Aula especial
O material proposto para o Vestibular UEL 2015 se baseou em dois
principais conceitos: continuidade e integração. Essas duas palavras,
que nortearam o processo de criação, fazem relação com o universo
acadêmico no que diz respeito à necessidade de cooperação entre
diversas partes para o funcionamento próprio da instituição, além da
universidade não ser o final de uma fase na vida do estudante, e sim o
possível início de um novo ciclo e da continuidade nesse ambiente por
meio da tríade formada pela pesquisa, ensino e extensão.
Utilizando-se desses conceitos, é alcançada a ideia da representação
de uma máquina de reação em cadeia ou máquina de Rube Goldberg,
nome do autor de variados dispositivos com essa base de
funcionamento. O mecanismo, assim como o processo do vestibular,
passa por diversas fases, e é construído tanto por elementos que
remetem ao cotidiano do candidato quanto por elementos lúdicos,
buscando uma quebra na visão do vestibular como um evento
traumatizante.
Com formas simples e representações sem muitas texturas, o cartaz
mantém boa pregnância (harmonia e equilíbrio) e sua capacidade de
passar as informações necessárias, convidando o observador a
acompanhar e explorar o trajeto da máquina.
Felipe Rostirolla
José Vicentin
Pedro Lot
FILOSOFIA
O infinito mistério de existir
• Filosofia Clássica : Antiguidade
- O Surgimento da Ciência:
- Grécia – séculos VIII a IV a.C.
- Pré-Socráticos:
- qual é a origem de tudo que aí está ?
- Sofistas:
- a verdade não pode ser conhecida
- a importância da retórica e da oratória
- Cosmogonia - mitos
- Cosmologia
- razão = logos
- “ O milagre grego “
-
Diógenes e o barril
• Pré-Socráticos:

Heráclito

A luta dos contrários
O devir
A transformação na negação
fogo : elemento da natureza : símbolo da transformação
Os aforismos de Heráclito: O Obscuro
O filósofo da melancolia





•
Parmênides
O Ser É :
eterno - imóvel - imutável
O Ser é ou não é.
O ser É; o não-ser Não É (...)
Este princípio, descoberto por Parmênides,
é o princípio lógico da identidade e da contradição.
•
O ente é; pois é e nada não é.
•
•
•
•
•
•
• Sócrates: A dialética
•
O caminho socrático:
- Maiêutica
- Ironia
- Aporia
- O diálogo socrático
- Ética socrática
- A morte de Sócrates
- A crítica:
as leis de Atenas não são tão perfeitas
• Platão: dois mundos
Aparência


