Caso Homero:
Metodologia da problematização
EAD DOENÇAS CRÔNICAS
Departamento de Atenção Básica – Ministério da Saúde
Passo- a –passo da
Metodologia da problematização
Passo 1
A Metodologia da Problematização inicia-se ao incitar
o aluno a observar a realidade de modo crítico,
possibilitando que o mesmo possa relacionar esta
realidade com a temática que está estudando, esta
observação mais atenta permitirá que o estudante
perceba por si só os aspectos interessantes, que mais o
intrigue. A partir dos conhecimentos prévios os alunos
e professores serão capazes de perceberem os
aspectos problemáticos desta realidade analisada.
Caso Homero
Neste caso, a enfermeira identificou problemas na técnica de
aferição da pressão arterial de Eloá. Devido a isto, resolveu
observar todas as outras 3 técnicas de enfermagem da unidade e
constatou que todas elas estavam com algum tipo de problema de
aferição.
A enfermeira Márcia, então, convidou as técnicas de enfermagem
para uma conversa a fim de resgatar o processo de educação
permanente que há tanto tempo estava esquecido. Pediu que as
mesmas formassem uma roda e aferissem a pressão da colega que
estivesse do lado esquerdo. Quem estivesse atuando como
paciente deveria avaliar o método de aferição da sua colega,
apontando os possíveis erros.
Ao final, todas assumiram que tinham algum problema ou dúvida
sobre este assunto.
Passo 1
Tendo elencado os aspectos problemáticos, os
alunos e professores devem classificá-los
utilizando critérios de prioridade, a fim de definir
quais serão estudados e com qual profundidade.
Caso Homero:
A enfermeira e as técnicas de enfermagem
elencaram o tema “Técnica de Aferição de
Pressão Arterial” como prioritário por ser uma
habilidade muito importante para o dia-a-dia da
equipe de enfermagem
Passo 2
Concluída esta análise o indivíduo é estimulado a
refletir sobre quais são os pontos chaves destes
problemas.
Caso Homero:
Durante a conversa, vários dúvidas surgiram, mas
foram 5 os pontos chaves deste problema e não
somente a técnica propriamente dita:
Idade de início de aferição da PA
Periodicidade para quem é hipertenso e não é
Orientações aos pacientes antes de verificar a pressão
Tipos de manguitos e como escolher para cada ocasião
 Níveis urgentes de Hipertensão.
Passo 3
• Os pontos-chaves serão a orientação para a
etapa da Teorização, onde buscam
embasamentos científicos, técnicos, oficiais
etc.
Caso Homero
A partir do problema identificado, cada uma ficou responsável de
trazer em 5 dias, algum material (vídeo instrutivo, artigo, livro, etc)
sobre a “Técnica de Aferição de Pressão Arterial”, incluindo não
somente a técnica, como também respostas as seguintes questões
(uma para cada técnica e uma para a enfermeira):
 Qual a idade de início de aferição da PA?
 Qual a periodicidade de aferição para quem é hipertenso e não é?
 Quais os tipos de manguitos e como utilizá-los?
 Quais orientações devem ser dadas aos pacientes antes de ele vir
ao posto para verificar a pressão?
 Quais os níveis de pressão são considerados urgência, se o paciente
estiver assintomático? E o que fazer nestes casos?
Passo 4
Após essa etapa de teorização, outra
reflexão é necessária, a elaboração das
possíveis hipóteses de solução, assim
como os aspectos problemáticos, estas
hipóteses devem ser classificadas
utilizando-se critérios de adequação,
logicidade, coerência ou outro. A
construção das hipóteses é um momento
importante, pois, mais uma vez o
indivíduo deve julgar de maneira crítica a
realidade em que está inserido,
compreendendo
de
forma
mais
construtiva o meio em que vive, estando
agora menos abstrata as medidas
possíveis que podem ser tomadas para a
transformação, em algum grau, da
realidade em que vive.
Reforçando
As medidas possíveis que podem
ser tomadas devem ter o potencial
para transformar, em algum grau,
da realidade em que vive... Não
adianta mascarar!!!
Caso Homero
• Depois de 5 dias, todas se reuniram
novamente e levaram as repostas as questões
levantadas. Conseguiram enxergar de fato
quais os erros estavam sendo cometidos e
devido ao fato de terem a disposição material
de boa qualidade, iriam corrigi-los. E para que
não perdessem essa habilidade, uma vez a
cada 6 meses, iriam aferir a pressão uma das
outras, reproduzindo o exercício que a
enfermeira Márcia fez inicialmente.
Passo 5
Tire a teorização do
papel e coloque em
prática!
Mãos a obra!!
Referência
•
A Metodologia da Problematização e suas etapas. Disponível
http://www.uel.br/grupo-estudo/geeep/pages/sintese-das-discussoes/ametodologia-da-problematizacao-e-suas-etapas.php
em:
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Caso Homero: Condução do processo educativo Apresentação