“Os indicadores de sucesso dos investimentos em C&T no Brasil: Positivo ou negativo?” Rita Pinheiro-Machado Orientador: Prof. Pedro Lagerblad de Oliveira Departamento de Bioquímica Médica - UFRJ Objetivos gerais - Discutir a eficiência dos investimentos em P&D (governo e indústria) através de indicadores; - Detectar a influência da ciência desenvolvimento tecnológico do país. no Estudos Realizados -“The Brazilian investment in science and technology” (Braz J Med Biol Res, 2001). * -"Comparative study of patenting activity in U.S. and Brazilian scientific institutions” (Scientometrics, 2004). -“Are the Brazilian industrial expenditures in science and technology efficient?” * -“The role of science in innovation in a developing country: a case study of Brazilian patenting activity.” * Parte dos dados são provenientes do mestrado. Indicadores utilizados - Recursos destinados a P&D - Publicações científicas - Bolsas de estudo - Formação de mestres e doutores - Patentes concedidas e depósitos de patentes - Qualificação dos empregados em P&D na indústria - Citações científicas nas patentes Qual é a importância dada pelos países a P&D? Investimentos em P&D (% do PIB) Países do G-8 Coréia do Sul Brasil 1981 - 2001 Japão Coréia EUA 3.0 2.5 Alemanha % P&D / PIB França 2.0 Inglaterra Canadá 1.5 Rússia Itália Brasil 1.0 0.5 1981 1985 1989 1993 1997 2001 Fonte: NSF, UNESCO e RICYT. Década 90 Fator de Crescimento Japão Coréia EUA 3.0 2.5 Coréia - 1,54 Rússia – 1,29 Canadá - 1,08 Alemanha % P&D / PIB França Japão - 1,05 EUA - 1,03 2.0 Inglaterra Canadá 1.5 Alemanha - 0,87 Itália - 0,78 Brasil - 1,38 Rússia Itália Brasil 1.0 0.5 1991 1993 1995 1997 1999 2001 Fonte: NSF, UNESCO e RICYT. Quem são os atores dos investimentos em P&D: Público ou privado? Investimentos em P&D para uma seleção de países (1999) e Brasil (2000) Brasil Japão Coréia EUA Indústria Governo Outros Alemanha França Inglaterra Espanha Austrália Canadá Itália México Portugal 0 20 40 60 % 80 100 Fonte: OECD e RICYT. Brasil: dados oficiais Dispêndios Federais em P&D: ? * 6000 MCT R$ milhões 1996 5000 4000 3000 CNPq 2000 1000 0 1987 Fonte: MCT - “Indicadores Nacionais de C&T, 1997” 1989 1991 * Dados provenientes do Mestrado. 1993 1995 1997 CNPq - “Despesas Realizadas da União em C&T, 1996” Esforço nacional em P&D, 1990 - 1996 * 9000 Total 8000 US 1997 milhões 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 * Dados provenientes do Mestrado. Indústria 3 Gov. Federal Gov. Estadual Incentivos 2 1 3 Univ. Privadas 3 Fonte: CNPQ 1 MCT/FINEP 2 MCT 3 Investimentos Federais em P&D, 1995 - 1999 2500 Outros FNDCT CNEN US$ milhões 1997 2000 Subprogramas FIOCRUZ FINEP 1500 2000 EMBRAPA 1000 Outros 500 CNPq 0 1995 1996 1997 1998 1999 Unidades orçamentárias US$ milhões 1997 CAPES Desenvolvimento Exp 1500 Pesq. Aplicada Pesq. Básica 1000 PG / Bolsas 500 0 Fonte: Orçamento Geral da União (OGU) 1995 1996 1997 1998 1999 Investimento Federal em P&D: A década de 90 3000 2000 1500 0.8 % Orçamento Nacional US$ 1997 milhões 2500 1000 500 0.6 0.4 0.2 0.0 1995 0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1996 1997 1997 1998 1998 Fonte: P&D segundo CNPq (); Unidades Orçamentárias () e Subprogramas () segundo o Orçamento Geral da União. 