Tour Fisiológico Discussão Casos – Função Pulmonar João Marcos Salge InCor – HC / FMUSP Predito (L) Valor (% pred) CVF (L) VEF1 (L) 3,49 2,97 4,08 (117) 3,49 (118) VEF1/CVF (%) 0.85 0,85 (100) A.B.C., masculino, 54 anos Dispneia e chiado no tórax há 4 anos Predito (L) Valor (% pred) CVF (L) 4,13 5,60 (136) VEF1 (L) 3,35 2,17 (65) VEF1/CVF (%) 0,81 0,39 (48) FEF 25-75% (L/s) 3,48 1,76 (50) PEF (L/s) 8,28 4,87 (59) Predito (L) Valor (% pred) CVF (L) 4,13 5,60 (136) VEF1 (L) 3,35 2,17 (65) VEF1/CVF (%) 0,81 0,39 (48) FEF 25-75% (L/s) 3,48 1,76 (50) PEF (L/s) 8,28 4,87 (59) Pólipo Fibroepitelial traqueal Predito (L) Valor (% pred) CVF (L) 4,13 5,33 (130) VEF1 (L) 3,35 4,42 (133) VEF1/CVF (%) 0,81 0,83 (102) FEF 25-75% (L/s) 3,48 4,76 (138) PEF (L/s) 8,28 9,34 (113) Morfologia Alça Fluxo-Volume Papel Diagnóstico CVF (L) Predito (L) 4,65 Valor (% pred) 2,53 (54) VEF1 (L) VEF1/CVF (%) 3,55 0,76 1,12 (32) 0,44 (58) CVF (L) Predito (L) 4,79 Valor (% pred) 4,24 (88) VEF1 (L) VEF1/CVF (%) 3,93 0,82 2,91 (74) 0,69 (83) CVF (L) Predito (L) 2,39 Valor (% pred) 2,59 (108) VEF1 (L) VEF1/CVF (%) 2,15 0,90 1,62 (75) 0,62 (69) CVF (L) Predito (L) 2,77 Valor (% pred) 3,17 (114) VEF1 (L) VEF1/CVF (%) 2,40 0,87 2,77 (115) 0,87 (100) CVF (L) Predito (L) 2,91 Valor (% pred) 1,63 (56) VEF1 (L) VEF1/CVF (%) 2,20 0,76 0,47 (21) 0,29 (23) D.C., masculino, 58 anos, 177 cm, 88 kg Doença reumatoide – piora dispneia Predito (L) Valor (% pred) CVF (L) 4,43 2,84 (64) VEF1 (L) 3,53 2,25 (63) VEF1/CVF (%) 0,80 0,80 (98) D.C., masculino, 58 anos, 177 cm, 88 kg Doença reumatoide – piora dispneia Predito (L) Valor (% pred) CVF (L) 4,43 2,84 (64) VEF1 (L) 3,53 2,25 (63) VEF1/CVF (%) 0,80 0,80 (98) CPT (L) 6,60 6,75 (102) VR (L) 2,32 3,82 (165) CRF (L) 3,58 4,57 (128) DLCO mL/min/mmHg 27,1 23,1 (85) VA 6,60 4,86 (74) D.C., masculino, 58 anos, 177 cm, 88 kg Doença reumatoide – piora dispneia Laboratório de Função Pulmonar Dr. André Albuquerque Dra. Carla Valeri • S.A.V. - Masculino, 57 anos, 178 cm, 80kg • Ex-tabagista • Dispnéia aos pequenos esforços / piora recente Exame Prévio Exame Atual Real % Previsto Real % Previsto VEF1 (L) 2,78 78 1,20 40 CVF (L) 4,24 94 1,95 32 VEF1/CVF 0,66 83 0,61 81 FEF 25-75 (L/s) 1,51 45 0,55 18 CRF_N2 (L) 1,98 55 CPT_N2 (L) 3,35 67 VR_N2(L) 1,43 48 VTG_plets (L) 4,96 137 CPT_plets (L) 6,32 90 VR_plets (L) 4,44 204 VA (L) 2,85 41 DLco 10,9 34 24/07/08 24/07/08 Função Pulmonar e Gestação Pré Variação 2º Tri 3º Tri Gestação Pré x 3ºT CVF (L) 4,33 (114%) 4,38 4,38 + 0,05 L (1,5%) VEF1 (L) 3,39 (106%) 3,44 3,48 + 0,09 L (2,6%) VEF1/CVF 0,78 (94%) 0,79 0,79 FEF25-75% (L/s) 2,93 (103%) 3,00 3,06 CPT (L) 6,02 (111%) 5,75 5,75 - 0,27 L (-5,5%) VR (L) 1,62 (101%) 1,32 1,39 - 0,23 L (-14%) CI (L) 3,42 (132%) 3,36 3,44 + 0,02 L (0,5%) CRF (L) 2,60 (92%) 2,39 2,31 - 0,29 L (-11%) VRE (L) 0,98 (81%) 1,07 0,92 -0,06 L (-6%) DLCO (mL/min.mmHg) 26,1 (92%) 25,0 26,6 Função Pulmonar e Gestação Masculino Idade: 35 anos Atleta amador – Natação Queixas: Cansaço excessivo ao final