Experiências de São Bernardo do Campo
COS E MS CA MP OS DO JOR DÃO, M A R ÇO 2 0 1 5
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AGENDA
1
• Qualificar para cuidar melhor
• O Município de São Bernardo do Campo
• Rede de serviços de Saúde e Inserção das UPA 24h na rede
2
• O Processo de Qualificação e a Experiência de SBC
• A Qualificação como Benefício
• Resultados e Considerações Finais
3
4
• Gestão de Riscos e Segurança do Paciente como diferenciais do cuidado nas Unidades de Pronto Atendimento - São
Bernardo do Campo
• O método de trabalho do grupo de Gerenciamento de Risco das UPA 24h de SBC
• Considerações finais
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Qualificar para cuidar melhor
A experiência de São Bernardo do Campo
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São Bernardo do Campo
• População 2010: 765.463
• Área: 409,508 km²
• Densidade demográfica: 1.869,36 hab/km²
• PIB (2011): 36,3 bilhão | 14 º Município
• IDHM 2010: 0,805 | 28º Município
 0,861 longevidade
 0,807 renda
 0,752 educação
• Grande ABC: 7 Municípios
• População 2010: 2.551.328
• PIB 2007: 63,7 bilhão
São
Caetano
Santo
André
Rede de Serviços de Saúde
Diadema
ATENÇÃO BÁSICA: 33 UBS
ATENÇÃO ESPECIALIZADA:
02 Ambulatórios de Especialidades, 02 Centros Regionais de Especialidades e
Centro de Reabilitação
Rede de Saúde Mental: 07 CAPS III (sendo 02 AD, 01 Infanto Juvenil), 01 CAPS
infantil, 01 PA Psiq, 8 Residências Terapêuticas, Consultório de Rua e NUTRARTE
ATENÇÃO HOSPITALAR:
Complexo Hospitalar Municipal: 04 Hospitais e PID
São
Paulo
Estratégia dos
apoiadores como
agentes facilitadores
da articulação entre
os serviços
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA:
09 UPA 24h e SAMU 192
VIGILÂNCIA EM SAÚDE:
Sanitária, Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador
São
Vicente
Cubatão
UPA 24h na Rede de SBC
• Componente Pré Hospitalar Fixo da Rede de
Urgência e Emergência de SBC
• Compõe e segue as diretrizes da Rede de Urgência
e Emergência (RAU)
 Finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde,
objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos
usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde.
• Objetivos
• Atender casos de urgência e ou emergência de baixa ou média
complexidade
• Fornecer retaguarda às Unidades Básicas de Saúde
• Diminuir a sobrecarga dos hospitais de maior complexidade
• Acolher, intervir em sua condição clínica e referenciar para a rede
básica de saúde, responsável pela gestão do cuidado
• “OBSERVATÓRIO DO SISTEMA DE SAÚDE”
O Processo de Qualificação
PRT nº 342/GM/MS de 04.03.2013
1
2
3
4
• Encaminhamento de
informações e os documentos
por meio do Sistema de
Proposta de Projetos Fundo a
Fundo
• Visita técnica na unidade
• Análise e aprovação
pelo Ministério da
Saúde da
documentação
apresentada
• Publicação de portaria específica que
declare a qualificação, bem como outra
portaria que declare o mesmo, com
vigência da qualificação retroativa à data
da visita técnica. (PRT nº 104/GM/MS de
pelo Ministério da Saúde,
com emissão de parecer
técnico conclusivo
15.01.2014)
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O Processo de Qualificação
PRT nº 342/GM/MS de 04.03.2013
• Revisão das exigências da habilitação não somente sob aspecto existencial mas sim incluindo
uma análise quanto a funcionalidade de cada quesito avaliado
 Equipe horizontal de gestão do cuidado na unidade;
 Quantitativo populacional a ser coberto pela UPA 24h, compatível com os respectivos portes estabelecidos;
 Cobertura da área de abrangência da UPA por SAMU 192 habilitado *
 Cobertura da Atenção Básica à Saúde de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) *
 Compromisso da implantação da classificação de risco no acolhimento dos usuários na UPA 24h, de acordo com
padrões nacionais e/ou internacionais reconhecidos.
