Mudanças nas estratégias dos
negócios
Impactos no mundo do trabalho
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22/08/15
PRODUÇÃO INTEGRADA (1)
 A produção industrial que até os anos 60 era dominada pelo fordismo, um
modelo de produção integrado e de larga escala, produzindo para o
consumo de massa.
 É considerado um modelo rígido, de baixa flexibilidade na configuração
do produto, dirigido pela produção, com rotinas e processos produtivos
bem definidos e constantes.
 A fábrica era integrada, produzindo diretamente todos os componentes
que constituíam seus produtos – a FORD, por exemplo, produzia todos os
bancos de couro de seus veículos, com grandes setores de costureiras
especializadas em estofamento nas fábricas.

Tem um episódio conhecido, que foi objeto de um filme recente sobre a luta
das mulheres por salários iguais na fábrica da Ford em Londres – “A Revolução
de Dagenhan” – eram 187 mulheres costureiras especializadas no setor de
estofamento - pararam a produção por falta de bancos e obtiveram igualdade
de 92% nos salários.
Volkswagen produção: http://www.vwbr.com.br/ImprensaVW/page/Producao.aspx, acesso em 13/08/2015
(1)
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22/08/15
PRODUÇÃO INTEGRADA (2)
 Nesse modelo o trabalho era mais estável, com rotinas bem
definidas, procedimentos estabelecidos para a produção em série
de produtos exatamente iguais em especificações técnicas e
requisitos de qualidade.
 A fábrica era, de certa forma, o centro da vida do trabalhadores,
muitos residiam em conjuntos habitacionais dessas fábricas, a rotina
do trabalho era dominada e os trabalhadores se organizaram em
defesa de seus direitos.
 O perfil era de um trabalhador especializado, semi-qualificado,
treinado no modelo taylorista de tempos e movimentos de uma
determinada etapa de um processo industrial específico, que não
se manifestava sobre a produção ou seu planejamento e
gerenciamento, não se pedia dele iniciativa, não era ouvido – o
trabalhador era um especializado executor de tarefas
determinadas e repetitivas.
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OS PRINCIPAIS PROTAGONISTAS
 Os grande nomes desse modelo são Taylor, que
organizou o trabalho nas fábricas separando o “pensar”
do “fazer, ainda que este fazer seja uma introdução de
conhecimento organizado na fábrica: pensavam os
engenheiros, executavam os operários, muito bem
treinados em atividades repetitivas nas linhas de
montagem, inventadas por Henry Ford, que determinam
o ritmo da produção, sistema até hoje utilizado e
aprimorado na indústria, inclusive com o uso intensivo de
robótica.
 Tempos Modernos de Charlie Chaplin é uma feroz e cômica
paródia dos trabalhadores nas linhas de montagem.
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PRODUÇÃO FLEXÍVEL

Os anos 70/80 marcam o início e o aprofundamento das mudanças nas estratégias de
organização dos negócios, determinados por necessidades econômicas e mercados
mais fragmentados.



Tais mudanças foram propiciadas por inovações em tecnologias de informação e de gestão das
empresas, tendo como pano de fundo a crise do Petróleo (1973) que gera uma crise econômica e
deflagra a recessão nos principais países industriais ocidentais, especialmente os EUA.
A crise foi a oportunidade de expansão comercial da indústria japonesa que desde os
anos 50/60 vinha ganhando produtividade, qualidade e competitividade apoiada:

No controle estatístico de qualidade da produção, amplamente adotado na indústria japonesa e
que foi desenvolvido por Deming, um engenheiro americano (1), e

No Toyotismo, tecnologia de gestão voltada para produtividade e eliminação de desperdícios,
desenvolvida no próprio Japão pela Toyota e aplicada em sua fábrica de veículos automotivos
para se recuperar de um estado de quase falência.
Outro aspecto relevante na mudança dos negócios foi a estratégia adotado pela
indústria japonesa para absorção de tecnologias em seus produtos, que foi a
contratação do fornecimento de componentes de outras empresas especializadas, em
contratos de longo prazo.
(1) William Edwards Deming https://deming.org/
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O TOYOTISMO
 O toyotismo respondeu a uma necessidade do mercado japonês de
diferenciação de produtos para diferentes tipos de consumidores, oposto ao
consumo em massa padronizado do grande mercado americano – a
empresa japonesa produzia em lotes menores para atender grupos de
consumidores e assim reorganizou o processo produtivo.
 Esse modelo de produção introduz maior flexibilidade na fábrica, requer
trabalhadores mais qualificados e multifuncionais, com maior cooperação
em equipes, polivalentes que desempenham atividades variadas na
fabricação, manutenção, controle de qualidade e tem uma visão do
conjunto do processo em que atuam, diferente da fragmentação
especializada do modelo Taylor/Ford.
 O controle de qualidade passa a ser concomitante com a produção e não mais no
final da linha e a manutenção de alguns equipamentos são de responsabilidade do
operador, tudo para não interromper a produção e garantir a entrega com
qualidade no menor prazo – maior produtividade e menores custos.
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22/08/15
O TOYOTISMO (2)

