Ministério de
Minas e Energia
Ministério de Minas e Energia
Secretaria de Energia Elétrica
III SIGAMT
11 de Junho de 2013
Ministério de
Minas e Energia
Ambiente Institucional
Lei 10.848 , de 15 de Março de 2004
Decreto 5.175, de 05 de Agosto de 2004
Acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança
do suprimento eletroenergético em todo o território nacional.
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Princípios do Modelo do Setor Elétrico
 Universalização;
 Modicidade Tarifária;
 Qualidade:
 Grandezas Elétricas;
 Continuidade;
 Confiabilidade.
Segurança
 Elétrica;
Modicidade Tarifária
 Energética;
Universalização
 Segurança:
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Minas e Energia
Perturbações importantes de 2012
 22/09/2012, às 15h49min – SE Imperatriz;
 03/10/2012, às 20h55min – SE Foz do Iguaçu;
 26/10/2012, à 00h14min – SE Colinas;
 15/12/2012, às 17h55min – SE Itumbiara;
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Minas e Energia
Segurança
Modicidade Tarifária
Universalização
Princípios do Modelo do Setor Elétrico
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Minas e Energia
Processo de Análise de Ocorrências
 As apurações das ocorrências no Sistema Interligado Nacional - SIN são
fundamentadas em Procedimentos de Rede, criados pelo Operador
Nacional do Sistema - ONS e aprovados pela Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL.
 Esse regulamento atribui responsabilidades e estabelece diretrizes
básicas para a realização de análises de perturbações na rede de
operação do SIN e para a elaboração do Relatório de Análise de
Perturbação - RAP.
Perturbação atende a critérios para a análise.
Análise conjunta da perturbação entre ONS, MME, ANEEL e Agentes
envolvidos.
Dados são coletados e analisados conjuntamente.
Elabora-se o RAP, contendo a descrição da perturbação, sequência de eventos,
interrupção de carga, conclusões, providências tomadas e recomendações.
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Minas e Energia
Extraordinariamente
• Avaliação da perturbação ocorrida no dia 03/10/2012, que
envolveu o Sistema Interligado Nacional – SIN. Deliberação por
um processo de avaliação dos sistemas de proteção da rede
117ª Reunião
do CMSE básica;
04/10/2012
• Aplicação estendida às instalações de transmissão de empresas
que não fazem parte do grupo Eletrobras.
120ª Reunião • Apresentação do Protocolo de Avaliação dos Sistemas de
do CMSE em
Proteção às empresas.
31/10/2012
• Avaliação da perturbação ocorrida no dia 15/12/2013, que
envolveu o Sistema Interligado Nacional – SIN. Deliberação por
123ª Reunião
criação do GT Segurança das Instalações.
do CMSE em
16/12/2012
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Ações tomadas
 Processo de Análise de Ocorrências:
 GT Transformadores Reservas;
 GT Segurança das Instalações;
 Protocolo de Avaliação dos Sistemas de Proteção;
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GT Transformadores Reservas
 Deliberação da 105ª reunião ordinária do CMSE, em 29 de novembro de
2011, que determinou a criação do Grupo de Trabalho, coordenado pelo
MME e participação da Aneel, do ONS e da EPE para identificar a
necessidade de transformadores reservas nas subestações consideradas
estratégicas do SIN.
 Foram efetuados diagnósticos das unidades reservas existentes e a atual
situação em 118 instalações.
 Foram estabelecidos critérios para o dimensionamento de unidades
reservas para as novas subestações.
 Resultado final apresentado na 126ª Reunião do CMSE, em 20 de
fevereiro de 2013:
 Propostas 21 ações de aquisição ou compartilhamento de unidades
transformadoras, envolvendo 24 instalações.
 A EPE deverá considerar, quando da definição de uma nova subestação
relevante, a adoção de reserva.
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GT Segurança das Instalações
 Portaria MME nº 43, de 4 de fevereiro de 2013, estabelecendo Grupo de
Trabalho, coordenado pelo MME e participação da Aneel, do ONS, da EPE
e do Cepel, para identificar necessidades de melhoria nas condições de
segurança elétrica e confiabilidade das instalações da Rede Básica do
SIN e de outras relevantes para a operação dessa Rede.
 Estão em consolidação análises realizadas em 115 instalações
estratégicas para proposição de melhorias dos arranjos ao CMSE.
 As análises para as demais instalações da Rede Básica serão
incorporadas ao processo de planejamento da expansão do SIN.
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Protocolo de Avaliação
dos Sistemas de
Proteção
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Histórico
• Deliberação por um processo de avaliação dos sistemas de
proteção da rede básica;
117ª Reunião
CMSE 04/10/2012
• Eletrosul, Chesf, Furnas, Eletronorte, CEPEL e Eletronuclear;
• Decidida a elaboração do Protocolo de Avaliação dos Sistemas de
Proteção;
Reuniões 16 e • Base: modelo proposto por Furnas e Eletrosul, inspirado na
17/10/12,
indústria nuclear – Eletronuclear.
coordenadas
pelo MME
• Apresentação do Protocolo de Avaliação dos Sistemas de
Proteção;
120ª Reunião • Aplicação estendida às instalações de transmissão de empresas
do CMSE em
que não fazem parte do grupo Eletrobras.
