“Os indicadores de sucesso dos
investimentos em C&T no Brasil:
Positivo ou negativo?”
Rita Pinheiro-Machado
Orientador: Prof. Pedro Lagerblad de Oliveira
Departamento de Bioquímica Médica - UFRJ
Objetivos gerais
- Discutir a eficiência dos investimentos em
P&D (governo e indústria) através de
indicadores;
- Detectar a influência da ciência
desenvolvimento tecnológico do país.
no
Estudos Realizados
-“The Brazilian investment in science and technology”
(Braz J Med Biol Res, 2001). *
-"Comparative study of patenting activity in U.S. and
Brazilian scientific institutions” (Scientometrics,
2004).
-“Are the Brazilian industrial expenditures in science
and technology efficient?” *
-“The role of science in innovation in a developing
country: a case study of Brazilian patenting activity.”
* Parte dos dados são provenientes do mestrado.
Indicadores utilizados
- Recursos destinados a P&D
- Publicações científicas
- Bolsas de estudo
- Formação de mestres e doutores
- Patentes concedidas e depósitos de patentes
- Qualificação dos empregados em P&D na indústria
- Citações científicas nas patentes
Qual é a importância dada
pelos países a P&D?
Investimentos em P&D (% do PIB)
 Países do G-8
 Coréia do Sul
 Brasil
1981 - 2001
Japão
Coréia
EUA
3.0
2.5
Alemanha
% P&D / PIB
França
2.0
Inglaterra
Canadá
1.5
Rússia
Itália
Brasil
1.0
0.5
1981
1985
1989
1993
1997
2001
Fonte:
NSF,
UNESCO
e RICYT.
Década 90
Fator de Crescimento
Japão
Coréia
EUA
3.0
2.5
Coréia - 1,54
Rússia – 1,29
Canadá - 1,08
Alemanha
% P&D / PIB
França
Japão - 1,05
EUA - 1,03
2.0
Inglaterra
Canadá
1.5
Alemanha - 0,87
Itália - 0,78
Brasil - 1,38
Rússia
Itália
Brasil
1.0
0.5
1991
1993
1995
1997
1999
2001
Fonte: NSF, UNESCO
e RICYT.
Quem são os atores dos
investimentos em P&D:
Público ou privado?
Investimentos em P&D para uma seleção de
países (1999) e Brasil (2000)
Brasil
Japão
Coréia
EUA
Indústria
Governo
Outros
Alemanha
França
Inglaterra
Espanha
Austrália
Canadá
Itália
México
Portugal
0
20
40
60
%
80
100
Fonte: OECD
e RICYT.
Brasil: dados oficiais
Dispêndios Federais em P&D: ? *
6000
MCT
R$ milhões 1996
5000
4000
3000
CNPq
2000
1000
0
1987
Fonte:
MCT - “Indicadores
Nacionais de C&T, 1997”
1989
1991
* Dados provenientes do Mestrado.
1993
1995
1997
CNPq - “Despesas
Realizadas da União em
C&T, 1996”
Esforço nacional em P&D, 1990 - 1996 *
9000
Total
8000
US 1997 milhões
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996
* Dados provenientes do Mestrado.
Indústria 3
Gov. Federal
Gov. Estadual
Incentivos 2
1
3
Univ. Privadas 3
Fonte:
CNPQ 1
MCT/FINEP 2
MCT 3
Investimentos Federais em P&D, 1995 - 1999
2500
Outros
FNDCT
CNEN
US$ milhões 1997
2000
Subprogramas
FIOCRUZ
FINEP
1500
2000
EMBRAPA
1000
Outros
500
CNPq
0
1995 1996 1997 1998 1999
Unidades orçamentárias
US$ milhões 1997
CAPES
Desenvolvimento Exp
1500
Pesq. Aplicada
Pesq. Básica
1000
PG / Bolsas
500
0
Fonte: Orçamento Geral da União (OGU)
1995
1996
1997
1998
1999
Investimento Federal em P&D: A década de 90
3000
2000
1500
0.8
% Orçamento Nacional
US$ 1997 milhões
2500
1000
500
0.6
0.4
0.2
0.0
1995
0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1996
1997
1997
1998
1998
Fonte: P&D segundo CNPq (); Unidades Orçamentárias () e
Subprogramas () segundo o Orçamento Geral da União.
