Níveis de prevenção em saúde.
2ª parte
Prof. asistente : Romildo L. M.
Andrade
Classificação das medidas
preventivas
São consideradas ‘medidas preventivas’
todas aquelas utilizadas para evitar as
doenças ou suas conseqüências, quer
ocorram sob forma esporádica, quer de
modo endêmico ou epidêmico. Em saúde
pública, são tradicionais as providências
destinadas a evitar o início biológico da
doença infecciosa e parasitária
B – Prevenção primária,
secundária e terciária
As fases de prevenção primária,
secundária e terciária desdobram-se
em cinco níveis de prevenção. Para
cada nível, existem muitas formas de
atuação.
medidas preventivas
A – medidas inespecíficas e específicas
B – prevenção primária, secundária e
terciária
C – cinco níveis de prevenção, com sua
terminologia própria
D – medidas universais, seletivas e
individualizadas
A – medidas inespecíficas e
específicas
As medidas inespecíficas são também chamadas
gerais ou amplas, têm o objetivo de promover o
bem-estar das pessoas; as específicas ou
‘restritas’, incluem as técnicas próprias para lidar
com cada dano à saúde, em particular.
Ex: profilaxia da doença de chagas = luta
antivetorial e cuidados para evitar a transmissão
transfusional
(específicas);
melhoria
na
qualidade de vida da população (inespecíficas)
B – Prevenção primária,
secundária e terciária
As ações primárias são aplicadas em fase
anterior ao início biológico da doença e as
secundárias após o seu início.
O termo terciário é aplicado visando a
incluir medidas recomendadas em fase
mais avançada da doença, no intuito de
prevenir deterioração ainda maior do
estado clínico.
B – Prevenção primária,
secundária e terciária
1 – prevenção primária: as ações estão dirigidas
para a manutenção da saúde. Visam a ‘prevenção
da ocorrência’ Ex: educação para a saúde e
saneamento ambiental.
2 – prevenção secundária: as medidas são
orientadas para o período patológico, enquanto a
doença ainda está progredindo. Visam à ‘prevenção
da evolução’. (aas para prevenir um segundo IAM)
3 – prevenção terciária: as ações se dirigem à fase
final do processo e visam a desenvolver a
capacidade residual do indivíduo. (AVC)
Primeiro Nível: Promoção da
Saúde
• Educação Sanitária
• Alimentação e nutrição adequadas
• Habitação adequada
• Emprego e salários adequados
• Condições para satisfação das
necessidades básicas do indivíduo
Segundo Nível: Proteção
Específica
• Vacinação
• Exame pré-natal
• Quimioprofilaxia
• Fluoretação da água
• Eliminação de exposição a
agentes carcinogênicos
Terceiro Nível: diagnóstico e
tratamento precoce
• Rastreamento
• Exame periódico de saúde
• Procura de casos entre contatos
• Auto-exame
• Intervenções médicas ou cirúrgicas
precoces
Quarto Nível: Limitação do dano
• Acesso facilitado a serviços de
saúde
• Tratamento médico ou cirúrgico
adequados
• Hospitalização em função das
necessidades
Quinto Nível: Reabilitação
• Terapia Ocupacional
• Treinamento do deficiente
• Melhores condições de trabalho para
o deficiente
• Educação do público para aceitação
do deficiente
• Próteses e órteses
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Níveis de prevenção em saúde. 2ª parte