EQUIPAMENTO DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR Permutador de tubos concêntricos < 2 18m Desenhe, com o máximo detalhe que conseguir, um permutador de tubos e caixa com duas passagens do lado dos tubos. Mostre-o em duas vistas diferentes (as que considere mais elucidativas). Assinale a direcção e sentido dos dois fluidos dentro do permutador. Permutador de tubos e caixa 1-passagem tubos 2-passagens tubos http://www.youtube.com/watch?v=JipA1cnmVZg&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=LsfRQGm4-Lc http://www.youtube.com/watch?v=jY-yoqhfR2I&NR=1 Permutador de tubos e caixa http://www.youtube.com/watch?v=LsfRQGm4-Lc Permutador de tubos e caixa Permutador com tubos fixos Permutador com tubos em U Permutador de cabeça flutuante Permutador em espiral OK para sólidos em suspensão até 10%. Permutador de placas http://www.youtube.com/watch?v=b0pXCIMptAg&NR=1 Permutador de placas vedações Permutadores compactos (para gases) REF: A.Ferraro, Heat Exchanger Basics, http://www.process-heating.com/CDA/Archives/8a3a404a85ca9010VgnVCM100000f932a8c0____, 2006 Placas Tubos e caixa Pressão máxima (bar abs) 21 bar 100 bar Temperatura máxima (ºC) 150 a 230ºC (dependendo dos vedantes) 540 ºC Correntes gasosas Não recomendado Adequado Condensação Não recomendado, excepto vapor baixa pressão Adequado Evaporação Geralmente não recomendado Adequado Viscosidade < 20 000 cP (bons coeficientes de transferência) < 10 000 cP Espaço ocupado Mais compacto Menos compacto Caudais máximos ~ 0.7 m3/s Muito altos Área de transferência 0,1 m2 ~ 2500 m2 Muito alta Possibilidade de expansão Fácil adição de novas placas Impossível Facilidade de inspecção Fácil Difícil Facilidade de limpeza mecânica Fácil Só do lado dos tubos Sólidos < 5% sólidos finos Só baixas concentrações de sólidos finos Líquidos sensíveis à temperatura Preferível (baixo inventário) T Aceitável T baixo (~1º) porque coef. tr. calor alto Custo (US$ / ft2) (2006) -aço inox 25-40 30-60 PROJECTO DE UM PERMUTADOR DE TUBOS E CAIXA PRESSUPOSTOS, ESPECIFICAÇÕES CÁLCULOS PRÉVIOS (1) Condições operatórias conhecidas - Caudais, temperaturas de entrada ou saída dos fluidos, pressão de trabalho. (2) Queda de pressão máxima admitida em ambas as correntes (3) Dimensionamento térmico – cálculo de temperaturas e caudais que faltavam (4) Tipo de escoamento – cocorrente só em certos casos para proteger substância tèrmicamente sensível. Caso contrário contracorrente (4) Selecção do tipo de permutador. Limpeza mecânica dentro dos tubos feixe desmontável pelo topo da caixa Limpeza mecânica dentro dos tubos evitar tubos em U (5) Alocação das correntes O fluido do lado dos tubos deve ser o: (i) mais sujo (ii) que está a maior pressão; (iii) mais corrosivo; (iv) mais tóxico; Estes requisitos estão muitas vezes em conflito (6) Tubos: Diâmetro – ½” – 1 ½” BWG mínimo para limpeza mecânica é ¾” Espessura – tabelas de fabricantes pressão de trabalho Comprimento – 5 L/D0 15. Disposição dos tubos 1.25 Pt/d0 1.5 L até 6 m. d0 Pt C Pt C • Disposição triangular: maior coeficente de tr. calor, mas maior p no lado da caixa! Não é recomendada se for necessária limpeza mecânica (7) Chicanas do lado da caixa – Servem de apoio para os tubos – Aumentam a velocidade do fluido da caixa e coef. tr. calor – Aumentam a perda de carga do lado da caixa Espaçamento: Segmentação: 0.4 D0 B 0.6 D0 25 a 35 % SEQUÊNCIA DE CÁLCULOS (I) Estimar área de transferência e nº de tubos, Nt Ao = q / U F Tml (admitir F=0.9) Nt = Ao /Atubo = Ao/(d0L) Estimativa de