Além disso, no toyotismo, instalam-se os círculos de controle de qualidade e a
metodologia PDCA (plan, do, check, action: planejar, fazer, verificar e agir):


O trabalho antes estável no modelo fordista passa a ser mais amplo, instável e a
exigir diferentes habilidades do trabalhador.


Os operários são instados a analisar problemas e propor soluções em um processo de
melhoria contínua de qualidade, ampliando sua visão de processo e expandindo suas
atividades e expectativas de desempenho.
Atualmente o tempo de treinamento introdutório de um operário qualificado em uma
fábrica da Toyota é de 5 meses e inclui desde as atividades técnicas, a filosofia da
empresa a estágios em concessionárias para melhor entender o consumidor.
Ao passar a contratar fora o fornecimento de motores e componentes, em
contratos de longo prazo, a Toyota adota métodos gerenciais que assegurem a
qualidade e a entrega no prazo certo dessas aquisições – elas chegam direto
para a linha de produção, eliminando estoques.

Isto é obtido com especificações de qualidade, entrega just in time e forte gerenciamento dos
fornecimentos: estava desenhada desde os anos 80 a CADEIA PRODUTIVA e sua gestão comandada pelo
fabricante.
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22/08/15
O TOYOTISMO (3)
 Assim, além das profundas alterações nos processos produtivos
internos a Toyota estabeleceu parcerias em contratos de longo
prazo, com poucos fornecedores selecionados, para
desenvolver em conjunto as peças dos novos carros (ou das
suas atualizações) e garantir os fornecimentos.
 Com vistas a obter melhoria de qualidade em motores e
componentes.
 Externalizou a produção das peças e componentes, cujo
fornecimento era gerenciado pela montadora,
estabelecendo o conceito de cadeia produtiva.
 Os fornecedores eram obrigados a adotar no seu processo de
produção as mesmas técnicas de planejamento e controle de
qualidade.
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TOYOTISMO NO BRASIL
 Avança nos anos 80 e 90 com as práticas de just in time, puxado
pela indústria automobilística.
 Em 1996 a Volkswagen iniciou a fabricação de caminhões e ônibus em
Resende no Rio de Janeiro adotando um conceito pioneiro no mundo:
o de consórcio modular, que trouxe os fornecedores para dentro da
fábrica e operando diretamente na linha de montagem.
 O sistema é flexível, permite a produção de veículos personalizados,
produz sem estoques, reduz investimentos e custos de produção.
 A remuneração dos trabalhadores que atuam na linha produção foi
equiparado.
 Em sua gestão as empresas adotam os princípios de qualidade
total e introduzem os círculos de qualidade total, a melhoria
contínua de qualidade, as técnicas de eliminação de desperdício,
a produção enxuta e procuram as certificações de qualidade
internacionais para serem reconhecidas no mercado.
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22/08/15
TOYOTISMO NO BRASIL (2)
 Já circula no Brasil desde fevereiro deste ano o
Renegate, Jeep da Ford/Crysler , que instalou um polo
automotivo em Goiana, Pernambuco.
 No Polo, além da montadora Jeep, estão instalados os
principais fornecedores do veículo, num modelo muito
semelhante ao consórcio modular implantado pela
Wolkswagen em Resende.
 A fábrica de ônibus e caminhões de Resende foi adquirida
pela alemã MAN SE, e no Brasil é a MAN LATIN AMEREICA.
 Veja adiante algumas fotos da linha de montagem do
Jeep Renegate, onde estão aplicados mais de 700
robôs.
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MONTAGEM DO JEEP RENEGATE
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EXPANSÃO TERRITORIAL DAS
CADEIAS PRODUTIVAS
 As cadeias produtivas seguiram dois rumos divergentes:
 De um lado as montadoras criaram os consórcios modulares
e polos automotivos, trazendo os seus fornecedores para
maior aproximação territorial, operando em grande áreas
de terreno;
 De outro buscaram ou apoiaram fornecedores em diversas
partes do mundo, associando as cadeias produtivas à
globalização.
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NEGÓCIOS NO MUNDO GLOBAL
 Segundo Maria de Lourdes Mollo(2), da UNB, a globalização
da economia é o movimento de expansão dos mercados
no qual as fronteiras parecem desaparecer, que começou
com o comércio de mercadorias e serviços, passou pelo
dinheiro através de empréstimos e financiamentos e
chegou à indústria com o desenvolvimento das
multinacionais.
 No mundo atual, a produção dessas empresas está
organizada em cadeias produtivas globais, com partes da
produção espalhadas em diferentes países onde
encontrem mais vantagens para reduzir custos e melhorar
suas condições de concorrência, e são fortemente
apoiadas pelo desenvolvimento de telemática, informática
e avanços logísticos.
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CADEIAS PRODUTIVAS - SINTESE
 As cadeias produtivas se caracterizam pela sucessão de
etapas produtivas a cargo de diferentes empresas,
comandadas por uma ou mais de uma delas, que
distribuem as atividades ao longo da cadeia através de
contratações de fornecimentos.
 Podemos entender que uma cadeia produtiva é uma
sucessão organizada de fornecimentos contratados desde
a entrega final até a aquisição da matéria prima.
 E que as decisões de comprar de terceiros ou produzir
internamente
são
determinadas
pelos
riscos
do
fornecimento e custos envolvidos nas contratações.
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22/08/15
A EXTERNALIZAÇÃO DO
TRABALHO



