UPCII M Microbiologia Teórica 10 2º Ano 2012/2013 1 T10-MJC 17-10-2012 Sumário Capítulo VII. Desiquilíbrios do sistema cardiovascular 2 Bacterémia, septicémia e sepsis Infecções do coração Profilaxia das infecções do sistema cardiovascular Próteses Infecções veiculadas pelo sistema circulatório T10-MJC 17-10-2012 Bacterémia, Sépticémia e Sepsis Assintomática, transitória. Provoca febre, hipotensão e tremores devidos à multiplicação dos microrganismos na corrente sanguínea. Resposta sistémica a produtos microbianos mediada por citocinas. 3 T10-MJC 17-10-2012 Bacterémias por G(+) Muito comuns antes dos antibióticos: Staphylococccus e Streptococcus Agora são mais comuns as provocadas por: Pseudomonas aeruginosa, Bacteroides, Klebsiela, Proteus, Enterobacter O diagnóstico é feito por cultura de amostras de sangue, cateters, urina que devem estar estéreis. 4 T10-MJC 17-10-2012 Factores de predisposição para septicémia SI pouco competente Instrumentação ou cirurgia Sépsis localizada 5 Factor Agente Sépsis Abdominal Enterobacteria Bacteroides fragilis Streptococcus fecalis Feridas e queimaduras infectadas Staphylococcus aureus Streptococcus pyogenes Enterobacteria Osteomilite Pneumonias Staphylococcus aureus Streptococcus pneumoniae Próteses intravasculares Staphylococcus aureus Staphylococcus epiderdimis Enterobacteria Intoxicação alimentar Salmonella Campylobacter Meningite Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis Haemophilus influenzae Imunosupressão Enterobacteria T10-MJC 17-10-2012 Staphylococcus aureus, etc Patologia reumática Infecção por Streptococci beta-hemoliticos. Pessoas com alterações dos HLA parecem ser mais propensas ao aparecimento da febre reumática 6 T10-MJC 17-10-2012 Infecções do coração Aortite Miocardite Endocardite infecciosa Pericardite 7 T10-MJC 17-10-2012 Etiologia Turbulência Plaquetas e Fibrina (trombos) Adesão microbiana Êmbolos Sintomas clínicos 8 T10-MJC 17-10-2012 Formação de trombos em EI 9 T10-MJC 17-10-2012 Factores de predisposição 10 Doença reumática Válvulas cardíacas prostéticas Patologia cardíaca congénita (alterações das válvulas) Defeitos do septo cardíaco História prévia de endocardite Cirurgia cardíaca prévia (by-pass coronário) Transplantados Utilizadores de drogas por via IV T10-MJC 17-10-2012 Características clínicas de endocardite Infecção das válvulas Embolização de órgãos Bacteremia Circulação de factores imunogénicos resposta inflamatória 11 Febre Murmúrio cardiaco Êmbolos Manifestações dérmicas (ptéquias) Aumento do baço (esplenomegália) Complicações sépticas (meningite, pneumonia) T10-MJC 17-10-2012 Microbiologia da Endocardite infecciosa Grupo Espécies OBS Viridans Strep. oralis, S. sanguinis, S. mitis, S. gordonii e S. parasanguis 40-50% casos. De onde são característicos? Enterococcus fecalis Após infecção genitourinária Strep. bovis Após infecção gastrointestinal Strep.pyogenes Raro Staph. aureus Frequente. Infecção rápida e letal. Staph. Coagulase negativos Depois de cirurgia cardiaca Fungos Candida albicans Válvulas prostéticas e UDI Outros Rickettsia burnetti Anaeróbios Raro Streptococci Enterococci Staphylococci 17-10-2012 T10-MJC T-15 12 Factores de virulência dos MO associados Produção de exopolissacárido extracelular Produção de proteínas de adesão à matriz extracelular: Strep. mutans Enterococcus fecalis Estímulo de agregação plaquetária 13 Acumulação de colagénio, Activação do factor de Willebrandt acumlação das plaquetas Gspb/HSA à superfície de Streptococci ligam-se ao ácido siálico da superfície das plaquetas (Ib) levando à activação do factor Willebrandt T10-MJC 17-10-2012 Factores de virulência dos MO associados Adesão à fibronectina Adesão ao fibrinogénio FnBPA e FnBPB em Staph aureus ClfA em Staph. aureus Libertação de TFA que leva à produção de trombina que converte fibrinogénio em fibrina Proteínas ligadoras de iões metálicos (FimA, SloA, ScaA) 14 Streptococci do grupo viridans T10-MJC 17-10-2012 Diagnóstico Microbiológico Cultura Antibioterapia Serológico Molecular 15 T10-MJC 17-10-2012 Prevenção da endocardite infecciosa Manutenção de saúde oral Profilaxia antimicrobiana Profilaxia quando: Há válvulas prostéticas Não fazer profilaxia quando há: × Radiografia intraoral Há defeitos congénitos não corrigidos × Lesões com sangramento dos lábios ou ou com correcção há < 6 meses mucosa oral Em transplantados cardíacos com patologia valvular × Colocação e manutenção de aparelhos prostéticos ou ortodônticos Há história prévia de Endocardite Infecciosa × Exfoliação de dentes decíduos × Anestesia por injecção em tecidos não infectados 16 T10-MJC 17-10-2012 Próteses Próteses internas sejam elas intra vasculares ou articulares requerem sempre cuidados adicionais e constituem risco para EI São factores de endotelização, formação de coágulos e êmbolos que propiciam a adesão microbiana. 17 T10-MJC 17-10-2012 Infeções do Sistema circulatório e linfático 18 T10-MJC 17-10-2012 Bibliografia Capítulo 24 Actualização das guidelines para profilaxia da endocardite infecciosa na pasta do Molar 19 T10-MJC 17-10-2012