U – tabelas (Perry, Kern, etc II) Seleccionar número de passagens do lado dos tubos, nt Critério: velocidade de passagem nos tubos Compromisso entre h elevado, e perda de carga do lado dos tubos Velocidade mínima para evitar depósitos Fluxo recomendado: 1000 Gm 1400 kg/(m2s) para água 1 v 1.4 m/s) nº passagens III) Determinar nº exacto de tubos e diâmetro de caixa, Do 1” OD tubes on 1.25 triangular pitch Shell ID (in) 1-P 2-P 4-P 6-P 8-P 8 21 16 16 14 10 32 32 26 24 12 55 52 48 46 44 … … … … … … 39 766 736 700 688 672 IV) Seleccionar número de passagens de caixa, ncaixa Critério: F 0.85 em Ao = q / U F Tml ncaixa >2 implica permutadores em paralelo VI) Calcular U Definidas a geometria e outras variáveis essenciais, já se pode calcular o U com maior exactidão: " " R ln d d R 1 1 1 o i o i U d L hd L d L 2kL d L h d L o o i i i o e o Conferir área de transferência e nº de tubos, Nt Ao = q / U F Tml Nt = Ao /Atubo = Ao/(d0L) Eventualmente corrigir L CONDENSADORES vs. PERMUTADORES CONDENSADOR PERMUTADOR PRINCIPAIS DIFERENÇAS: h do lado da condensação alto. F =1 (contracorrente para qq nº de passagens) as CHICANAS DO LADO DA CAIXA têm função diferente da que têm num permutador líquido/líquido VÁCUO: servem para evitar que bomba/ejector aspire vapores ATMOSFÉRICO: evitam saída de vapores para a atmosfera pelo respiradouro Evaporadores EXEMPLOS DE EVAPORADORES (d) a) Calandria b) Filme ascendente sem reciculação c) Evaporação com recirculação (forçada) d) Filme descendente sem recirculação, mostrando condensador barométrico RE-EBULIDORES (a) Ebulidor interno: - limitado a baixas áreas de transferência de calor - fundo da coluna é mais um andar de equilíbrio b)Termosifão vertical - não adequado para vácuo ou fluidos viscosos; - é ebulidor total, o que significa que não corresponde a um andar de equilíbrio. b)Termosifão horizontal - não adequado para vácuo ou fluidos viscosos; - é ebulidor total, o que significa que não corresponde a um andar de equilíbrio. (d) Ebulidor tipo panela (kettle reboiler) - apropriado para vácuo - apropriado para grandes áreas de transferência - ebulidor é um andar de equilíbrio) LAYOUT (DISPOSIÇÃO) DO EQUIPAMENTO Pretende-se mínimo custo de forma a que: (1) sejam obedecidas normas de segurança; (2) a operabilidade do equipamento não seja posta em causa. Há 2 estratégias básicas na disposição das principais peças de equipamento (1) acompanhar a sequência indicada no diagrama de processo (disposição em linha) (2) agrupar por equipamentos semelhantes Muitas vezes o resultado é mistura de (1) e (2) A não ser quando necessário, o equipamento de processo não se encontra encerrado em edifícios. Dentro do possível, deve-se minimizar o comprimento de tubagens de ligação Dentro do possível, deve-se minimizar estruturas de suporte Elevações resultam caras e perigosas, mas pode ser necessário elevar algumas peças de equipamento (para garantir carga efectiva de sucção (NPSH), transporte por gravidade quando aplicável, etc.) Deve-se deixar espaços para acesso e manutenção. Permutadores de calor, por exemplo, com espaço para remoção de tubos. Válvulas, pontos de amostragem, instrumentos devem estar em locais de fácil acesso. As tubagens seguem normalmente em esteiras colocadas a ~4-5 m de altura (para não atrapalharem) Frequentemente, os equipamentos dispõem-se de um e outro lado de uma esteira central de tubagens. Deve-se afastar zonas perigosas. Zona de armazenagem de solventes, por exemplo a pelo menos 70 m da zona de processo. Layout coluna destilação