1999
1999
Investimentos Federais, 2002
700
500
400
300
200
MCT
OGU
INEP
FNDCT
FIOCRUZ
CAPES
0
CNPq
100
EMBRAPA
R$ milhões 2002
600
Renúncia Fiscal – Leis n.º 8.010/90 e 8.032/90
LEI n.º 8.010/90
LEI n.º 8.032/90
ANOS
(importação de bens destinados à
pesquisa científica e tecnológica)
(isenção ou redução de
impostos de importação)
TOTAL
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
Total
18.918,46
39.960,88
31.058,95
39.461,71
49.286,50
45.205,51
39.659,50
39.077,69
38.069,97
43.501,93
384.201,10
6.573,00
3.714,60
3.103,03
6.301,38
4.229,20
7.042,98
5.542,15
2.172,45
2.638,02
2.424,24
43.741,05
25.491,46
43.675,48
34.161,98
45.763,09
53.515,70
52.248,49
45.201,65
41.250,14
40.707,99
45.926,17
427.942,15
Fonte: MCT / ABC
1999
Nova fonte de recursos:
Fundos Setoriais
Fundos Setoriais - 2001
FUNDO
Nº projetos
Contratado
(R$ milhões)
Executado
(R$ milhões)
CT– PETRO
359
104,45
116,61 1
CT – INFRA
98
157,21
74,14 (47,2%)
VERDEAMARELO
232
152,33
57,51 (37,7%)
CT-ENERG
31
69,20
52,48 (75,8%)
CT-MINERAL
25
5.612,3
2,29 (40,7%)
CT-HIDRO
123
23,70
20,59 (86,9%)
TOTAL
868
512,51 (100%)
323,61 (63%)
1. Inclui desembolsos de projetos de 1999, 2000 e 2001.
Fonte: FINEP
Investimentos da indústria:
Década de 90
Brasil e países do G7
80
Japão
70
Estados Unidos
Alemanha
60
%
França
50
Inglaterra
Canadá
Itália
40
Brasil
20
1990
1992
1994
1996
1998
2000
Fonte: MCT e OECD.
30
Brasil
ANPEI
IBGE - PINTEC
Investimento das indústrias (1993 – 2000)
segundo a ANPEI
US$ 1999
N.º de firmas
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
401
630
651
362
364
427
255
334
3,53
2,55
2,12
3,22
3,98
3,97
4,02
4,10
1,42
1,61
1,38
1,17
1,45
1,70
1,03
1,37
Orçamento /
Firma
(US$ milhões)
Total
investimentos
(US$ bilhões) 1
1.
Representa os investimentos de todo o grupo.
Investimento das indústrias (2000)
segundo a ANPEI
Dados
Porte das empresas
Total
Pequena
Média
Grande
N.º de firmas
105
104
125
334
Total de dispêndios P&D *
8,80
94,46
897,25
1.000,51
Dispêndios em P&D / firma*
0,08
0,91
7,18
2,99
% faturamento / firma
1,2
3,7
1,4
1,7
* US$ 1999 milhões.
Investimento das indústrias (1998 – 2000)
segundo o IBGE
Dados
Porte das empresas com alguma atividade
em P&D
Pequena
Média
Grande
Total
N.º de firmas
15.320
2.850
995
19.165 *
Total dispêndios P&D
(US$ 1999 bilhões)
1,41
2,17
4,92
8,5
Dispêndios P&D / firma
(US$ 1999 milhões)
0,09
0,76
4,95
0,44
% faturamento / firma
3,4
3,07
2,64
2,85
* Representam 15,4% do total de indústrias existentes no país (124.778).
Investimentos Públicos:
Resultados?
Bolsas e Formação de Recursos Humanos
35000
Total
Mestrado
30000
25000
Doutorado
Total
M.Sc.
Ph.D.
