PÁTRIA DO CORDEIRO DE DEUS
Que transplantou a árvore
sagrada dos ensinamentos da
Palestina para o Brasil.
TERRA DE VERA CRUZ - PRIMEIRO NOME DO BRASIL DADO
POR PEDRO A. CABRAL, MISTURANDO RELIGIÃO COM A
CRUZ QUE MARCAVA NOSSA TERRA, O CRUZEIRO DO SUL .
 Na idade medieval (476 --- 1453), após observar que o
mundo político, econômico e social do ocidente
estava conturbado pelo egoísmo, orgulho e vaidade
dos habitantes das grandes potências européias,
 Jesus, juntamente com Helil, traçam um novo roteiro
para o desenvolvimento espiritual dos terráqueos.
 Para isso, Helil deveria reencarnar em Portugal e
direcionar o povo português às conquistas marítimas,
com o objetivo de descobrir as terras-virgens da
América.
 Obs: Helil era o mensageiro encarregado dos
problemas sociológicos da Terra.
 Encarnado no período 1394-1460, como o heróico
infante Henrique de Sagres, operou a renovação das
energias portuguesas, expandindo as suas
possibilidades realizadoras para além mar, criando as
condições necessárias para o futuro descobrimento da
"Pátria do Evangelho", que aconteceu em 1500, por
Pedro Álvares Cabral.
 A grande expedição de Cabral deixou Portugal no dia 7
de março de 1500. Em alto mar, as noites do grande
expedicionário são povoadas de sonhos e as falanges
de navegadores do infinito impulsionam as caravelas
para o coração geográfico do Brasil, abandonando os
caminhos da Índias.

ORIGENS ESPIRITUAIS DO POVO BRASILEIRO
 Os séculos XV e XVI foram marcados pela influência do
"capitalismo comercial", que impulsionou as grandes
potências européias ao mar, a fim de colonizar a nova
terra. O Brasil, recebe assim, imigrantes das várias regiões
do mundo.
 Dentro desse quadro, Jesus faz de Ismael o zelador dos
patrimônios imortais que constituem a Terra do Cruzeiro,
para que seu EVANGELHO de luz fosse implantado no
coração de todos que palmilhassem esta Terra.
 Outra missão também era reunir os sedentos de justiça
divina (degregados), os simples de coração (índios), os
humildes e aflitos (escravos), para a formação da alma
coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e
fraternidade.

Obs: Falar da Cruz DEUS,CRISTO E CARIDADE que Jesus queria que fosse o símbolo do BRASIL
 A PROCURA DO OURO
 A razão principal da manutenção do domínio político
português nas terras brasileiras era a possibilidade de
descobrir imensos tesouros de metais preciosos.
 No plano espiritual, essa missão de expandir o espaço
conquistado foi entregue a Fernão Dias Paes, que
antes de reencarnar fora consolado por Ismael acerca
da causa sinistra do ouro, recebendo instruções de que
a procura desse metal seria um fator de
desenvolvimento econômico, porque edificar-se-iam
cidades e fomentar-se-iam a pecuária e a agricultura.
 A missão seria árdua e exigiria o máximo de disciplina
e para exemplificá-la viu-se na contingência de
enforcar o próprio filho, quando esteve encarnado.
 OS ESCRAVOS
 Rodeado dos seres santificados e venturosos que constituem a
coorte luminosa de seus mensageiros abnegados, recebeu o
Senhor, com a sua complacência, o emissário dileto do seu
amor nas terras do Cruzeiro. Ismael, porém, não trazia no
coração o sinal da alegria. Seus traços fisionômicos deixavam
mesmo transparecer angelical amargura.
 — Senhor — exclama ele — sinto dificuldades para fazer
prevaleçam os vossos desígnios nos territórios onde pairam as
vossas bênçãos dulcificantes.
 A civilização, que ali se inicia sob os imperativos da vossa
vontade compassiva e misericordiosa, acaba de ser
contaminada por lamentáveis acontecimentos.
 Os donatários dos imensos latifúndios de Santa Cruz fizeramse à vela, escravizando os negros indefesos da Luanda, da
Guiné e de Angola. Infelizmente, os pobres cativos, miseráveis
e desditosos, chegam à pátria do vosso Evangelho como se
fossem animais bravios e selvagens, sem coração e sem
consciência.
 O mensageiro, porém, não conseguiu continuar. Soluços
divinos lhe rebentaram do peito opresso, evocando tão
amargas lembranças...
O Divino Mestre, porém, cingindo-o ao seu coração
augusto e magnânimo, explicou brandamente:
 — Ismael, asserena teu mundo íntimo no cumprimento
dos sagrados deveres que te foram confiados.
 Bem sabes que os homens têm a sua responsabilidade
pessoal nos feitos que realizam em suas existências
isoladas e coletivas.
 Mas, se não podemos tolher-lhes aí a liberdade, também
não podemos esquecer que existe o instituto imortal da
justiça divina, onde cada qual receberá de conformidade
 com os seus atos.
