UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Staphylococcus aureus Abdou Soumanou – 21290885 Camila Verly – 21353080 Ellen Silva – 21457740 Estefany Karinny – 21354662 Sâmhara Reis – 21352427 INTRODUÇÃO • Bactéria patogênica; • Transmitida por alimento; • Frequentemente encontrada na pele e nas fossas nasais de pessoas saudáveis; • Presente no ar e no ambiente ; • Grupo de risco III; • Inclui doenças de perigo moderada. 2 CARATERÍSTICAS • • • • • • • cremes, tortas com creme, salada de batata, frango, atum e presunto são agentes comuns de intoxicação estafilocócica. Cocos Gram-positivos; Mais de 33 espécies conhecidas; pH ótimo 6 e 7; Aa 0,86; Temperatura ótima 35ºC a 45ºC; Anaeróbios facultativos; Tolerantes a alta concentração de NaCl ; • Sintomas de intoxicação 106 UFC/g de alimento; • Catalase positivo; 3 • Não formadores de esporos - agrupados em forma de cachos, em cadeias curtas, aos pares ou sozinhos; • Produz enterotoxina; 4 MÉTODO DE CONTAGEM DIRETA EM PLACAS Material necessário para análise: Preparação da amostra e diluições seriadas: Água Peptonada 0,1% Tubos de diluição com 9ml de Água Peptonada 0,1% Pipetas de 1 ou 2ml Contagem direta em placas: Placas com Ágar BairdParker (BP). Estufa incubadora regulada a 35-37°C. 5 PROCEDIMENTO 10¯² 10¯¹ 1ml Homogeneização 1ml 9 ml H2Op 25g amostra + 225ml de Agua Peptonada (H2Op) 0,1ml 0,3ml 0,3ml 0,3ml 10¯³ 9 ml H2Op 0,1ml 0,1ml Ágar Baird-Parker (BP) plaqueamento em superfície 35-37°C/ 45-48h Colônia típica 6 COLÔNIAS TÍPICAS Circulares Pretas ou cinza escuras 2-3mm de diâmetro Lisas Convexas Com bordas perfeitas Massa de células esbranquiçadas nas bordas Rodeados por uma zona opaca e ou um halo transparente se estendendo para zona opaca. 7 CONFIRMAÇÃO DAS COLÔNIAS TÍPICAS BHI – Caldo Infusão Cérebro Coração TSA- Ágar Tripticase de Soja Teste de coagulase (a partir do BHI) Teste de catalase (a partir do TSA) Teste de termonuclease (a partir do BHI) Teste de sensibilidade à lisostafina (a partir do BHI) Teste de utilização anaeróbica da glicose e do manitol (a partir do TSA) 8 Caldo Infusão Cérebro Coração (BHI) 35-37°C/18-24h Ágar Tripticase de Soja (TSA) TESTE DE COAGULASE Controle (-) Caldo BHI 0,2ml Coagulase plasma EDTA 0,5ml Cultura 0,2ml Coagulase plasma EDTA 0,5ml 35-37°C/ 18-24h Banho - maria 35-37°C/6h Manutenção para testes adicionais Negativo Teste de coagulase Teste de termonuclease Teste de sensibilidade à lisostafina Positivo 1+ 2+ 3+ 4+ Teste de catalase Teste de utilização anaeróbica da glicose e do manitol Testes adicionais requeridos Tubos confirmados CONTAGEM DE S. aureus UFC/g 9 Interpretação e cálculo dos resultados Calcular o número de UFC/g ou em função do número de colônias típicas contadas, diluição inoculada e percentagem de colônias confirmadas. Exemplo: Diluição de 10¯², 30 colônias típicas, cinco submetidas à confirmação, três confirmadas (60%). UFC/g ou ml = (30x10¯²x10x0,6) = 1,8x104 . 10 MÉTODO DO NÚMERO MAIS PROVÁVEL (NMP) • Recomendado para alimentos com baixa contagem de S.aureus e alta contagem de microrganismos competidores. Material necessário para análise: Preparação da amostra e diluições seriadas: Água peptonada 0,1% Tubos de diluição com 9ml de Água Peptonada 0,1% Pipetas de 1 ou 2ml Contagem: Tubos com 10ml de caldo Tripticase de soja (TSB) suplementado com 10% de NaCl e 1% de piruvato de sódio. Placas ágar Baird Parker (BP) Estufa incubadora regulada a 35-37°C 11 PROCEDIMENTO 10¯¹ Homogeneização 10¯³ 10¯² 1ml 1ml 9 ml H2Op 9 ml H2Op 25g amostra + 225ml de Agua Peptonada (H2Op) 1ml em cada tubo TSB (10ml) TSB + suplemento c/ 10% de NaCl + 1% de Piruvato de sódio (10ml) TSB (10ml) 35-37°C/ 48h Tubos com crescimento Ágar Baird-Parker (BP) (estria de esgotamento ) 35-37°C/ 45-48h Colônia típica 12 Caldo Infusão Cérebro Coração (BHI) 35-37°C/18-24h Ágar Tripticase de Soja (TSA) TESTE DE COAGULASE Controle (-) Caldo BHI 0,2ml Coagulase plasma EDTA 0,5ml Cultura 0,2ml Coagulase plasma EDTA 0,5ml 35-37°C/ 18-24h Banho - maria 35-37°C/6h Manutenção para testes adicionais Negativo Positivo 1+ Testes adicionais requeridos 2+ 3+ 4+ Tubos confirmados CONTAGEM DE S. aureus NMP/g 13 MEIOS DE CONTAMINAÇÃO EM ALIMENTOS • A transmissão a alimentos ocorre principalmente através da manipulação. As feridas infectadas são também veículo de contaminação de alimentos. • As vacas leiteiras também podem ser uma fonte de S. aureus, nomeadamente através do leite produzido por animais com mastite. Em certas situações a carne de vaca crua também pode representar um perigo. • S. aureus pode ainda colonizar equipamentos de produção ou de confecção de alimentos em zonas mais difíceis de limpar. 14 Alimentos mais frequentemente associados a intoxicações por S. aureus Dado que S. aureus não tem uma grande capacidade de competição com outros microrganismos, os alimentos que geralmente estão associados a intoxicações causadas por esta bactéria são aqueles que foram manipulados após o processamento e sujeitos a temperaturas de armazenamento entre 10 e 45ºC antes do consumo. Alimentos com recheios de carne; Saladas preparadas com ovo ou marisco; Bolos com recheio, fiambre e os gelados; o Queijo. 15 16 AGENTES DE SUPERFÍCIE • Agentes de superfície (tensoativos ou surfactantes) podem reduzir a tensão superficial entre as moléculas de um líquido. • Sabão: pouco valor anti-séptico (mais importante na remoção mecânica através da esfregação). • Detergentes: ânion da molécula reage com a membrana plasmática (atuam sobre um amplo espectro de micróbios e não são tóxicos) 17 ELIMINAÇÃO Compostos Orgânicos (Fenol e Compostos Fenólicos, Álcoois, Compostos de Amônio Quaternário) Halogênios Metais Pesados e seus compostos 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • SILVA, N. (et al.). Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. – 3. ed. – São Paulo: Livraria Varela, 2007. • ALVES, A. R. F. Doenças alimentares de origem bacteriana. 87f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas). Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Fernando • INFORME-NET DTA. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. • CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - CVE .Manual das doenças transmitidas por alimentos, 2003. 19