Questão Palestina
Parábola do Historiador Isaac Deutscher (1907 –
1967) sintetiza o drama:
• Um homem pula do teto de uma casa em
chamas, na qual muitos de suas famílias
já morreram. Consegue salvar-se, mas na
queda atinge uma pessoa, quebrando-lhe
braços e pernas. Não havia escolha para o
que saltou, mas o que ficou ferido culpa o
outro por sua desgraça; e este, temendo
vingança, surra-o cada vez que o
encontra.
Palestina (“terra dos Filisteus”)
• Nos anos de 70 d.C. e 135 d.C. Roma arrasou a
região. Isso promoveu a DIÁSPORA – dispersão
territorial dos judeus.
• A partir do século VII a região foi ocupada por árabes
muçulmanos e no século XVI passou à ocupação
otomana.
• Surge no século XIX o SIONISMO – retorno à terra
prometida.
• Depois da Primeira Guerra Mundial a região passou
para o controle britânico e francês.
• Com o horror do Holocausto da Segunda Guerra
Mundial, a ONU cria, em 1947, o Estado de Israel.
Estado Judeu e Estado Palestino
• Estado Judeu = 54% do território;
• Estado Palestino = 46% do território;
• Estado Judeu = 30% da população;
• Estado Palestino = 70% da população;
• Status de Jerusalém: controle internacional
Guerras Árabe-Israelense
• •1948-1949 (criação do Estado de Israel)
• • 1956 (Nasser nacionaliza canal de Suez)
• •1967 (Guerra dos Seis Dias)
• •1973 (Guerra do Yom Kippur)
Intifada
Guerra de 1948-49
Guerra de Suez - 1956
• Teve início em outubro de 1956, quando Israel,
com o apoio da França e Reino Unido, que
utilizavam o canal para ter acesso ao comércio
oriental, declarou guerra ao Egito. O Egito, numa
atitude unilateral de combate ao colonialismo
anglo-francês, tinha nacionalizado o canal de
Suez e fechado o porto de Eilat (em julho de
1956), o que ameaçava os projetos de Israel de
irrigação do deserto de Neguev e cortava o seu
único contato com o mar Vermelho no golfo de
Aqaba. Em contrapartida, Israel conquistou a
península do Sinai e controlou o Golfo de Aqaba,
reabrindo o porto de Eilat.
A Guerra dos Seis Dias – 1967
Guerra do Yom Kippur - 1973
• Em 1973 ocorreu o contra-ataque dos povos
árabes contra Israel. Este episódio ficou
conhecido como YOM KIPPUR, onde os países
árabes tentam reaver, sem sucesso, os
territórios ocupados pelos Israelenses em
1967.
• Neste conflito ocorreu o 1º Choque do
Petróleo. A OPEP aumentou o preço do barril
de petróleo de US$ 3,00 para cerca de US$
11,00.
David Ben Gurion (fundador de Israel) e Golda Meir. Para esta
“Os palestinos não existem”
Yasser Arafat (líder palestino), Moshe Dayan e Ariel Sharon
(militares israelenses. Este último ainda se tornou primeiroministro);
Quais os Impasses?
• • Assentamentos Judeus na Cisjordânia e
Gaza;
• • Retorno dos refugiados Palestinos e a
Libertação de presos palestinos
• • Status de Jerusalém;
Acordo de Oslo (1993)
• A retirada das forças armadas israelense da
Faixa de Gaza e Cisjordânia, assim como o
direito dos palestinos ao auto-governo nas
zonas governadas pela Autoridade palestina.
• Questões referentes a Jerusalém, refugiados,
assentamentos israelenses nos territórios
ocupados na Guerra dos Seis Dias, segurança e
fronteiras.
1994, 2008, 2004
Fatos recentes
• • 2002 – Construção de muro israelense na
Cisjordânia;
• • 2006 – Hamas vence eleições parlamentares
em Gaza;
• • 2009 – Israel bombardeia Gaza com armas
químicas
• Saiba mais sobre o "muro de proteção" da
Cisjordânia
•
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u69049.shtml 10/02/2004
• Os israelenses começaram a construir, em junho de 2002,
entre Israel e a Cisjordânia um "muro de proteção" destinado
a impedir ataques palestinos.
• A construção do "muro de proteção" foi requisitada pela
direita e esquerda israelenses, após a onda de atentados
suicidas que atingiu Israel desde o início da segunda Intifada
(revolta palestina contra a ocupação israelense) no final de
setembro de 2000.
• Para a esquerda israelense, a barreira deve respeitar o mais
fielmente possível o traçado da "linha verde" entre Israel e a
Cisjordânia --limite imposto por Israel após a Guerra dos Seis
Dias entre israelenses e árabes, em 1967. Já a direita,
encabeçada pelo primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon,
quer que divisão agrupe o maior número possível de colônias
judaicas nos territórios palestinos.
Gaza sob ataque israelense (janeiro de 2009)
• Israel rejeita projeto de lei para instaurar casamento civil
28 de julho de 2011 EFE - Agência EFE
• O Parlamento israelense (Knesset) rejeitou um projeto de lei que pretendia
legalizar o casamento civil (...).
• A proposta, apresentada ontem pelo partido esquerdista Meretz, teve 17 votos a
favor e 40 contra, em uma sessão na qual estiveram ausentes muitos dos 120
parlamentares, segundo o diário israelense Ha'aretz.
• "A enorme maioria de israelenses apoia a liberdade de opção para se casar. No
entanto, as facções ultra-ortodoxas conseguiram novamente que a coalizão
(governamental) rejeitasse o projeto de lei", declarou o deputado Nitzan Horowitz,
que propôs a fracassada legislação.
• "A Knesset novamente se deixou vencer pela coerção religiosa e a covardia política,
e está roubando um direito civil básico de centenas de milhares de israelenses",
acrescentou o legislador.
• Em Israel, só existe o casamento religioso, o que impede que pessoas de distintas
religiões possam casar entre si, e obriga os ateus e agnósticos a submeterem-se aos
procedimentos confessionais para formalizar uma união. Os divórcios e outras
questões de direito de família também são controlados pelos rabinos.
• O Ministério do Interior israelense, no entanto, reconhece os casamentos civis
celebrados fora de suas fronteiras, pelo que centenas de israelenses viajam todos
os anos à vizinha ilha do Chipre para formalizar sua união.
• Segundo uma pesquisa elaborada por pesquisadores da universidade de Ben
Gurion, no Neguev, dois terços da população israelense apoiam a legalização dos
casamentos civis, embora apenas um terço queira se casar dessa forma.
• Curta metragem strangers (curta metragem) youtube
Download

Questao Palestina (2012)