 Grades de referência e contrareferência pactuadas em nível loco-regional com todos os componentes da RUE e
com o TS;
 Garantia de retaguarda hospitalar para a UPA 24h de pelo menos um hospitais integrantes da grade de referência;
 Plano de Ação Regional de Atenção Integral às Urgências ou, na sua ausência, compromisso formal do gestor de que a
nova UPA 24h estará inserida no citado Plano, quando da sua elaboração.
* Possível apresentação de termo de compromisso quanto à implantação no início do funcionamento para habilitação
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O Processo de Qualificação
PRT nº 342/GM/MS de 04.03.2013
• Exigências específicas da qualificação
 Comprovação da cobertura do SAMU 192 ou de serviço equivalente;*
 Comprovação do desenvolvimento de atividades de educação permanente; NOVO
 Informação da cobertura da Atenção Básica à Saúde de, no mínimo, 50% da população do Município que não
deverá ser menor ao apresentado na data de habilitação;
 Apresentação do relatório padronizado da visita técnica do MS atestando:
 Padronização visual da unidade de acordo com a PRT nº 2.838/GM/MS, 2011;
 O efetivo funcionamento da grade de referência e contrareferência instituída nas Centrais de Regulação;
 Implantação de protocolos de atendimento clínico, de classificação de risco e de procedimentos administrativos;
 Cumprimento do quantitativo de equipamentos mínimos e estrutura exigida por porte disponível no SISMOB;
 Relatório de Agravos de Notificação Compulsória, conforme regras do MS
Existência, Atualização / Revisões,
Disponibilização em todos os locais
da UPA e conhecimento dos
profissionais
 Conformidade do serviço prestado pela UPA 24h em relação às normas sanitárias vigentes;
 Plano de Ação Regional de Atenção Integral às Urgências ou, na sua ausência, compromisso formal do gestor de que a
nova UPA 24h estará inserida no citado Plano, quando da sua elaboração.
* Era possível apresentação de termo de compromisso quanto à implantação no início do funcionamento para habilitação
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O Processo de Qualificação em SBC
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O Processo de Qualificação em SBC
• Enfermeiro e Médico Horizontal – alinhamento de condutas e processos (assistenciais e administrativos) entre as
equipes;
• Gerenciamento de Risco – visando criar uma cultura de redução de riscos e de busca da melhoria contínua por meio
de estratégias de educação que permeiam todo o processo de gestão dos riscos;
• Monitoramento centralizado de casos em observação nas UPA 24h e Auditoria de Óbitos – analisar toda
assistência prestada ao paciente bem como a documentação desta, verificar a existência de deficiências neste processo,
identificar oportunidades de melhoria para capacitação dos profissionais e discussão sobre eventuais lacunas da rede
(tempo resposta, fluxos ágeis a partir da identificação de sinais de alerta, retaguarda, entre outros);
• Protocolos técnicos e de acesso – estabelecer objetivamente critérios de diagnóstico e determinação de fluxos
assistenciais (internos); definição de critérios de indicação de encaminhamento (externo) para o serviço cujo recurso
disponível é o mais adequado a necessidade paciente; Estruturar redes de cuidado específicas que envolvem diversos
níveis de atenção visando garantir a integralidade;
•Orientações técnicas para diagnóstico, tratamento e plano de cuidado de determinados agravos ou condições;
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O Processo de Qualificação em SBC
• Participação dos trabalhadores da UPA na Educação Permanente do território – Reuniões mensais entre os serviços para
articulação dos processos de territorialização e continuidade do cuidado em Rede;
• Encaminhamento para Linha de Cuidado – fornecimento de informações às UBS sobre os pacientes elegíveis às linhas de cuidado
prioritárias;
• Adoção do Sistema Manchester de Classificação de Risco - Ferramenta importante para o manejo seguro dos fluxos dos pacientes
que pretende assegurar que a atenção médica ocorra de acordo com o tempo resposta determinado pela gravidade clínica do doente.
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Resultados
• Redução da permanência dos pacientes e maior rotatividade dos leitos
Resultados
• Aumento das transferências para outros serviços de retaguarda
O Processo de Qualificação POR SI SÓ É BENÉFICO
• Qualificação, segundo Michaelis: “Ação ou efeito de qualificar, atribuir ou indicar a qualidade.”