31/10/2012
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Ações
• Diretrizes para a instituição do processo de avaliação dos sistemas
de proteção das instalações do SIN;
Portaria MME • Objetivo: promover o incremento contínuo da segurança operacional
do sistema elétrico.
nº 576
• Gestão da Manutenção;
• Procedimentos de manutenção e equipamentos de testes;
• Condição da instalação e dos equipamentos de proteção e
Protocolo de
telecomunicação;
Avaliação
• Engenharia de projeto e operação.
• Definição das primeiras instalações a serem avaliadas;
Reunião MME • Esclarecimento de dúvidas na aplicação do Protocolo.
09/12/12
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Subestações avaliadas na 1ª e 2ª Etapas
FURNAS
Bandeirantes
Brasília Sul
F Iguaçu 60 Hz
Grajaú
ELETRONORTE
Colinas
Imperatriz
Miracema
P.Dutra
TSN
Rio das Éguas
Gurupi
Itaberá
Ivaiporã
Samambaia
Serra da Mesa
T. Preto
Vitória
Porto Velho
Rio Branco
V.Conde
Neves 1
Ouro Preto2
CHESF
Camaçari II
Recife II
S. João Piauí
ELETROSUL
Areia
C. Novos
Gravataí
Itá
Ivaiporã
CEMIG
B. Despacho3
CTEEP
Araraquara
Bandeirantes SP
Milton Fornassaro
Norte
Pirituba
CEEE-GT
Gravataí 2
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Situação Atual
Avaliações realizadas nas subestações:
• 36 subestações avaliadas de um total de 110 indicadas pelo ONS
(a rede básica do SIN possui 463 subestações);
• 16 agentes de transmissão com maior participação no SIN;
• 71 relatórios e planos de ação elaborados e entregues ao MME;
• 8804 itens avaliados
• 73% satisfatórios
• 11% não satisfatórios
• 16% não aplicáveis
• 982 itens não satisfatórios, gerando 999 recomendações.
Demais ações realizadas:
• Finalizado relatório do MME, em conjunto com o CEPEL, sobre a
aplicação do Protocolo e os resultados obtidos desse processo.
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Protocolo de Avaliação dos Sistemas de Proteção
Avaliação de instalações por empresa* (71 no total)
14
12
10
8
6
4
2
12
11
9
7
7
5
4
3
3
3
2
1
1
1
1
1
0
I
B D
J
C M L
F H E A K N P O G
* Quantidade de instalações (subestações ou bays) em que a empresa foi avaliada.
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Protocolo de Avaliação dos Sistemas de Proteção
Distribuição por item não satisfatórios nas 36 subestações por área
Engenharia de
Projeto e Operação
56%
Gestão de
Manutenção
20%
Procedimentos de
Manutenção
7%
Condição da
Instalação
17%
Ministério de
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Protocolo de Avaliação dos Sistemas de Proteção
Recomendações Registradas: 999
200
190
180
166
160
140
140
132
120
100
74
80
60
47
44
43
43
40
36
35
20
12
12
9
8
8
N
G
O
K
P
0
B
C
I
D
J
A
M
F
E
L
H
Ministério de
Minas e Energia
Protocolo de Avaliação dos Sistemas de Proteção
% Itens Satisfatórios e Não Satisfatórios - Excluindo itens não aplicáveis
100%
7%
8%
90%
10% 11% 11% 12% 13% 13% 13%
14% 15% 15% 16%
18%
23% 26%
80%
70%
60%
50%
40%
93% 92% 90% 89% 89%
88% 87% 87% 87% 86% 85% 85% 84%
82%
77% 74%
30%
20%
10%
0%
M
K
I
J
N
D
P
% Itens Satisfatórios
O
F
C
B
H
% Itens Não Satisfatórios
L
G
A
E
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Minas e Energia
Principais Constatações (1/4)
Gestão da Manutenção
• Instalações com Sistemas Especiais de Proteção de
terceiros – fora do programa de manutenção próprio
• Ferramentas de gestão da manutenção insuficientes
– planilhas;
• Pouca atenção à geração de indicadores de
desempenho da proteção;
• Casos de indefinição na responsabilidade pela
manutenção de equipamentos de fronteira com
acessante.