 Os ideais da Revolução Francesa(
Liberdade , Igualdade, Fraternidade)
influenciaram a classe dos poucos
intelectuais brasileiros;
 Estes observaram a ganância pelo ouro
por parte dos padres com intuito de
aumentar o luxo das igrejas, dos
magistrados , aumentar suas fortunas
para levarem a Portugal e assim,
embriagados pela concepção da
liberdade política, Tiradentes e seus
seguidores resolvem por em prática
esses ideais para a construção da
República.
 Foram traídos, presos e degredados
para a África, com exceção de
Tiradentes que foi enforcado e
esquartejado.
Tiradentes recém-chegado no plano espiritual
(21 de abril de 1792)
 O mártir da inconfidência, nos suplícios da forca, é
cercado pelas falanges de Ismael, inundando-o de santas
consolações;
 E recebe de Ismael as seguinte palavras:
 Irmão querido_ resgatas hoje os delitos cruéis que
cometeste quando foste inquisitor, nos tempos passados.
 Redimiste o pretérito obscuro e criminoso, com lágrimas
do teu sacrifício em favor da Pátria do Evangelho de Jesus;
 Passarás a ser símbolo para a posteridade com o teu
heroísmo resignado nos sofrimentos purificadores…
 A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
 Verdadeiros sacrifícios se impõem os mensageiros de
Ismael, que se multiplicavam em todos os setores com
o objetivo de conciliar seus irmãos encarnados, dentro
da harmonia e da paz, sempre com a finalidade de
preservar a unidade territorial do Brasil, para que se
não dividisse o coração geográfico do Mundo.
 D.Pedro recebia imposições das Cortes de Lisboa para
voltar à Portugal; mas quando ninguém contava com
essa última declaração sua, ele deixa escapar o grito
de “Independência ou Morte”, em 7-9-1822, sem
suspeitar de que era dócil instrumento de um
emissário invisível, que velava pela grandeza da pátria.
 Nada mais, nada menos que Tiradentes (espírito des.)
 São de lamentar a tragédia
da vida conjugal de D.Pedro
I, pois tinha muitas
fraquezas como homem.
 Mas nos momentos que se
tornava receptivo, as
falanges de Ismael,
aproveitavam o minuto
psicológico para auxiliá-lo
na tarefa de consolidação
da liberdade da Pátria do
Evangelho.
 Foi assim que muitos
decretos saíram de suas
mãos, objetivando,
inegavelmente, a
tranquilidade geral.
 Longinus, discípulo fiel de Jesus, aceita reencarnar
como o grande imperador D. Pedro II, que na
expressão dos seus próprios adversários, seria o maior
de todos os republicanos de sua pátria.
 Este conseguiu, com seu caráter evolucionista, um
grande progresso de liberdade de opinião e a calma
voltara ao Brasil.
 É útil recordarmos o grau de evolução de Longinus,
que deixou a coroa sem derramamento de sangue,
repeliu todas as sugestões dos Espíritos apaixonados
pelo poder, não aceitou dinheiro pelo seu exílio,
porém levou consigo um punhado de terra brasileira
que muito soubera amar.
 Cumprir-se-ia a promessa de Jesus, que, derramaria as
claridades divinas do seu coração sobre toda a carne,
para que o Consolador reorganizasse as energias das
criaturas, a caminho das profundas transições do
século XX.
 Em uma das assembléias presididas pelo coração
misericordioso e augusto do Cordeiro de Deus, fora
destacado um dos grandes discípulos do Senhor, para
vir à Terra com a tarefa de organizar e compilar
ensinamentos que seriam revelados.
 Foi assim que Allan Kardec, a 3 -10-1804. via a luz da
atmosfera terrestre, na cidade de Lião.
 Em 29 de agosto de 1831, no Ceará, nascia Adolfo
Bezerra de Menezes, o grande discípulo de Ismael, que
vinha ao Brasil cumprir elevada missão.
 Por volta do ano de 1883 uma plêiade de médiuns
curadores notáveis pela sua abnegação, iniciam no RJ,
o seu penoso apostolado.
 Porém polêmicas esterilizadoras enfraqueciam a
Sociedade Espírita desta época, até que chegou a hora
do nosso Bezerra assumir o comando com sua
harmonia, prudência e discrição fraternizando todos
os grupos para conduzi-los, suavemente, à sombra da
bandeira do grande emissário de Jesus.
 Em 15 de Novembro de 1889 o Marechal Deodoro da
Fonseca proclama a República dos Estados Unidos do
Brasil.
 Confortado pelas luzes do Alto, que nunca o
abandonaram, D.Pedro II não permitiu que se
derramasse uma gota de sangue brasileiro, no
imprevisto acontecimento.
 Jesus, consoante à sua promessa, lhe santificaria os
cabelos brancos com muita paz e serenidade.
 O primeiro cuidado de Ismael, após a P.Rep., era
reafirmar no seio dos ambientes espíritas, a
necessidade da obra evangélica, no sentido de que
ressurgisse a doutrina de tolerância e de amor, de
piedade e perdão do Crucificado.
 O Brasil está cheio de ideologias novas, refletindo
a paisagem do século; cabe aos bons operários do
Evangelho concentrar suas atividades no
esclarecimento das almas e na educação dos
espíritos, espalhando com muito trabalho e
sacrifício as sementes produtivas na construção
da sociedade do futuro.