1999 1999 Investimentos Federais, 2002 700 500 400 300 200 MCT OGU INEP FNDCT FIOCRUZ CAPES 0 CNPq 100 EMBRAPA R$ milhões 2002 600 Renúncia Fiscal – Leis n.º 8.010/90 e 8.032/90 LEI n.º 8.010/90 LEI n.º 8.032/90 ANOS (importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica) (isenção ou redução de impostos de importação) TOTAL 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Total 18.918,46 39.960,88 31.058,95 39.461,71 49.286,50 45.205,51 39.659,50 39.077,69 38.069,97 43.501,93 384.201,10 6.573,00 3.714,60 3.103,03 6.301,38 4.229,20 7.042,98 5.542,15 2.172,45 2.638,02 2.424,24 43.741,05 25.491,46 43.675,48 34.161,98 45.763,09 53.515,70 52.248,49 45.201,65 41.250,14 40.707,99 45.926,17 427.942,15 Fonte: MCT / ABC 1999 Nova fonte de recursos: Fundos Setoriais Fundos Setoriais - 2001 FUNDO Nº projetos Contratado (R$ milhões) Executado (R$ milhões) CT– PETRO 359 104,45 116,61 1 CT – INFRA 98 157,21 74,14 (47,2%) VERDEAMARELO 232 152,33 57,51 (37,7%) CT-ENERG 31 69,20 52,48 (75,8%) CT-MINERAL 25 5.612,3 2,29 (40,7%) CT-HIDRO 123 23,70 20,59 (86,9%) TOTAL 868 512,51 (100%) 323,61 (63%) 1. Inclui desembolsos de projetos de 1999, 2000 e 2001. Fonte: FINEP Investimentos da indústria: Década de 90 Brasil e países do G7 80 Japão 70 Estados Unidos Alemanha 60 % França 50 Inglaterra Canadá Itália 40 Brasil 20 1990 1992 1994 1996 1998 2000 Fonte: MCT e OECD. 30 Brasil ANPEI IBGE - PINTEC Investimento das indústrias (1993 – 2000) segundo a ANPEI US$ 1999 N.º de firmas 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 401 630 651 362 364 427 255 334 3,53 2,55 2,12 3,22 3,98 3,97 4,02 4,10 1,42 1,61 1,38 1,17 1,45 1,70 1,03 1,37 Orçamento / Firma (US$ milhões) Total investimentos (US$ bilhões) 1 1. Representa os investimentos de todo o grupo. Investimento das indústrias (2000) segundo a ANPEI Dados Porte das empresas Total Pequena Média Grande N.º de firmas 105 104 125 334 Total de dispêndios P&D * 8,80 94,46 897,25 1.000,51 Dispêndios em P&D / firma* 0,08 0,91 7,18 2,99 % faturamento / firma 1,2 3,7 1,4 1,7 * US$ 1999 milhões. Investimento das indústrias (1998 – 2000) segundo o IBGE Dados Porte das empresas com alguma atividade em P&D Pequena Média Grande Total N.º de firmas 15.320 2.850 995 19.165 * Total dispêndios P&D (US$ 1999 bilhões) 1,41 2,17 4,92 8,5 Dispêndios P&D / firma (US$ 1999 milhões) 0,09 0,76 4,95 0,44 % faturamento / firma 3,4 3,07 2,64 2,85 * Representam 15,4% do total de indústrias existentes no país (124.778). Investimentos Públicos: Resultados? Bolsas e Formação de Recursos Humanos 35000 Total Mestrado 30000 25000 Doutorado Total M.Sc. Ph.D. 20000 Novos Mestres e Doutores Bolsas de Estudo 25000 20000 15000 10000 5000 2,2 vezes 0 1970 1975 1980 1985 1990 1995 15000 2,7 vezes 10000 5000 3,8 vezes 2000 0 1988 Fonte: MCT /ABC 1990 1992 1994 1996 1998 2000 Contribuição científica brasileira 1.6 1999 % do Total Brasil 1,3 1.2 Coréia 1,3 1.0 Itália 3,2 Canadá 3,7 França 5,2 Alemanha 7,1 Inglaterra 7,5 Estados Unidos 30,9 % 1.4 0.8 0.6 0.4 0.2 0.0 1968 1973 1978 1983 1988 1993 1998 2003 Fonte: ISI Origem das publicações 14000 12000 B 3500 2001 = 50,1% 3000 Brasil 10000 USP 8000 6000 Publicações indexadas 4000 2500 2000 0 