Criação de uma agência
Tipos de agência
Publicidade
Propaganda
De acordo com Gilmar Santos:
 Publicidade é:
Todo processo de planejamento, criação, produção, veiculação e avaliação de
anúncios pagos e assinados por organizações específicas (públicas, privadas ou
do terceiro setor).
Predispor o receptor a praticar uma ação.
Ex. Abrir uma conta no banco;
Comprar um produto;
De acordo com Gilmar Santos
 Propaganda:
Visa a mudar atitude das pessoas em relação a uma crença, a uma doutrina ou uma
ideologia. Embora muitas vezes utilize as mesmas ferramentas da publicidade, a
propaganda não tem a finalidade de levar as pessoas a praticarem uma ação específica
imediata. Ela visa a uma mudança das atitudes do público em relação a uma idéia.
Tem lugar na mente dos indivíduos ou no imaginário social e é de difícil
quantificação.
Vamos complicar um pouco mais.
 Propagandista:
profissional da indústria farmacêutica que divulga produtos aos profissionais da
área de saúde;
 Publicista:
especialisa em direito público;
 Advertising:
gerar ação de compra ou o mesmo que publicidade;
 Publicity:
agente de relações públicas no Brasil. Ações Institucionais;
Ex. Gerar matérias não pagas.
Resumo
 Publicidade: praticar uma ação específica;
 Propaganda: campo ideológico – difusão de crenças e
ideologias;
Segundo Rabaça e Barbosa: não existe
norma que discipline o uso.
Exemplo 1
 Publicidade:
Quando um partido político desenvolve uma campanha para
aumentar o número de filiados.
Exemplo 2
Propaganda:
Quando o mesmo partido político desenvolve uma campanha para divulgar
sua plataforma política, sem a finalidade de angariar novas filiações.
Ter cuidado no momento da escrita descrevendo se os termos
são sinônimos.
Qual a nossa tarefa?
 A tarefa principal do publicitário é: Compreender o
ambiente e tomar as decisões acerca da comunicação de
marketing da organização anunciante.
 (Gilmar Santos)
AS FUNÇÕES DA PUBLICIDADE
“A função da publicidade é precisamente a de atuar na mente da
massa, condicionando-a para o ato da compra antes de ter contato
com o vendedor.
Como elo que é, na cadeia da distribuição, o papel essencial da
publicidade é o de dirigir, estimular ou pelo menos estabilizar o fluxo
que leva a mercadoria da fábrica que a produz às mãos do consumidor
que a vai usar.
O propósito de um anúncio não é unicamente ser visto;
tampouco fazer-se ler e ouvir. Seu propósito é transmitir informações
e criar atitudes acerca do produto de tal forma que o consumidor
fique predisposto a comprá-lo. O anúncio deve posicionar o produto
na mente do consumidor”.
(Sant´Anna, Armando. Propaganda, Teoria, Técnica e Prática. Pág 122 à 125).
Criação da DDB Sydney, Austrália, para
Super Glue da Loctite.
Para perfeito entendimento dividimos as funções
em dois campos: Varejo e Indústria.
 FUNÇÕES NO VAREJO
1. Estabelecer o conceito da firma
(Crédito-Prestígio) - O que o público pensa do estabelecimento. Ex: Serviços com cortesia, especialidade em
saldos. Facilidades de crédito.
2. Manter ou aumentar a freqüência da loja
Toda loja precisa manter um tráfego diário de fregueses.
Uma publicidade promocional salientando as oportunidades e as vantagens da compra. O freguês vai para a loja já
predisposto à compra.
É a principal função.
3. Estabilizar as vendas
Ofertas especiais, descontos, etc. O público reage quando vê vantagens, liquidações, saldos.
4. Aproveitar as ocorrências sazonais
O público, por hábito ou tradição, tem mais disposição de compra: Natal, início de inverno e verão, Dia das Mães.
São acontecimentos dos quais o varejista pode tirar partido.
5. Ativar a rotação dos estoques
Mercadoria na prateleira não dá lucro. A rotação é vital- para o lojista. Lembrança do produto - saldos - ofertas.
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Super Glue da Loctite.
FUNÇÕES NA INDÚSTRIA
1. Garantir a pronta aceitação de novos produtos
Atingindo, simultaneamente, milhares de pessoas a publicidade divulga prontamente o novo produto ou serviço, despertando o
desejo para o mesmo. Assim, ele fica logo conhecido. A reputação do fabricante tem influência.
