MPS.BR Melhoria de Processo de Software Brasileiro. Coordenado: Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX) Apoio Ministério da Ciência e Tecnologia. (MCT) Financiadora de Estudos e Projetos. (FINEP) Banco Interamericano de Desenvolvimento. (BID) MPS.BR Objetivo do curso Apresentar uma introdução ao MPS.BR, com foco no modelo de referência MR-MPS, publicado no Guia Geral: 2011. Motivação Em 2003: Apenas 30 empresas no Brasil possuíam avaliação CMM ○ Nenhuma no nível 1. ○ 24 no nível 2; ○ 5 no nível 3; ○ 1 no nível 4; ○ Nenhuma no nível 5. Por Quê? Principal Problema Apontado Custo!!! Proposta do MPS.BR: Baixo Custo, voltado para pequenas empresas. Base O MPS.BR tem conformidade com as Normas Internacionais (ISO/IEC) e também com o CMMI. Preocupações da Engenharia de Software Qualidade do Processo Qualidade do Produto Necessidades do Negócio Por que o foco está no processo? Porque problemas no processo provavelmente geram defeitos no produto! Motivação para o foco no Processo Qualidade do processo Aumento da qualidade do produto Diminuição do retrabalho Maior produtividade Redução do tempo para atender o mercado Maior competitividade Maior precisão nas estimativas Características do Processo Imaturo Características Ad hoc – Improvisado Fortemente dependente dos profissionais Indisciplinado Consequências Pouca produtividade Qualidade de difícil previsão Alto custo de manutenção Risco na adoção de novas tecnologias Características de um Processo Maduro Processo conhecido por todos Apoio visível da alta administração Auditagem da fidelidade ao processo Medidas do produto e do processo Adoção disciplinada de tecnologia Consequências de um Processo Maduro Papéis e responsabilidades claramente definidos Acompanhamento da qualidade do produto e da satisfação do cliente Expectativas para custos, cronograma, funcionalidades e qualidade do produto são usualmente alcançadas. Base Técnica NBR ISO/IEC 12207 – Processos de Ciclo de Vida de Software. Inicio em 1995 Publicada nova versão internacional em 2008. Publicada nova versão Nacional em 2009. ISO/IEC 15504 – Prover uma referência padronizada para a avaliação de processo. Deve ser usada em conjunto com um modelo de referência de processo. Modelo CMMI Criado pelo SEI (Software Engineering Institute) da CMU (Carnegie Mellon University) Financiado pelo Departemento de Defesa dos EUA. NÍVEIS DE MATURIDADE EM ESTÁGIOS Modelo de Referência Modelo de Referência (MR-MPS) Guia Geral Guia de Aquisição Guia de Imprementação Guia Geral – MPS.BR Objetivo Descrever de forma detalhada o Modelo de Referência (MR-MPS) e contém algumas definições comuns aos diversos documentos do MPS.BR. Público Alvo Instituições interessadas em aplicar o MR- MPS para melhoria de seus processo de software. Instituiçõe implementadores e avaliadores segundo o MR-MPS. Processo Conjunto de atividades interrelacionadas, que transforma entradas em saídas. [ABNT, 1998] Composto de: Propósito: o principal objetivo da execução do processo e os prováveis resultados obtidos com sua efetiva implementação. Resultado: Resultado observável do sucesso do alcance do propósito do processo. [ISO/IEC 12207:2008] Capacidade do Processo Uma caracerização da habilidade do processo atingir os objetivos de negócio atuais e futuros. [ISO/IEC 15504-1, 2004] Composto de: Atributo de processo: uma característica mensurável da capacidade do processo. Resultado: resultado observável do sucesso do alcance do atributo do processo. Níveis de Capacidade Atributos de Processo AP 1.1: O processo é executado AP 2.1: O processo é gerenciado AP 2.2: Os produtos de trabalho do processo são gerenciados AP 3.1: O processo é definido AP 3.2: O processo está implementado AP 4.1: O processo é medido AP 4.2: O processo é controlado AP 5.1: O processo é objeto de melhorias incrementais e inovações AP 5.2: O processo é otmizado continuamente Nivel de Maturidade 7 Níveis: G: Parcialmente Gerenciado F: Gerenciado E: Parcialmente Definido D: largamente Definido C: Definido B: Gerenciado Quantitativamente A: Em Otimização Em Otmização • Sem processo específico Gerênciado Quantitativamente • Gerência de Projetos – GPR (evolução) Definido • Gerência de Decisões – GDE; Desenvolvimento para Reutilização – DRU; Gerência de Riscos – GRI. Largamente Definido • Desenvolvimento de Requisitos – DRE; Projeto e Construção do Produto – PCP; Integração do Produto – ITP; Verificação – VER; Validação – VAL. Parcialmente Definido • Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional – AMP; Definição do Processo Organizacional – DFP; Gerência de Reutilização – GRU; Gerência de Recursos humanos – GRH; Gerência de Projetos – GPR (evolução) Gerenciado • Medição – MED; Gerência de Configuração – GCO; Aquisição – AQU; Garantia da Qualidade – GQA; Gerência de Portifólio de Projetos – GPP. Parcialmente Gerênciado • Gerência de Requisitos – GRE; Gerência de Projetos - GPR Níveis de Maturidade Nível Processos Atributos de Processo E Gerência de Projetos – GPR (Evolução) AP 1.1 AP 2.1 AP 2.2 AP 3.1 AP 3.2 Gerência de Reutilização - GRU Gerência de Resursos Humanos - GRH Definição do Processo Organizacional - DFP Avaliacão e Melhoria do Processo Organizacional - AMP F Medição - MED Garantia da Qualidade - GQA Gerência de Portifólio de Projetos - GPP AP 