1990 1994 1998 2002 2000 1500 UNICAMP UFRJ 1000 UFMG 500 A 0 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 Fonte: ISI Outras universidades públicas UNESP 2500 2000 UFRGS 1500 UNIFESP 1000 UNB 500 UFSCAR 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 1987 1986 UFPE 0 1985 Publicações científicas indexadas 3000 Fonte: ISI Investimentos em P&D Governo Formação de mestres e doutores Crescimento e formação de grupos de pesquisa Indústria Publicações científicas Patentes? Doutores? Quem solicita Patentes de Invenção (PI) no Brasil - INPI? Residente x Não-residente Pessoa Física x Pessoa Jurídica Universidades e Institutos de Pesquisa Patentes concedidas pelo INPI 7000 Patentes concedidas 6000 MU não-res PI não-res 5000 MU res PI res 4000 3000 2000 1000 0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 PI – Patente de Invenção e MU – Modelo de Utilidade PI para Residentes 2002 2001 0 2000 0 1999 2 1998 5 1997 4 1996 10 1995 6 1994 15 1993 2002 2000 1998 1996 1994 1992 0 1990 0 1988 1 1986 25 1984 2 1982 50 8 1992 3 20 1991 75 10 B 1990 4 Instituições científicas () 5 100 1980 Instituições científicas ( ) A PI Concedidas 25 Fator de crescimento em relação aos residentes Depósitos Instituições Concessões 29,5 vezes/22 anos 4,0 vezes/12 anos Fonte: INPI % Instituições científicas / residentes (o ) 125 6 % Instituições científicas / residentes (o) Depósitos PI 150 Universidades Americanas Patentes concedidas 4000 Total 3000 2000 Públicas Particulares 1000 0 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 Patentes concedidas Fonte: USPTO 1985 2000 589 3.087 Universidades U.S. Fator de crescimento 5,24 (1,5%) (3,6%) Universidades Americanas Pública 700 STANFORD WISCOSIN 500 TEXAS 400 UCLA 300 200 Patentes concedidas MICHIGAN ST 600 300 J HOPKINS CALTECH 200 MIT 100 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 0 1990 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 0 1991 100 1990 Patentes concedidas Privada 400 Fonte: USPTO Depósitos e concessões acadêmicas - Brasil Depósitos 50 EMBRAPA FIOCRUZ UFRJ UFMG USP UNICAMP Total 100 Patentes concedidas 40 Total 150 UFMG EMBRAPA USP UFRJ FIOCRUZ UNICAMP 30 20 50 10 0 0 90/91 92/93 94/95 96/97 98/99 00/01 90/91 92/93 94/95 96/97 98/99 00/01 Fonte: INPI Status dos depósitos PI de instituições científicas no INPI entre 2002 - 2003 UNICAMP USP UFMG UFRJ EMBRAPA FIOCRUZ OUTRAS TOTAL Período de sigilo 50 15 27 16 22 8 28 166 (22,3%) Publicação 109 31 28 9 26 16 27 246 (33%) Exame 11 9 9 9 8 2 6 54 (7,2%) Indeferimento / Abandono 14 27 7 20 20 9 21 118 (15,8%) Concedida 52 53 1 1 24 11 20 162 (21,7%) Total 236 135 72 55 100 46 102 746 (100%) Fonte: INPI UNB 6 5 Período de sigilo 9 Publicação 5 Exame - Depósitos PI UNB 4 3 2 1 0 Indeferimento / Abandono 2 Concedida - Total 16 1992 2000 2001 2002 2003 Fonte: INPI 2004 Investimentos da Indústria Indicadores de Desempenho As indústrias brasileiras investiram em ... Total de empresas, por tamanho e tipo de investimento em P&D, 1998-2000. Porte das P&D P&D Equipamentos/ Treinamento empresas interno externo máquinas de pessoal Pequena 5.117 1.037 12.374 4.733 Média 1.535 290 2.265 1.382 Grande 760 340 901 741 Total 7.412 1.667 15.540 * 6.856 * Representam 81% de todas as indústrias que investiram em P&D Fonte: IBGE Empresas que produziram inovações, segundo o IBGE Novos Produtos Porte das empresas Total Pequena Novos Processos Empresa Mercado Empresa Mercado 18.339 8.152 1.885 13.588 1.068 Média 3.329 1.558 613 2.392 514 Grande 1.029 645 477 773 418 Total 22.697 10.355 2.975 16.753 2.000 Qual é a participação das indústrias residentes no total de patentes PI concedidas pelo INPI? Depósitos PI Residentes, 2000 e 2001 Residentes Pessoa Física Pessoa Jurídica Instituições Científicas Total SP RJ 1.814 (65,9 %) 827 (30,1 %) 110 (4,0 %) 2.751 (100 %) 339 (67,4 %) 136 (27,0 %) 28 (5,6 %) 503 (100 %) Fonte: INPI Quem trabalha no setor de P&D das indústrias? Empregados em P&D por indústria, segundo ANPEI 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Total de 1.979 1.344 857 1.125 1.342 1.192 1.364 1.748 empregados Empregados 34,8 31,4 30,1 26,8 29,8 29,2 38,6 32,3 em P&D / (1,8%) (2,3%) (3,5%) (2,4%) (2,2%) (2,5%) (2,8%) (1,9%) firma 1 Ensino médio 30,3 23,7 26,5 23,9 25,2 24,1 32,5 25,9 Nível superior 17,3 13,2 13,5 13,2 14,2 12,9 17,1 15,1 Mestres 2 3,6 1,8 1,7 3,4 4,1 2,4 6,2 - Ph. D. 0,5 0,5 1,1 0,9 0,8 0,5 0,8 0,8 1. Os números entre parenteses representam a porcentagem de empregados em P&D em relação ao total. 2. Dados obtidos no site do MCT que usou como fonte a ANPEI. Cientistas e engenheiros em P&D na indústria 100 1200 USA Japão 900 Alemanha 200 Coréia 150 França Inglaterra 100 França Alemanha Canadá 60 Inglaterra Coréia 40 Itália Canadá 20 Itália 50 Brasil 2001 1999 1997 1995 1993 1991 1989 1987 1985 1983 1981 0 1979 2001 1999 1997 1995 1993 1991 1989 1987 1985 1983 Brasil 1981 0 1979 Total (mil) 250 Pessoal P&D/10 mil trabalhadores 300 USA 80 Japão 600 Fonte: NSF, MOST, UNESCO e MCT. Patentes brasileiras depositadas na USPTO: Quem deposita? 100 Pessoa física Instituições científicas Indústria estatal (Petrobrás) Indústria privada 60 40 00/01 98/99 96/97 94/ 95 92/93 90/91 88/89 86/87 84/85 82/ 83 80/81 0 78/ 79 20 76/ 77 Patente de invenção 80 Fonte: USPTO Indústria americana e a ciência Total de revistas, papers e citações em patentes US concedidas a residentes entre 1993 e 1994, distribuídos pelo fator de impacto e área da revista (Narin et al, 1997). 14000 8000 50 30 Biociências Química Física Engenharia 20 6000 10000 Citações 40 Total de papers citados Total de revistas citadas 12000 4000 8000 6000 4000 2000 10 2000 0 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 Faixas de impacto 0 0 0 1 3 5 7 9 11 Faixas de impacto 13 15 17 0 1 3 5 7 9 11 13 15 > 17 Faixas de impacto Fator de impacto das revistas técnico-científicas indexadas pelo ISI Revistas indexadas (%) 60 40 20 0 0 1-2 3-4 5-6 7-8 9-10 11-12 13-14 15-16 >17 Fator de impacto Citações em patentes US para a literatura científica e técnica, por setor de origem. 