Análise de Sistema
Msc. Fabrizio Leandro Fonsêca Fiscina
O que vamos estudar AQUI!
PARTE 1
As Sociedades
Partes Interdependentes
As organizações na sociedade do Conhecimento
Impacto nas Organizações
Mudanças Tecnológicas
As Sociedades
 A sociedade muda sua forma de agir e
pensar com o passar do tempo e com a
introdução de inovações radicais ao logo
deste tempo. É possível identificar três
sociedades distintas:
 Sociedade Agrícola.
 Sociedade Industrial.
 Sociedade da Informação.
Sociedade Agrícola
 Energia tirada do Homem, sol, vento, água.
 Enraizamento das famílias.
 Poder do músculo (mão de obra).
 Informação pouco flexíveis.
 Dificuldade de quebras de paradigmas.
 Canais de comunicação reservados a ricos.
Sociedade Industrial
 Energia tirada do carvão, petróleo,
combustíveis (poder centrado no capital).
 Alterações nas famílias.
 Educação em massa.
 Canais de comunicação abertos.
 Separação entre produtor e consumidor.
 Padronização do trabalho.
 Especialização.
Sociedade da Informação
 Energia tirada da na mente, das pessoas e da
identificação do conhecimento.
 Mudança no eixo do poder dos músculos para a
mente (mente de obra).
 Conhecimento recurso superior a terra,
capital e trabalho braçal.
 Knowledge Society (P. Druker) Sociedade
constituída em torno da aplicação dos
conhecimentos de seus membros.
Sociedade do Conhecimento
 O excesso de informação atrapalha e ainda
dificulta o trabalho de seleção do que é bom,
esta seleção gera conhecimento para tomada
de decisão.
 Viola fronteiras geográficas com a
integração do espaço físico aliado à
aceleração do tempo e à construção de um
sistema cada vez mais interdependentes.
Partes Interdependentes
 Mundo de partes Interdependentes,
nunca se viu tanto o que Ilya Prigogine
alertou “um leve bater de asas em
Pequim pode vir a provocar um
furação na California”.
 Ilya Prigogine autor do livro O fim das
certezas 1996. Prêmio Nobel de Química
1997 desenvolveu o que chama “Teoria do
Caos”. Efeito Borboleta.
As organizações na sociedade do
Conhecimento
 Passam a valorizar a coletividade ao invés
do indivíduo (ex.: Programa de Qualidade
Total e Brainstorm – que defendem a
participação da coletividade);
 Precisa de diferenciais para conquistar o
consumidor, já que a concorrência
aumentou devido: facilidade de produção
em larga escala e globalização.
As organizações na sociedade do
Conhecimento
 Para conseguir o diferencial
necessário a informação passa a ser a
BASE para as transformações
operacionais e gerenciais exigidas
pelo mercado atual (produtos e
serviços de qualidade e baixo preço).
Impacto nas Organizações
 Os impactos geram mudanças nas
organizações que segundo Paulo
Durval (2004) são divididas em:
 Tecnológica;
 Humana;
 Organizacional.
Mudanças Tecnológicas
 Novas formas de organização do trabalho.
 Dispensa a presença física do trabalhador.
 Modificação do fluxos de tarefas.
 Exigência de novas habilidades.
“Eu sempre quis que
o meu computador
fosse tão fácil de usar
como o meu telefone,
o meu desejo foi
realizado pois eu já
não consigo
descobrir como usar
o meu telefone.”
Bjarne Stroustrup
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PARTE 2
Organizações em uma nova Era
A origem das mudanças
Incorporando as mudanças
Estrada de mão única
Organizações em uma nova Era
 O cenário atual é palco de uma revolução livre e
compartilhada, todos estão nela, não é apenas
uma revolução regional localizada, ela é
generalizada e sua região é o globo.
 Essa liberdade ou falta de controle torna o novo
cenário imprevisível. Em um cenário incerto é
fundamental às organizações possuir
flexibilidade suficiente para alterar suas rotas
evitando desastres e avançando em meio à
tormenta.
A origem das mudanças
 Para entender a tormenta é necessário
entender a organização e o seu negócio e
então aliar tudo a essas ferramentas
fundamentais: Tecnologia da Informação
e Internet. Afinal é nelas que está
concentrada a tormenta, é delas a origem
do pulsar das mudanças.
Incorporando as mudanças
 Usar a TI e a Internet não são apenas
meios de controlar gastos, como diz
Tapscott (2001) a questão agora é outra:
“A Tecnologia da Informação deve
contribuir para modificar a natureza
das organizações, a forma de agregar
valor ou de penetrar em novos
mercados”.
Estrada de mão única
 Confirmando a realidade dessas
ferramentas, Porter (2002, p. 11) diz que:
“A pergunta crítica não é quanto ao
emprego em si das tecnologias da
informação e da Internet. As
empresas não tem escolha, caso
pretendam continuar competitivas”.
“Tudo flui e
nada
permanece”
Heráclito de Éfeso
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PARTE 3
Conceituando a TI
Onde encontramos a TI?
O que a TI modificou?
A velocidade da informação
Conceituando a TI
 A Tecnologia da Informação (TI) pode ser
definida como um conjunto de todas as
atividades e soluções providas por recursos de
computação.
 Na verdade, as aplicações para TI são tantas e
estão ligadas às mais diversas áreas que
existem várias definições e para entender
melhor é necessário conhecer outras definições
encontradas na área de tecnologia.
Onde encontramos a TI?
 A TI é uma grande força em áreas como:
 Finanças,
 Planejamento,
 Logística,
 Design,
 Produção de bens, assim como na
imprensa, nas atividades editoriais, no
rádio e na televisão.
O que a TI modificou?
O desenvolvimento cada vez mais
rápido de novas tecnologias de
informação modificou as
bibliotecas e os centros de
documentação (principais locais
de armazenamento de
informação).
O que a TI modificou?
 Introduziu novas formas de
organização e acesso aos dados e
obras armazenadas.