2. Manter e aumentar a venda de produtos já conhecidos
Os novos tentam tomar a posição dos antigos. Atingem as novas gerações e relembram as vantagens. Conquistam novos consumidores
e mantêm os antigos satisfeitos.
3. Efetuar vendas sem necessidade de vendedores
Vendas pelo correio - anúncios com cupons - folhetos circulares.
4. Criar novos mercados e estabilizar os existentes
Atinge grupos de diferentes níveis econômicos, hábitos e regiões, que passam a conhecer o produto. Defende o mercado dos
concorrentes. Vence a depressão na época em que as vendas caem.
5. Fixar hábitos e quebrar preconceitos
A publicidade mantém satisfeito o consumidor e o leva a repetir a compra. A repetição cria o hábito e obtém fidelidade. Ela também
quebra preconceitos contra o produto.
6. Ensinar novos usos e aumentar o consumo "per capita"
Informando novos usos, além dos comuns, aumenta o consumo. Importante quando o mercado está saturado.
7. Levantar pistas, descobrir consumidores difíceis de localizar
Consumidores potenciais. Podem comprar, mas não o fazem. A publicidade age diretamente sobre eles, descobrindo-os e
estimulando-os.
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Super Glue da Loctite.
FUNÇÕES NA INDÚSTRIA
CONT...
8. Estimular os vendedores e facilitar-lhes a tarefa
Divulgando e dando prestígio ao produto, a publicidade facilita ação dos vendedores. Assim é mais fácil eles serem
recebidos. Vender o que é conhecido dá estímulo ao vendedor e confiança em si.
9. Reter os fregueses quando o vendedor muda para um concorrente
Faz com que a freguesia se habitue com o produto e tenha consciência da marca, tornando o fabricante menos
dependente de seus vendedores. O conceito de marca evita que o comprador acompanhe o vendedor, quando este
muda de emprego.
10. Garantir idoneidade
É uma garantia que o fabricante dá ao consumidor sobre as qualidades e benefícios do produto.
11. Permitir a manutenção do preço
Tornando o preço conhecido evita exploração dos revendedores.
12. Obter revendedores
Obtém imediatamente revendedores. As lojas querem ter produtos que o público conheça.
13. Reduzir os gastos de venda
Cria a procura, ativa a distribuição, facilita as operações de venda, baixando o seu custo. Atinge o consumidor em
locais distantes.
14. Criar prestígio e boa vontade
Enaltece o conceito do fabricante, dá prestígio à firma, conquistando as simpatias e boa vontade do público
criando um clima de compreensão. É a publicidade institucional.
Tipos de
agência
Plena
 Uma agência do tipo plena possui profissionais preparados
para trabalhar em praticamente todas as frentes na área de
divulgação e comunicação.
Comunicação
integrada
Comunicação
interna
 Possui em seu quadro profissionais habilitados a atender o
cliente, a realizar o planejamento de mídia, a criar campanhas
e encaminhar a produção gráfica, de RTV.
 Pode agregar ainda serviços de assessoria de imprensa e
eventos.
As 50 maiores agências de publicidade
do Brasil, pelo Ibope
 A Young & Rubicam continua a liderar o ranking das maiores agências




de publicidade brasileiras, segundo estudo do Ibope Media.
A lista reporta o investimento publicitário dos anunciantes atendidos pelas
empresas entre janeiro e dezembro de 2014. Invicta na liderança, a Y&R
ultrapassou o faturamento de 7,5 bilhões no período.
Entre seus clientes estão a American Express, Bradesco, Casas Bahia, Danone,
Ponto Frio, TAM e a empresa de telefonia Vivo.
Em seguida no ranking de maiores agências, segundo o Ibope, aparecem a
Ogilvy e Mather Brasil, WMcCann, Borghi Lowe e Almap BBDO, todas com
mais de R$ 3 bilhões investidos em mídia.
Para elaborar a pesquisa, o Ibope Monitor avalia os investimentos dos clientes
das agências em mídia, de acordo com os valores de tabela dos veículos, sem
contar os descontos. Nove meios foram levados em consideração: TV, revista,
jornal, rádio, outdoor, TV por assinatura, cinema, internet e mobiliário urbano.
São incluídos também dados de merchandising.