• “’Qualidade’ tem a ver com evitar variações desnecessárias, principalmente se levam a um
resultado pior que o habitual (ou desejado)” Malik AM; Schiesari LM;
• Avaliação: são analisadas as práticas de gestão e assistenciais quanto à adequação às
recomendações preconizadas pelo Ministério e pelas pactuações regionais;
• Alinhamento aos planos e políticas públicas, principalmente à Política Nacional de Atenção às Urgências;
• Análise das necessidades da população e do serviço, bem como das pactuações regionais;
• Reforçar o foco de geração de valor ao usuário do serviço;
• Aperfeiçoamento da operação e das formas de avaliação e monitoramento do desempenho da UPA;
• Analisar a gestão e a implementação de objetivos estratégicos da Secretaria da Saúde.
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O processo de Qualificação POR SI SÓ É BENÉFICO, MAS NÃO É SUFICIENTE POR SI SÓ
• Faz-se necessário um processo de aprimoramento contínuo e a persistência após o momento de
avaliação do processo de qualificação;
• Desenvolvimento de uma cultura organizacional focada no aprimoramento contínuo;
•“Garantir a difusão da cultura faz parte da tarefa comunicar, que cometer aos diretores da
organização (entendidos como aqueles que dão direção)” Malik AM; Schiesari LM;
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“Vento Oportuno”
“A coragem não é a ausência do medo. A coragem é o enfrentamento do medo. Corajoso é
aquele que enfrenta o medo e não admite que este sentimento se transforme em pânico ou em
inação, em imobilidade. Mudar é complicado, sem dúvida, mas acomodar é perecer (...)
Para ir da oportunidade ao êxito é preciso enfrentar os medos de mudança, romper com o
mesmo e ter a capacidade de se antecipar. (...) É preciso ir atrás do vento oportuno, é preciso
mudar a mentalidade.”
Vento oportuno, Mário Sérgio Cortella: “Qual é a Tua Obra?”
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Referências
• GONZALO, V. N.; MALIK, A.M. Gestão em saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
• Dicionário Michaelis, Editora Melhoramentos Ltda, 1998-2009.
• Portaria nº 342, de 4 de março de 2013, redefine as diretrizes para implantação do Componente Unidade
de Pronto Atendimento (UPA 24h) em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.
• Portaria nº 1.600/GM/MS, de 7 de julho de 2011, reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e
institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS).
Gestão de Riscos e Segurança do Paciente como
diferenciais do cuidado nas Unidades de Pronto
Atendimento - São Bernardo do Campo
COSEMS, MARÇO DE 2015
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GESTÃO DE RISCOS
• Desenvolvimento nos EUA a partir dos anos 50  compreendia a compra e gestão das apólices
de seguro.
• Atualmente, a Gestão de Riscos incorporou-se em diferentes serviços, chegando a uma escala
mais elevada que passa pela construção de uma verdadeira normatização preventiva, corretiva e
contingente; partindo da política institucional, com os riscos identificados, mapeados e
monitorados com foco no processo de trabalho e na contínua redução dos danos e perdas.
• De acordo com ANVISA, gerenciamento de risco é a aplicação sistemática de políticas,
procedimentos e práticas de gerenciamento às tarefas de análise, avaliação, controle e
monitoração de risco (ANVISA, 2010).
GESTÃO DE RISCOS
Ferramentas Comumente Utilizadas
• PDCA  Método de gerenciamento de processos e/ou de sistemas para se atingir as metas
atribuídas aos produtos e/ou resultados - Plan, Do, Check, Act
• FMEA  Método sistemático de identificar e prevenir problemas relacionados a produtos e
problemas antes que eles ocorram. Análise de modo e efeito das falhas.
• Ferramentas GATILHOS  Identificam com precisão os eventos adversos (danos) e medem as
taxas de eventos ao longo do tempo.
SEGURANÇA DO PACIENTE
• É um conceito fácil de ser identificado?? É bem delimitado??
NÃO
• A realidade apresenta algumas particularidades e características que tornam difícil a percepção
dos riscos e a abordagem da segurança.
 Complexidade da instituição;
 Caráter multifatorial das situações que estão por trás das falhas dos processos.