Ministério de
Minas e Energia
Principais Constatações (2/4)
Procedimentos de manutenção
• Níveis discrepantes nas práticas e normatizações
para as intervenções de parametrização de proteções
• Exemplos de disseminação de boas práticas:
• Normatização específica
• Verificações e testes quando de alteração de lógicas e
ajustes
• Comparação dos parâmetros implantados no relé com os
de engenharia
• Treinamento adequado do pessoal para a aplicação da
normatização
• Histórico das parametrizações de todos os relés em
sistema corporativo, incluindo diferentes versões de
firmware dos relés digitais
Ministério de
Minas e Energia
Principais Constatações (3/4)
Condição da instalação e equipamentos
• Equipamentos de proteção antigos (mais de 30 anos):
necessidade de manutenção cuidadosa
• Condições deficientes em caixas comuns de TC´s e TP´s e
em cubículos de reatores e transformadores quanto à
vedação, limpeza interna, oxidação, umidade
• Cabos de transformadores de potencial sem blindagem
• Bancos de baterias para alimentação da proteção, em
condições inadequadas: operação provisória com baterias
automotivas e apenas um banco em operação
• Fragilidades na alimentação CA de serviços auxiliares:
ausência de grupo motor-gerador, alimentação única a partir
da distribuidora, etc.
Ministério de
Minas e Energia
Principais Constatações (4/4)
Engenharia de Projeto e Operação
• Há instalações antigas que não atendem aos
Procedimentos
de
Rede
vigentes.
Apresentado
necessidade de modernização em 39% das subestações:
• Retaguarda remota por indisponibilidade de proteções de barra
e para falha de disjuntor;
• Proteções de linhas e transformadores > 345kV sem esquema
alternado;
• Sistemas de teleproteção antigos e não duplicados;
• TCs e TPs com apenas um enrolamento, etc.
• Proteções intrínsecas de transformadores e reatores sem
redundância de alimentação CC;
• Arranjos de barramentos incompletos, etc.
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Planos de Ação
Situação dos Planos de Ação
Prontamente
atendidas
4%
Rejeitadas com
justificativa
17%
Não mencionadas
ou Sem prazo
4%
Não mencionada
(Melhorias)
5%
Programadas
70%
Ministério de
Minas e Energia
Exemplos de ações prontamente executadas
Reparo no grupo gerador visando seu pleno
funcionamento
• Realizada a manutenção.
Trocar bancos de baterias urgentemente
• O banco 2 se encontrava em reparos na ocasião da avaliação. Foi
recolocado em operação em 11/01/2013.
Desabilitar a função de perda de sincronismo (78)
na linha inspecionada
• A função de perda de sincronismo (78) foi desabilitada.
Concluir a implantação do sistema de gestão de
documentação, para controle digital do acervo
técnico
• Sistema implantado.
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Planos de Ação
Ações Programadas
2014
14%
2015
7%
2016
1%
2013
72%
Prazo
condicionado a
autorização ANEEL
6%
Ministério de
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Exemplos de ações programadas para 2013
Avaliação da capacidade dos sistemas de alimentação
CC.
• A aquisição e substituição do banco de baterias encontra-se em
andamento.
• Prazo: Setembro/2013.
Chaveamento de fontes CC da proteção diferencial das
Barras.
• Quando da modernização da proteção diferencial de barras.
• Prazo: Dezembro/2013.
Aperfeiçoar processo de reparametrizações da
proteção.
• Elaboração de procedimento para alteração de ajuste em relés.
• Prazo: 15/12/2013.
Transferência da Proteção Diferencial das Barras A e B
525 kV para outra concessionária.
• A transferência será efetuada até junho de 2013.
Ministério de
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Experiência adquirida na aplicação do Protocolo
Observada variação nos critérios entre diferentes
avaliadores;
Proposição do MME para consolidação de critérios
que tiveram diferentes interpretações, tais como:
•
•
•
•
•
•
Intervalos para manutenções preventivas;
Sistemas corporativos para gestão da manutenção;
Testes em circuitos de controle de disjuntores;
Critérios de obsolescência de equipamentos de proteção;
Redundância de fontes CA para serviços auxiliares;
Adequação do Protocolo aos Procedimentos de Rede
vigentes: Filosofia de proteção para LTs, transformadores,
reatores, teleproteções.
Ministério de
Minas e Energia
Contribuições do Processo de Avaliação
Responsabilidades da
Concessão
• Constatações associadas a
obrigações regulatórias dos
Agentes – Procedimentos de
Rede, por ex.:
• Relatórios individuais
detalhados contribuem com o
processo de fiscalização
das instalações, de
responsabilidade da ANEEL;
Evolução do nível de
segurança do SIN
• Constatações associadas a
oportunidades de melhorias:
• Explicitam sugestões para
evolução da segurança
sistêmica, frequentemente
acatadas nos Planos de
Ação;
• Disseminação de “Melhores
Práticas” entre empresas.
• Evidenciado necessidade de
padronização dos
procedimentos de
parametrização, incluindo o
tópico nos Procedimentos de
Rede;
Ministério de
Minas e Energia
Obrigado
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jose brito trabuco - sigamt -2013_- mme