 Reduziu custos e acelerou a
produção dos jornais e possibilitou a
formação instantânea de redes
televisivas de âmbito mundial.
A velocidade da informação
 A Carta de Caminha saiu do Brasil no dia 1º de
maio de 1500 e chegou a Portugal com a notícia
do descobrimento no dia 13 de setembro do
mesmo ano, exatamente 144 dias depois do
descobrimento e ainda levou 317 anos para se
tornar pública e conhecida.
 Já a notícia da morte de Napoleão Bonaparte
levou dois meses para se difundir pela Europa.
A velocidade da informação hoje
 Situações como essa parecem surreais para
as gerações nascidas pós Internet.
 Hoje informações simples rodam o globo
através da Internet em frações de milésimos
de segundos. Os testes do navegador Crome
da Google apontam a velocidade de
transmissão de um vídeo em torno de 2700
frames por segundo.
A velocidade da informação hoje
 O envio de um e-mail gera automaticamente
a expectativa de um recebimento da outra
parte e ainda cria a perspectiva da resposta.
 A rede mundial altera a forma e a velocidade
da escrita, cria comunidades virtuais,
permite a exposição de informações sem
validação, o controle da origem e difusão é
difícil.
Diferentemente de
outros meios
revolucionários do
passado, como a
televisão e a imprensa,
que são de uma só
mão, a tecnologia
digital é um meio de
duas mãos. Ninguém a
controla.
(TAPSCOTT, 2001, p. 21)
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PARTE 4
Diferenciando as “siglas”...
Tecnologia da Informação - TI
Sistema de Informação – SI
Sistema de Informação – SIBC
Diferenciando TI de SI
Introdução a Sistemas de Informação
Dado
Informação (informare – dar forma)
Informação precisa ser:
Conhecimento
Como se forma o conhecimento?
Percentual retido de conhecimento
Formação do conhecimento
Tipos de conhecimento
Diferenciando as “siglas”...
 Tecnologia da Informação é uma expressão
muito usada atualmente. Por ser uma
expressão cotidiana, várias definições lhe
são atribuídas em grande parte definições
erradas, precipitadas ou confusas.
 Para entender o cenário da TI é importante
entender dois conceitos fundamentais:
 Tecnologia da Informação (TI); e
 Sistema de Informação (SI).
Tecnologia da Informação – TI
 Tecnologias da Informação são as
diferentes tecnologias específicas que
podem ser aplicadas no trabalho das
informações.
 Para Turban (2003, p.5) Tecnologia da
Informação “é um conjunto dos
componentes tecnológicos individuais,
normalmente organizados em sistemas
de informação baseados em
computador”.
Sistema de Informação – SI
 Sistema de Informação como todo sistema
possui Entrada, Tratamento e Saída, seu
objetivo é tratar os dados para que eles se
transformem em informações e
conhecimento.
 Segundo Turban (2003, p. 17): “Um sistema
de informação (SI) coleta, processa,
armazena, analisa e dissemina
informações com um propósito
específico”.
Sistema de Informação – SIBC
 Já os sistemas de informação que se usam os
computadores e as tecnologias de
telecomunicações como meio para atingir seus
objetivos são chamados de SIBC.
 O grande volume de informações, a velocidade
das mudanças e a complexidade das empresas
tornam inviável qualquer tentativa de se
projetar sistemas de informação sem o uso dos
computadores e das telecomunicações.
Diferenciando TI de SI
 É importante ressaltar a diferença entre
Tecnologia da Informação (TI) e Sistema de
Informação (SI).
 O SI propõe trabalhar a informação através do
uso da TI mais adequada à sua finalidade.
 Assim como a Organização é um sistema que
depende de recursos (financeiros, materiais,
humanos) para atingir seus objetivos, os sistemas
de informação dependem da tecnologia da
informação para atingir seus objetivos.
Diferenciando TI de SI
 TI: Aspectos técnicos, infraestrutura,
hardware, software, etc.
 SI: Questões relativas ao fluxo de trabalho,
pessoas e informações envolvidas.
Sistema de Informação Baseado
em Computador – SIBC
 Da mesma forma é inviável usar os
computadores sem os sistemas de
informação adequados. Turbam (2003, p. 17)
ressalta que “poucas tecnologias da
informação são usadas isoladamente,
pois obtêm sua eficiência máxima quando
combinadas em sistemas de informação”.
Introdução a Sistemas de Informação
 Objetivo: Auxiliar os processos decisórios na
organização (Estratégico, Tático, Operacional).
 Foco: Negócio empresarial ou atividade
organizacional (privada, pública ou terceiro
setor).
 Utilidade dos SI: Gestão de processo,
inteligências competitiva e organizacional.
Introdução a Sistemas de Informação
 Base: dados, informação (interna e
externa) e conhecimento.
 Resultado: Tomada de decisões em todos
os níveis.
Dado
 Dado: cadeia de caracteres ou padrões sem
interpretação.
 É qualquer elemento identificado em sua
forma bruta que por si só não conduz a uma
compreensão de determinado fato ou
situação.
 Ex.: nome de um funcionário, nº peças em
estoque; nº de horas trabalhadas...
Informação (informare – dar forma)
 Conjunto de dados aos quais seres
humanos deram forma para torná-los
significativos e úteis.
 Dado dotado de relevância.
 Ex.: quantidade de vendas por
produto, total de vendas mensais...
Informação precisa ser:
 Clara-> apresentar o fato com clareza, não o
mascarando entre fatos acessórios;
 Precisa-> deve ter alto padrão de precisão e
nunca apresentar termos como “por volta de...”
”cerca de...” “mais ou menos...”; ela precisa não
conter erros;
 Rápida-> chegar ao ponto de decisão em tempo
hábil para que gere efeito na referida decisão;
 Dirigida-> a quem tenha necessidade dela e que
irá decidir com base nessa informação.
Conhecimento
 Capacidade de resolver problemas, inovar e
aprender baseando-se em experiências prévias
(Time-to-market);
 Esforço de investigação para descobrir aquilo
que esta oculto, que não esta compreendido
ainda.