SEGURANÇA DO PACIENTE
• É o conjunto de ações voltadas à proteção do paciente contra riscos, eventos
adversos e danos desnecessários durante a atenção prestada nos serviços de saúde
– RDC 36/2013
• Plano de Segurança do Paciente  é o documento que aponta situações de risco e
descreve as estratégias e ações definidas pelo serviço para a gestão de risco visando
à prevenção e mitigação de incidentes em todas as fases de assistência ao paciente.
• Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº63, que dispõe sobre os Requisitos de
Boas Práticas de Funcionamento (BPF) do serviços de saúde.
SEGURANÇA DO PACIENTE
• Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013, institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente
(PNSP).
• A cultura de segurança, é o conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que
determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e
a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde. (RDC nº.
36/2013)
GERENCIAMENTO DE RISCO EM SBC
• Identificação dos fatores de risco;
• Monitoramento dos processos assistenciais;
• Notificação de erros e/ou falhas nos processos;
• Promove melhora da assistência prestada aos pacientes;
• Cria uma cultura de redução de riscos e de busca da melhoria contínua com base em estratégias
de educação que permeia o processo de gestão de riscos.
GERENCIAMENTO DE RISCO EM SBC
• Composto pelos Responsáveis Técnicos (RT) das UPA 24h e por enfermeiras do DAHUE. Início
deste grupo em SBC, setembro de 2011.
• Esta equipe realiza revisões da literatura, dos processos existentes nas unidades e as
experiências de sucesso em outros serviços de saúde frente aos riscos levantados, discute os
temas e elabora manuais onde estão contidas as recomendações para a equipe e as formas de
monitoramento com definição dos indicadores.
• Formulário de Notificação de Eventos Adversos  tecnovigilância, hemovigilância,
farmacovigilância, prevenção de infecções, quedas, saneantes, e outros motivos.
GERENCIAMENTO DE RISCO EM SBC
Maneiras de notificação nas UPA 24h
• Preenchimento manual do formulário impresso – descrição do evento pelo colaborador;
• Planilha de notificação, excel – exige identificação profissional;
• Planilha mapa de leitos – abrange notificações dos pacientes que estão lotados nas salas de
observação adulto e pediátrico e sala vermelha;
• Caixa urna – identificação profissional opcional.
GERENCIAMENTO DE RISCO EM SBC
Para todo evento identificado procura-se desenvolver Planos de Melhoria ou
Manuais que sistematizam os procedimentos a serem seguidos ou ativados em
resposta a uma situação de crise para garantir o contínuo funcionamento da
instituição e dos processos.
GERENCIAMENTO DE RISCO EM SBC
Algumas ações do ano de 2014 que tiveram impacto na assistência por meio das notificações:
 Troca de insumos hospitalares provenientes com defeitos ou alguma inadequação;
 Manutenção corretiva das camas das UPA 24h devido a alguns eventos adversos que
ocorreram e ao risco potencial de novos eventos;
 Criação de manuais de equipamentos e de capacitação dos profissionais nos seguintes
equipamentos: respiradores/ autoclave/ eletrocardiógrafos, devido a constantes queixas
técnicas de quebras, dificuldade de manuseio nas fichas de notificação de eventos adversos;
GERENCIAMENTO DE RISCO EM SBC
Número de Notificações desde o início do Gerenciamento de Risco
Comparativo entre os grupos de classificação de 2012 a 2014
333
350
160
140
300
120
250
100
80
200
60
40
150
20
100
0
61
50
34
0
2012
2013
2014
2012
2013
2014
GERENCIAMENTO DE RISCO EM SBC
O gerenciamento de risco em SBC tem um caráter educativo e não punitivo, trabalhamos no
sentido do profissional entender e saber em qual etapa do processo assistencial ocorreram as
falhas e/ou erros.
Desta maneira, pretendemos que o profissional de saúde, entenda o protocolo e processo
assistencial, retire as dúvidas pertinentes, e tenha cautela para a realização dos procedimentos
e processos assistenciais pertinentes à UPA 24h.
Sendo, o gerenciamento um processo de aquisição de cultura de segurança, que exige
entendimento do profissional e notificação de eventos, nota-se que após dois anos de
implantação, os resultados estão mais consolidados.
Muito obrigada!
Beatriz Nascimento
[email protected]
Mariana Lindenberg
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