Desemprego JOVENS POUCO QUALIFICADOS JOVENS SOBREQUALIFICADOS DESEMPREGADOS DE LONGA DURAÇÃO Introdução Este trabalho fala sobre: Jovens poucos qualificados Jovens sobrequalificados Testemunho de um desempregado Desempregados longa duração Medidas a adoptar no sentido de atenuar o desemprego Jovens poucos qualificados A taxa de desemprego dos jovens pouco qualificados é substancialmente superior à dos jovens com níveis de educação mais elevados. A maior parte tem apenas o ensino básico e emigra para trabalhar na agricultura, construção civil, indústria, hotelaria ou serviços. A população que emigrou em 2003 não possuía qualquer grau de ensino, um terço tinha apenas completado a escola primária e dois em cada cinco concluíram o 5.º e o 9.º anos. Nos Estados Unidos, a população residente de origem portuguesa dedica-se maioritariamente à agricultura, pesca, construção naval, indústria, comércio, construção civil e serviços. A agricultura e o turismo, por exemplo, são sectores importantes nestes países e têm uma procura relativamente elevada de trabalhadores pouco qualificados. Gráfico Jovens sobrequalificados Os jovens são cada vez mais qualificados, mas ao mesmo tempo mais afectados pelo desemprego e pela precariedade: quase metade tem o ensino secundário ou superior e representam cerca de metade dos desempregados. Testemunho de um desempregado “Quanto ao aumento do suicídio na conjuntura actual, julgo que está directamente relacionado! Os jovens não conseguem arranjar emprego, os adultos não o conseguem manter e os mais velhos, "nem se podem" reformar. - Para os jovens é frustrante andar 20 anos a estudar para depois não terem forma de se encaixar no mercado de trabalho. - Para os adultos é frustrante ter andado a investir na formação dos filhos e vê-los desempregados e depressivos em casa. Para além disso têm de ter os seus pais/sogros a seu cargo porque, evidentemente, não há dinheiro para lares (os da Santa Casa da Misericórdia rondam 600 Euros/mês/idoso). - As pessoas em vias de se reformarem são"obrigadas a andar lá mais uns anos" e assistir ao desemprego dos filhos e à não entrada dos netos no mercado de trabalho.” Posso ser acusado de pessimismo, mas é este pessimismo que está impregnado em, pelo menos, meio milhão de portugueses, meio milhão de desempregados e suas famílias, que sofrem diariamente com esta calamidade. Desempregados longa duração O conceito de desemprego de longa duração engloba: os trabalhadores disponíveis para o trabalho e à procura de emprego que há mais de doze meses se encontrem desempregados e inscritos nos centros de emprego. As pessoas com idade não inferior a dezoito anos, disponíveis para o trabalho e em situação de procura de primeiro emprego, que se encontrem inscritas nos centros de emprego há mais de doze meses. A inclusão nesta categoria não é prejudicada pela participação num programa de formação ou inserção. Desempregados de longa duração A percentagem de desempregados de longa duração em Portugal é elevada. A solução encontrada para alguns deles é a reforma antecipada. Em que condições? Os desempregados de longa duração só podem pedir a reforma antecipada no final do subsídio de desemprego. Se não receberem este subsídio, os desempregados há mais de um ano não têm direito à reforma antecipada. Além disso, eles necessitam de satisfazer algumas condições: Ter, pelo menos, 57 anos de idade na data em que foram despedidos e terem, nessa data, cumprido15 anos de descontos para a Segurança Social. Porém, só poderão solicitar a reforma antecipada quando completarem 62 anos. Terem 52 anos à data do despedimento e 22 anos de contribuições para a Segurança Social, podendo ter acesso à reforma de velhice antecipada aos 57, portanto antes dos 62 anos (mas sofrendo uma penalização pelos meses que faltam para completar a idade de 62 anos). Se após o fim do subsídio de desemprego ainda faltar muito tempo para fazer 62 anos de idade, o contribuinte pode ainda solicitar o subsídio social de desemprego. O tempo em que a pessoa está a receber o subsídio de desemprego conta para a reforma e reduz a penalização, sendo o valor utilizado para o cálculo da sua reforma o salário que recebia antes de ser despedido. Medidas a adoptar no sentido de atenuar o desemprego: A contratação de desempregados de longa duração é impulsionada pela dispensa de pagamento de contribuições pelas empresas e por programas de contratação. A implementação da iniciativa Garantia para a Juventude; Um investimento nos jovens através do Fundo Social Europeu; Um apoio à mobilidade da mão de obra intra-UE com a EURES; A adoção de medidas para facilitar a transição do ensino para o trabalho, impulsionando a oferta de aprendizagens e estágios de alta qualidade e dando resposta à escassez de competências; A aplicação acelerada da Iniciativa para o Emprego dos Jovens. Artigos relacionados http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content _id=644436 http://www.dn.pt/bolsa/emprego/interior.asp x?content_id=1731330 http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx ?content_id=1816514 http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/2567 07-jovens-sao-mais-qualificados-masrepresentam-cerca-de-metade-dosdesempregad Videos relacionados http://www.youtube.com/watch?v=Jb1p7L ROwig http://www.youtube.com/watch?v=66DdPDS NRX8 Conclusão: Ao longo deste trabalho pesquisamos o número de desempregados existente, verificando que a taxa de desemprego é muito elevada quer ao nível dos jovens não qualificados, quer dos jovens sobrequalificados, quer ao nível do desemprego de longa duração. Verificamos que há, ainda, uma grande necessidade de implementar medidas no sentido de atenuar o desemprego. Trabalho realizado por: Micaela Coelho Nº 11 Diana Silva Nº 7 Curso Técnico de Mesa/Bar