 Adquirir conhecimento não é reter informação,
mas utilizar estas para desvendar o novo e
avançar.
Como se forma o conhecimento?
 A partir das impressões sensoriais
recebidas a cada momento, o cérebro
processa cada um desse impulso de
modo paralelo chagando ao consciente.
 Consciente processa 16 a 40 bps
 Subconsciente processa 11 milhões de
bps.
Percentual retido de conhecimento
Formas de reter o conhecimento no cérebro
% médio
Ler
Ouvir
Ver
Ver e ouvir
10%
26%
30%
50%
Conversar com os outros
Fazer
Ensinar
70%
80%
95%
Fonte: Cook, 2008
Formação do conhecimento
 Inicia-se por eventos que ocorrem e, por sua vez,
geram fatos e dados. Estes fatos e dados são tratados,
manipulados e interpretados, gerando informações.
Estas informações são testadas, validadas e
codificadas, transformando-se em conhecimento.
DADOS
INFORMAÇÃO
DECISÃO
CONHECIMENTO
Formação do conhecimento
O conhecimento é contextual, não
pode ser visto separadamente do
seu contexto.
Um novo ambiente pode pedir
mudanças, treinamentos e
especializações específicas.
Tipos de conhecimento
 Explícito – É aquelas cujas regras podem ser
exteriorizadas através das informações que podem
ser transmitidas a outros por meio de um dos cinco
sentidos.
 Tácito – É aquele cujas regras não podem ser
exteriorizadas de modo explicito, formado a partir
das regras contidas no cérebro, que são
desenvolvidas desde o nascimento.
Dado não é Informação e Informação
não é Conhecimento!
“Conhecimento
é a capacidade
de agir”
Sveiby (1998)
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PARTE 5
Os sistemas podem ser classificados dentro de inúmeras visões.
Simples
Complexo
Abertos
Fechados
Estáveis
Dinâmicos
Atividades básicas dos Sistemas
Modelo Geral de um sistema
Exemplos de Sistemas
Os sistemas podem ser classificados
dentro de inúmeras visões.
Simples: Possuem pouco componentes;
 Relação ou interação entre os componentes é descomplicada;
 Ex.: misturar ingredientes para fazer um bolo
 Entrada: ingredientes, conhecimento sobre proporção e ordem
dos ingredientes;
 Processamento: misturar os ingredientes e colocar no forno
para assar;
 Saída: bolo acabado (assado e pronto).
Complexos:
 Possuem muitos componentes (pessoas, máquinas);
 Componentes são altamente relacionados e inter-conectados;
 Ex.: fabricação de um automóvel (numerosas peças,
componentes, equipamentos e pessoal qualificado);
 Entrada: peças do carro – chassi, motor, suspensão;
 Processamento: linha de montagem do carro;
 Saída: carro pronto;
 Abertos: Interagem com o ambiente no qual estão
inseridos.
 Ex.: empresas e universidades são sistemas
abertos.
 Empresa (entra matéria prima) saí (bens e
serviços);
 Plantas, animais, etc. (alto grau de interação
com o ambiente).
 Fechados: Não interagem totalmente com o
ambiente no qual estão inseridos. Apresentam um
comportamento totalmente determinístico e
programado.
 Ex.: A matemática é um sistema fechado, pois
não sofrerá nenhuma influência do meio.
 Estáveis (Não-Adaptáveis): Sofrem pouca
influência do ambiente no qual estão inseridos;
 Mudanças no ambiente resultam em pouca ou
nenhuma mudança no ambiente;
Ex.: (um pequena empresa que produz
brinquedos de blocos de madeira pode ser
bastante estável, desde que a fonte de
matéria prima e as preferências tenham se
mantido).
 Dinâmicos (Adaptáveis): Sofrem constantes
modificações devido às mudanças ocorridas no
ambiente que estão inseridos;
 Ex: Fábrica de computadores /equipamentos
eletrônicos (mudanças tecnologia forçam o
desenvolvimento de novos produtos);
Atividades básicas dos Sistemas
 Entrada (input) – envolve a captação ou coleta de fontes de dados brutos
de dentro da organização ou de seu ambiente externo (formulários,
registros, edição).
 Processamento – conversão da entrada bruta em forma mais útil e
apropriada (dados classificados, analisados, manipulados através de
cálculos, comparações...).
 Saída (output) –transferência da informação as pessoas ou
atividades que a usarão (gráficos ou relatórios).
 Realimentação (feedback) – é a saída que retorna aos membros
adequados da organização para ajudá-los a refinar ou corrigir os
dados de entrada ou ao processamento.
 Controle – envolve o monitoramento e avaliação do feedback para
determinar se o sistema esta se dirigindo para a realização de sua
meta.
Modelo Geral de um sistema
Exemplos de Sistemas
Sistema
Metas
objetivo.
Bicicletas com
maior
qualidade
Aquisição de
Conhecimento
Atividades básicas
Entradas
Processamento
Saídas
Armação,
componentes
suprimentos.
Solda, pintura, Bicicletas
montagem,...
acabadas
Estudantes,
professores,
administradores
livros,
equipamentos
Ensino,
pesquisa,
extensão,...
Estudantes
cultos,
pesquisa
significativa,
serviços à
comunidade
“Se um dia tiver que
escolher entre o
mundo e o amor...
Lembre-se. Se
escolher o mundo
ficará sem o amor,
mas se escolher o
amor com ele você
conquistará o
mundo”.
Albert Einstein
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 PARTE 6
 Planejamento Estratégico da







Tecnologia da Informação –
PETI
PETI
PETI – Fases:
Planejamentos de Implantação
dos Recursos de TI
Aquisição
Modalidades de Aquisição de
Software
Vantagens de Aquisição
Desvantagens de Aquisição









Aluguel
Vantagens do Aluguel
Desvantagens do Aluguel
Desenvolvimento
Vantagens do
Desenvolvimento
Desvantagens do
Desenvolvimento
PETI – Modelos
Dificuldade do PETI
Problemas na Implementação
e Avaliação do PETI
Planejamento Estratégico da
Tecnologia da Informação - PETI
PETI
 Objetiva garantir que as metas e
objetivos da TI estejam totalmente
vinculados aos objetivos do negócio e
as metas da organização.