70000 60000 Citações 50000 40000 Academia Indústria Governo Outros 30000 20000 10000 0 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 Fonte: NSF, 2002 Citações nas patentes americanas: literatura doméstica e literatura exterior Literatura mundial 120000 125000 100000 100000 80000 77% 75000 Citações Citações 150000 40000 25000 20000 Incremento total = 10,6 incremento em biociências = 16,4 Total Biociências Física Química Engenharia Outros 60000 50000 0 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Literatura US 85% 0 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 Incremento total = 12.6 incremento em biociências = 19.2 Fonte: NSF, 2002 Influência da ciência no desenvolvimento tecnológico Estudo das referências científicas de patentes concedidas pela USPTO – Brasil e Coréia Área de Classificação das Patentes 60 60 Coréia Brasil 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 0 1984 0 1982 10 1980 10 1978 20 1976 20 1980 30 1978 30 A B C D E F G - Física H - Eletricidade 40 Patentes 40 Patentes 50 A - Necessidades humanas B - Processamento; Transportes C - Química D E F - Engenharia mecânica G H 1976 50 Fonte: USPTO Patentes concedidas por tipo de referência (biênios) 1500 1250 600 Brasil Patente 500 Referências Referências Patente 400 1000 750 300 200 500 250 Coréia Não-patente 0 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 100 Não-Patente 0 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 0 Total 00/01 98/99 96/97 94/95 92/93 90/91 00/01 98/99 96/97 94/95 92/93 90/91 88/89 86/87 84/85 82/83 100 88/89 40 80/81 20 86/87 0 84/85 50 82/83 60 78/79 90 Total 00/01 98/99 96/97 94/95 92/93 90/91 88/89 86/87 84/85 82/83 00/01 98/99 96/97 94/95 92/93 90/91 88/89 86/87 84/85 82/83 80/81 78/79 76/77 40 80/81 70 0 80/81 50 78/79 60 76/77 80 Patentes 90 78/79 0 76/77 70 Patentes 80 76/77 % Patentes com referências científicas % 100 25 20 Brasil NSc Sc 15 10 5 30 20 10 Coréia 15 NSc Sc 10 5 30 20 10 Brasil Revista i ndexada - básica Revi sta i ndexada - apl i cada Revi sta não-i ndexada Si mpósio / Congresso 125 Citações 100 75 50 90/91 92/93 94/95 96/97 98/99 00/01 90/91 92/93 94/95 96/97 98/99 00/01 88/89 86/87 84/85 82/83 80/81 78/79 0 76/77 25 40 Coréia Revi sta i ndexada - básica Revi sta indexada - apl icada Revista não-i ndexada Si mpósi o / Congresso 30 20 88/89 86/87 84/85 82/83 80/81 0 78/79 10 76/77 Citações Tipo de publicação citada 150 10 5.0 C 0 2.5 Fator de impacto > 10.0 7,99 6,99 5,99 4,99 50 D 0.0 27.5 20.0 17.5 15.0 12.5 10.0 7.5 Fator de impacto > 10 7.99 6.99 00-01 98-99 96-97 94-95 92-93 22.5 5.99 Coréia 90-91 25.0 4.99 Brasil 88-89 86-87 84-85 82-83 80-81 100 3.99 Brasil 2.99 B 0 78-79 40 Citaçõe s 20 1.99 20 00-01 60 0.99 30 98-99 96-97 94-95 92-93 90-91 88-89 86-87 84-85 82-83 80-81 Física Química Engenharia Biociências 0.09 40 Citações (1976-2001) 60 3,99 2,99 1,99 0 78-79 Citaçõe s 80 0,99 A 0,09 Citações (1976-2001) Citações por área do conhecimento e fator de impacto 30 Coréia Física Química Engenharia Biociências 10 20 0 00 / 01 98 / 99 96 / 97 94 / 95 92 / 93 90 / 91 88 / 89 86 / 87 84 / 85 82 / 83 80 / 81 78 / 79 76 / 77 Total de patentes Patentes com citações por grandes áreas do conhecimento 25 20 15 10 Biociências Engenharia Química Física 5 Depósitos BR, 2001 - 2003 Amostra de depósitos BR na USPTO 300 1600 Citações Journals 1400 Total 1200 100 1000 800 400 > 20 16-20 10-15 9-9.99 8-8.99 7-7.99 6-6.99 5-5.99 4-4.99 3-3.99 2-2.99 1-1.99 0 0.10-0.99 600 Citações 8 vezes 0.01-0.09 B 0 Total Biociências Engenharia Química Física 200 Revistas 3,7 vezes Fator