- O mundo
Essência


A cosmologia de Platão

Os sentidos enganam

Escravidão e Democracia

A Doxa

O conhecimento: está no mundo das ideias

Estética e Arte –

Estética e Ética: o que é Bom e o que é o Bem
Opinião: está no mundo da aparência
mímesis: a cópia do mundo perfeito das ideias
• Aristóteles:
- O mundo real e concreto: mundo dos sentidos
- O conhecimento a partir da observação
-
Ética e Felicidade
O Ato e a Potência
Substância e Acidente
A natureza não faz nada em vão:
Teoria das quatro causas
A tragédia grega: catarse das emoções
A Ira: a raiva racionalizada
A Política: os interesses dos homens
A plylia = amizade
• Teologia Medieval
Fé e Razão:
•
como conciliar as provas da:
-
existência de Deus
Patrística
Santo Agostinho
Escolástica
São Tomás de Aquino
retomada do pensamento de Aristóteles
•
Humanismo e Iluminismo: século XVI - XVIII
-
As Ciências –Naturalismo – fé na razão e no homem
-
Protestantismo: “o desencanto”
-
-
Imprensa
Matemática - Lógica - ideias
Empirismo – Física - Experimentação
Política
- Construção de uma nova moral:
novo conceito para Ética
a moral do cidadão
o pensamento de Maquiavel
• Nicolau Maquiavel
Estado: Absolutismo ou República (?)
- O Governante = O príncipe
•
A Corrupção Política: destrutiva
• A (nova) Ética Política
• O Príncipe e os ministros
•
“Os fins justificam os meios”
 A (nova) moral do cidadão
 Relações entre
 Relações entre a
fortuna e virtù
virtù do Príncipe e as virtudes cristãs
• Jean Jacques Rousseau
-
Jusnaturalismo: Direitos naturais
Propriedade Privada
Vontade geral
As assembleias de indivíduos
Compaixão
• Thomas Hobbes
- O Estado – Leviatã
- O estado de natureza
homem
- O estado civil
- “O homem é lobo do homem”
- Contratualismo
- Jusnaturalismo
René Descartes : Inatismo
Cogito, ergo sum.
A razão e a lógica: Intuição e Dedução
o intelecto – Pensar e Existir
valorização do mundo das ideias de Platão
Os sentidos enganam:
Mente
Corpo
Substância Pensante
Substância Material
*somos criaturas de Deus porque pensamos?
*Criador - Deus ( no plano divino)
*Criador - homem (no plano terreno)
 Francis Bacon: Empirismo
- O conhecimento e a experiência
- Saber é poder
- Os ídolos: verdades criadas
a) do foro
b) do comércio
c) da caverna
d) do teatro
• David Hume:
• As crenças e os hábitos
As causas e os efeitos: raciocínio lógico
Ceticismo Empirismo Ateísmo
O “eu” é uma ilusão
Percepções de mundo: dadas pela experiência
ideias
memória
associação de ideias
• Hegel
O homem e a história : projeto inacabado:
visão histórico-social: a razão a realidade e a história
Idealismo alemão
visão otimista de mundo e de homem
a dialética de Hegel
• Kant : O pai da filosofia Moderna
- Questão inicial da filosofia: como podemos alcançar o
-
conhecimento ?
em Kant: O que é conhecer?
Crítica da razão
Ética e felicidade
A Filosofia moderna
O dever e a moral em Kant
-
Kant conseguiu conciliar:
-
empirismo e lógica das ideias
-
O Imperativo categórico
-
A ação conforme a vontade
-
-
• Nietzsche
-
Niilismo: negação de todo princípio religioso, político e social = redução
a nada
- O nada como vontade: existe a vontade. De nada!
-
“Deus está morto”
- A filosofia do martelo
-
Transvaloração: superar valores e construir outros
-
Übermensch: o elemento da superação
- Assim falou Zaratustra
-
O apolíneo: o espírito da racionalidade, ordem e harmonia
-
O dionisíaco: o espírito da vontade de viver
• Jean Paul Sartre
-
Existencialismo = o indivíduo vivendo num universo absurdo (sem
sentido), em que os homens são dotados de vontade própria
-
Único caminho para o homem : a liberdade
- “O inferno são os outros”
- A simpatia pelo socialismo e o comunismo
-
A Ética de Sartre: responsabilidade sobre a liberdade
- Liberdade = escolha = angústia
-
A má fé = entrega da liberdade para outros
Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não
há ninguém que explique e ninguém que não entenda.
Cecília Meireles
Ascensão e queda da teoria crítica
A análise do capitalismo
Abertura: 1924
A perseguição nazista
“Indústria Cultural”
O ócio para mecanizar o próprio homem
Cultura de massa
A teoria tradicional