Na busca frenética por melhores condições de concorrência as empresas tratam de reduzir seus custos
com mão de obra, numa extensão do conceito de produção enxuta e flexível também para o mundo
do trabalho.
Com o objetivo principal de eliminar estoques de mão de obra, como se fez com o just in time nas
linhas de produção, aprofundam-se as medidas de gestão enxuta e flexível no trabalho.

A ideia é a de que somente se tenha pessoal ocupado, em atividade produtiva, sem paradas e ociosidade,
e assim se organizam os processos e o trabalho nas empresas.

Essa estratégia de flexibilização na gestão elimina trabalhadores regularmente contratados das empresas e
leva à contratações e subcontratações indiretas de pessoal através de empresas terceiras sob a forma de
prestação de serviços.

A principal característica desse tipo de contratação na visão de Paula Marcelino, doutoranda
Unicamp, é como se estabelecem os contratos de trabalho que são intermediadas, ou seja, entre o
trabalhador e a atividade que ele desenvolve para produção da empresa existe uma outra empresa
que aufere lucros dessa intermediação da força de trabalho.

Considera mais estável para análise essa visão da forma de contratação do os conceitos fluidos de
definições de atividades meio ou atividades fins e mesmo maior especialização técnica das empresas
intermediárias.
Crescem nesse quadro novas formas de contratação, inclusive as terceirizações, que já estão distantes
do conceito inicial de melhoria de qualidade de produtos e passam a ser mecanismos de redução de
custos.

As novos formas de contratar pessoas que são praticados pelas empresas em busca de mais flexibilidade
são fortemente apoiadas em tecnologias de informação e telemática, que permitem a um só tempo,
fragmentar e integrar o trabalho.
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NOVAS FORMAS DE TRABALHO
CONTEMPORÂNEO




O trabalho contemporâneo comporta diferentes formas de expressão em seus
aspectos contratuais, desde o trabalho interno permanente, ou seja de prazo
indeterminado, com regras contratadas e proteção social, à pura e simples prestação
de serviços com pessoal na informalidade e mesmo serviços prestados por unidades
empresariais completamente informais.
Nesse caminho de maior para quase nenhum grau de proteção social aos
trabalhadores, diferentes formatos vem sendo adotados:

Trabalho temporário;

Trabalho de tempo parcial;