20000
Novos Mestres e Doutores
Bolsas de Estudo
25000
20000
15000
10000
5000
2,2 vezes
0
1970
1975
1980
1985
1990
1995
15000
2,7 vezes
10000
5000
3,8 vezes
2000
0
1988
Fonte: MCT /ABC
1990
1992
1994
1996
1998
2000
Contribuição científica brasileira
1.6
1999
% do Total
Brasil
1,3
1.2
Coréia
1,3
1.0
Itália
3,2
Canadá
3,7
França
5,2
Alemanha
7,1
Inglaterra
7,5
Estados Unidos
30,9
%
1.4
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
1968 1973 1978 1983 1988 1993 1998 2003
Fonte: ISI
Origem das publicações
14000
12000 B
3500
2001 = 50,1%
3000
Brasil
10000
USP
8000
6000
Publicações indexadas
4000
2500
2000
0
1990 1994 1998 2002
2000
1500
UNICAMP
UFRJ
1000
UFMG
500
A
0
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
Fonte: ISI
Outras universidades públicas
UNESP
2500
2000
UFRGS
1500
UNIFESP
1000
UNB
500
UFSCAR
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
1989
1988
1987
1986
UFPE
0
1985
Publicações científicas indexadas
3000
Fonte: ISI
Investimentos
em P&D
Governo
Formação de
mestres e
doutores
Crescimento e
formação de
grupos de
pesquisa
Indústria
Publicações
científicas
Patentes?
Doutores?
Quem solicita Patentes de Invenção (PI)
no Brasil - INPI?
 Residente x Não-residente
 Pessoa Física x Pessoa Jurídica
Universidades e Institutos de Pesquisa
Patentes concedidas pelo INPI
7000
Patentes concedidas
6000
MU não-res
PI não-res
5000
MU res
PI res
4000
3000
2000
1000
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
PI – Patente de Invenção e MU – Modelo de Utilidade
PI para Residentes
2002
2001
0
2000
0
1999
2
1998
5
1997
4
1996
10
1995
6
1994
15
1993
2002
2000
1998
1996
1994
1992
0
1990
0
1988
1
1986
25
1984
2
1982
50
8
1992
3
20
1991
75
10
B
1990
4
Instituições científicas ()
5
100
1980
Instituições científicas (  )
A
PI Concedidas
25
Fator de crescimento em relação aos residentes
Depósitos
Instituições
Concessões
29,5 vezes/22 anos 4,0 vezes/12 anos
Fonte: INPI
% Instituições científicas / residentes (o )
125
6
% Instituições científicas / residentes (o)
Depósitos PI
150
Universidades Americanas
Patentes concedidas
4000
Total
3000
2000
Públicas
Particulares
1000
0
1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999
Patentes
concedidas
Fonte: USPTO
1985
2000
589
3.087
Universidades U.S.
Fator de
crescimento
5,24
(1,5%)
(3,6%)
Universidades Americanas
Pública
700
STANFORD
WISCOSIN
500
TEXAS
400
UCLA
300
200
Patentes concedidas
MICHIGAN ST
600
300
J HOPKINS
CALTECH
200
MIT
100
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
0
1990
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
0
1991
100
1990
Patentes concedidas
Privada
400
Fonte: USPTO
Depósitos e concessões acadêmicas - Brasil
Depósitos
50
EMBRAPA
FIOCRUZ
UFRJ
UFMG
USP
UNICAMP
Total
100
Patentes concedidas
40
Total
150
UFMG
EMBRAPA
USP
UFRJ
FIOCRUZ
UNICAMP
30
20
50
10
0
0
90/91 92/93 94/95 96/97 98/99 00/01
90/91 92/93 94/95 96/97 98/99 00/01
Fonte: INPI
Status dos depósitos PI de instituições
científicas no INPI entre 2002 - 2003
UNICAMP
USP
UFMG
UFRJ
EMBRAPA FIOCRUZ OUTRAS
TOTAL
Período de
sigilo
50
15
27
16
22
8
28
166
(22,3%)
Publicação
109
31
28
9
26
16
27
246
(33%)
Exame
11
9
9
9
8
2
6
54
(7,2%)
Indeferimento /
Abandono
14
27
7
20
20
9
21
118
(15,8%)
Concedida
52
53
1
1
24
11
20
162
(21,7%)
Total
236
135
72
55
100
46
102
746
(100%)
Fonte: INPI
UNB
6
5
Período de sigilo
9
Publicação
5
Exame
-
Depósitos PI
UNB
4
3
2
1
0
Indeferimento /
Abandono
2
Concedida
-
Total
16
1992
2000
2001
2002
2003
Fonte: INPI
2004
Investimentos da Indústria
Indicadores de
Desempenho
As indústrias brasileiras investiram em ...