de Impacto 200 A 0 Journals Citações Patentes 1976 / 2001 Journals Citações Depósitos Março 2001 / Agosto 2003 Conclusões finais Apesar da queda nos investimentos federais • Queda no fomento - FINEP (51%), CNPq (30%) e CAPES (15%) em 5 anos; • Queda nos fundos para pesquisa que se tornaram mais competitivos; • Queda de 20% em bolsas de mestrado, 1994 – 2000; Tivemos ganhos • • • • Aumento de 2,8 vezes em bolsas de doutorado, 1990 - 2000; Aumento de 3,8 vezes em novos doutores, 1990 - 2000; Crescimento de 3,8 vezes em grupos de pesquisa, 1990 - 2000; Aumento de 3,4 vezes no n.º de publicações indexadas, 1990 – 2002; • Aumento de 2,4 vezes nos depósitos PI de instituições científicas, 1990 – 2000. • No entanto, parte dos depósitos provenientes da pesquisa não chegam a Carta-Patente. Os investimentos crescentes da indústria • Entre 30 - 40% dos investimentos totais em P&D; • Investimentos em aquisição de equipamentos e máquinas – modernização do parque industrial (81%); • Existem programas de incentivos fiscais para atividades de P&D na indústria. Poucos ganhos • Poucas patentes e depósitos para pessoa jurídica no Brasil – 30% dos depósitos de residentes em 2000; • Pessoal alocado em P&D, principalmente de nível médio; • Poucos doutores empregados pela indústria; • 80% das indústrias desconhecem os programas de incentivos. Aumento de 8 vezes nas citações científicas de alto impacto nos depósitos de patentes, principalmente na área de Biociências. Considerações Finais • Novos mecanismos de fomento com gestão transparente e clara; • Mecanismos de incorporação do conhecimento na produção de novos bens e processos; • Investimentos na infra-estrutura de institutos de pesquisa e universidades; • Reforma nas leis de incentivos fiscais para aumentar a participação das empresas no desenvolvimento tecnológico; • Acompanhamento das empresas que recebem isenções; • Projetos integradores e cooperativos entre centros de pesquisa e o setor industrial; • Mecanismos de absorção dos novos doutores pela indústria; • Criação de uma “cultura de pesquisa” dentro das indústrias. • Estudos aprofundados em indústrias de Biotecnologia e Farmacêutica para detectar possíveis interações entre a Ciência e a tecnologia nacional. • Trabalho de campo para identificar o resultado obtido através das patentes acadêmicas. • Cursos de propriedade intelectual dirigidos para os alunos da graduação e pós-graduação para desenvolver a cultura de patentes nos futuros pesquisadores. • Implantação de núcleos de proteção à propriedade intelectual dentro dos centros de pesquisa, que sejam capazes não só de acompanhar os processos, mas também de identificar possíveis patentes dentre as descobertas feitas pelos pesquisadores. "A ciência está destinada a desempenhar um papel cada vez mais preponderante na produção industrial. E as nações que deixarem de entender essa lição hão inevitavelmente de ser relegadas à posição de nações escravas: cortadoras de lenha e carregadores de água para os povos mais esclarecidos“ Lord Rutherford Citado no documento Ciência e Pesquisa - Contribuição de Homens do Laboratório e da Cátedra à Magna Assembléia Constituinte de São Paulo, que propôs a criação da FAPESP em 1947.