O Risco do Algodão Bt para o Brasil por Nagib M. A. Nassar Depto. Genética, Universidade de Brasília 02 Os resultados das pesquisas publicadas em 2003 (Shauker and Thirrle) referente ao efeito de toxina Bt sobre insetos. Referência: Shauker B. and Thirrle, C. 2003. Pesticide and Bt Cotton – Evidence from South Africa. 7 th ICABR Conference, Ravello, Italy in www.grain.org/research. 03 Em alguns estados da índia e no Sul da África onde algodão Bt foi introduzido, foi estudado resistência do algodão Bt aos insetos que atacam o fruto (bollworms). Referência: Shauker B. and Thirrle, C. 2003. Pesticide and Bt Cotton – Evidence from South Africa. 7 th ICABR Conference, Ravello, Italy in www.grain.org/research. 04 O algodão Bt não produz nenhum efeito sobre os insetos sugadores (aphis). (Qayum, 2003). Referência: Qayum, M. A. Kiran, S. 2003. The Bt Gene Fails in India Grain, July 2003 13-17. 05 O resultado, tanto na Índia como nos próprios Estados Unidos sobre o patamar de inseticidas mostram conforme Quayum - 2003 Referência: Qayum, M. A. Kiran, S. 2003. The Bt Gene Fails in India Grain, July 2003 13-17. 06 Ganhos adicionais de produção são duvidosos Quaym and Kiran 2003; Pschorn-Strauss 2005. Referências: Qayum, M. A. Kiran, S. 2003. The Bt Gene Fails in India Grain, July 2003 13-17. Strauss, E. P. 2005. Bt Cotton in South Africa The Case of the Makhathini farmers Grain April 2005 24. 07 Os ganhos e renda final do agricultores são menores. (Quaym and Kiran 2003; Pschorn-Strauss 2005). Referências: Qayum, M. A. Kiran, S. 2003. The Bt Gene Fails in India Grain, July 2003 13-17. Strauss, E. P. 2005. Bt Cotton in South Africa The Case of the Makhathini farmers Grain April 2005 24. Tabela 1. Diferenças entre 8 algodão Bt e algodão comum Algodã o Bt Algodão Comum Florescimento 15-20 15-20 No. De Frutas p/planta 40-45 40-45 No. Semestes p/fruta 30-35 16-20 Freqüência de larvas 71% 81% Tabela 2. Economia de Algodão Bt e Algodão comum Algodã o Bt Algodão Comum Custo de plantio p/hectar US$ 92 US$ 62 Custo de semente p/hectar 14 3,8 Custo de insetocido p/hectar 25 26 180 kg 267 kg Rendimnento p/hectar 08 09 Semente do algodão comum contra royalties das emrpesas vendedoras do algodão Bt. 010 Futuro plantio de algodão comum, é possível para agricultores? 011 Sistema reprodutivo, a contaminação e a propriedade intelectual da empresa vendedora. 012 O fluxo gênico e a contaminação das espécies silvestres (Paoletti and Pimentel, 1996; Steinbrecher, 1996). Referência: Paoletti, M. G. and D. Pimentel (1996). “Genetic engineering in agriculture and the environment: Assessing risks and benefits.” BioScience 46, 665-671. Steinbreecher, R. A 1996. From green to gene revolution: The environmental risks of genetically engineered crops. The ecologist 26:273-282. 013 O efeito destuidor sobre a fauna (Donegan and Seidler, 1999; Saxena et al., 1999; Schuler et al., 1999) Referências: Donegan, K.K. and R. J. Seidler (1999). “Effects of transgenic plants on soil and plant microorganisms.” Recent Res. Devel. Microbiology 3: 415-424 Saxena, D., S. Flores and G. Stotzky (1999). “Insecticidal toxin in root exudates from Bt corn.” Nature 401,480. Schuler , T.H., R.P.J. Potting, I. Dunholm, and G.M. Poppy (1999). “Parasitoid behavior and Bt plants.” Nature 400, 825. 014 Ameaça aos polinizadores, abelhas e outros (Losey et al. 1999). Referências: Losey, J.E., L.S. Rayor, and M.E. Cater (1999). “Transgenic pollen harms monarch larvae.” Nature 399, 241. 015 Muitas razões para não se plantar o algodão Bt no Brasil • 1. Contaminação; • 2. Dependência; • 3. Inseticidas; 016 Muitas razões para não se plantar o algodão Bt no Brasil • 4. Custeios de produção; • 5. Ameaça à agricultura sustentável; • 6. Ameaça a saúde humana; 017 Muitas razões para não se plantar o algodão Bt no Brasil • 7. Destuição do Ecossistema Brasileiras. Referências 018 • Alteiri, M. A 2000. The ecological impacts of transgenic crops on agroecosystem health. Ecosystem Health 6:13-23. • Donegan, K.K. and R.J. Seilder 1999. Effects of transgenic plants on soil and plant microorganisms. Recent Res. Devel. Microbiology 3:415-424. • Losey, J. E., L. S. Rayor and M. E. Cater 1999. Transgenic pollen harms monarch larvae. Nature 399,241. • Mellon, M. and J. Rissler 1988. Now or never: Serious plans to save a natural pest control. Union of concerned scientists. Washington D.C. • Paoletti, M. G. and D. Pimentel (1996). “Genetic engineering in agriculture and the environment: Assessing risks and benefits.” BioScience 46, 665-671. • Pschorn-Strauss, E. 2005. Bt Cotton in South Africa The Case of the Makhathini farmers Grain April 2005 24. 019 • Qayum, M. A. Kiran, S. 2003. The Bt Gene Fails in India Grain, July 2003 13-17. • Rissler, J. and Mellon 1996. The ecological risks of engineered crops. MIT Press, Cambridge. • Saxena, D., S. Flores and G. Stotzsky 1999. Insecticidal toxin in root exudates from Bt corn. Nature 401, 480. • Schuler , T.H., R.P.J. Potting, I. Dunholm, and G.M. Poppy (1999). “Parasitoid behavior and Bt plants.” Nature 400, 825. • Shauker B. and Thirrle, C. 2003. Pesticide and Bt Cotton – Evidence from South Africa. 7 th ICABR Conference, Ravello, Italy in www.grain.org/research. • Snow, A. A. and P. Moran 1999. Commercialization of transgenic plants: Potential ecological risks. Bioscience 47:86-96. • Steinbreecher, R. A 1996. From green to gene revolution: The environmental risks of genetically engineered crops. The ecologist 26:273-282. 020 Obrigado