Total de empresas, por tamanho e tipo de investimento em P&D,
1998-2000.
Porte das
P&D
P&D
Equipamentos/ Treinamento
empresas
interno
externo
máquinas
de pessoal
Pequena
5.117
1.037
12.374
4.733
Média
1.535
290
2.265
1.382
Grande
760
340
901
741
Total
7.412
1.667
15.540 *
6.856
* Representam 81% de todas as indústrias que investiram em P&D
Fonte: IBGE
Empresas que produziram inovações,
segundo o IBGE
Novos Produtos
Porte das
empresas
Total
Pequena
Novos Processos
Empresa
Mercado
Empresa
Mercado
18.339
8.152
1.885
13.588
1.068
Média
3.329
1.558
613
2.392
514
Grande
1.029
645
477
773
418
Total
22.697
10.355
2.975
16.753
2.000
Qual é a participação das indústrias
residentes no total de patentes PI
concedidas pelo INPI?
Depósitos PI Residentes, 2000 e 2001
Residentes
Pessoa Física
Pessoa Jurídica
Instituições
Científicas
Total
SP
RJ
1.814
(65,9 %)
827
(30,1 %)
110
(4,0 %)
2.751
(100 %)
339
(67,4 %)
136
(27,0 %)
28
(5,6 %)
503
(100 %)
Fonte: INPI
Quem trabalha no setor de P&D das
indústrias?
Empregados em P&D por indústria,
segundo ANPEI
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
Total de
1.979 1.344 857 1.125 1.342 1.192 1.364 1.748
empregados
Empregados
34,8
31,4
30,1
26,8
29,8
29,2
38,6
32,3
em P&D /
(1,8%) (2,3%) (3,5%) (2,4%) (2,2%) (2,5%) (2,8%) (1,9%)
firma 1
Ensino médio 30,3
23,7
26,5
23,9
25,2
24,1
32,5
25,9
Nível
superior
17,3
13,2
13,5
13,2
14,2
12,9
17,1
15,1
Mestres 2
3,6
1,8
1,7
3,4
4,1
2,4
6,2
-
Ph. D.
0,5
0,5
1,1
0,9
0,8
0,5
0,8
0,8
1. Os números entre parenteses representam a porcentagem de empregados em P&D em
relação ao total.
2. Dados obtidos no site do MCT que usou como fonte a ANPEI.
Cientistas e engenheiros em P&D na indústria
100
1200
USA
Japão
900
Alemanha
200
Coréia
150
França
Inglaterra
100
França
Alemanha
Canadá
60
Inglaterra
Coréia
40
Itália
Canadá
20
Itália
50
Brasil
2001
1999
1997
1995
1993
1991
1989
1987
1985
1983
1981
0
1979
2001
1999
1997
1995
1993
1991
1989
1987
1985
1983
Brasil
1981
0
1979
Total (mil)
250
Pessoal P&D/10 mil trabalhadores
300
USA
80
Japão
600
Fonte: NSF, MOST,
UNESCO e MCT.
Patentes brasileiras depositadas na USPTO:
Quem deposita?
100
Pessoa física
Instituições científicas
Indústria estatal (Petrobrás)
Indústria privada
60
40
00/01
98/99
96/97
94/ 95
92/93
90/91
88/89
86/87
84/85
82/ 83
80/81
0
78/ 79
20
76/ 77
Patente de invenção
80
Fonte: USPTO
Indústria americana e a ciência
Total de revistas, papers e citações em patentes US concedidas
a residentes entre 1993 e 1994, distribuídos pelo fator de
impacto e área da revista (Narin et al, 1997).
14000
8000
50
30
Biociências
Química
Física
Engenharia
20
6000
10000
Citações
40
Total de papers citados
Total de revistas citadas
12000
4000
8000
6000
4000
2000
10
2000
0
0 1 3 5 7 9 11 13 15 17
Faixas de impacto
0
0
0
1
3
5
7
9
11
Faixas de impacto
13
15
17
0
1
3
5 7 9 11 13 15 > 17
Faixas de impacto
Fator de impacto das revistas técnico-científicas
indexadas pelo ISI
Revistas indexadas (%)
60
40
20
0
0
1-2
3-4
5-6
7-8
9-10 11-12 13-14 15-16 >17
Fator de impacto
Citações em patentes US para a literatura científica e técnica,
por setor de origem.