Posição
Agência
Investimento em R$
1
Young & Rubicam
7.592.568.000
2
Ogilvy & Mather Brasil
3.906.843.000
3
WMcCann
3.879.784.000
4
Borghi/Lowe
3.451.868.000
5
AlmapBBDO
3.449.138.000
6
Havas Worldwide
2.932.759.000
7
Africa
2.751.795.000
8
JWT
2.654.700.000
9
Publicis Brasil
2.405.601.000
10
Leo Burnett
2.371.174.000
11
NBS
2.261.133.000
12
DM9DDB
2.185.358.000
13
FCB Brasil
2.012.500.000
14
F/Nazca
1.919.287.000
15
Lew Lara\TBWA
1.805.197.000
Posição
Agência
Investimento em R$
16
My Propaganda
1.776.215.000
17
Artplan
1.652.515.000
18
Loducca
1.476.763.000
19
Neogama
1.466.499.000
20
Talent
1.353.679.000
21
DPZ
1.316.148.000
22
Z+
1.309.370.000
23
Heads Propaganda
1.041.140.000
24
Multi Solution
1.028.526.000
25
Agência We
1.022.598.000
26
Propeg
973.904.000
27
nova/sb
960.519.000
28
Grey
891.280.000
29
Taterka
749.599.000
30
Giacometti Propaganda
636.060.000
Posição
Agência
Investimento em R$
31
E-Mídia Propaganda e Marketing
636.060.000
32
Escala Comunicação
630.155.000
33
Fischer
615.157.000
34
Master Roma Waiteman
579.206.000
35
Full Pack Comunicação
553.476.000
36
Pandora Publicidade
546.581.000
37
Wieden Kennedy
544.859.000
38
Dentsu
486.827.000
39
REF Comunicação
458.213.000
40
Moma Propaganda
446.157.000
41
PRO Brasil
434.830.000
42
Eugenio Publicidade
396.672.000
43
Repense Comunicação
391.756.000
44
Sinergia Publicidade
390.775.000
45
Isobar
382.250.000
Posição
Agência
Investimento em R$
45
Isobar
382.250.000
46
F.biz
366.462.000
47
Wunderman
347.086.000
48
MC Garry Bowen
346.345.000
49
Unlike
332.292.000
50
Longplay Comunicação 360
329.801.000
Bureau de mídia
 Bureau é a empresa que presta serviços de editoração
eletrônica. Na área da publicidade, a palavra assume ainda o
significado de micro ou pequena empresa voltada a
produções de comunicação, sejam elas eletrônicas, gráficas
ou mesmo negociações de mídia (Luft, 2002)
 O bureau de mídia é uma agência que fica preocupada com
uma fatia do processo de comunicação: a compra da
mídia.
 O bureau nasceu da necessidade de se desvincular a criação
da compra do anúncio
anunciantes começaram a
desconfiar do planejamento de mídia proposto pelas agências.
 Cálculo: a remuneração da agência, prevista em lei, era
realizada pela bonificação da veiculações propostas.
 Uma agência cria – outra compra mídia
Bureau de criação ou estúdio
 Na outra ponta produtiva do bureaus de mídia, estão os de
criação, ou os estúdios de criação.
 Planejamento de criação a partir do planejamento de
campanha
 Responsáveis pelo processo criativo: argumentação, mote,
imagens, escolha de personagens, criação e produção de
layouts, filmes publicitários e peças promocionais.
House – house-agency
 Organizações com altas demandas de produção de material e
pouco tempo para aprovação e correção.
 Funciona como célula de comunicação da empresa.
 Conta com praticamente os mesmos departamentos
existentes em um agência de publicidade.
Editora
 Há quem atue em um nicho de mercado específico, em que a
legislação é mais branda do ponto de vista tributário.
 Empresas que trabalham com materiais específicos de
divulgação, como folders, panfletos, folhetos, jornais e livros,
e que não preveem a veiculação de peças na mídia, podem ser
enquadradas na classificação de editoras.
 Para esse modelo, o Brasil possui uma legislação específica,
na qual estipula uma aliquota menor de impostos a pagar.
Estrutura
Vamos Conhecer?
Áreas de uma agência:
1. PERFIL DO PLANEJAMENTO E DO ATENDIMENTO
2. PERFIL DO MÍDIA
3. PERFIL DA CRIAÇÃO
4. PERFIL DO PRODUTOR DE RTVC
5. Outras Funções
Antes. PERFIL GERAL
“O profissional que pretende se manter ativo e disputando com louvor seus
respectivos mercados, deve entender que as mutações sociais, econômicas e
mercadológicas não são um meio para levá-lo a um cenário futuro, mas ao próprio
cenário. O seu principal predicado deve ser estar preparado para construir esse
futuro. Por isso deve atualizar-se permanentemente, acompanhando de perto as
mudanças que estão sendo engendradas e não ter medo delas. Deve ter mente
ousada, assumir riscos e não ser eclipsado por preconceitos.