1.1 AP 2.1 AP 2.2 Gerência de Onfiguração - GCO Aquisição - AQU G Gerência de Requisitos - GRE Gerência de Projetos - GPR AP 1.1 AP 2.1 NÍVEL G – PARCIALMENTE GERENCIADO NÍVEL PROCESSOS CAPACIDADE G Gerência de Projeos GPR 1; GPR 2; GPR 3; GPR 4; GPR 5; GPR 6; GPR 7; GPR 8; GPR 9; GPR 10; GPR 11; GPR 12; GPR 13; GPR 14; GPR 15; GPR 16; GPR 17; GPR 18; e GPR 19; AP 1.1 E AP 2.1 RAP 1; RAP 2; RAP 3; RAP 4; RAP 5; RAP 6; RAP 7; RAP 8; RAP 9; RAP 10; Gerência de Requisitos GRE 1; GRE2; GRE3; GRE 4 e GRE5 * Rap: Resultado do Atributo de Processo Grência de Projetos (GPR) Estabelecer e manter planos que definem as atividades, recursos e responsabilidades do projeto. Prover informações sobre o andamento do projeto que permitam a realização de correções quando houver desvios significativos no desempenho. O propósito deste processo evolui à medida que a organização cresce em maturidade. Gerência de Projetos - GPR Resultados Esperados GPR1 – O escopo do trabalho para o projeto é definido GPR2 – As tarefas e os produtos de trabalho do projeto são dimensionados utilizando métodos apropriados GPR3 – O modelo e as fazes do ciclo de vida do projeto são definidos Resultados Esperado GPR 4 – O esforço e o cursto para a execução das tarefas e dos produtos são estimados com base em dados históricos ou referências técnicas GPR 5 – O orçamento e o cronograma do projeto, incluindo a definição de marcos e pontos de controle, são estabelecidos e mantidos. GPR 6 – Os riscos do projeto são identificados e o seu impacto, probabilidade de ocorrência e prioridade de tratamento são determinados e documentados GPR 7 – Os recursos humanos para o projeto são planejados considerando o perfil e o conhecimento necessários para executá-lo GPR 8 – Os recursos e o ambiente de trabalho necessários para executar o projetos são planejados Resultados Esperado GPR 9 – Os dados Relevantes do projeto são identificados e planejados quanto à forma de coleta, armazenamento e distribuição. Um mecanismo é estabelecido para acessá-los, incluindo, se pertinente, questões de privacidade e segurança GPR 10 – Um plano geral para a execução do projeto é estabelecido com a integração e planos específicos GPR 11 – A viabilidade de atingir as metas do projeto é explicitamente avaliada considerando restrições e recursos disponíveis. Se necessário, ajustes são realizados GPR 12 – O Plano de Projeto é revisado com todos os interessados e o compromisso com ele é obtido e mantido GPR 13 – O escopo, as tarefas, as estimativas, o orçamento e o cronograma do projeto são monitorados em relação ao planejado Resultados Esperado GPR 14 – Os recursos materiais e humanos bem como os dados relevantes do projeto são monitorados em relação ao planejamento GPR 15 – Os riscos são monitorados em relação ao planejado GPR 16 – O envolvimento das partes interessadas no projeto é planejado, monitorado e mantido GPR 17 – Revisões são realizadas em marcos do projeto e conforme estabelecido no planejamento GPR 18 – Registros de problemas identificados e o resultado da análise de questões pertinentes, incluindo dependências críticas, são estabelecidos e tratados com as partes interessadas GPR 19 – Ações para corrigir desvios em relação ao planejado e para previnir a repetição dos problemas identificados são estabelecidas, implementadas e acompanhadas até sua conclusão Gerência de Requisitos (GRE) Gerenciar os requisistos do produto e dos componentes do produto do projeto e identificar inconsistências entre os requisitos, os planos do projeto e os produtos de trabalho do projeto Resultados Esperado GRE 1 – O entendimento dos requisitos é obtido junto aos fornecedores de requisitos GRE 2 – Os requisistos são avaliados com base em critérios objetivos e um comprometimento da equipe técnica com estes requisistos é obtido GRE 3 – A rastreabilidade bidirecional entre os requisistos e os produtos de trabalho é estabelecida e mantida GRE 4 – Revisões em planos e produtos de trabalho do projeto são realizadas visando a identificar e corrigir inconsistências em relação aos requisitos GRE 5 – Mudanças nos requisitos são gerenciadas ao longo do projeto Resultado do Atributo de Processo AP 1.1 O processo é executado RAP 1 – O processo atinge seus resultados definidos Resultado do Atributo de Processo AP 2.1 – O processo é gerencido Resultados esperados do Atriburto do Processo RAP 2 – Existe uma política organizacional estabelecida e mantida para o processo RAP 3 – A execução do processo é planejada RAP 4 – A execução do processo é monitorada e ajustes são realizados RAP 5 – As informações e os recursos necessários para a execução do processo são identificados e disponibilizados RAP 6 – As responsabilidades e a autoridade para executar o processo são definidas, atribuídas e comunicadas. Resultado do Atributo de Processo Resultados esperados do Atriburto do Processo RAP 7 – As pessoas que executam o processo são competentes em termos de formação, treinamento e experiência. RAP 8 – A comunicação entre as partes interessadas no processo é planejada e executada de forma a garantir o seu envolvimento RAP 9 – Os resultados do processo são revistos com a gerência de alto nível para fornecer visibilidade sobre a sua situação na organização RAP 10 – O processo planejado para o projeto é executado Fim!!!