 Deve estar alinhado com o
planejamento estratégico da
organização.
PETI
 É um processo dinâmico e interativo para
estruturar estratégica, tática e
operacionalmente os sistemas de
informação e a infra-estrutura de TI
necessários para o atendimento das
decisões, ações e respectivos processos da
organização.
 É um instrumento indispensável para a
tomada de decisão na organização.
PETI
 Ajuda na formulação de estratégias
transnacionais.
 Atua na configuração das atividades da
cadeia de valor, nas alianças estratégias e na
integração do mercado.
PETI – Fases:
 1. Levantamento genérico de dados da
organização e definição da Equipe do
Projeto.
 2. Situação atual da Área de
Informática e dos Sistemas existentes.
 3. Proposição de um novo modelo.
 4. Recursos Orçamentários e
Financeiro.
 5. Benefícios.
PETI – Fases:
 6. Impactos da não execução do PETI.
 7. Prazos.
 8. Documentação do Plano.
 9. Programação das ações e
responsabilidades.
 10. Implementação e Avaliação do
Projeto.
 11. Acompanhamento.
Planejamentos de Implantação dos
Recursos de TI
 O planejamento de Sistemas de
Informação e da Tecnologia da Informação
é o processo de identificação das aplicações
baseadas em computadores para apoiar a
organização na execução do seu plano de
negócios e na realização dos seus objetivos
organizacionais (O´BRIEN, 2004).
Planejamentos de Implantação dos
Recursos de TI
 Possibilidades que devem ser
analisadas:
 Aquisição.
 Aluguel.
 Desenvolvimento.
Aquisição
Aquisição é um conjunto de
atividades organizadas com
medidas determinadas para um
resultado (produto) específico
para um cliente ou mercado.
Aquisição
 Neste processo, precisamos considerar:
 • A definição das Necessidades de informação.
 • Aquisição dos programas aplicativos (software)
adequados.
 • Aquisição dos equipamentos (hardwares) adequados.
 • Implantação do sistema adquirido (hardware +
software).
 • Treinamento dos usuários.
 • Operação e manutenção do sistema.
Modalidades de Aquisição de Software
 Pacote de software aplicativo flexível
– Pacote com algum grau de adaptação
aos objetivos e necessidades da empresa.
 • Pacote de software aplicativo rígido –
Devemos adaptar os objetivos e
necessidades da empresa aos recursos
oferecidos pelo software.
Vantagens de Aquisição
 Baixo custo do sistema e rapidez de
implantação.
 Evita a manutenção de uma equipe de
profissionais especializados na empresa.
 Garantia de que o sistema já foi
suficientemente testado e funciona
corretamente.
 Acompanhamento da evolução tecnológica da
área por parte do fornecedor.
Desvantagens de Aquisição
 A informação da organização fica mais
vulnerável a outras fontes.
 Modelo fechado e com poucas
possibilidades de modificações.
 Customizações caras e difíceis.
 Dependência total do fornecedor.
Aluguel
As empresas de grande, médio
e pequeno porte têm seus
motivos para alugar aplicativos
de um provedor de serviços,
em vez de comprá-los
imediatamente.
Vantagens do Aluguel
 O departamento de tecnologia da informação
(TI) pode concentrar-se em projetos mais
estratégicos.
 Os custos mais baixos e os prazos menores
resultam em menor risco de falha no projeto.
 As atualizações e correções ocorrem de forma
transparente, de modo que o departamento de
TI não precise gastar infinitas horas em
manutenção e suporte.
Vantagens do Aluguel
 A organização pode trocar de aplicativo
rapidamente. Se a sua empresa e o seu setor
estiverem atravessando um período de
rápido crescimento e transformação.
 O provedor de serviços pode oferecer um
meio mais rápido de substituir aplicativos,
caso isto se torne necessário.
 Não será necessário perder tempo com
cópias de segurança.
Vantagens do Aluguel
 Para as médias e pequenas empresas, que
atualmente representam 87%
aproximadamente do mercado nacional, o
aluguel de software de empresas idôneas
representa garantia, modernização e
atualização no mercado, e o baixo custo, uma
vez que não necessita de investimentos
tecnológicos para o desenvolvimento de seu
próprio software, possibilita a competitividade
e o crescimento no mercado.
Desvantagens do Aluguel
 Menor potencial para personalizar o aplicativo, já
que com o provedor de Serviços, os processos
comerciais devem se adequar ao modelo de
software do provedor e.
 Menor habilidade de integrar-se com dados de
outros aplicativos.
 Menor possibilidade de integração a outros
aplicativas da organização.
Desenvolvimento
 Apesar de muitos proprietários escolherem
produtos ditos de prateleira, há vantagens em
se construir um personalizado.
 Muitas vezes é interessante direcionar a
operação dos softwares para que eles
funcionem exatamente como o negócio é
administrado.
 Neste caso o sistema adapta-se ao negócio.
Vantagens do Desenvolvimento
 Totalmente desenvolvido de acordo com o
processo e estrutura da organização.
 Customizações ocorrem com maior
velocidade e oferece um melhor custobenefício.
 Preserva as vantagens competitivas e o
controle das mesmas da forma como se
opera o negócio.
Vantagens do Desenvolvimento
 A adaptabilidade deste tipo de solução é maior,
visto que há o desenvolvimento gradativo e de
acordo com o surgimento das necessidades.
 Uma solução personalizada tende a garantir
diferenciais de acordo com o ramo empresarial.
 Existe também a possibilidade de
comercialização do Software desenvolvido,
gerando receitas que poderão ser destinadas ao
desenvolvimento do mesmo.