Recuperar os velhos conceitos morais e éticos e estabelecê-los como base de
sua profissão. Honestidade, justiça, verdade, consciência social e transparência devem
ser seus primórdios profissionais.”
(Armando Sant´Anna)
ATENDIMENTO
Atendimento: desempenha a função de representar a agência junto ao
anunciante, constituindo o elo entre ambos. É o atendimento que faz a prospecção
dos problemas de comunicação do anunciante e encaminha as demandas deste à
agência. Essa etapa é chamada briefing e consiste geralmente de um questionário em
que são levantadas as mais diversas informações sobre o anunciante, seus produtos,
seus mercados e seus concorrentes. Uma outra responsabilidade do atendimento é
coordenar a apresentação e a defesa do plano publicitário junto ao anunciante. Em
épocas passadas essa área já foi denominada contato. Esse termo caiu em desuso, pois
sugere encontros pontuais, divergindo do novo paradigma na relação entre cliente e
prestador de serviços, que preconiza um comprometimento entre ambas as partes. A
tarefa do atendimento se estende, portanto, muito além de simples contatos e inclui
principalmente a identificação das necessidades do anunciante e a busca conjunta da
melhor forma de satisfazê-lo.
Gilmar Santos
PLANEJAMENTO
Planejamento: essa área é responsável pelo desenvolvimento da estratégia e
das táticas de comunicação do anunciante. Para tanto, é feito um diagnóstico
detalhado, baseando-se nas informações do briefing e, muitas vezes, em pesquisas
complementares realizadas pela agência ou por institutos terceirizados. Na
administração, a principal tarefa do planejamento é antecipar situações futuras - no
curto, médio e longos prazos - e recomendar uma série de ações para fazer frente a
esses desafios. Na publicidade não é diferente. O planejamento começa com o
desenvolvimento de um conceito, que servirá de paradigma para todas as etapas
operacionais. A partir daí são eleitas às ferramentas promocionais a serem utilizadas,
são estabelecidas as metas a serem alcançadas e indicado um cronograma a ser
cumprido. Segundo Sant'Anna (1982), o bom planejamento também exige
criatividade, sendo ao mesmo tempo uma tarefa árida e, sobretudo, analítica.
Gilmar Santos
CRIAÇÃO
Criação: é considerada a "alma" da agência de publicidade (Sampaio, 1995). Não é para
menos. Desde há muito, a criação tem sido a área mais valorizada da publicidade e a que paga os
melhores salários. Por isso mesmo, é a mais disputada pelos candidatos a emprego nas agências e a
mais cobiçada pelos estudantes dos cursos de publicidade. É a área de criação que transforma o
conceito desenvolvido na fase do planejamento em mensagens publicitárias, dando forma a todas as
informações que o anunciante quer comunicar ao mercado. Como os três fundamentos principais
da mensagem publicitária são atrair a atenção, despertar o interesse e provocar memorização exigese um grande talento criativo nessa atividade. Contudo, é essencial atentar para o fato de que, além
de ser criativa, a mensagem publicitária deve ser eficaz. Portanto, toda criação não pode prescindir
de um bom planejamento. Nem o mais premiado criativo pode se furtar a seguir o conceito
determinado no plano publicitário, nem ignorar as análises mercadológicas que o fundamentam.
Um bom trabalho de criação é aquele que logra romper com o convencional e ao mesmo tempo
mantém os pés em bases racionais consistentes. Em outras palavras: publicidade não é arte, no
sentido estrito da palavra.
Gilmar Santos
ARTE
Arte: atua lado a lado com a criação, sendo que, em muitas agências, essas
funções estão reunidas em um único departamento. A partir da década de 1950,
começaram a ser instituídas nas agências as duplas de criação, em que um redator e
um diretor de arte se juntam para criar as peças publicitárias. É um trabalho
integrado, no qual as idéias de texto e imagem vão se combinando até atingir o
resultado final. O setor (ou estúdio) de arte cuida da tarefa mais operacional de dar
acabamento ao trabalho da dupla de criação, confeccionando layouts (esboços mais
ou menos acabados para aprovação do anunciante) e providenciando os requisitos
técnicos para deixar o material no ponto de impressão (arte final). Cabe ainda, ao
setor de arte, o encaminhamento e a supervisão da confecção (impressão) de
material gráfico. Uma grande evolução nessa área, verificada principalmente nos
últimos 15 anos, foi a difusão da computação gráfica, que tem facilitado e agilizado
bastante a atividade.
