Priscila Zanin Nano e Lucas Meira Sarlo – Medicina Famema
Ambulatório Neurologia- Famema
Prof. Dr. Milton Marchioli
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a primeira ou pior
cefaléia
início súbito ou recente
início após os 50 anos
intensidade e freqüência
progressiva e
persistentemente
maiores
história de câncer ou
SIDA
alterações no exame
neurológico
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febre e/ou outros sinais
de doença sistêmica /
sinais meníngeos
traumatismo craniano
mudança nas
características cefaléia
relacionada com esforço
cefaléias
persistentemente
unilaterais
refratariedade ao
tratamento
Paciente com
cefaléia
NÃO
Caractersticas
 usuais ?
SIM
FATORES DE
ALARME ?
SIM
NÃO
Exame
Neurológico
Normal?
NÃO
Excluir cefaleias
secundárias com
exames
complementares
apropriados
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TC
Punção de líquor
Outros: PCR, VHS etc (depende da suspeita)
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Pós traumática aguda
 Leve ou grave
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Pós traumática crônica
 Leve ou grave
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Aguda pós lesão em chicotada
Crônica pós lesão em chicotada
Atribuída a hematoma IC traumático
 Hematoma epidural ou subdural
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Outro trauma cefálico e/ou cervical
 Aguda ou crônica
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Pós craniotomia
 Aguda ou crônica
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Quando uma cefaleia ocorre pela primeira
vez relacionada temporalmente a um trauma
Pode ocorrer após lesão na cabeça, pescoço
ou cérebro
Outros sintomas: vertigem, dificuldade de
concentração, irritabilidade, alteração de
personalidade e insônia.
Mulheres tem risco aumentado
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Aguda < 3 meses
Crônica > 3 meses
Grave  ECG <13
Leve ECG >13
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Atribuída a AVCi ou AIT
Atribuída a hemorragia IC não traumática
Atribuída a mal formação não rota
Atribuída a arterite
Dor na artéria carótida ou vertebral
Atribuída a TV cerebral
Atribuída a transtorno vascular IC
Relação temporal estreita a transtorno vascular
Acentuada piora da cefaleia pré-existente
Evidencia de que o transtorno é capaz de
agravar a cefaleia primária
 Melhora da cefaleia após fase aguda do
transtorno vascular
 Associada a sinais neurológicos
 Normalmente início súbito de uma nova cefaleia
até então não experimentada pelo paciente
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Atribuída a hipertensão liquórica
Hipotensão liquórica
Doença inflamatória não infecciosa
Neoplasia intracraniana
Atribuída a injeção intratecal
Atribuída à crise epilética
Atribuída a malformação de Chiari Tipo 1
Síndrome da cefaleia transitória e déficits
neurológicos com linfocitose liquórica
Atribuída a outro distúrbio não vascular
intracraniano
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Uso ou exposição aguda a substância
NO, inibidor da fosfodiesterase, CO, álcool, alimentos e
aditivos, cocaína, cannabis, histamina, peptídeo
relacionado ao gene de calcitonina
Uso excessivo de medicamento
Ergotamina, triptanos, analgésicos, opióides e combinação
de medicamentos
Interrupção do uso de substância:
 Cafeína, opióides, estrógenos, interrupção de
outras substâncias de uso crônico
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Infecção Intracraniana
 Meningite bacteriana, linfocítica, encefalite,
abscesso cerebral, empiema subdural
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Infecção sistêmica
Ao HIV/AIDS
Crônica pós infecciosa
 Pós meningite bacteriana
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Novo tipo de cefaleia, que é difusa, pulsátil, e
associada a uma indisposição e /ou febre,
deve direcionar a atenção para uma infecção
intracraniana, mesmo na ausência de rigidez
na nuca.
Pode apresentar náusea, vertigem, fono e
fotofobia
Avaliação do LCR, neuroimagem, EEG,
sorologia
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Hipóxia ou hipercapnia
 Grandes altitudes, mergulho, apneia do sono.
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Diálise
Atribuída a HA
 Feocromocitoma, crise, encefalopatia, pré-eclampsia,
eclâmpsia, resposta aguda a agente externo
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Hipotireoidismo
Jejum
Cardíaca
Outro
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a hipercapnia (PCO2 arterial > 50 mmHg)
causa relaxamento da musculatura lisa
cerebrovascular e leva à vasodilatação e à
elevação da pressão intracraniana. Existe
alguma evidência de que a hipercapnia, na
ausência de hipóxia, esteja associada com
cefaléia(mergulhadores).
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Osso craniano
 Osteomielite, Paget, mieloma múltiplo.

Pescoço
 Cervicogênica, tendinite retrofaríngea,distonia crânio
cervical
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Olhos
 Glaucoma agudo, erros de refração, estrabismo,
inflamação ocular
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Ouvidos
Rinossinusite
Dentes, mandíbulas ou outras estruturas
ATM
Outro
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Pedir RX, TC, RM
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Transtorno de somatização
Transtorno psicótico

A cefaléia tem sido relatada como comorbidade
de vários transtornos psiquiátricos, incluindo o
transtorno depressivo maior, transtorno
distímico, transtorno do pânico, transtorno de
ansiedade generalizada, transtornos
somatoformes e transtornos de ajustamento.
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Nestes casos, o diagnóstico de uma cefaléia
primária e o do transtorno psiquiátrico
devem ser ambos realizados.
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Eliminação do foco causador da algia
Analgésicos
 Acetoaminofen/paracetamol: dose 0,5-1g 4/4h,
6/6h.
 Dipirona sódica: 0,5-1g 6/6h
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Anti-inflamatórios:
 Ibuprofeno: dose 400-800mg
 Nimesulida:100-200mg 6/6h ou 12/12h
 Naproxeno sódico:275-550mg (max de
1250mg/dia)
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Classificação Internacional de Cafaleias, 2 ed,
2006.
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Seminário de Cefaleias Secundárias apresentado pelos