Desvantagens do Desenvolvimento
 Alto custo dos serviços de profissionais
especializados para o desenvolvimento de
sistemas.
 As dificuldades no relacionamento com o
desenvolvedor do sistema quanto à sua
evolução e adaptação à dinâmica da empresa.
 Desvio no direcionamento dos objetivos da
organização.
PETI – Modelos
 A tecnologia da informação, por meio de
metodologias de planejamento de informação,
conhecimentos e informática, pode apoiar as
organizações nas atividades mercadológicas
competitivas, planejando, gerindo e
flexibilizando sua infra-estrutura, para permitir
gerar informações necessárias de forma
oportuna para uso estratégico. As primeiras
metodologias foram criadas no fim da década
de 60, destacam-se dentre elas as precursoras:
PETI – Modelos:
 BSP (Business Systems Planning) da IBM que explora o
planejamento de sistemas de informação e as relações
deles com os negócios, de maneira que os sistemas de
informação possam dar suporte às necessidades
organizacionais;
 SSP (Strategic Systems Planning) define um modelo
funcional de negócios pela análise funcional das áreas
da organização, que geram a arquitetura dos dados
combinada com a necessidade de informações da
organização;
PETI – Modelos:
 IE (Information Engineering) estabelece
técnicas para a construção de modelos
organizacionais, modelos de dados e
modelos de processos;
 CSF (Critical Success Factors) procura
identificar as necessidades de sistemas de
informação da alta administração da
organização, em que principais fatores
críticos de sucesso são descritos para a
gestão, numa abordagem top-down.
PETI – Modelos:
 Modelo eclético de Sullivan estabelece uma
matriz entre infusão e difusão dos fatores
organizacionais, sistêmicos e tecnológicos da
organização;
 Abordagem por estágios de crescimento da
organização apresenta uma metodologia com
um critério de administração da evolução dos
sistemas de informação na organização.
PETI – Modelos:
 Os modelos para elaboração de PETI não
devem ser estáticos, mas sim dinâmicos,
flexíveis, adaptáveis e inteligentes, devem
permitir que todos os envolvidos tenham
condições de avaliar os produtos gerados nas
subfases, registrando sua parcela de
participação, para que o projeto seja de
qualidade e contribua para o alinhamento do
PETI ao PEE.
 Um dos elementos chaves do PETI é a
integração e o alinhamento com o PEE e as
estratégias da organização.
Dificuldade do PETI
 Falta de:
 Gestão da organização,
 Apoio da direção,
 Monitoramento e competência.
 Recursos competentes (especialistas em
implementar).
 Qualidade na documentação do planejamento.
 Usuários na implementação.
Problemas na Implementação e
Avaliação do PETI
 Desalinhamento do PETI com o planejamento
estratégico organizacional.
 Integração das diversas bases de dados do
projeto da arquitetura de informações da
organização.
 Dificuldade da finalização dos projetos no
tempo correto e de acordo com o orçamento.
“A tecnologia
moderna é capaz de
realizar a produção
sem emprego. O
problema é que a
economia moderna
não consegue
inventar o consumo
sem salário”.
Betinho
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
PARTE 7
Tipos de Sistemas de Informação
Visão Geral dos processos do SI
Sistema de Processamento das
Transações – SPT
Sistemas de Informações
Gerenciais – SIG
Sistemas de Suporte à Decisão –
SSD
Sistema Especialistas – ES
Visão Geral dos Sistemas
Sistemas de Simulação
Sistemas de Informações
Distribuídas
Sistemas de Automação
Sistemas de Informações
Geográficas –GIS
 Sistemas de Gestão Eletrônica de













Documentos –GED
Sistemas de Workflow
Sistemas de Data Warehouse
Sistemas de Database Marketing
Sistemas de CRM (Customer
Relationship Management)
Sistemas de Data Mining
Sistemas de Text e Web Mining
Sistemas de Intranet
Sistemas de Extranet
Sistemas de Portais Corporativos
Sistema de e-business
Sistema de e-commerce
Sistemas de Business
Intelligence
Sistemas de Inteligência
Competitiva
Tipos de Sistemas de
Informação
Tipos de Sistemas de Informação
 A seguir, serão detalhados vários tipos de
SI’s possíveis de serem utilizados em
organizações.
 Os sistemas foram classificados de acordo
com seus objetivos e tipos de informações
que manipulam, mas nada impede que um
mesmo SI, encontrado em alguma
organização, esteja classificado em mais de
um tipo.
Visão Geral dos processos do SI
 SPT – Sistema de Processamento das
Transações;
 SIG – Sistema de Informações
Gerenciais;
 DSS – Sistema de Suporte a Decisão;
 ES – Sistema especialista.
Sistema de Processamento das Transações - SPT
 O SPT – Sistema de Processamento das Transações
atua como fundação para outros sistemas.
 Também chamados de Sistemas de Informação
Rotineiros ou Transacionais (SIR’s, SIT’s).
 Os SPT rotineiros são os mais simples e os mais
comuns nas organizações. Eles apoiam as
funções operacionais da organização, aquelas
realizadas no dia-a-dia. Por isto, são facilmente
identificados no nível operacional da
organização.
Sistema de Processamento das Transações - SPT
 Geralmente, são os primeiros a serem
implantados, apesar de esta não ser
necessariamente uma regra.
 Geralmente são os mais fáceis e baratos
de serem implementados (ou
adquiridos).
 Originam os sistemas mais avançados
(gerenciais e de apoio à decisão).
Sistema de Processamento das Transações - SPT
 Os SPTs têm por objetivo processar dados, isto
é, fazer cálculos, armazenar e recuperar dados
(consultas simples), ordenar e apresentar de
forma simples dados para os usuários.
 Seu benefício principal é a agilização nas rotinas
e tarefas, como:
 Documentação rápida e eficiente.
 Busca acelerada de informações.
 Cálculos rápidos e precisos.
Sistemas de Informações Gerenciais - SIG
 O objetivo de um SIG é fornecer informações para a
tomada de decisões, ou seja, são sistemas que
fornecem relatórios.
