

Verificar é investigar e constatar o resultado,
fazendo o seu registro.
 Medidas existentes, padrões.
Medir: descrever objetos, pessoas ou fatos, por
números ou conceitos / regras, características
e/ou padrões e critérios construídos.


Constata-se e pontua-se: nota determina,
podendo atuar como excludente.
Resultado obtido, se congelado, estático: paralisa
e determina o lugar na escala numérica.




Verificação: resultado pontual, não retrata o
processo contínuo.
Perigo: resultados parciais /cálculo de média/
distorção do processo efetivado( congela).
Avaliação: verifica-se, mas atribui-se um
juízo ou qualidade a algo ou ação, para uma
posição: redirecionar o processo.
Ação dinâmica, processual: inclusão
contínua do estudante/ reorientação.
 Avaliar:
estabelecer “juízo de valor sobre
dados relevantes da realidade, visando à
tomada de decisão” (LUCKESI, C.C.,1984)
 Funções:
diagnóstica colhe e utiliza os
dados ( pre-testes, sondagens),
o nível de domínio e de dificuldade.
Formativa: informar ao professor e
estudante sobre progressos obtidos e
falhas : formas de superação.
 Somatória
ou classificatória: atribui nota
ou conceito/aprovação /reprovação.

 Operação
de síntese: fechamento
bimestral ou semestral.
 Perigo: média




de aprovação e relação com
dados avaliados.
Bimestre
100%
% avaliado
Se a média for 7,0
se for 6,0
60% a 70%
7 X 7= 49% do conteúdo.
7 X 6= 42% do conteúdo.
 Diagnóstica:
 colhe
e utiliza os dados para o processo
de ensinagem.
 Via : pre-testes, sondagens.


Nível de domínio / nível de dificuldade:
informar o professor e estudantes sobre
 progressos e falhas e
 re-encaminhamentos .
 Padrão: modelo
ou referência preestabelecido. Mede-se a distância do real
ao padrão. Úteis: avaliar conhecimento.
 Idealizado: distante à própria realidade
avaliada.
 Critério: construído
a partir do vivenciado
efetivamente : aprendizagem complexas.
 Dois componentes: descrição (imparcial) e
julgamentos (construídos /subjetivos).


“Péssima: a síntese não contempla as atividades
propostas ou a apresenta sem os critérios
acordados;
Ruim: a síntese só reproduz o senso comum (não
demonstra aprendizagens trabalhadas), faltandolhe capacidade de expressão crítica de elementos
para a atuação profissional do Enfermeiro;
Regular: a síntese expressa de maneira
inapropriada conhecimento, avaliação, interação e
intervenção na assistência a saúde. Expressa baixa
capacidade de julgamento e tomada de decisão
sobre a prática profissional do Enfermeiro;
 (PPP da Escola de Enfermagem da USP)



Boa: a síntese expressa apreensão teórica de
conhecimento, avaliação, interação e intervenção na
assistência à saúde. Contudo, o nível de articulação
com as atividades práticas é preliminar.
Ótima: a síntese expressa apreensão teórica de
conhecimento, avaliação, interação e intervenção na
assistência à saúde e demonstra articulação com as
atividades práticas previstas, com autonomia.
Excelente: a síntese expressa apreensão teórica de
conhecimento, avaliação, interação e intervenção na
assistência à saúde e demonstra articulação com as
atividades praticas, superando com autonomia o
momento vivido no curso de graduação.”
 (PPP da Escola de Enfermagem da USP)

