• O efeito fisiológico da corrente eléctrica corresponde à
passagem da mesma por organismos vivos.
• Quando uma corrente elétrica passa pelo nosso corpo, a
acção sobre os nervos e os músculos produz uma reação do
nosso corpo a que chamamos choque eléctrico.
• Nos nervos devemos distinguir a acção sobre os sensitivos
e motores. A acção sobre os nervos sensitivos dá sensação
de dor, enquanto que sobre os nervos motores dá um
choque.
• A intensidade do choque depende da intensidade da
corrente. Quanto maior a intensidade da corrente, mais
forte será o choque. Quando uma pessoa está com o corpo
molhado, a resistência oferecida à passagem da corrente
diminui, então a intensidade da corrente aumenta e o
choque é mais intenso.
• O valor mínimo de intensidade de corrente que se pode
sentir através de cócegas ou formigueiro leve é 1 mA.
• Com uma corrente de intensidade 10 mA, a pessoa já perde
o controlo dos músculos, sendo difícil abrir a mão.
• Em casos mortais, a corrente, atravessado o tórax,
atinge o coração com intensidade suficiente para
modificar o seu ritmo. Modificado o ritmo, o coração pára
de bombear sangue pelo corpo e a morte pode ocorrer
em poucos segundos.
• Se a intensidade for ainda mais alta, a corrente pode
paralisar completamente o coração. Este contrai-se o mais
possível e mantém-se assim enquanto passar a corrente.
Interrompida a corrente, geralmente o coração relaxa e
pode começar a bater novamente, como se nada tivesse
acontecido. Todavia, paralisado o coração, paralisa- se
também a circulação sanguínea, e uma pequena interrupção
dessa circulação pode provocar danos cerebrais
irreversíveis.
No
entanto,
embora
pareçamos tão vulneráveis,
nas instalações eléctricas
residenciais a corrente
elétrica é fornecida com
diferença de potencial de
110 e 220 volts. Com essas
diferenças de potencial os
choques não oferecem
nenhum perigo de vida.
Aliás, o corpo humano é
um péssimo condutor da
corrente eléctrica.
Trabalho realizado por: Ana Martins nº3 9ºA
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