 A apresentação da informação solicitada ao SIG
pode ser textual (relatórios descritivos), por
planilhas ou de modo gráfico.
 O modo gráfico é o preferido pelos
administradores pois oferece mais informações em
menor espaço. O gráfico por ser tipo “setores”, em
“barras” ou por “linhas”.
Sistemas de Informações Gerenciais - SIG
 É importante que o relatório tenha o nível de detalhe
adequado ao usuário:
 Não pode ser muito detalhado ou extenso (senão o
administrador terá que procurar a informação
desejada)
 Não pode ser resumido demais (senão o relatório
poderá omitir detalhes importantes para a tomada
de decisão).
 Os SIG’s aparecem nos 3 níveis da pirâmide
administrativa (estratégico, tático e operacional),
sempre que houver alguma decisão sendo tomada.
Sistemas de Informações Gerenciais - SIG
 Um caso especial de SIG são os EIS (Executive
Information Systems), que possibilitam diferentes
visões dos dados de uma organização, através de
operações tipo zoom.
 Ex.: Fabrica produtos de beleza, pode-se ver a
produção por filial ou por região ou então analisar
em detalhe o desempenho de cada gerente de
produção (zoom in). Por outro lado, pode-se
verificar a produção por produto específico ou por
categorias de produto.
Sistemas de Suporte à Decisão - SSD
 Também chamado de SAD - Sistemas de
Apoio à Decisão.
 Um SAD recebe como entrada alternativas
para solução de um problema e devolve as
conseqüências para cada alternativa.
 Assim o administrador pode avaliar qual é a
melhor alternativa.
Sistemas de Suporte à Decisão - SSD
 O SSD é interativo (usuário pode entrar
com várias alternativas) e ainda avalia
as alternativas através de técnicas de
what-if (= e se eu fizer isto, o que
acontecerá …), tais como projeção e
regressão.
Sistema Especialistas - ES
 Também chamado de IA - Inteligência artificial.
 São sistemas modernos com o objetivo de tomar
decisões baseadas em diferentes técnicas e formas
de implementação, a seguir:
 Procedural.
 Regras determinísticas e árvores de decisão.
 Regras probabilísticas.
 Regras heurísticas.
 Redes neurais.
 CBR.
Visão Geral dos Sistemas
Mais
Menos
AI/ES
Suporte a
Decisão
Complexidade de
processamento e
de análise
DSS
Rotina
SIG
SPT
Menos
Mais
Entrada
e Saída
Sistemas de Simulação
 Objetivo destes sistemas é apoiar decisões como
no SSD, mas tendo o fator tempo associado. Um
SSD pode ser atemporal, mas os sistemas de
simulação avaliam as conseqüências das decisões
durante um certo período de tempo.
 É usado nas mais diversas áreas, citando como
exemplos as análises de previsão meteorológica,
dimensionamento de call centers/contact
centers, treinamento de estratégia para militares
e pilotagem de veículos ou aviões.
Sistemas de Informações Distribuídas
 Objetivo: gerenciar dados armazenados remotamente




ou em pontos diferentes.
Resultado esperado deste tipo de sistema é na
segurança, a descentralização neste caso tentará
minimizar:
Eavesdropping: Obtenção de cópias das mensagens
sem autorização. Este tipo de ataque é um ataque
passivo
Masquerading: Enviar ou receber mensagens usando
a identidade de outro sem a sua Autorização.
Message Tampering: Interceptar as mensagens
alterando o seu conteúdo antes de enviar-las com a
mensagem maliciosa.
Sistemas de Automação
 Objetivo: conectar computadores e máquinas.
 Inclui automação comercial, industrial e residencial.
Sistemas de Informações Geográficas -GIS
 Objetivo: integrar mapas e bancos de dados mas
permitindo o geoprocessamento de imagens
(cálculo de distâncias, localizar entidades no
mapa, identificar que entidade corresponde a
certos objetos no mapa).
 Aplicado em empresas de logística, transportes,
construção, prefeituras, governo de estado,
aplicações militares, etc.
 Ex.: A Universidade da Pennsylvania, iniciou a
utilização do GIS na área de epidemiologia,
fazendo o acompanhamento e prevenção de surto
de doenças.
Sistemas de Gestão Eletrônica de Documentos -GED
 Objetivo: armazenar e recuperar documentos,
utilizando bancos de dados.
 A recuperação é feita por atributos do documento.
Exemplo: encontre o contrato feito com a empresa
XYZ no ano de 2002.
 Vantagem: redução de papéis.
 Diminuição de custos diretos (ex: menos
formulários).
 Menos tempo para recuperar informações.
 Mais espaço disponível.
 Menos risco de incêndios.
Sistemas de Workflow
 Objetivo: permitir o planejamento e controle
do fluxo de trabalho e o roteamento automático
de documentos.
 Funcionalidades:
 Programação do fluxo (decisões, tempo de
espera).
 Alertas e lembretes.
 Status.
 Rastreamento/localização.
 Documentos eletrônicos.
Sistemas de Data Warehouse
 Objetivo: sistema complexo de Armazenamento de
dados voltados para agilizar a tomada de decisões sem
onerar bases transacionais.
 Definição de Data Warehouse: uma base centralizada
contendo dados copiados de bases remotas e
geralmente distribuídas.
 Os dados que estão no Data Warehouse não mudam,
exatamente por serem dados históricos, salvo quando é
necessário executar correções em alguma informação
específica, assim um detalhe importante é que esses
dados estão disponíveis somente para consulta. Uma
base modificável deixa de ser uma Data Warehouse.
Sistemas de Database Marketing
 Objetivo: armazenar informações sobre clientes, com
objetivo de apoiar o marketing direto ou de precisão,
além de permitir identificar perfis de clientes (para
segmentação).
Sistemas de CRM (Customer Relationship
Management)
 Objetivo: armazenar informações sobre clientes, com
objetivo de apoiar o marketing de relacionamento ou 1to-1 (one-to-one).
