PROTEÍNAS E EXERCÍCIO FÍSICO PROTEÍNA • Fonte de aminoácidos • Síntese protéica: músculos (anabolismo), hormônios, enzimas, tecidos... • Transporte • Fonte de Energia • FORMADAS POR COMBINAÇÕES DE 20 AAS EM DIFERENTES PROPORÇÕES. 2 AAS = DIPEPTÍDEO 3 AAS = TRIPEPTÍDEO UMA PROTEÍNA PODE TER 400 OU + AAS. Não há reserva de PROTEÍNA ou de AAS livres no organismo, mas há um Pool de aminoácidos em estado de equilíbrio dinâmico. TURNOVER PROTÉICO PROTEÍNA • Aminoácidos Essenciais: isoleucina, leucina, valina (BCAA), lisina, treonina, metionina, triptofano, fenilalanina e histidina. • Aminoácidos não essenciais: glicina, alanina, serina, cistina, tirosina, ácido aspártico, ác. Glutâmico, prolina, hidroxiprolina, arginina. Balanço Nitrogenado • A adequação da ingestão de proteínas tem sido baseada nos estudos do balanço nitrogenado. • Quando a ingestão de N (proteínas dietéticas) é igual a sua excreção = balanço nitrogenado • A excreção de N inferior ao seu consumo é denominado balanço nitrogenado positivo • A excreção de N superior ao seu consumo é denominado balanço nitrogenado negativo Estudos do Balanço Nitrogenado do organismo A capacidade de manutenção do balanço nitrogenado durante o exercício pode depender : 1. Do estado de condicionamento físico do indivíduo; 2. Da qualidade e da quantidade das proteínas consumidas; 3. Do total de calorias consumidas; Do estoque de carboidratos do corpo (glicogênio); 5. Da intensidade, duração e tipo do exercício. (Fases de treinamento) 4. DURANTE O EXERCÍCIO SUPRESSÃO DA SÍNTESE PROTEICA DEPENDENTE DO TEMPO E INTENSIDADE APÓS O EXERCÍCIO DIMINUIÇÃO DA ERNERGIA PARA SÍNTESE DIMINUIÇÃO DOS NÍVES DE INSULINA AUMENTO DOS GLICOCORTICÓIDES AUMENTO DA SÍNTESE PROTEICA Recomendações de proteínas Atletas de endurance 1,2 a 1,4g/kg Atletas de força 1,2 -1,7 g/kg (ACSM) PROTEÍNA SUPERIOR A 2G/KG/D: • Ingerir proteína animal pela dieta pode elevar o consumo de gordura saturada e colesterol; • História familiar de doenças hepáticas e renais mais atenção; •Dieta desbalanceada com excesso proteínas pode levar a redução do conteúdo mineral ósseo (cálcio). Boas fontes de proteínas: Alimento Quantidade Proteinas (g) Kcal Peito de frango sem 85g pele 26 140 Linguado assado ou 85g grelhado 21 100 Carne bovina magra 85g 26 172 VALOR BIOLÓGICO DAS PROTEÍNASN ALIMENTO A==GRADUAÇÃO Ovo (inteiro) 100 Leite de vaca 91 Clara de ovo (albumina) 88 Peixe 83 Bife magro 80 Frango 79 Arroz 59 Feijão 49 Fontes de Proteínas Criadas em Laboratório SUPLEMENTO GRADUAÇÃO Whey Protein Isolado 110 -159 Whey Protein Concentrado 104 Caseína 77 Proteína da Soja 74 Food and Agriculture Organization of the United Nations. The Amino Acid Content of Foods and Biological Data on Proteins. Conteúdo de carboidrato vs degradação proteica • O conteúdo proporcional de à carboidrato taxa de é inversamente catabolismo protéico durante o exercício; • Cuidar com a ingestão excessiva de CHO para não aumentar as reservas de gordura corporal (na prática o atleta nem sempre repõe o glicogênio). Proteína e Exercício Conforme Kleiner: • 1,6g/kg/d • Novatos + 40% • Força + aeróbio 1,8g/kg/d • Vegetarianos: 2g/kg/d • Fisiculturistas: 1,8 a 2,0g/kg/d (pré-competição) Conforme Temopolsky et al: Início do treinamento: 1,78g/kg/d Manutenção da musculatura: 1,2g/kg/d Praticantes não atletas: 0,88g/kg/d máx 2g/kg/d (Peter Lemon) SUPLEMENTAÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO RECURSOS ERGOGÊNICOS: AUMENTAM O DESEMPENHO ESPORTIVO, RETARDAM O PROCESSO DE FADIGA √ MÉTODOS MECÂNICOS √ MÉTODOS PSICOLÓGICOS √ MÉTODOS FARMACOLÓGICOS √ MÉTODOS FISIOLÓGICOS √ MÉTODOS NUTRICIONAIS SUPLEMENTAÇÃO – PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS Whey protein – proteína do soro do leite Albumina HBM – β-hidroxi β-Metil butirato Aminoácidos de cadeia ramifica ACR – BCAA Creatina WHEY PROTEIN As proteínas do soro do leite, são extraídas durante o processo de fabricação do queijo. Possuem alto teor de aminoácidos essenciais, especialmente os de cadeia ramificada. Também apresentam alto teor de cálcio e de peptídeos bioativos do soro. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2001 Sep;11(3):349-64. The effect of whey protein supplementation with and without creatine monohydrate combined with resistance training in lean tissue mass and muscle strength. Burke DG, Chilibeck PD, Davidson KS, Candow DG, Farthing J, Smith-Palmer T. Whey protein ingestion in elderly results in greater muscle protein accrual than ingestion of its constituent essential amino acid content. Christos S. Katsanosa,*, David L. Chinkesb, Douglas Paddon-Jonesc, Xiao-jun Zhangb, Asle Aarslandd, and Robert R. Wolfee CARBOIDRATO + PROTEÍNA Sports Med. 2010 Nov 1;40(11):941-59. Short-term recovery from prolonged exercise: exploring the potential for protein ingestion to accentuate the benefits of carbohydrate supplements. Betts JA, Williams C. J Strength Cond Res. 2010 Aug;24(8):2192-202. Effects of ingesting protein in combination with carbohydrate during exercise on endurance performance: a systematic review with meta-analysis. Stearns RL, Emmanuel H, Volek JS, Casa DJ. FATORES QUE ESTIMULAM A SÍNTESE PROTEICA NA MUSCULATURA ESQUELÉTICA ALBUMINA Proteína mais abundante em ovos. Presente também, no músculo e sangue. Proteína de alto valor biológico É facilmente digerida e absorvida, o que facilita a recuperação do organismo. Não há uma dose geral. O uso prolongado pode ocorrer possíveis problemas renais e hepáticos. Importante para recuperação de desnutridos. BCAAS Leucina, Isoleucina, Valina. Encontrados em carnes, têm a característica de serem essenciais ao organismo; São oxidados preferencialmente na esquelética – distribuição de enzimas. musculatura Inibem a fadiga central – MENOR TRIPTOFANO – 5HT Importantes para demanda energética BCCA – FADIGA CENTRAL BCAA + CHO = MENOR CONCENTRAÇÃO CENTRAL DE TRIPTOFANO E AINDA MENOR AGL PLASMÁTICO MAIS ALBUMINA LIVRE PARA QUE OCORRA A LIGAÇÃO COMO O TRIPTOFANO J Sports Med Phys Fitness. 2009 Dec;49(4):424-31. Branched-chain amino acid supplementation attenuates muscle soreness, muscle damage and inflammation during an intensive training program. Matsumoto K, Koba T, Hamada K, Sakurai M, Higuchi T, Miyata H. GLUTAMINA • É o aminoácido mais abundante no nosso plasma sanguíneo. Não sendo essencial; • Aumenta a síntese protéica e de glicogênio; F • Combustível dos enterócitos não retirando seu combustível da massa muscular; • Minimiza a imunossupressão induzida pelo exercício; CREATINA Aminoácido, não essencial metabolizado principalmente no músculo esquelético Captação de creatina pela musculatura esquelética sofre um processo de saturação que ocorre contra um gradiente de concentração Parece ter efeito em exercícios com duração menor de 30 segundos TEMPO DE SUPLEMENTAÇÃO