70000
60000
Citações
50000
40000
Academia
Indústria
Governo
Outros
30000
20000
10000
0
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Fonte: NSF, 2002
Citações nas patentes americanas: literatura doméstica e
literatura exterior
Literatura mundial
120000
125000
100000
100000
80000
77%
75000
Citações
Citações
150000
40000
25000
20000
Incremento total = 10,6
incremento em biociências = 16,4
Total
Biociências
Física
Química
Engenharia
Outros
60000
50000
0
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Literatura US
85%
0
1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Incremento total = 12.6
incremento em biociências = 19.2
Fonte: NSF, 2002
Influência da ciência no
desenvolvimento tecnológico
Estudo das referências científicas
de patentes concedidas pela
USPTO – Brasil e Coréia
Área de Classificação das Patentes
60
60
Coréia
Brasil
2000
1998
1996
1994
1992
1990
1988
1986
1984
1982
2000
1998
1996
1994
1992
1990
1988
1986
0
1984
0
1982
10
1980
10
1978
20
1976
20
1980
30
1978
30
A
B
C
D
E
F
G - Física
H - Eletricidade
40
Patentes
40
Patentes
50
A - Necessidades humanas
B - Processamento; Transportes
C - Química
D
E
F - Engenharia mecânica
G
H
1976
50
Fonte: USPTO
Patentes concedidas por tipo de referência
(biênios)
1500
1250
600
Brasil
Patente
500
Referências
Referências
Patente
400
1000
750
300
200
500
250
Coréia
Não-patente
0
1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000
100
Não-Patente
0
1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000
0
Total
00/01
98/99
96/97
94/95
92/93
90/91
00/01
98/99
96/97
94/95
92/93
90/91
88/89
86/87
84/85
82/83
100
88/89
40
80/81
20
86/87
0
84/85
50
82/83
60
78/79
90
Total
00/01
98/99
96/97
94/95
92/93
90/91
88/89
86/87
84/85
82/83
00/01
98/99
96/97
94/95
92/93
90/91
88/89
86/87
84/85
82/83
80/81
78/79
76/77
40
80/81
70
0
80/81
50
78/79
60
76/77
80
Patentes
90
78/79
0
76/77
70
Patentes
80
76/77
%
Patentes com
referências
científicas
%
100
25
20
Brasil
NSc
Sc
15
10
5
30
20
10
Coréia
15
NSc
Sc
10
5
30
20
10
Brasil
Revista i ndexada - básica
Revi sta i ndexada - apl i cada
Revi sta não-i ndexada
Si mpósio / Congresso
125
Citações
100
75
50
90/91
92/93
94/95
96/97
98/99
00/01
90/91
92/93
94/95
96/97
98/99
00/01
88/89
86/87
84/85
82/83
80/81
78/79
0
76/77
25
40
Coréia
Revi sta i ndexada - básica
Revi sta indexada - apl icada
Revista não-i ndexada
Si mpósi o / Congresso
30
20
88/89
86/87
84/85
82/83
80/81
0
78/79
10
76/77
Citações
Tipo de
publicação
citada
150
10
5.0
C 0
2.5
Fator de impacto
> 10.0
7,99
6,99
5,99
4,99
50
D 0.0
27.5
20.0
17.5
15.0
12.5
10.0
7.5
Fator de impacto
> 10
7.99
6.99
00-01
98-99
96-97
94-95
92-93
22.5
5.99
Coréia
90-91
25.0
4.99
Brasil
88-89
86-87
84-85
82-83
80-81
100
3.99
Brasil
2.99
B 0
78-79
40
Citaçõe s
20
1.99
20
00-01
60
0.99
30
98-99
96-97
94-95
92-93
90-91
88-89
86-87
84-85
82-83
80-81
Física
Química
Engenharia
Biociências
0.09
40
Citações (1976-2001)
60
3,99
2,99
1,99
0
78-79
Citaçõe s
80
0,99
A
0,09
Citações (1976-2001)
Citações por área do conhecimento e fator de impacto
30
Coréia
Física
Química
Engenharia
Biociências
10
20
0
00 / 01
98 / 99
96 / 97
94 / 95
92 / 93
90 / 91
88 / 89
86 / 87
84 / 85
82 / 83
80 / 81
78 / 79
76 / 77
Total de patentes
Patentes com citações por grandes áreas do
conhecimento
25
20
15
10
Biociências
Engenharia
Química
Física
5
Depósitos BR, 2001 - 2003
Amostra de depósitos BR na USPTO
300
1600
Citações
Journals
1400
Total
1200
100
1000
800
400
> 20
16-20
10-15
9-9.99
8-8.99
7-7.99
6-6.99
5-5.99
