AS COMUNIDADES EM TRANSFORMAÇÃO:
SUCESSÃO ECOLOGIA
Professor: Hélcio Marques Junior
Biólogo - (Licenciado)
Especialista em Docência Universitária
Mestre em Ecologia e Produção Sustentável
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Transformações
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INTRODUÇÃO
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Regiões inóspitas apresentam condições pouco propícias
para o estabelecimento dos primeiros seres vivos.
Ex :. Areia de alguma praia (Seca e quase sem nutrientes
minerais, a Temperatura do solo varia de altas temperaturas
durante o dia até baixas temperaturas à noite alem de muitos
ventos, que carregam os grãos de areia solta, alterando ainda
mais as condições desse solo pobre).
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Foto: Marques,H. Junior / Natal –RN 2008, Praia de Ponta
Negra. Congresso Nacional de Botânica.
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Poucos organismos podem suportar essas duras condições
e iniciar a colonização das dunas.
Espécies Pioneiras
Ex :. Plantas que são capazes de suportar as
condições desse meio.
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O ambiente acaba sendo modificado, por alterações das
condições microclimáticas da região.
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Ao morrem essas plantas vão se acumular no solo,
aumentando a quantidade de nutrientes, ao mesmo tempo
permite uma maior retenção de umidade, além da sobra que
essa nova vegetação pioneira acaba produzindo, ajudando a
reduzir bruscamente as variações de temperatura a que o
solo estava submetido (Odum, E. P. & Barret, G. W, 1988 ;
Primack, R. B. & Rodrigues, E, 2001).
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Com
tantas
mudanças,
outras
plantas
e
animais
conseguem chegar à região e se estabelecer.
Competição Gradual
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Crescer e morrer, ajudando a tornam ainda mais o solo rico
em
matéria
orgânica
e
umidade,
aumentando
o
sombreamento e modificando o microclima.
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Comunidade mais complexa, a ponto que essa mesma
comunidade não sofrera grandes mudanças.
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SUCESSÃO ECOLÓGICA.
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Definição:
Um processo ordenado de mudanças de
comunidades. Durante a sucessão, ocorre modificação do
ambiente pelas comunidades que se sucedem no tempo e o
processo
termina quando se estabelece, na área, uma
comunidade estável (comunidade Clímax).
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Sucessão ocorre em uma área estéril, sem condições
favoráveis, neste caso a sucessão recebe
o nome de
sucessão primária.
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Já em lugar onde apresentam uma serie de condições
favoráveis ao estabelecimento de seres vivos ( nutrientes e
condições climáticas) a sucessão é chamada de sucessão
secundária.
Ex :. Florestas derrubadas ou lagos recém-formados.
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Em termos de tempo de duração da sucessão, até o
estabelecimento do clímax, a sucessão segundária é mais
rápida, como seria de se esperar.
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MUDANÇAS NOS TIPOS DE PLANTAS E ANIMAIS
DURANTE A SUCESSÃO.
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Durante o processo ocorre a substituição de plantas e
animais na comunidade que evolui.
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Espécie Pioneira pode ser importante, mas em grande
parte ela desaparecerá nos estágios posteriores.
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Nichos ecológicos
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AUMENTO DA BIOMASSA DURANTE A SUCESSÃO
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A evolução das comunidades modificam progressivamente
o ambiente microclimático da região. O aumento da
quantidade
de
matéria
orgânica
e
nutrientes,
e
a
complexidade das teias alimentares, permitem que a
quantidade de seres vivos na região aumente. A matéria
orgânica viva, ou seja, a Biomassa da comunidade aumenta
durante a sucessão ecológica (Ricklefs, Robert E ,2003).
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AUMENTO
DA DIVERSIDADE
DURANTE A SUCESSÃO
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EM
ESPÉCIES
Durante a sucessão são inaugurados novos nichos
ecológicos e estes por sua vez podem ser preenchidos por
diversos tipos de organismos de espécies diferentes.
Paralelamente ao aumento da biomassa das comunidades,
ocorre o aumento da diversidade de espécies durante o
processo de sucessão (Pinto – Coelho, R. M; 200).
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AUMENTO DA ESTABILIDADE DAS COMUNIDADES
DURANTE A SUCESSÃO
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A medida que novas comunidades se desenvolvem, o
ambiente físico, vai sendo controlado.
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Relações ecológicas entre as populações presentes como
por exemplo relação de competição e relação de parasitismo.
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Conferir uma Homeostase
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O tempo que as sucessões leva para ocorrer é muito
variável, pois a área onde a sucessão ocorre é um fator
determinante no tempo de duração da sucessão e do clímax.
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Uma sucessão em dunas, pode levar mais de 1000 anos
para se completar.
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BIBLIOGRAFIA
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Odum, E. P. & Barret, G. W. Fundamentos de Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara,
1988.

Primack, R. B. & Rodrigues, E. Biologia da conservação. Londrina: Editora Planta,
2001.

Ricklefs, Robert E. Economia da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003.

Batista, S. (org.) A questão ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

Cavalcanti, C. (org.). Desenvolvimento e Natureza - Estudos para uma sociedade
sustentável. Rio de Janeiro: Cortez, 2003.Parte superior do formulárioParte inferior do
formulário.
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Pinto – Coelho, R. M. Fundamentos em Ecologia. 1ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2000.
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Townsend C.R; Begon, M; Harper J.L. Fundamentos em Ecologia. 1ª ed. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
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Wilson, E.O. Biodiversidade. 1ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
OBRIGADO
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Atenção!!!
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Pesquisa e montagem foram feitas com bases em
livros didáticos e as imagens retiradas da internet,
podendo ter direitos autorais, não reproduzir, nem
comercializar. Exclusivo para fins didáticos.
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