 Supera
o mensurar, o verificar.
 Visa crescimento pessoal e profissional:
 diagnosticar e superar as dificuldades,
 falhas na transmissão e construção do
conhecimento,
 novas ações docentes e discentes,
 re-condução do processo.
 Erro: ponto
de partida para novos planos.
 Verificar se existe a estrutura de
pensamento: distração, falta de treino ou
repetições necessárias, faltando
sistematização de algum aspecto
 Se a estrutura é insuficiente: ação por
ensaio e erro, hipóteses incompletas: falta
análise e crítica das estratégias e
operações de pensamento.
 Se
não possui estrutura de pensamento:
não compreende, como e porque da ação
solicitada.
 Erro /área de saúde: análise do resultado
para o paciente e para o processo de
saúde-doença.
 Auto-avaliação:
metacognição/
“ignorância perigosa”.
 A quem interessa a análise do erro?
 Construção
processual da autonomia do
estudante.
 Melhoria da qualidade das produções.
 Auto-conhecimento e auto-estima.
 Manifestar: diversos estilos de pensar.
 Construção dos critérios em parceria
 A lógica do registro cumulativo é oposta
à da média: alterações regimentais.

1 –Leitura do problema /novos termos
2-Definição do problema e questões.
3-Analise do problema/conhecimentos
prévios / levantamento de hipóteses.
4-Resumo das conclusões.
5- Formulação de objetivos de estudo.
6-Auto-aprendizado/ meta cognição.
7- Socialização dos saberes no grupo.
8- Síntese e avaliação formativa.
1- Profundidade : abordagem do problema
2-Qualidade da estrutura, enfoque/ assunto.
3- Inserção do problema no quadro global
articulado e momento do curso.
4-Pertinência das questões /qualidade das
primeiras sínteses.
5- Objetivos de estudo/ teoria de suporte.
6- Nível de síntese individual e trocas
grupais.
7- Critérios apresentados e obtidos.
Raciocínio clinico: habilidade integrada de
pensar, sentir e agir na prática e
contexto.
Exige: conhecimentos articulados,
habilidades técnicas e de comunicação,
empatia/ propedêutica .
Mini cex
Fazer
Níveis da
Pirâmide de
Competências
de Miller
Mostrar como
OSCE, exame oral e
portfolio
Saber como
Saberes
Provas e
trabalhos, etc
 Pesquisa
1 : 127 de 169 estagiário de
Clinica Geral x raciocínio clinico x grau
de confiança na resposta.
 Ignorância
perigosa: porcentagem de
respostas incorretas x atribuição de um
alto nível de confiança (90% ou 98%).
 Conclusão: 1/3
dos conhecimentos dos
formandos foi parcial.
Os homens: níveis mais elevados de
ignorância perigosa. (18,74% versus
11,89%)
 1/6 das respostas: indicavam ignorância
perigosa.


“Os alunos precisar ser avaliados não só
no raciocínio clínico e progresso do
raciocínio clínico, mas também na sua
capacidade para julgar seu raciocínio”.

“Uma avaliação pessoal de atributos
profissionais.”

 Auto-regulação


ou metacognição:
essencias ao profissionalismo médico,
 devem ser consideradas no curso,
 desenvolvimento da autonomia
profissional, durante a graduação.

a quantidade de conhecimento parcial foi
considerável, como também a quantidade
de erros potencialmente perigosos.
 (Embora... esteja) “limitado
a uma coorte
de estagiários de clinica geral, em uma
universidade, estes resultados são
consistentes com outros estudos (Burton
2002) e devem ser motivo de preocupação
para educadores.”
 Equívocos: alvo
de feedback e sugeridas
as remediações (Khan et al. 2001).
 Hetero-avaliação: docentes, tutores,
outros profissionais, colegas e pacientes;
 essenciais no processo de avaliação,
mas não substituem a auto-avaliação.
 Auto
conhecimento: metacognição,
cultura do pensar-se no processo,
 deliberada e consciente
 acerca da própria aprendizagem.
 Produzir
no estudante uma atitude de
conhecer-se e se auto-regular,
identificando regras, normas e planos;
 aprendizado
prática com consciência,
sobre os processos, resolução de tarefas.
 Visando:

auto-gestão,
 auto-imagem,
autonomia crescente.
 Perfis: tomar
decisões e resolver problemas/
trabalhar informações
conhecimentos
inteligência
sabedoria.
 Operações de pensamento, escolhas
Sínteses: controle da impulsividade, reflexão,
planejamento, análise e revisão da ação .
 Metodologia
ativa: raciocínio dedutivo e
indutivo
estratégias usadas em um
programa de PBL
de natureza
metacognitiva (Cartier e outros, 2001),
 Substituir
: acreditar, achar, sentir, encontrar”,
 por : “analisar, comparar, deduzir, concluir,
levantar hipóteses, evidenciar, teorizar”,
“este fato explica”, “interpreto este fato”, “esta
idéia foi confirmada pelas seguintes
evidencias”, “minha hipótese é”,
“investigando o assunto,
 esta noção não se confirmou”,
 superando os significados múltiplos da
linguagem cotidiana.
 Utilizar:
 “comparando
com aquele caso
estudado”,
 “diferente de ou similiar a”,
 “a partir dos dados analisados ou
encontrados no banco de dados”
 ou “na bibliografia estudada”, etc.
 Realizar
auto avaliação desta forma
de expressar o pensar...


Intraindividuais: áreas fortes e de
maior fragilidade, interesses e atitudes,
conhecimento de si mesmo.
Interindividuais: conhecer-se em
relação aos outros, ao grupo
inteligência emocional.
 Universais: conhecer-se
conhecimento existente.
em relação ao
 Pesquisa
2 – Sujeitos: 862 estudantes de
medicina
quatro escolas médicas, com
diferentes currículos médicos.
 Tradicional: currículo
muitas vezes, inflexível.
determinado e,
 Segundo
modelo: systembased currículo,
integrado
estudo do corpo e sistemas.
 Terceiro
curriculo
aprendizagem
baseada em problemas (ABP/ PBL).
 Aprendizado
dos estudantes : habilidades
de consciência metacognitiva e autoregulação em curriculos diversos (LevettJones 2005).
 Se
as diferenças
relacionadas à fase
curricular de educação médica, à
linguagem curricular, ao gênero.
 Estudantes
expostos ao método do
ensino centrado no aluno, no secundário
teriam mais habilidades.
 Motivação
e ação, planejamento e metas,
estratégias para a aprendizagem e avaliação e
falta de auto-orientação.
 Habilidades
metacognitivas: consciência e
controle da aprendizagem,
 planejamento e seleção de estratégias,
monitoramento do progresso, correção de
erros, eficácia da aprendizagem e das
estratégias de aprendizagem e mudança de
comportamentos e estratégias se necessário.
(Dunlap 2005).
 Estratégias
metacognitivas podem ser
aprendidas.
 Significativa
diferença estatistica
quanto ao modelo curricular e a fase.
 As pontuações do currículo PBL (C)
superiores as de outras escolas .
 Mesmo com 10% de uso de estratégias
em PBL: um aumento na contagem da
consciência metacognitiva.
 Os
estudantes: exposição precedente
aos métodos (escola secundária)
contagens mais elevadas, nas dimensões
da motivação e da ação à aprendizagem.
 Estudantes da fase pré-clínica
contagens mais baixas do que da fase
clínica.
 Metaconhecimento e a experiência na
fase clínica: experientes na
aprendizagem
processamento
metacognitivo não se tornou automático.
 Responsabilizar-se
por seu processo de
aprendizagem
identidade profissional,
conhecimento de si, qualidade das sínteses,
crescimento contínuo.
 Auto

avaliação: superar nota, para outro nível
o que já sei, o que preciso ainda
apreender mais e melhor.
“Ser estudante de medicina e tornar-se
médico”: processo e produto.

(Unochapecó, SC)
 Investigar, medir, constatar
para intervir da
maneira mais cientifica possível.
 Decisão: depende
da compreensão obtida
no processo de pesquisa do fato,ato, dado.
 Ações
curriculares: dos sujeitos que
constroem o processo de ensinagem.
 Esforço
da inteligência, dos valores, dos
compromissos, função social da graduação.
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PROCESSOS AVALIATIVOS NA ESCOLA MÉDICA