Gilmar Santos
MÍDIA
Mídia: é a área da agência responsável pelo estudo dos meios e veículos de comunicação
mais adequados para veiculação das mensagens; pela escolha dos dias, horários e períodos de
inserção; e pela negociação e compra dos espaços publicitários junto aos departamentos comerciais
do veículo. É uma área que tem sido cada vez mais valorizada, devido a dois fatores principais. Em
primeiro lugar, porque ela lida com a maior parte do investimento do anunciante em comunicação
mercadológica. Uma regra básica na publicidade recomenda, como referência, investir apenas 20%
da verba da campanha em criação e produção e destinar os 80% restantes à veiculação. E, em
segundo, porque, com a segmentação de mercado levada a níveis extremos, exigem-se técnicas cada
vez mais sofisticadas para selecionar veículos, dias e horários de inserção. E como os anunciantes
têm cobrado das agências maior eficiência na relação investimento-resultado, uma programação de
mídia bem elaborada é fundamental. Nesse contexto, a criatividade tem sido cada vez mais
valorizada na área de mídia, inclusive com a introdução de prêmios às ações mais ousadas e criativas.
Uma outra característica dos profissionais de mídia é a capacidade de negociação. Os veículos de
comunicação costumam dar descontos de até 80% sobre o preço de tabela e, quanto mais a agência
puder negociar, maior será a satisfação do anunciante.
Gilmar Santos
Webdesign
A área de webdesign é uma que vem ganhando cada vez
mais espaço e talvez, no futuro, seja um departamento
indispensável a qualquer negócio do setor publicitário. Com o
crescimento da publicidade via Internet e do e-commerce, vários
anunciantes têm demandado serviços de construção e manutenção
de websites. Muitas agências estão descobrindo nesse filão uma
rentável fonte de faturamento. Também não é surpresa encontrar
agências com departamentos de relações públicas, de eventos, de
promoções de vendas, de merchandising (comunicação em ponto
de venda), documentação (de imagens e/ou texto) etc.
Gilmar Santos
RTVC
RTVC: a sigla representa as palavras rádio, TV e cinema. Essa
área é responsável por toda a parte de orçamento, pré-produção e
supervisão da produção de peças audiovisuais. É a ponte entre a
agência e os estúdios de gravação ou produtoras de vídeos e filmes.
Tem grande responsabilidade quanto à qualidade final desses tipos de
peças, encarregando-se da decisão acerca da técnica mais adequada
para se produzir a idéia elaborada pela área de criação. Para garantir
maior controle sobre o processo, algumas agências confiam aos
profissionais de RTVC a incumbência de dirigir a gravação de
comerciais, confiando às produtoras apenas o manejo dos
equipamentos necessários para captar, editar, finalizar e reproduzir as
peças.
Gilmar Santos
Tráfego
Tráfego: (ou operações) é a área que centraliza o controle de todo o
fluxo do trabalho operacional dentro da agência, a partir do momento em que a
área de atendimento traz a demanda do anunciante. O tráfego negocia com
todas as demais áreas da agência um período para que elas executem os seus
serviços, dentro das necessidades de prazo do cliente. A partir daí, desempenha
a função de zelar pelo cumprimento desses prazos, evitando atropelos e
problemas de comunicação entre os departamentos da agência. O tráfego
polariza também os pedidos de orçamento de fornecedores de materiais e
serviços terceirizados, além de ser o responsável por enviar as ordens de
faturamento e de pagamento à área de contabilidade (da gerência de compras e
materiais, no tópico seguinte). Segundo Sant'Anna (1982), o profissional de
tráfego deve ter firmeza suficiente para assumir o papel de "fiscal" e diplomacia
bastante para negociar as situações de conflito, evitando a intervenção da
direção da agência.
Gilmar Santos
Administração
Administração: reúne, normalmente, as gerências financeira, contábil,
de recursos humanos, de compras e materiais e de serviços gerais. Essas áreas
não estão diretamente relacionadas com a execução das campanhas publicitárias,
mas são indispensáveis para a agência funcionar de modo organizado e racional.
