UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Rio
Grade do Sul
Ciência Política e Teoria do Estado
Professor: Dejalma Cremonese
Aluno: Leonardo Hermes Bueno
A REPÚBLICA DE CÍCERO
Ijuí, 10 de setembro de 2007
BIOGRAFIA DO AUTOR

Marco Túlio Cícero, nasceu em Arpino no ano
106 a.C., falecendo em Gaeta no ano de 43.

Foi um grande orador, advogado criminalista
mais afamado da sua época, além de um
excelente político administrador.

Como doutrinador, era capaz de orientar o
povo no caminho da boa moral e da razão.

Cícero, nunca foi modesto, era vaidoso e
incostante. Porém patriota, sendo reconhecido
pela Assembléia do povo romano como
Salvador da Pátria.

Cícero erigiu um dos mais importantes pilares
do pensamento romano de sua época. Suas
concepções filosóficas, morais, jurídicas e
religiosas foram muito respeitadas por seus
contemporâneos e o são até nossos dias.

No livro A República Cícero defende, como
sistema político ideal, um modelo misto de
aristocracia e de governo popular.

Fundamenta suas idéias como forma de
diálogo, mostrando características do
verdadeiro homem público, a igualdade de
direitos, a injustiça, a tirania, o culto da família
e do lar doméstico, a dissolução dos costumes
dos gregos e romanos.

A obra é dividida em seis livros

No primeiro livro Cícero, mostra uma grande
apologia do amor pátrio. Afirma que nada
aproxima tanto os homens da divindade como
a fundação e a conservação dos Estados.

Versa o primeiro livro, em uma afirmação de
Cipião sobre os principais fundamentos da
República, ou seja, coisa pública, que sempre
deve ser coisa do povo.

O primeiro livro termina exemplificando as
três formas primitivas de governo até então
conhecidas, além da bases racionais de toda
associação política.

No segundo livro, é ilustrado toda a história de
Roma, estabelecendo elevadas conclusões
políticas, estudando por fim o tipo do
verdadeiro homem político.

O livro terceiro é desenvolvido o mesmo
assunto do primeiro, onde Filão sustenta que
sem a injustiça é impossível o Governo da
República.

Contrapondo-o Tilão, Lélio defende sobre seu
ponto de vista que a República deveria ser
governada com a justiça.

Novamente Cipião defende os princípios da
República, nos quais devem ter seus
fundamentos na igualdade dos direitos e na
comunhão de interesses.

Cipião continua seu diálogo deduzindo que a
coisa pública é verdadeiramente coisa do povo,
sempre que administrada com justiça e
sabedoria, tanto na monarquia quanto na
aristocracia, ou também pelo povo.

Ainda Cipião explana que, quando a injustiça
se apodera do rei, caso em que se converta em
tirano, ou quando o povo chega a um ponto em
que ele próprio merece o título de tirano, sendo
assim a República se desagrega.

Em poucos parágrafos do Livro quarto, Cicero
faz algumas observações sobre a dissolução
dos costumes gregos e romanos.

No Livro quinto, também em poucos
parágrafos, o autor faz o elogio da família
enaltecendo o culto do lar doméstico.

E para concluir o livro quinto, o autor fala não
haver felicidade sem uma perfeita constituição
política, nem paz, nem ventura possível sem
uma sábia e bem organizada República.

O ponto alto encontra-se no Livro Sexto, que
durante anos foi o único texto conhecido, sob o
nome de O Sonho de Cipião ("Somnium
Scipionis"). Nesse Livro, em estilo elegante e
espiritualista defende, essencialmente, o
dogma da existência de Deus e da imortalidade
da alma.


Cícero, Marco Túlio, DA REPÚBLICA.
Editora Atenas, São Paulo. Ed. 2ª.
http://www.virtualbooks.terra.com.br, acessado
em 05 de setembro de 2007.
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