 A definição mais simples e ampla está no próprio
nome: CRM é um meio abrangente de gerenciar o
relacionamento com clientes, inclusive com os clientes
em potencial .
 O mosaico de informações resultante é então usado
para criar e automatizar toda uma variedade de
processos que identificam, descrevem e valorizam os
clientes.
Sistemas de Data Mining
 Objetivo: encontrar padrões implícitos em bancos
dados, geralmente usando técnicas estatísticas.
 Este Sistema representa uma Mineração de Dados ou
Descoberta de Conhecimento em uma determinada
área ou perfil específico com o objetivo de ajudar a
tomada de decisões ou conhecer melhor sobre um
segmento.
 Ex.: Mineração de clientes em potencial para
empreendimentos imobiliários em uma cidade ou
região.
Sistemas de Text e Web Mining
 Objetivo: encontrar padrões implícitos em textos e/ou
Web, geralmente usando técnicas estatísticas.
 Utilizados muitas vezes nos sistemas de marketing e
CRM, estes sistemas monitoram padrões e ajudam a
fornecer sugestões para determinatas situações.
 Ex.: Sistema de web Mining de endereço IP para
oferecimento de produtos relacionados ao padrão de
compra de um determinado cliente.
Sistemas de Intranet
 Objetivo: apoiar trabalho em grupo utilizando
tecnologias web.
 Uma intranet é um conjunto de serviços Internet
internos a uma rede local, isto é, acessíveis
unicamente a partir dos postos de uma rede local,
ou um conjunto de redes bem definidas e
inacessíveis do exterior.
 Consiste em utilizar os padrões cliente-servidor da
Internet (utilizando os protocolos TCP/IP), como
por exemplo a utilização de navegadores Internet
(cliente baseado no protocolo HTTP) e dos
servidores web (protocolo HTTP), para realizar um
sistema de informação interno a uma organização.
Sistemas de Extranet
 Objetivo: criar uma conexão via Web entre dois pontos
distantes (filiais ou empresa-parceiro)
 O acesso à extranet deve ser protegido, na medida em que
esta oferece um acesso ao sistema de informação a pessoas
situadas fora da empresa.
 Pode tratar-se quer de uma autenticação simples
(autenticação por nome de utilizador e palavra-passe) ou
uma autenticação forte (autenticação através de um
certificado). É aconselhado utilizar HTTPS para todas as
páginas web consultadas.
 A Extranet não é nem uma intranet, nem um site Internet.
Trata-se de um sistema suplementar que oferece, por
exemplo, aos clientes de uma empresa, os seus parceiros ou
sucursais, um acesso privilegiado a certos recursos
informáticos da empresa através de um interface Web.
Sistemas de Portais Corporativos
 Objetivo: integrar todos os sistemas da
empresa (Intranet, ERP, CRM, Ebusiness, etc) num mesmo ponto de
acesso. Este ponto é a Web (todos os
sistemas têm a mesma cara “web” e
podem ser acessados através de um
login único).
Sistema de e-business
 É uma coleção e modelos e processos
de negócios motivados pela tecnologia
da Internet e enfocando melhoria de
desempenho empresarial em bases
mais amplas.
 E-business mais relacionado a negócios
entre empresas (B2B).
Sistema de e-commerce
 Comércio Eletrônico
 É a capacidade de realizar transações
comerciais importantes eletrônicamente.
 E-commerce é apenas parte do E-business.
 E-commerce refere-se a negócios dirigidos
a consumidores (B2C).
Sistemas de Business Intelligence
 Objetivo: encontrar melhores práticas (best
practices) e problemas (más práticas).
 O termo Business Intelligence (BI), pode ser
traduzido como Inteligência de negócios,
refere-se ao processo de coleta, organização,
análise, compartilhamento e
monitoramento de informações que
oferecem suporte a gestão de negócios.
Sistemas de Inteligência Competitiva
 Objetivo: monitorar concorrentes (quem
são os players, onde estão, o que estão
oferecendo e como, estratégias, enfoques,
novas tendências).
 Inteligência Competitiva é o conjunto de
metodologias, técnicas e procedimentos
utilizados para o acompanhamento da
concorrência através da captura e da análise
de informações críticas para o planejamento.
“A televisão, essa
última luz que te salva
da solidão e da noite,
é a realidade. Porque
a vida é um
espetáculo: para os
que se comportem
bem, o sistema
promete uma boa
poltrona”.
Eduardo Galeano
O que vamos estudar AQUI!
 PARTE 8
 Gerenciamento de Processos de Negócio – BPM
 Gestão de Processos de Negócio
 Ciclo da Gestão de Processos de Negócio
 O que é BPM?
 Qual a origem do BPM?
 Como implantar o BPM?
 Como deve ser implantado?
Gerenciamento de Processos
de Negócio - BPM
Gestão de Processos de Negócio
 A Gestão de Processos de Negócio, ou BPM
(sigla para Business Process Management), tem
por objetivo a visão integrada de gerenciamento
do ciclo de vida dos processos, buscando
maximizar a eficiência e a efetividade do
negócio, utilizando a tecnologia como meio
para proporcionar agilidade, visibilidade e
melhoria contínua.
Ciclo da Gestão de Processos de Negócio
O que é BPM?
 BPM é um conceito que une gestão de negócios e
tecnologia da informação com foco na
otimização dos resultados das organizações através
da melhoria dos processos de negócio. São
utilizados métodos, técnicas e ferramentas para
analisar, modelar, publicar, otimizar e controlar
processos envolvendo recursos humanos,
aplicações, documentos e outras fontes de
informação.
Qual a origem do BPM?
 Nos anos 80, a Gestão pela Qualidade Total estava no
topo da lista de prioridades das empresas em todo o
mundo.
 Na década de 90, Michael Hammer e James Champy
lançaram o que foi o marco da chamada onda
Reengenharia de Processos (dBPR) .