A subdivisão da área de administração nessas gerências varia muito de uma
agência para outra, sendo o porte o fator que mais influencia no nível de
repartição - quanto maior a agência, maior a necessidade de se ter uma divisão
mais formal dessas atividades. Algumas agências reúnem, numa mesma gerência,
as funções financeira e contábil, ou ainda acrescentam outras funções, como a
assessoria jurídica. A tendência atual é para estruturas mais enxutas, e o
surgimento de sistemas informatizados de controle e administração tem
contribuído bastante para a redução das áreas de administração. Em seguida,
cada área da administração será definida separadamente:
Gilmar Santos
Como é esse mundo?
Assim é o mundo da propaganda:
dinâmico, versátil, variado. Um trabalho que quase todo
mundo pensa saber fazer. Por isso é que tanto dinheiro é
desperdiçado. Por isso é que tantos anúncios são
repudiados.
(Armando Sant´Anna)
ORGANOGRAMA
 A autoridade se refere à hierarquia, ou seja, a definição
de quem tem qual poder de decisão na empresa,
enquanto as responsabilidades são as obrigações, funções,
papéis ou tarefas das pessoas ou grupos de trabalho.
Tanto a hierarquia como as responsabilidades são
agrupadas em unidades de trabalhos chamadas cargos e
departamentos. A melhor forma de compreender a
estrutura organizacional de uma empresa é representá-la
por um desenho gráfico chamado organograma.
A hierarquia é demonstrada pelos diversos níveis no desenho e a
comunicação entre os departamentos é feita pelas linhas que os
unem.
Estrutura Funcional





As estruturas funcionais são comuns em organizações pequenas
que trabalham com um ou poucos produtos ou serviços. As
principais vantagens[1] de se adotar a estrutura funcional são:
economia de escala com o uso eficiente de recursos;
atribuições de tarefas compatíveis com o treinamento técnico;
resolução de problemas técnicos de alta qualidade;
treinamento profundo e desenvolvimento de habilidades dentro
das funções;
caminhos de carreira claros dentro das funções.
[1] SCHERMERHORN, john R. jr. Administração. 5' ed. Rio de janeiro: LTC, 1999, p. 154. 3 Idem. Ibidem.
Organizacional Divisional





A estrutura organizacional divisional por cliente e por região
geográfica pode ser adotada por uma agência de propaganda, como mostra o
exemplo.
As estruturas divisionais são comuns entre as organizações que trabalham
com diversos produtos, vários territórios e clientes. Suas principais vantagens
são[1]:
maior flexibilidade nas respostas às mudanças ambientais;
coordenação melhorada entre departamentos funcionais;
pontos claros de responsabilidade pela entrega do produto ou serviço;
especialidade concentrada em clientes, produtos e regiões específicos;
facilidade de crescer ou reduzir em tamanhos, pela adição ou eliminação de
divisões.
[1] Idem. Ibidem.
Estrutura Matricial






Os funcionários em uma estrutura matricial pertencem a dois grupos de trabalho
e, por conseqüência, respondem a dois comandos diferentes. É conhecida como a
estrutura de "dois chefes".
Suas principais vantagens são[1]:
maior flexibilidade interfuncional: diferentes contribuições para
um objetivo específico;
flexibilidade: permite acrescentar, eliminar ou alterar o foco da organização;
serviços ao cliente: sempre haverá uma pessoa para atender os clientes;
melhor identificação de custos por projetos;
tomada de decisão aperfeiçoada: as tomadas de decisão e a solução de problemas são
empurradas para o nível das equipes, em que as informações são mais refinadas;
estratégia gerencial aperfeiçoada: libera os gerentes de topo das decisões de rotina,
possibilitando-lhes dedicar mais tempo à gerência mais estratégica.
[1] Idem. Ibidem.
Estrutura por células de trabalho.
A necessidade de as organizações obterem mais
produtividade e vantagens competitivas está levando as
empresas a adotar uma nova estrutura. É a chamada
estrutura de equipe ou estrutura por células de
trabalho. (...)
A estrutura por células tem a vantagem de quebrar
barreiras entre os departamentos, além de ajudar a
elevar o moral, pois as pessoas de diferentes setores da
empresa passam a se conhecer melhor e saber mais sobre
as responsabilidades de trabalho de cada uma.
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