Marcelo Moraes Diretor 16 de junho de 2015 AMBIENTE DE INVESTIMENTOS • Governo sinaliza: necessidade de maior participação dos investimentos privados Fonte: El País, Estadão, Brasil Energia e Exame. EXPANSÃO DO SETOR ENERGÉTICO • Setor de energia demandará elevados recursos nos próximos anos Fonte: PDE 2023. EXPANSÃO DO SETOR ELÉTRICO • Independente do cenário atual, retomada do crescimento exigirá vultosos investimentos na oferta de energia elétrica 08/05/2015 Dimensão do Desafio Necessidade de energia equivalente a 2016 São Simão 2017 Jirau 2018 Santo Antônio + Sobradinho 2019 Angra I + Angra II + Teles Pires + Amador Aguiar I Grande parte da expansão nesse horizonte já está contratada. Fonte: ONS, EPE e Banco de Informações de Geração da ANEEL. EXPANSÃO DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA • Geração distribuída deverá ter papel de destaque, principalmente a cogeração industrial Fonte: Apresentação Mauricio Tolmasquim (EPE) no Fórum Cogen/CanalEnergia 2015: GD e Cogeração realizado em 5/5/2015. GD FOTOVOLTAICA • E a GD fotovoltaica é uma grande aposta do setor EPE estima potencial de 2,3x consumo residencial (33 GWm) ANEEL estima 700 mil unidades (2 GW) até 2024 Sistema de compensação (net metering) Resolução Normativa ANEEL 482/12 (em revisão – AP 026/15 – Sessão presencial amanhã em SP e quinta no DF) Convênio CONFAZ 16/2015 GO, PE, SP e RN – MG* Fonte: Apresentação Mauricio Tolmasquim (EPE) e Mario Veiga (PSR) no Fórum Cogen/CanalEnergia 2015: GD e Cogeração realizado em 5/5/2015. PARTICIPAÇÃO DO AUTOPRODUTOR • Autoprodutor é investidor qualificado e almeja participar da expansão Prazos e custos menores Contratação de longo prazo Capacidade de financiamento Balanço de grandes grupos Garantias corporativas Know-how do investimento Alguns empreendimento de autoprodução: Itá - 1.450 MW Machadinho - 1.140 MW Estreito - 1.087 MW UTE do Atlântico - 490 MW Fonte: ABIAPE COMO APRIMORAR O AMBIENTE DE NEGÓCIOS? Fonte: ABIAPE MERCADO DE CAPITAIS • Criar instrumentos que aumentem a participação do sistema financeiro no setor “A gente sabe a importância dessa indústria para dinamizar também a poupança brasileira, conseguir canalizar os nossos capitais para diversas aplicações, desde o financiamento do governo – indispensável para manter a nossa economia rodando – [tanto para] os investimentos de empresas privadas, agora cada vez mais na própria infraestrutura”. (20/5/2015) Fonte: Ministério da Fazenda EXEMPLO: DEBÊNTURES INCENTIVADAS Lei nº 12.431/2011: Cria as debêntures incentivadas Redução de alíquota de imposto sobre os rendimentos de debêntures emitidas para financiar importantes projetos de infraestrutura Decreto nº 7.603/2011: Regulamentação Para emitir as debêntures incentivadas, os projetos de infraestrutura do setor de energia devem ser classificados como prioritários pelo Ministério de Minas e Energia Art. 4º § 2o O titular do Ministério setorial responsável pela análise dos projetos a que se refere o caput deverá editar portaria disciplinando os requisitos mínimos para a aprovação do projeto como prioritário e a forma de acompanhamento de sua implementação. Fonte: MME EXEMPLO: DEBÊNTURES INCENTIVADAS Portaria MME nº 47/2012: Apenas projetos de transmissão e geração participantes de leilões podem ser aprovados como prioritário Isonomia (ACL x ACR): cotas, garantia física para leilão, penalidade de lastro revertida para modicidade tarifária, leilões pelo menor preço para o ACR, etc. • É preciso garantir isonomia no acesso aos mecanismos privados de captação de recursos de longo prazo Fonte: MME LICENCIAMENTO AMBIENTAL • Aprimorar o licenciamento ambiental, fortalecendo a articulação entre os órgãos intervenientes e dando celeridade na implementação dos projetos Proposta de Balcão Único Fonte: MME – Apresentação Ministro Eduardo Braga na Câmara e FMASE. RECOMPOSIÇÃO DO PRAZO DAS USINAS • Reconhecer os esforços dos investidores na tentativa de expandir o parque gerador, recompondo o prazo das usinas atrasadas por fatos alheios à sua gestão AP 027 Usinas antigas: O caso de Itaocara (145 MW) LP Leilão UBP 28/12/2011 Lei 12.839 (MP 609) 10/7/2013 30/11/2000 Outorga 20/2/2001 Contrato 15/3/2001 LI Leilão Leilão sem lance 30/4/2015 28/11/2014 29/7/2013 Rescisão 26/11/2013 Fonte: CanalEnergia GERAÇÃO DISTRIBUÍDA – COGERAÇÃO • Incentivar a eficiência energética, viabilizando a expansão da geração distribuída Benefícios da Cogeração: Maior eficiência energética (exemplo: redução de até 20% no consumo de GN para obtenção dos mesmos resultados em geração de energia elétrica e térmica) Libera capacidade instalada do sistema elétrico para atendimento de outras cargas Geração junto a carga – evita investimentos em transmissão e distribuição Redução das perdas elétricas no transporte Maior segurança e confiabilidade operacional Geração contínua na base Resultados Esperados: Menor custo de energia (elétrica e térmica) Redução dos custos produtivos da indústria GERAÇÃO DISTRIBUÍDA – FOTOVOLTAICA • Equacionar os entraves que travam a expansão da GD fotovoltaica Medidas sendo trabalhadas: ICMS apenas na energia líquida (estender o Convênio CONFAZ 16/2015) Desoneração do PIS e COFINS Aprimoramentos no financiamento Redefinição dos limites de potência da microgeração (75 kW) e minigeração (3MW – hidráulica e 5 MW – outras fontes) Permitir que consumidores localizados em áreas contíguas (ex: condomínios) possam participar do sistema de compensação Reduzir o tempo e o custo para conexão Melhorar o entendimento sobre o sistema de compensação Fonte: MME e ANEEL. JUDICIALIZAÇÃO • Mitigar a judicialização MP 579 CNPE 03 UBP GSF CDE Port. 455 Indeniz ações Cotas Licenci amento Devolu ção UHEs DIÁLOGO • Aprimorar o processo decisório e melhorar o ambiente de negócios MUITO OBRIGADO! ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS INVESTIDORES EM AUTOPRODUÇÃO DE ENERGIA (61) 3326-7122 www.abiape.com.br