do treino Queda de desempenho Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo Espirometria Obtido % Previsto CVF (L) 4,70 97% VEF1 (L) 3,90 97% VEF1/CVF 0,83 99% FEF 25-75% (L/s) 4,20 95% Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo VO2 VCO2 VE Tempo (min) FR VE/VO2 VE/VCO2 Tempo (min) Carga FC Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo Previsto Repouso L.A P.C.R Pico % Previsto Carga (W) 212 0 108 193 260 123 VO2 (L/min) 2714 672 1388 2362 3213 118 VO2 (mL/Kg/min) 37,7 9,3 19,3 32,8 44,6 118 FC (bpm) 185 55 108 155 166 90 VO2/FC (mL/bat) 15 12 13 15 19 131 VE (L/min) 156 16,7 31,7 65,5 122,6 78 - 0,60 1,60 2,56 2,47 - VE/VO2 40 25 23 28 44 110 VE/VCO2 33 30 26 26 35 106 - 97 97 96 98 - VT (L) spO2 Limiares Ventilatótios VCO2 PET CO2 VE/VCO2 VE/VO2 LA PCR VO2 Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo Hipótese diagnóstica ? Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo Qual sua hipótese diagnóstica ? a) Descondicionamento físico b) Síndrome de Hiperventilação / Ansiedade c) Asma d) Miocardiopatia Hipertófica (Coração de Atleta) VO2 VCO2 VE Tempo (min) FR VE/VO2 VE/VCO2 Tempo (min) Carga FC Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo VE FC Tempo (min) VO2/FC Tempo (min) VO2 VCO2 Carga Tempo (min) Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo VE FC VCO2 VCO2 VO2 VE/VCO2 VE/VO2 Tempo (min) Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo VT RER VE PETO2 PETCO2 Tempo (min) Tempo (min) spO2 Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo Qual o próximo passo? Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo Qual o próximo passo ? a) Teste de Broncoprovocação por Exercício b) Ecocardiograma c) Tomografia Computadorizada do Tórax d) Intensificação do Ritmo de Treinamento Caso : jovem atleta amador com dispnéia ao final dos treinamentos e piora de desempenho esportivo Broncoprovocação Induzida Por Exercício VEF1 % Variação Basal 3,90 - 5 min 3,40 - 13 % 10 min 3,10 - 21 % 15 min 3,60 -8% PósBroncodilatador 3,85 -2% Conclusão: Hiperresponsividade Brônquica Induzida por Exercício Caso Masculino Idade: 58 anos Dx recente DPOC /Tabagista 60 anos-maço Queixa: Iniciou prática de caminhada, porém com dispnéia muito intensa, desproporcional à intensidade da obstrução. Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução Espirometria Obtido % Previsto CVF (L) 4,58 84% VEF1 (L) 2,80 64% VEF1/CVF 0,61 63% FEF 25-75% (L/s) 1,39 33% VVM = 116 L / min Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução Realizado Teste Cardio-Pulmonar e Exercício para estudo do mecanismo de intolerância ao esforço VO2 VCO2 VE Tempo (min) FR VE/VO2 VE/VCO2 Carga Tempo (min) FC Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução VCO2 PETCO2 VE/VCO2 VO2 VE/VO2 Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução Previsto Repouso L.A P.C.R Pico % Previsto Carga (W) 234 0 99 - 152 65 % VO2 (mL/min) 2985 386 1452 - 1998 67 % VO2 (mL/Kg/min) 36,4 4,7 17,7 - 24,4 67 % FC (bpm) 182 88 138 - 167 92 % VO2/FC (mL/bat) 16 4 11 - 12 73 % VE (L/min) 116 16,6 51,9 - 93,5 80 % VT (L) - 0,82 2,19 - 2,39 - VE/VO2 41 43 36 - 47 114 % VE/VCO2 34 52 40 - 42 125 % spO2 - 96 % 96 % - 92 % - Caso Qual sua hipótese diagnóstica para explicar o mecanismo da intolerância ao esforço ? a) Baixa Reserva Ventilatória b) Cardiopatia Associada c) Hiperinsuflação Dinâmica d) Descondicionamento Físico Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução VE FC Tempo (min) VO2/FC Tempo (min) VO2 VCO2 Carga Tempo (min) Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução VE FC VCO2 VCO2 VO2 VE/VCO2 VE/VO2 Tempo (min) Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução VT RER VE PETO2 PETCO2 Tempo (min) Tempo (min) spO2 Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução Alça Fluxo-Volume ao Esforço Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução Caso: Dx recente de DPOC com dispnéia aos esforços desproporcional ao grau obstrução Capacidade Inspiratória CI = 3,67 L CI = 3,00 L CI = 3,47 L CI = 2,87 L CI (L) Variação % Rep 3,67 - i 3,47 -5 % ii 3,38 - 8% iii 3,00 - 18 % Pico 2,87 - 22 % Rec 3,25 - 11 % CI = 3,38 L CI = 3,25 L Conclusão: Hiperinsuflação Dinâmica Caso Feminino, 34a Dispnéia a moderados esforços há 6 meses CF 3, progressiva AP: asma na infância Hb 14,6 g/dL Perfil tireoideano: Normal BNP : 12 Caso: jovem com antecedente asma e dispnéia os esforços Espirometria Predito (L) Valor (% pred) CVF (L) 3,49 3,16 (90) VEF1 (L) 2,92 2,28 (78) VEF1/CVF (%) 84 72 (85) FEF 25-75% (L/s) 3,21 1,49 (46) PEF (L/s) 6,68 6,40 (95) Caso Em relação ao presente caso, qual a melhor alternativa na sua opinião? a) Otimizar o tratamento da asma, pois este deve ser o fator associado ã baixa tolerância aos esforços b) Realizar teste cárdio-pulmonar de exercício para esclarecer o mecanismo de limitação aos esforços c) Realizar teste de broncoprovocação induzido por exercício para verificar ocorrência de broncoespasmo induzido por esforço Caso: jovem com antecedente asma e dispnéia os esforços Alça Fluxo-Volume ao Esforço CI inicial = 1,92L CI final = 1,82L VE/VVM = 55 Caso: jovem com antecedente asma e dispnéia os esforços VO2 pico (ml/kg/min) 11,5 (46%) Carga (W) 67 (66%) RER 1,23 FC máx (bpm) 163 (87%) VO2/FC (ml/batida) 4 (52%) VO2 AT (ml/kg/min) 8,1 (32%) Sat O2 inicial / final 85 - 78 VE/VVM 55 VD/VT inicial e final 0,16 – 0,12 CI inicial e final (L) 1,92 - 1,82 PETCO2 inicial / AT / final 23 – 22- 16 VE/VCO2 inicial / AT / final 58 – 52 - 72 Caso: jovem com antecedente asma e dispnéia os esforços VE FC Tempo (min) VO2/FC Tempo (min) VO2 VCO2 Carga Tempo (min) Caso: jovem com antecedente asma e dispnéia os esforços VE FC VCO2 VCO2 VO2 VE/VCO2 VE/VO2 Tempo (min) Caso: jovem com antecedente asma e dispnéia os esforços VT RER VE PETO2 PETCO2 Tempo (min) Tempo (min) spO2 Caso 3: jovem com antecedente asma e dispnéia os esforços Limitação cárdio-vascular Eco: PAP estimada 94 mmHg Conclusão: Hipertensão Pulmonar Muito Obrigado! João Marcos Salge InCor – HC / FMUSP