICA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO H.A.RESISTENTE, HIPOCALEMIA ▪ CREATININA ELEVADA, PROTEINURIA ▪ SÍNDROME DE CUSHING SINAIS DE DISFUNÇÃO TIREOIDANA COARCTAÇÃO DE AORTA OBESIDADE, HIRSUTISMO, MOON FACE, FRAQ. MUSCULAR ESTENOSE ARTÉRIA RENAL PULSOS FEMURAIS REDUZIDOS, “SINAL DO 3” DOENÇA RENAL SOPRO EPIGÁSTRICO, TABAGISMO, HOMEM ACIMA DE 50 ANOS,EAP HIPERALDOSTERONISMO PRIMÁRIO HIPO E HIPERTIREOIDISMO OUTRAS ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS ACROMEGALIA, HIPERPARATIREOIDISMO, FEOCROMOCITOMA 60 50 40 Prevalência de 60% a 100% 30TFG TFG Patogenia- sobrecarga de volume, SRAA Individualizar tratamento 20 Meta 130x80 Uso de diuréticos de alça 10 Redução de proteinúria < 1,0 g/24 horas 0 Cuidados com hipercalemia ▪ Poupadores de K+, IECAS e BRAs Dihidropiridínicos sempre associados a IECAS e BRAs Alisquireno no diabetes ? 160 D.L.S., 52 ANOS, MASCULINO Qx. Pressão alta, fraqueza e câimbras Potássio sérico=3,0 mEq/l persistente Potassiúria = 19 mEq/dia => PA 120 80 K+sérico=2,2 Renina = 0,3 ( 1,2 a 4,0) 40 Aldosterona = 46 ( 4 a 31) A/R = 63(<30) Adrenalectomia em 2010 0 1 2 3 4 MONITORAÇÃO AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL VARIAÇÕES DA P.A. ( mmHg) CONSOANTE ATIVIDADES E SITUAÇÕES ATIVIDADE SISTOLICA DIASTÓLICA REUNIÃO +20,2 ,15,0 TRABALHO +16,0 +13,0 CAMINHAR +12,0 +5,5 VESTIR-SE +11,5 +9,7 TAREFAS DOMÉSTICAS +10,7 +6,7 TELEFONAR +9,5 +7,2 CONVERSAR +6,7 +6,7 ASSISTIR TV +0,3 +1,1 0 0 -10,0 -7,6 REPOUSO DORMIR MAIOR VARIABILIDADE AO LONGO DO DIA MAIOR AMPLITUDE DE VARIAÇÃO MAIOR DANO VASCULAR PIOR PROGNÓSTICO CARDIO-VASCULAR INFLUÊNCIA DO OBSERVADOR NÚMERO REDUZIDO DE LEITURAS INFLUÊNCIA DO AMBIENTE MENOR REPRODUTIBILIDADE A LONGO PRAZO DOS DADOS OBTIDOS FALTA DE VALIDAÇÃO E CALIBRAÇÃO DOS APARELHOS DE MEDIDA DIMENSÕES DE BOLSAS DE BORRACHA PARA DIFERENTES TAMANHOS TIPO CIRCUNF. BRAÇO cm LARGURA cm COMPRIMENTO cm CRIANÇA 6 A 15 5 15 INFANTIL 16 A 21 8 21 ADULTO PEQUENO 22 A 26 10 24 ADULTO 27 A 34 13 30 ADULTO GANDE 35 A 44 16 38 COXA 45 A 52 20 42