A teoria crítica
A crítica ao pragmatismo
O esvaziamento da razão
O HOMEM UNIDIMENSIONAL
A CRÍTICA AO TOTALITARISMO
Eros e civilização
Walter Benjamin
O PROGRESSO É UMA CATÁSTROFE
O fragmento é uma forma filosófica
ARTE: CINEMA E FOTOGRAFIA
“ é somente por causa do desesperado que a
esperança nos foi concedida.”
Popper cunhou o termo “Racionalismo Crítico”
para descrever a sua filosofia. Esta designação
é significante e é um indício da sua rejeição do
empirismo clássico.
Para Popper a verdade é inalcançável, todavia
devemos nos aproximar dela por tentativas.
Ele argumentou que a teoria científica será
sempre provisória. Não é possível confirmar
a veracidade de uma teoria pela simples
constatação de que os resultados de uma
previsão efetuada com base naquela teoria
se verificaram. Essa teoria deverá desfrutar
apenas do estatuto de uma teoria não (ou
ainda não) contrariada pelos fatos.
Arthur Schopenhauer (1788-1860)
O Pessimismo
A vontade do indivíduo e a vontade do mundo
Os desejos humanos
A insatisfação
Baruch Spinoza acreditava que Deus era a engrenagem que
movia o Universo, e que os textos bíblicos nada mais eram
que símbolos, os quais dispensam qualquer abordagem
racional. De acordo com sua visão, os textos aí contidos não
traduzem a realidade que envolve o Criador e sua criação. Na
esfera da sociedade protestante que dominava esta região
não havia espaço para um pensamento considerado herético,
portanto os líderes judeus, recebidos com clemência por
estes religiosos, não podiam tolerar uma atitude que investia
contra os próprios alicerces do Cristianismo.
A Filosofia da Ciência em Thomas Kuhn
A Filosofia da Ciência em Thomas Kuhn
Thomas Kuhn defendeu o contexto de descoberta
Foi um daqueles pesquisadores da Filosofia da Ciência que defenderam o contexto de
descoberta, o qual privilegia os aspectos psicológicos, sociológicos e históricos como
relevantes para a fundamentação e a evolução da ciência.
Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em resolver
problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica chamada paradigma.
Este, apesar de sua suficiente abertura, delimita os problemas a serem resolvidos em
determinado campo científico. É ele que estabelece o padrão de racionalidade aceito em uma
comunidade científica sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência para a qual são
treinados os cientistas.
O paradigma caracteriza a Ciência Normal. Esta se estabelece após um tipo de atividade
desorganizada que tenta fundamentar ou explicar os fenômenos ainda em um estágio que Kuhn
chama de mítico ou irracional: é a pré-ciência. A Ciência Normal também ocorre quando da
ruptura e substituição de paradigmas (o que não significa voltar ao estágio da pré-ciência). É que
dentro de um modelo ocorrem anomalias ou contraexemplos que podem colocar em dúvida a
validade de tal paradigma. Se este realmente se torna insuficiente para submeter as anomalias à
teoria – já que vista de outro ângulo elas podem se tornar um problema – ocorre o que Kuhn
denomina de Ciência Extraordinária ou Revolucionária, que nada mais é do que a adoção de um
outro paradigma, isto é, de visão de mundo.
Isto ocorre porque dentro de um paradigma há expectativas prévias que os cientistas devem
corroborar. Por isso, os cientistas não buscam descobrir (como entendiam os pensadores do
contexto de justificação) nada, mas simplesmente adequar teorias a fatos. Quando ocorre algo
diferente deste processo, isso se deve a fatores subjetivos, como a incapacidade técnica do
profissional, ou à inviabilidade técnica dos instrumentos, ou ainda à necessidade de real
substituição do paradigma vigente. Para isso, os cientistas usam hipóteses ad hoc para tentar
manter o paradigma (contrário ao que pensava Popper). Aqui, Kuhn evidencia o caráter de
descontinuidade do conhecimento científico que progride, então, por rupturas e não pelo
acúmulo do saber, como pensava a ciência tradicional.
Maurice Merleau-Ponty (1908-1961)
A fenomenologia é uma atitude de reflexão do fenômeno que se mostra para nós, na relação que
estabelecemos com os outros, no mundo.