4-4.99
3-3.99
2-2.99
1-1.99
0
0.10-0.99
600
Citações 8 vezes
0.01-0.09
B
0
Total
Biociências
Engenharia
Química
Física
200
Revistas 3,7 vezes
Fator de Impacto
200
A
0
Journals
Citações
Patentes
1976 / 2001
Journals
Citações
Depósitos
Março 2001 / Agosto 2003
Conclusões finais
Apesar da queda nos investimentos federais
• Queda no fomento - FINEP (51%), CNPq (30%) e CAPES (15%)
em 5 anos;
• Queda nos fundos para pesquisa que se tornaram mais
competitivos;
• Queda de 20% em bolsas de mestrado, 1994 – 2000;
Tivemos ganhos
•
•
•
•
Aumento de 2,8 vezes em bolsas de doutorado, 1990 - 2000;
Aumento de 3,8 vezes em novos doutores, 1990 - 2000;
Crescimento de 3,8 vezes em grupos de pesquisa, 1990 - 2000;
Aumento de 3,4 vezes no n.º de publicações indexadas, 1990 –
2002;
• Aumento de 2,4 vezes nos depósitos PI de instituições científicas,
1990 – 2000.
• No
entanto,
parte
dos
depósitos
provenientes da pesquisa não chegam a
Carta-Patente.
Os investimentos crescentes da indústria
• Entre 30 - 40% dos investimentos totais em P&D;
• Investimentos em aquisição de equipamentos e máquinas –
modernização do parque industrial (81%);
• Existem programas de incentivos fiscais para atividades de P&D na
indústria.
Poucos ganhos
• Poucas patentes e depósitos para pessoa jurídica no Brasil – 30%
dos depósitos de residentes em 2000;
• Pessoal alocado em P&D, principalmente de nível médio;
• Poucos doutores empregados pela indústria;
• 80% das indústrias desconhecem os programas de incentivos.
Aumento de 8 vezes nas citações
científicas de alto impacto nos
depósitos de patentes, principalmente
na área de Biociências.
Considerações Finais
• Novos mecanismos de fomento com gestão transparente e clara;
• Mecanismos de incorporação do conhecimento na produção de
novos bens e processos;
• Investimentos na infra-estrutura de institutos de pesquisa e
universidades;
• Reforma nas leis de incentivos fiscais para aumentar a
participação das empresas no desenvolvimento tecnológico;
• Acompanhamento das empresas que recebem isenções;
• Projetos integradores e cooperativos entre centros de pesquisa e
o setor industrial;
• Mecanismos de absorção dos novos doutores pela indústria;
• Criação de uma “cultura de pesquisa” dentro das indústrias.
• Estudos aprofundados em indústrias de Biotecnologia e
Farmacêutica para detectar possíveis interações entre a Ciência
e a tecnologia nacional.
• Trabalho de campo para identificar o resultado obtido através
das patentes acadêmicas.
• Cursos de propriedade intelectual dirigidos para os alunos da
graduação e pós-graduação para desenvolver a cultura de
patentes nos futuros pesquisadores.
• Implantação de núcleos de proteção à propriedade intelectual
dentro dos centros de pesquisa, que sejam capazes não só de
acompanhar os processos, mas também de identificar possíveis
patentes dentre as descobertas feitas pelos pesquisadores.
"A ciência está destinada a desempenhar um papel
cada vez mais preponderante na produção
industrial. E as nações que deixarem de entender
essa lição hão inevitavelmente de ser relegadas à
posição de nações escravas: cortadoras de lenha e
carregadores de água para os povos mais
esclarecidos“
Lord Rutherford
Citado no documento
Ciência e Pesquisa - Contribuição de Homens do Laboratório e
da Cátedra à Magna Assembléia Constituinte de São Paulo,
que propôs a criação da FAPESP em 1947.
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“Os indicadores de sucesso dos investimentos em C&T no Brasil