Trabalho em casa – home office;
Teletrabalho;
Trabalho independente ou por conta própria;
Trabalho informal.
Desse rol de novas modalidades o trabalho temporário e o teletrabalho, mais
recentmente1, contam com alguma forma de regulamENtação.
Vale pontuar que o sistema de proteção social no Brasil é fortemente de cunho
contributivo, estando, portanto, voltado para os trabalhadores com contratos formais
que contribuem para a previdência e cujos contratantes recolhem encargos.
Lei 12.551/11, que modificou o artigo 6.º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
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22/08/15
EXPRESSÃO DO TRABALHO
CONTEMPORÂNEO
 Além dos formatos contratuais de crescente flexibilidade, o trabalho
contemporâneo, moldado pelo aprofundamento da gestão em
moldes toyotistas, é crescentemente instável, mesmo para os que
trabalham com vínculo profissional legalizado.
 Essa constante instabilidade decorre das novas exigências do
trabalhador polivalente, em constante processo de avaliação, que
persegue metas de produtividade e resultados e está sempre sendo
desafiado em suas atividades por inovações e deve dar resposta
adequadas a todas estas questões.
 Há um processo de individualização do trabalho, onde, em muitos casos o
trabalhador compete e é avaliado por seus pares.
 Emerge dessa condição a necessidade de aprendizado contínuo, da
atualização constante de novos conteúdos do trabalho e habilidades
interpessoais, de visão crítica e tomada de decisões.
 Segundo Maria José Bretas Pereira, especialista em desenvolvimento
profissional, no mundo contemporâneo conhecimento é o principal recurso
do trabalhador nas empresas e seu diferencial de competitividade e
empregabilidade.
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22/08/15
A TERCEIRIZAÇÃO
 Cadeias produtivas globais e terceirização são
indissociáveis, uma vez que o espalhamento mundial de
etapas da produção ocorre numa sucessão de
contratações e subcontratações, o que torna muitas
vezes complexa as relações comerciais dentro de uma
cadeia produtiva e abre espaços para procedimentos
nem sempre adequados.
 A
implantação
das
cadeias
produtivas
com
fornecimento de terceiros, como inicialmente com a
Toyota, teve como objetivo principal melhorar a
qualidade do produto.
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DESVIRTUAÇÃO DA
TERCEIRIZAÇÃO
 Os propósitos iniciais da terceirização de melhoria de qualidade
foram desvirtuados, uma vez estabelecidas as suas bases:
 A negociação comercial leva à pressões para minimização dos custos
dentro dos padrões de qualidade estabelecidos.
 O principal fator de gerenciamento dos custos é o da mão-de-obra,
onde influem as condições de qualificação dos trabalhadores e a sua
organização, em torno de Sindicatos.
 Para superar a força dos Sindicatos as multinacionais espalharam as
suas unidades produtivas e contratações terceirizadas por todo o
mundo, buscando – sucessivamente – países e regiões onde encontram
dois fatores principais:
 Mão-de-obra qualificada ou com formação básica para serem
qualificados;
 Menor organização sindical ou menor força dos sindicatos.
 A África é a última fronteira para onde estão se deslocando a
produção das multinacionais, especialmente a produção têxtil.
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TIPOS DE TERCEIRIZAÇÃO
 Ela pode ser externa ou interna:
 Externa quando o fornecedor tem a sua produção em
unidade fabril independente do comprador, como por
exemplo a fabricação dos pneus.
 Interna quando faz a produção dentro da própria fábrica
do comprador, ou dentro de um condomínio industrial,
como é a montagem do conjunto roda/pneu, ou
eixo/roda/pneu.
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TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
AUXILIARES
 Uma terceirização do tipo interna, muito comum é a de serviços
auxiliares, como limpeza, segurança, transporte, manutenção e
outros.
 Inclui
também
serviços
administrativos
atendimento ao consumidor, etc
como
contabilidade,
 São caracterizados como atividades-meio e permitidas pela
jurisprudência.
 Embora exercida dentro da empresa é realizada por empresa
contratada especializada na atividade auxiliar.
 A categoria profissional e sindical é diversa da categoria da empresa
contratante.
 Na Administração Pública o Decreto Lei 200/67 em seu Art. 10 já
previa a terceirização de atividades de execução por empresas
especializados do setor privado.
 Ver http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm
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MODELOS RADICAIS
 A terceirização como dinâmica de estruturação
empresarial ocorre quando a empresa passa a transferir
para outras empresas as suas atividades produtivas.
 No limite pode ocorrer a transferência total, com a
empresa transformando-se em “empresa oca” ou
“empresa vazia”.
 Ela é constituída apenas de capital financeiro e uma diretoria
responsável, e todas as demais atividades, inclusive as de
controle das subsidiárias e parceiras são terceirizadas, isto é,
terceiros gerenciando ou monitorando terceiros – as chamadas
“quarteirizações".
 Um modelo comum é a da empresa que é apenas a detentora
de marca, permanecendo unicamente com a estratégia de
marketing e comercialização, transferindo toda produção
industrial a terceiros. Um exemplo clássico é a NIKE.
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REGULAMENTAÇÃO DA
TERCEIRIZAÇÃO
 Está em curso no Senado Federal projeto de lei para
regulamentação da terceirização, tendo já sido aprovado
pela Câmara dos Deputados.
 O disposto no projeto de lei está quase exclusivamente
voltado para a terceirização interna, que traz para dentro
da empresa trabalhadores de outras empresas os quais
atuarão ao lado dos trabalhadores da contratante nos
serviços e na produção.
 Esta forma de terceirização interna é que mais tem
suscitado debates, sendo tratada mais explicitamente no
PLC 30/2015, cujo sumário e texto integral estão disponíveis
no site do Observatório do Trabalho Decente.
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22/08/15
TERCEIRIZAÇÃO EM SUA BASE
 O texto colocado para leitura procurou traçar uma
história resumida do processo de externalização do
trabalho nos negócios das empresas, com diferentes
formas de contratação e terceirizações.
 Essas
novas
modalidades
de
contratação/externalização do trabalho ocorrem em
sua bases? Qual o formato dessas novas contratações?
 Existem processos de terceirização nas empresas? Como
ele se dá? Com que extensão? Em que setores de
atividades?
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22/08/15
TEXTOS CONSULTADOS

