O CONFLITO ENTRE ISRAELENSES E PALESTINOS X ASSENTAMENTOS JUDEUS NA FAIXA DE GAZA A Faixa de Gaza, uma das extensões de terra mais densamente povoadas do mundo, abriga cerca de 1,2 milhão de palestinos. Deste total, 33% vivem em acampamentos de refugiados patrocinados pela ONU. A Faixa de Gaza também tem 6.900 colonos judeus. As zonas controladas por Israel e os assentamentos ocupam 40% do território. Israel controla todas as fronteiras e as principais vias de acesso à região. ÁREAS CONTROLADAS PELOS PALESTINOS NA CISJORDÂNIA A Declaração de Princípios de 1993, que surgiu dos acordos de paz assinados em Oslo, na Noruega, prevê a devolução gradual da administração civil e militar da Faixa de Gaza e da Cisjordânia à Autoridade Palestina. Na Cisjordânia, porém, a Autoridade Palestina não tem poder sobre áreas que abrigam assentamentos judeus. Os palestinos também não administram estradas e outras regiões que permanecem sob o controle de Israel porque foram qualificadas como áreas militares ou reservas naturais. ASSENTAMENTOS JUDEUS NA CISJORDÂNIA OCUPADA - 1999 Israel justifica a sua plítica de construção de assentamentos na Cisjordânia com argumentos religiosos e de segurança. Os assentamentos e seus territórios adjacentes ocupam grandes áreas da Cisjordânia. Atualmente, 59% da Cisjordânia está oficialmente sob os controle civil e de segurança israelenses. O restante do território é governado pela Autoridade Nacional Palestina. ASSENTAMENTO JUDEU NA FAIXA DE GAZA A Faixa de Gaza, uma das extensões de terra mais densamente povoadas do mundo, abriga cerca de 1,2 milhão de palestinos. Deste total, 33% vivem em acampamentos de refugiados patrocinados pela ONU. A Faixa de Gaza também tem 6.900 colonos judeus. As zonas controladas por Israel e os assentamentos ocupam 40% do território. Israel controla todas as fronteiras e as principais vias de acesso à região. JERUSALÉM - ANTES DE 1967 Desde que conquistou a totalidade de Jerusalém em 1967, Israel colocou as partes oriental e ocidental da cidade sob sua soberania e controle exclusivos. A parte árabe, em Jerusalém Oriental, foi submetida às leis civis israelenses. Autoridades israelenses redesenharam os limites municipais de Jerusalém que foram estendidos para o norte e para o sul. Em 1980, o Parlamento de Israel aprovou uma lei que tornava explícita a anexação de Jerusalém Oriental. A partir daí, os principais assentamentos de Israel passaram a circundar os perímetros do norte, leste e sul da cidade. Isso criou uma barreira física entre os palestinos de Jerusalém e os que vivem em outras áreas da Cisjordânia. TERRITÓRIO OCUPADO POR ISRAEL EM 1967 Em 5 de junho de 1967, Israel atacou o Egito, a Jordânia e a Síria e passou a ocupar a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, as Colinas de Golã e a Península do Sinai. O princípio de "terra por liberdade" — presente nas negociações árabeisraelenses — é baseado na devolução de territórios ocupados em 1967 por Israel em troca de acordos de paz. Os acordos reconheciam as fronteiras de Israel e seu direito à segurança. A Península do Sinai foi devolvida por Israel ao Egito em 1979 como parte do acordo de paz entre os dois países. LINHA DO ARMISTÍCIO DE 1949 A Cisjordânia e a Faixa de Gaza tornaram-se duas unidades geográficas distintas com o resultado da Linha de Armistício de 1949, que separou o novo Estado judaico de Israel de outras partes da chamada Palestina. De 1948 a 1967, a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, era governada pela Jordânia. Durante o período, a Faixa de Gaza esteve sob administração militar do Egito. Na época da Guerra Árabe-Israelense, Israel tomou o controle da parte ocidental de Jerusalém, enquanto a Jordânia assumiu o lado leste, incluindo a cidade velha, que abriga monumentos importantes para as religiões judaica, cristã e muçulmana. ONU - PLANO DE PARTILHA DA PALESTINA A Assembléia-Geral da ONU aprovou em 1947 a partilha da Palestina em dois Estados: um árabe e outro judaico. Jerusalém receberia o status de cidade internacional. O plano, que foi rejeitado pelos palestinos, nunca chegou a ser posto em prática. O acordo Sykes-Picot, de desmembramento do Império Otomano, foi negociado secretamente e concluído em maio de 1916, durante a Primeira Guerra Mundial. Os signatários foram a França e Grã-Bretanha, com a anuência da Rússia. O acordo levou à divisão da região que hoje corresponde a Síria (então controlada pelos turcos), Iraque, Líbano e Palestina em várias áreas administradas pela França e pela Inglaterra. O documento recebeu o nome de seus negociadores, o britânico Mark Sykes e o francês Georges Picot.