Inspiração dos filósofos gregos pré-socráticos VI a.C;
Homem, Natureza e Mundo são interdependes, se correlacionam em uma "teia tecida pela vida”.
A experiência é única para o homem. O mundo o afeta e ele afeta o mundo;
Pensar não é somente razão, mas um refletir sobre o mundo sensível...
FENÔMENO: Aquilo que se mostra, que aparece a nós.
Aparece a nós primeiramente pelos sentidos.
LOGIA: Capacidade de Refletir, um discurso esclarecedor
Junto com Sartre, ele tem sido frequentemente associado com o existencialismo. Movimento
filosófico do século XX. Apesar de nunca ter defendido muito as mesmas contas de extrema
liberdade, responsabilidade, do homem angustiado e relações conflituosas com os outros, para o
qual o existencialismo se tornou famoso e notório. Tendo sido um dos primeiros a trazer o
estruturalismo e a ênfase linguística em um relacionamento com a fenomenologia, a sua
influência é ainda considerável.
Sua filosofia é a sua própria marca particular da fenomenologia. Estava preocupado em refutar o
que ele viu como as tendências individuais da filosofia ocidental, sendo que o empirismo, e o que
ele chamou de intelectualismo, mas que é mais comumente referido com idealismo. Ele tentou
rearticular a relação entre sujeito e objeto, o eu e o mundo, entre vários outros dualismos, e seu
trabalho inicial e médio se fizeram principalmente através de uma conta do corpo vivido e
existencial. Ele argumentou que a importância do corpo, ou o corpo-sujeito como ele às vezes se
refere a ele, muitas vezes é subestimado pela tradição filosófica que tem uma tendência a
considerar o corpo como um simples objeto que uma mente transcendente emite ordens para
executar funções diferentes. Neste sentido, seu trabalho foi fortemente baseado em relatos de
percepção, e tendeu para enfatizar uma inerência consagrados no mundo que é mais
fundamental do que nossa capacidade reflexiva, embora ele também afirme que a percepção é,
em si intrinsecamente cognitiva. Sua obra é frequentemente associada com a ideia da "primazia
da percepção", mas ao invés de rejeitar meios científicos e analíticos de conhecer o mundo,
Merleau-Ponty simplesmente quis argumentar que tal conhecimento é sempre derivado em
relação às exigências da mais prática exposição do corpo para o mundo.
Sorem Kierkegaard (1813-1855)
Na busca de sentido religioso interior, Kierkegaard foi se tornando um filósofo
solitário, usando sua própria existência como base para compreender o sentido
último da existência humana. Temor e Tremor, obra do pai do Existencialismo,
aprofunda a perspectiva dialética da existência humana sob o enfoque da fé em
relação ao Transcendente. Para Kierkegaard, não existe somente o concreto e o
abstrato, mas sim uma intrínseca relação entre ambos que norteiam as
experiências humanas. Nesta obra, Kierkegaard não nega seu passado cristão,
mas, sim, afirma que esta doutrina religiosa deve ser internalizada pelo Indivíduo
segundo suas próprias demandas subjetivas. A análise contida em Temor e
Tremor ainda possui parâmetros atuais para a reflexão do homem quanto à
conduta religiosa, devendo, portanto, ser resgatadas.
O pensamento existencialista de Kierkegaard e o Subjetivismo da
Pós-Modernidade
Sorem Kierkegaard nasceu em Copenhagen (Dinamarca), sendo Protestante
Luterano que estudou teologia, tornando-se escritor.
Sua formação rígida frisa profundamente toda a sua filosofia ligada a sua vida.
A marca dele retrata-se em seu caráter sensível e angustiado, até por ter tido
experiências religiosas um tanto traumáticas que o marcaram em toda sua
existência.
A energia de Einstein, a
engenhosidade de Dumont, o
niilismo de Nietzsche, a coragem de
Aristóteles e tantos outros talentos
nasceram da convergência entre a
paixão pelo saber e o respeito pelo
ensinar.
E é por isso que esses grandes
nomes nos inspiram.
Mas são vocês o meu motivo para
continuar sendo quem sou:
Professora !!
Obrigada !!!
 Profª
Isabel Pricoli
 Muito Obrigada!
 Até a 2ª fase...
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Universidade Estadual de Londrina * 1ª fase - 2014