 Em 2006, Howard Smith e Peter Fingar lançaram o
livro com os conceitos de Gerenciamento de Processos
de Negócios. O BPM se tornou então o assunto mais
importante nas empresas. Como especialistas em TI,
os autores focaram o BPM como sendo uma
automação de processos através de ferramentas de
software.
Como implantar o BPM?
 Primeiramente, o BPM é uma
metodologia de otimização de
processos avançada, que se desenvolveu
e evoluiu a partir das experiências duas
ondas anteriores :
 Gestão pela Qualidade Total – GQT.
 Reengenharia - BPR).
Como implantar o BPM?
 Segundo, os BPMS (ferramentas de sistema) não
são o BPM (Gerenciamento de Processos de
Negócios). As ferramentas de software utilizadas
para automação dos processos são desejáveis,
porém não devem ser o foco.
 O foco deve ser a melhoria dos processos de
negócios para que as organizações possam alcançar
os resultados esperados do negócio: lucratividade,
satisfação dos clientes, otimização de custos etc.
Como deve ser implantado?
 Implantar o BPM (Gerenciamento de Processos de
Negócios) em uma organização não é simples, não é
rápido, envolve mudança de comportamento das
pessoas e comprometimento da alta administração.
 O uso da metodologia de Gerenciamento de Processos
de Negócios se torna essencial para o sucesso de um
projeto de implantação de BPM.
 Não necessariamente se deve contratar uma
consultoria especializada, desde que os gerentes
tenham conhecimento técnico suficiente e a empresa
coloque o BPM como prioridade.
“Sei que a internet
democratiza, dando
acesso a todos para se
expressar. Mas a
democracia também
libera a idiotia.
Deviam inventar um
antispam para
bobagens”.
ARNALDO JABOR
O que vamos estudar AQUI!
 PARTE 9
 Governança de TI (GTI)
 Governança em TI
 A implantação da GTI
 Como deve funcionar?
Governança de TI (GTI)
Governança em TI
 Os grandes equívocos que ocorrem freqüentemente
são de definição, onde se conceitua a Governança de TI
(GTI) como um painel de indicadores, ou como um
processo de gestão de portfólio dos projetos
estratégicos.
 Existem algumas frentes defensoras do conceito de que
com a implementação de alguns processos baseados
em apenas uma das melhores práticas (como Balanced
Scoredcards (BSC), CobiT, ou ITIL) por si só, garantem
a Governança, entretanto este conceito está incorreto.
Governança em TI
 “Governança de TI é um conjunto de práticas,
padrões e relacionamentos estruturados,
assumidos por executivos, gestores, técnicos e
usuários de TI de uma organização, com a
finalidade de garantir controles efetivos, ampliar os
processos de segurança, minimizar os riscos,
ampliar o desempenho, otimizar a aplicação de
recursos, reduzir os custos, suportar as melhores
decisões e conseqüentemente alinhar TI aos
negócios.” João R. Peres, FGV
A implantação da GTI
 A implementação efetiva da Governança de TI só é
possível com o desenvolvimento de um framework
(modelo) organizacional específico.
 Para tanto, devem ser utilizadas, em conjunto, as
melhores práticas existentes como o BSC, PMBok,
CobiT, ITIL, CMMI e ISO 17.799, de onde devem
ser extraídos os pontos que atinjam os objetivos do
programa de Governança. Além disso, é
imprescindível levar em conta os aspectos culturais
e estruturais da empresa, devido à mudança dos
paradigmas existentes.
Como deve funcionar?
 O grande desafio do Governante de TI é
o de transformar os processos em
“engrenagens” que funcionem de forma
sincronizada a ponto de demonstrar
que a TI não é apenas uma área de
suporte ao negócio e sim parte
fundamental da estratégia das
organizações.
Referencias
 Laudon, K. C.; Laudon, J. P. Sistemas de informação gerenciais: Administrando
a empresa digital. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
 O´Brien, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da
Internet. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
 Paim, R., Caulliraux, H., Cardoso, V. & Clemente, R. "Gestão de Processos:
pensar, agir e aprender." Bookman., 2009.
 Jeston, John e Nelis, Johan. "Business Process Management: Practical
Guidelines to Successful Implementations". Editora Butterworth-Heinemann
(2008).ISBN 0750686561
 Becker, Jörg; Kugeler, Martin e Rosemann, Michael. "Process Management".
Editora Springer (2003).ISBN 3540434992
 Fingar, Peter. "Extreme Competition: Innovation And The Great 21st Century
Business Reformation". Editora Meghan-Kiffer Press (2006).ISBN 092965238X
 Smith, Howard e Fingar, Peter. "Business Process Management: The Third
Wave". Editora Meghan Kiffer Pr (2006).ISBN 0929652347
 ABPMP. "BPM CBOK - Common Body of Knowledge". Disponível para
download pelo site www.abpmp.org
Referencias
 NETO, H. M. F. Artigo Plano Estratégico de Tecnologia de Informação – PETI.
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Disponível dia URL: www.designvirtual.com/?ids=Mc9j24v9m&cod_artigo=9
PAUL, L. G. Adaptando-se ao modelo “software como um serviço” disponível via
URL: http://www.microsoft.com/brasil/corporativo/businessvalue/adapting.mspx.
Acesso
em 06/05/2010.
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento de Sistemas de Informação e
Informática, São Paulo: Atlas, 2003.
REZENDE, Denis Alcides. Tecnologia da Informação Integrada à Inteligência
Empresarial. São Paulo: Atlas, 2002.
REZENDE, Denis Alcides; Abreu, Aline França. Tecnologia da Aplicada a
Sistemas de Informação Empresariais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
TURBAN, E.; RAINER JR., R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da
informação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Princípios do sistema de Informação: Stair Reynolds
Implantando a Governança de TI - Aguinaldo Aragon Fernandes
Implantando a governança de TI - Vladimir Ferraz de Abreu
Gestão estratégica da Informação e Inteligência competitiva: Claudio Starec.
Governança de TI: Tecnologia da Informação. Peter Weill
Governança de TI: Ricardo Mansur
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