Ricardo Afonso Ferreira de VASCONCELOS PGTE – Universidade Tecnológica Federal do Paraná́ (UTFPR) Domingos Leite Lima
Filho PGTE – Universidade Tecnológica Federal do Paraná́ (UTFPR) - DO MODELO KEYNESIANO-FORDISTA AO SISTEMA DE
ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL: MUDANÇAS NO PERFIL DO TRABALHO E NA QUALIFICAÇÃO http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/anais/quarta_tema3/QuartaTema3Artigo4.pdf

DIEESE - O PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO E SEUS EFEITOS SOBRE OS TRABALHADORES NO BRASIL http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BA5F4B7012BAAF91A9E060F/Prod03_2007.pdf

Sylvia Lorena:http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/anais/quarta_tEconomia da UNICAMP. https://www.econbiz.de/Record/o-decl%C3%ADnio-de-bretton-woods-e-a-emerg%C3%AAncia-dos-mercados-globalizadosbelluzzo-luiz-gonzaga-mello/10001194378

GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA, EXCLUSÃO SOCIAL E INSTABILIDADE,,Maria de Lourdes Rollemberg Mollo, Professora do
Departamento de ema3/QuartaTema3Artigo4.pdf Terceirização e o fim da insegurança jurídica - Confederação Nacional da
Indústria – CNI

TERCEIRIZAÇÃO – ASPECTOS GERAIS. - A ÚLTIMA DECISÃO DO STF E A SÚMULA 331 DO TST. NOVOS ENFOQUES, Márcio Túlio Viana,
Gabriela Neves Delgado, Helder Santos Amorim, Rev. TST, Brasília, vol. 77, no 1, jan/mar 2011 http://www.tst.jus.br/documents/1295387/1313002/3.+Terceiriza%C3%A7%C3%A3o++aspectos+gerais.+A+%C3%BAltima+decis%C3%A3o+do+STF+e+a+S%C3%BAmula+n.+331+do+TST.+Novos+enfoques

Terceirização e a Natureza da Firma, Vinícius Carrasco , em Leis da Oferta – Exame 17/04/2015 http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/leis-da-oferta/2015/04/17/terceirizacao-e-a-natureza-da-firma/

O declínio de Bretton Woods e a emergência dos mercados “globalizados” , Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo , Instituto de
Economia da Universidade de Brasília - http://www.cefetsp.br/edu/eso/globalizacao/globalizacaoeconomia.html

Marcelino, Paula Regina Pereira, A ação sindical ed trabalhadores terceirizados na região de Campinas, in Riqueza e miseria
do Trabalho no Brasi, Boi tempo Editorial. 2014.
25
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